LIVRO:”SEGUNDA MÃO” (LITERATURA NACIONAL)
AUTORA: OLIVIA MAIA
EDITORA:DRACO
PÁGINAS –255
1ª EDIÇÃO 2016
CATEGORIA: FICÇÃO BRASILEIRA
ASSUNTO: ROMANCE POLICIAL
ISBN: - 978-85-8243-201-3
CITAÇÃO:”Fomos colegas na faculdade de Direito. Ele terminou
o curso e se casou. Eu desisti no último ano e nunca mais botei os pés naquele
lugar. Jamais seríamos amigos se nos tivéssemos conhecido na polícia. Nunca
tive nenhum amigo na polícia além dele. Na faculdade o que nos uniu foi um
desprezo pelos estudantes que se levavam muito a sério, uns moleques imbecis,
filhinhos de papai que apareciam de terno e gravata porque conseguiam estágio no
escritório do pai ou do tio e se consideravam muito competentes e
disciplinados.”
ANÁLISE TÉCNICA:
-CAPA-
Utensílios de cozinha: panelas em prateleiras e frigideiras
penduradas em parece de fundo azul.
Sinceramente não vi nenhuma conexão com o enredo do livro.
Feita por Ericksama.
NOTA: 3,00 DE 5,00
-DIAGRAMAÇÃO:
Livro é dividido em duas partes: 1ª
Esquerdo com quatro capítulos e 2ª Até que se prove o contrário com cinco capítulos.
Tem sumário e no final Mais Mistérios de Olivia Maia.
Não há como falar muito, pois o livro
foi lido em e-book.
Editoração digital: Ericksama.
Produção editorial: Janaína
Chervesan.
NOTA: 4,50 DE 5,00
- ESCRITA:
É uma narrativa descritiva em 1ª
pessoa pelo protagonista Pedro e através dos diálogos temos as impressões das
outras personagens.
Como o livro mostra o mundo de uma
delegacia de policio, o linguajar é mais voltado ao mundo policial, inclusive
com alguns palavrões.
Alguns pequenos erros de separação de
sílabas, mas que não atrapalham o entendimento.
NOTA: 3,80 DE 5,00
CITAÇÃO:”Queria chegar perto, forçar
seu queixo pra cima. Olha para mim, me deixa ver seu rosto. Mas ela ia ficar
com raiva. Um gesto abrupto no rosto. Ou me acertaria um tapa. Não seria a
primeira vez.”
SINOPSE:
"Segunda mão" é um romance
policial de Olivia Maia, autora revelação do gênero.
Depois de quase dez anos de certezas
dentro da polícia, o investigador Pedro Rodriguez teve um começo de ano
tumultuado: um final complicado de relacionamento e um acidente que lhe tirou
parte da audição e quase lhe tirou a vida. Para piorar as coisas, é incumbido
de investigação envolvendo o suposto suicídio de um primo de seu delegado, em
uma trama que envolve lavagem de dinheiro, mentiras, corrupção e a cúpula da
polícia.”
CITAÇÃO: “Bebi mais um pouco do
chope. Que Iuri enganasse a corregedoria eu não me importava, mas éramos
amigos, ou fomos amigos. Trabalhávamos juntos.”
RESUMO SINÓPTICO:
Pedro Rodriguez tem 32 anos dos quais
foram dedicados a polícia, é investigador policial do DHPP. Mora no apartamento
que foi dos pais com sua gata. Fuma muito e tem problemas de estômago. Após um
acidente durante uma investigação, ficou surdo e o deixa atordoado algumas
vezes. Namorou Denise, uma colega de trabalho, mas por erro dele, acabaram o
namoro. Tem como parceiro Iuri, nascido na Alemanha e veio para o Brasil aos 11
anos, único amigo dentro da corporação
que o salvou da morte no acidente que o deixou surdo.
Delegado Daniel Gatti é agitado,
ansioso, pequeno e gordo, passava dos 50 anos e é filho de Fabio Gatti,
responsável por negócios escusos e lavagem de dinheiro.
Homem morreu há duas semanas e o caso
foi dado como suicídio pelo legista do 7º Distrito Policial, chefiado pelo
Delegado Ulisses que pede ajuda para o Delegado Daniel para resolver o caso, já
que a esposa do falecido não concordava com o laudo de suicídio e também porque
o morto era primo de Daniel.
Daniel destaca Pedro e Iuri para
resolverem o caso, já que o resto da delegacia está envolvida em resolver o
assassinato de vários estudantes. Conforme vão descobrindo os fatos que
envolvem o possível suicídio, outros crimes vão acontecendo conforme chegam
perto dos envolvidos e vão descobrindo que a polícia está envolvida com lavagem
de dinheiro, corrupção e muita mentira. Os tentáculos do crime estão espalhados
em vários setores da polícia, inclusive da corregedoria.
Como será que tudo vai terminar?
CITAÇÃO: “Apontou com o dedo gordo
numa das fotos. Toda a posição de João Vítor me pareceu inadequada. A mão
direita estava caída sobre o colo, e o braço esquerdo um pouco pra trás, como
se antes de morrer estivesse apoiando parte do corpo sobre ele.”
ANÁLISE CRÍTICA E DO AUTORA:
Romance policial é um estilo que
gosto muito e acredito que alguns pontos são necessários para que a leitura
seja boa, como: um bom desenvolvimento das personagens, um enredo bem elaborado
e suspense, aquele do tipo que ficamos envolvidos junto com as personagens para
descobrir o que de fato aconteceu e descobrir quem são os culpados ou o culpado.
Aqui vemos um início um tanto lento,
voltado para os dilemas pessoais do protagonista principal Pedro, onde mostra
seus conflitos existenciais, suas dúvidas e desejos. Não que isso seja um fator
negativo, porém tornou o começo do livro um tanto moroso, sem grandes
expectativas. O protagonista é um tanto confuso e até certo ponto, ingênuo para
um policial que está há vários anos na polícia.
A trama é bem intrincada, cheia de
ramificações, sem um objetivo muito preciso. A investigação fica dando voltas e
em alguns momentos não há mais o que se buscar e o pensamento de deixar tudo
para lá é forte, o que desestimula um pouco continuar a leitura.
Confesso que esperava um pouco mais.
Não é um livro ruim, de forma alguma, porém também não é um livro totalmente
envolvente. É um livro mais voltado para dinâmica dentro de uma delegacia, que
mostra o quanto a polícia pode ser corrupta, mostra a insatisfação de ser um
policial e se vender...O foco não é desvendar os possíveis crimes durante o
enredo, é mostrar que mesmo se descobrindo ‘os culpados’, por vezes não há como
imputar-lhes alguma pena.
Não sei bem como me fazer entender
sem dar spoilers e acredito que é aquele tipo de livro que cada leitor terá sua
própria impressão e avaliação sobre ele e por isso recomendo a leitura, mas sem
grandes expectativas, porque não há reviravoltas e o final, que poderia ser o
grande ‘tchan’ do livro, fica em aberto.
Não que não goste de finais abertos,
mas depende do estilo e acredito que em livros policiais, o melhor seria um
final conclusivo, com tudo bem explicadinho e todos os pontos esclarecidos.
Fiquei com aquele sentimento de vazio ao terminar.
NOTA :3,60 de 5,00
SOBRE O AUTORA:
Escritora paulistana desterrada,
professora e fotógrafa eventual. começou a publicar literatura em 2006. em
agosto de 2013, deixei o trabalho e foi embora de São Paulo com uma mochila nas
costas. dois anos depois se instalei na cidade de Lençóis, na Bahia, onde toma
banho de rio, estuda e escreve.
CEDIDO PELA EDITORA DRACO.
CHEIRINHOS
RUDY
cara Rudynha, um livro policial para alguém que é uma especialista em livros assim é sempre complicado não é? alguns detalhes que passam por nós, leitores obtusos como eu, não passam desapercebidos por você. ainda assim eu daria uma oportunidade para este livro, já que o que mais me chama a atenção são as relações interpessoais, além de eu querer saber um pouco mais sobre a mecânica de uma delegacia. dica anotada. bjos
ResponderExcluirRudy, como gosto muito de romances policiais, sempre fico bem curiosa quando leio uma resenha sobre o gênero.
ResponderExcluirPela sua nota,acho que faltou um quê a mais... Livros assim precisam ser muito bem explorados pelo autor.
Tenho vontade de ler!
E gostei da sua sinceridade quanto a capa.
Olá,Rudy, gosto muito de livros Policiais, gosto quando envolve bastante místerios e que quando começo a ler não quero largar, mesmo vc dizendo que faltou algo, gostaria de ler, vai para a lista!!!!
ResponderExcluirMiga, também gosto muito de romances policiais, apesar de que também não gosto disso, de ter muito envolvimento íntimo/pessoal dos personagens na trama kkkk gosto mais da investigação em si mesmo.
ResponderExcluirParece um bom livro, fiquei curiosa, realmente.
bjs
Olá,
ResponderExcluirNossa, que resenha! fiquei intrigada com essa parte da historia policias corrupto, realmente até nós livros isso se passa. A trama e bem interessante e envolvente, gosto bastante de coisas policias, investigação com certeza será uma otima aventura.
Oi Rudy
ResponderExcluirEu particularmente não gosto de finais em aberto, gosto de uma conclusão Mesmo que não seja de minha preferência. Tem bastante tempo que não leio um livro policial apesar de gostar do gênero. Acho difícil que eu cheguei a ler este livro pois tem uns Duzentos e setenta me esperando na estante, Mas gosta demais de ver os blogs resenhando livros nacionais.
abraços
Gisela
www.lerparadivertir.com
Oi!
ResponderExcluirLivros policiais são uns dos estilos de que mais gosto. Mas precisa ter um enredo inteligente e que prenda a atenção. E, com um final bem explicado. Ficar com esse vazio ao terminar a leitura, me da um sentimento de perda de tempo. É uma pena.
Obrigada pela resenha.
Beijos.
Eu gosto de leituras policiais e realmente quando nos deparamos com um enredo do gênero esperamos mistérios e reviravolta. Pena o enredo ter focado na dinâmica da delegacia. Quanto ao final penso igual vc, não ligo pra finais abertos, mas tem que se encaixar na trama e fazer sentido pra enredo.
ResponderExcluirUma pena que o livro não te agradou, eu não gosto muito de finais abertos pois fico curiosa para saber mais.
ResponderExcluirE o fato de a tramas as vezes ficar dando voltas em um mesmo ponto deve ser entediante. Começar alguns livros como esse com poucas expectativas pode ajudar um pouco.
Oi Rudy, tudo bem?
ResponderExcluirNão conhecia o livro, mas lendo a sua resenha, confesso que não fiquei curiosa com ele.
Bjkas
http://www.acordeicomvontadedeler.com/