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28/12/2011
O QUE PRECISAMOS SABER E A MÍDIA NÃO CONTA #17 - AULA DE MATEMÁTICA /PARTE II
Boa noite queridos!
Lembram que ontem fiz uma postagem, falando sobre o absurdo em ser professor no nosso país?
Quem não leu, leia aqui: http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com/2011/12/o-que-precisamos-aber-e-midia-nao-conta.html
Então, a Kellen, uma das seguidoras aqui do blog, enviou uma história que aconteceu com um professor dela e acredito que deve dividir com vocês para percebermos o quanto a inversão de valores está aumentando e a que ponto chega a casa das famílias.
Claro que nomes não serão citados, porém é fato verídico.
" Quando li o post sobre Aula de Matemática no seu blog, me lembrei de um fato que presenciei e gostaria de compartilhar. Achei que fosse um pouco longo para colocar em forma de comentário.
No cursinho aqui em Curitiba onde estudo, meu professor de matemática nos contou um episódio de sua difícil vida. Não mencionarei nomes nesse relato, já que não tive a oportunidade de pedir autorização para recontá-lo.
Estava ele na casa de seus pais, quando resolveu escutar atrás da porta a conversa de sua mãe com uma antiga amiga dela. A amiga perguntou:
-Como vão os seus filhos?
-O mais velho vai muito bem, trabalha para uma empresa de transporte, tem o seu próprio caminhão e está sempre viajando. Já o meu caçula está super feliz, conseguiu montar sua oficina de mecânica, já tem vários clientes. - A mãe respondeu toda orgulhosa.
-E o filho do meio? O que houve com ele? Casou?
-Ele casou sim, mas você não sabe... ele se tornou professor!
-Jura?! Tadinho, ele é tão bonzinho... Teus outros filhos não arrumaria um serviço melhor para ele? Um caminhão para dirigir ou ajudar na oficina?
-Não, ele gosta de ser professor... - Respondeu a mãe constrangida.
-E a família da esposa dele? Como reagiram quando soube que ele é professor?
-Eles foram compreensivos, receberam bem o meu filho. Que sorte ele teve.
-Ai se minha filha me aparecesse em casa com um professor, eu não deixaria! - Afirmou a amiga.
-Se eu tivesse filha também não aceitaria! - Concluiu a mãe.
Quando meu professor terminou de contar isso, disse que se sentiu como se fosse um traficante ou um ladrão, que a família escondia e tinha vergonha.
O Brasil anda com valores morais invertidos...
Beijos,
Kel."
Kellen, obrigada por abrilhantar o blog com o exemplo.
E quem quiser enviar matérias que achem interessantes sobre qualquer assunto, divulgarei no blog e darei os créditos, ok?
cheirinhos:)
Rudy
PS: Lembrando que comentando aqui, ganha chance extra nos sorteios.
Realmente, concordo com a Kellen.
ResponderExcluirO brasileiro tem que mudar esse pensamento e dar mais valor as pessoas que realmente merecem, como os professores :)
beijinhos ;*
Keila (colaboradora do blog)
http://noostillo.blogspot.com/