Olá queridos!
Trago mais uma entrevista fantástica, acompanhem!!
Querido Fabinho, agradeço por se disponibilizar a fazer
parceria com o blog e conceder essa entrevista, é um imenso prazer.
Eu que agradeço esse lindo carinho, amada Rudy!
ENTREVISTA
1-) Que tal nos contar um pouco sobre o Fabio Shiva e sua
vida além da escrita?
Com muita alegria! O sonho de ser escritor foi algo que
surgiu muito cedo em minha vida, aos 11 anos de idade para ser exato, por isso
estou vivendo o presente momento com muita felicidade e gratidão! Outro chamado
muito forte para mim sempre foi a música. Participei da banda Imago Mortis no
Rio de Janeiro e hoje toco nos Mensageiros do Vento (www.mensageirosdovento.com.br),
atualmente em fase de produção do projeto ANUNNAKI, a primeira ópera-rock em
animação do Brasil! Outra alegria muito grande em minha vida são meus alunos de
violão, com quem aprendo muito mais do que seria capaz de ensinar (http://oficinademuitamusica.blogspot.com.br/).
Tenho um outro projeto muito querido, que atualmente está parado por conta de
tantos compromissos, mas que pretendo retomar assim que possível: é a Meditação
para Crianças (http://youtu.be/lHSsHka-k_8).
Acredito muito no poder transformador da meditação, e sonho com o dia em que
esta prática será ensinada em todas as escolas.
2-) Como surgiu a ideia de escrever um livro?
Um fato curioso foi que só tomei consciência de que o sonho
de ser escritor surgiu aos 11 anos no momento mesmo em que o sonho foi
realizado, quando recebi em casa os exemplares do livro. Ao abrir a primeira
caixa, tive uma clara lembrança de mim mesmo aos 11 anos, contemplando minha
pequena e amada coleção de livros, com alguns exemplares de Agatha Christie e
José de Alencar (minhas primeiras paixões literárias!), livros da coleção
Vagalume (quem leu não esquece!) e, principalmente, livros da série Perry
Rhodan, que eu curtia demais! Então, no momento exato em que abria a caixa com
exemplares de meu primeiro livro solo, fui presenteado com essa recordação tão
feliz, pois um ciclo estava sendo cumprido ali. Antes do Sincronicídio eu tive
a oportunidade de trabalhar em outros livros, com destaque para uma coautoria
no “MANIFESTO” dos Mensageiros do Vento, possivelmente o primeiro livro de
literatura/filosofia já lançado por uma banda de rock! (http://www.mensageirosdovento.com.br/MANIFESTO_2012__mensageiros_do_vento.pdf)
Também atuei como “Ghost-writer” em uma série de livros de
Astrologia. Agora, finalmente respondendo à sua pergunta, acho que não surgiu
tanto a ideia de escrever um livro, mas a necessidade! Eu precisava escrever, e
por isso escrevi!
3-) Como foi a escolha do tema do livro Sincronicídio?
Sem querer fazer trocadilhos, o tema foi surgindo a partir
de muitas sincronicidades! Comecei a escrever o Sincronicídio em um momento
muito difícil de minha vida, hoje percebo que foi um gesto de sobrevivência, de
afirmação de minha existência mesmo! Como eu sempre fui apaixonado por
histórias policiais, sabia que queria escrever um romance policial. Assim, o
que surgiu primeiro foi o herói da história, o inspetor Teixeira, um personagem
que eu havia criado aos 14 anos e que resgatei do baú da memória. Depois surgiu
o tema do I Ching, que é uma das maiores paixões de minha vida e que eu já
havia explorado em um trabalho anterior, a ópera-rock VIDA, com a banda Imago
Mortis. Não lembro exatamente como o xadrez apareceu, mas foi como um grande
insight, que fez todas as peças do quebra-cabeças encaixarem no lugar!
4-) O que espera dos leitores ao ler seu livro?
O que desejo do fundo do coração é que o livro some de
alguma forma para o leitor, que não seja apenas um entretenimento. Mas não
posso dizer que eu tenha uma expectativa definida... descobri recentemente algo
que achei interessante. Existem escritores que escrevem para um público
específico, por exemplo: livros que agradam adolescentes, ou voltados para o
público feminino, para a terceira idade etc. Pois então, descobri que me
enquadro em outra categoria, pois busquei escrever sobretudo um livro que me
agradasse! Escrevi uma história que eu mesmo gostaria de ler, e sou muito grato
por isso! Pois acredito que dessa forma dei o melhor de mim para o leitor.
5-) Tem algum novo projeto
literário? Pode nos falar sobre ele?
Sim!!!! Terminei recentemente um livro de contos, que me
deixou muito feliz! E estou atualmente na fase de elaboração e redação inicial
de um novo livro chamado “Favela Gótica”. É claro que não posso falar muito a
respeito nesse momento, mas adianto que as páginas que escrevi até o momento
contêm algumas das coisas mais assustadoras que eu já produzi.
6-) Como foi o caminho para editar seu livro?
Levei quatro anos escrevendo O Sincronicídio, e mais dois
buscando editora. Por uma linda sincronicidade, minha querida amiga e também
escritora Bia Machado leu o livro como leitora-beta, e me falou de sua vontade
de publicá-lo na editora que ela sonhava em fundar. E tudo acabou dando certo!
Quero aproveitar esta pergunta para compartilhar algumas descobertas
importantes que fiz durante o processo. Creio que um dos objetivos de estarmos
vivos é realizarmos os nossos sonhos. E também que para transformar um sonho em
realidade precisamos acreditar nele com todas as nossas forças, com cada fibra
de nosso ser.
Uma outra amiga muito querida, Elda Araújo, foi fundamental
para que este meu sonho se tornasse realidade, sob muitos aspectos. Ela também
leu o livro como leitora-beta, e ficou muito entusiasmada, queria ver o
Sincronicídio publicado o quanto antes. E um belo dia, em uma conversa com ela,
eu disse algo como: “Acho que tenho um lado meio Van Gogh”, como que
desacreditando a possibilidade do livro ser publicado, pois durante sua vida
Van Gogh vendeu um único quadro. E nesse momento a Elda me passou um belo
esculacho por essa minha maneira de pensar. Foi como um tapa na cara que faz
despertar, sou muito grato por esse momento. Pois percebi que eu mesmo era a
causa do livro ainda não ter sido publicado, apesar de ter batido em tantas e
tantas portas! Criei dentro de mim a disponibilidade interna de realmente ver o
livro publicado. Como o Sincronicídio é um livro grosso, com mais de 500
páginas, decidi escrever um outro livro com menos páginas, que fosse mais fácil
de ser publicado, para a partir desse conseguir publicar o primeiro. Foi assim
que escrevi o livro de contos. E nesse momento, creio que sinalizei para o
Universo que meu coração estava preparado para realizar meu grande sonho de ser
escritor, pois foi como um passe de mágica! Quando dei por mim, O Sincronicídio
já estava publicado, e ainda mais lindo do que eu sonhei!
7-) Fale um pouco sobre os Mensageiros do Vento?
Sou muito grato por participar desta banda, que traz uma
proposta inovadora e até mesmo audaciosa nestes tempos em que a música que toca
no rádio e na TV, em sua maioria, procura reduzir o ser humano à genitalidade.
O Jornal A Tarde, em uma linda matéria do Chico Castro Jr., chamou Mensageiros
do Vento de “a banda mais subversiva da Bahia”, o que é para mim motivo de
muita satisfação! Pois falar de amor e da evolução da consciência, no contexto
atual da música e da sociedade, é realmente ser subversivo, é ameaçar detonar o
sistema! Nada é mais poderoso e subversivo que o amor. As músicas de nosso
primeiro CD estão todas disponíveis para download no site da banda (http://www.mensageirosdovento.com.br/Musicas.html).
8-) O que acha das parcerias dos escritores com blogs e as
divulgações nas redes sociais?
Acho muito linda e benéfica a revolução cultural que está
surgindo a reboque da Internet! Tanto como escritor quanto como músico, hoje
tenho a possibilidade de fazer o meu trabalho chegar até as pessoas de uma
forma que seria impossível antes da Internet. Antes existia a ditadura das
grandes mídias, das TVs, rádios e grandes editoras. Hoje é possível gravar um
CD em casa e divulgar no mundo inteiro pela Internet, quando antes só se podia
divulgar uma música pagando jabá para que a rádio ou a tevê tocassem... E o
mesmo processo revitalizador ocorre também com a literatura, pois as redes
sociais possibilitam que as pequenas editoras, e principalmente aquelas
corajosas que acreditam no autor nacional, também tenham seu lugar ao sol.
Estamos vivendo uma grande revolução do pensamento, cujas consequências é
impossível prever totalmente. Eu mesmo, quando quero obter alguma informação,
saber das notícias, vou direto para a Internet, acho uma fonte muito mais rica
e confiável (se você se der ao trabalho de pesquisar direitinho, é claro!) que
a TV.
9-) Onde seu livro pode ser encontrado e como fazer para
comprá-lo?
Como O Sincronicídio não é somente o meu primeiro livro, mas
também o primeiro da Caligo Editora, ele está chegando nas livrarias aos
poucos, à medida que vamos fazendo os contatos com cada uma. Por isso,
atualmente a maneira mais fácil de adquirir o livro é diretamente no site da
editora (http://www.caligoeditora.com.br/).
10-) Pode deixar uma mensagem para nossos seguidores e seus
contatos? Obrigada.
Acredite no seu sonho, seja ele qual for! Nada é impossível
para o espírito humano. Só se torna impossível aquilo que você acredita que é
impossível. Como já diziam os antigos sábios e a ciência hoje está
redescobrindo, a consciência gera a realidade! Use a sua consciência para
construir a sua própria felicidade e, assim, contribuir para a felicidade do
mundo inteiro. Ficarei muito feliz em trocar ideias com os amigos deste espaço
tão querido, através do e-mail sincronicidio@gmail.com.
Sou muito grato por esta oportunidade, Rudy amada! Beijos e muita música!
Agradeço imensamente a disponibilidade de conceder essa
entrevista e ainda mais por confiar em mim e no blog para divulgação de seu
trabalho. Fico bem feliz em poder ter feito parte da 'construção' do
Sincronicídio.
Obrigada querido.
Eu que agradeço!!!!
Te amo, meu bem!!!
E aí o que acharam? Bom demais, né?
Comentem!!
cheirinhos
Rudy
Oiee amiga tudo bem!!!
ResponderExcluirMuito bacana as parcerias do Blog.Parabens
Passando para tambem te desejar uma semaninha cheia de paz e luz.
Beijos!!!
http://diferencial2000.blogspot.com.br
Lojinha:candylandy.loja2.com.br
http://docesinlove.blogspot.com.br
Muito sucesso. Beijos.
ResponderExcluirBeijos
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Fabinho querido, adorei o que disse aí, principalmente sobre escrever um livro para agradar a si mesmo, acho que faz sentido. Apesar de ser uma história policial é possível "te ver" nele. E acho que isso é um forte atrativo para o leitor, mesmo os que não o conhecem irão senti-lo.
ResponderExcluirAmei a entrevista Rudynha.
Parabéns aos dois! :)
bj da angel ;)
www.comunidaderesenhasliterarias.blogspot.com.br