RESENHA #07 - “A GAROTA DO CALENDÁRIO FEVEREIRO” - AUDREY CARLAN

LIVRO: “A GAROTA DO CALENDÁRIO FEVEREIRO”

TÍTULO ORIGINAL: “CALENDAR GIRL: FEBRUARY”

SÉRIE: “A GAROTA DO CALENDÁRIO”

LIVRO: 02

AUTORA: AUDREY CARLAN

TRADUÇÃO: ANDRÉIA BARBOZA

EDITORA: VERUS

PÁGINAS – 130

1ª  EDIÇÃO 2016

CATEGORIA: ROMANCE AMERICANO

ASSUNTO: ROMANCE ERÓTICO

ISBN: - 978-85-7686-507-0

CITAÇÃO:

“Uma hora? Que se dane! Se ele queria que eu me levantasse cedo, deveria ter programado um despertador ou, quem sabe, encontrado maneiras mais interessantes de me acordar. A culpa não era minha.” (pág. 33)

ANÁLISE TÉCNICA:

-CAPA-

Uma garota de cabelos compridos em vestido VERMELHO  e preto com a mão de um homem em suas costas.

As capas da série são todas iguais, mudando apenas a cor do vestido e como amo vermelho, achei bonita.

É uma capa sensual e provocativa.

Feita por André S. Tavares da Silva

Foto da capa: ©Valua Vitaly/Shutterstock (casal).

NOTA: 4,50 DE 5,00

-DIAGRAMAÇÃO:

As folhas são amareladas com letras medianas pretas que facilitam a leitura.

Conteúdo: dedicatória; dez capítulos numerados e com pequeno logotipo de folha abaixo da numeração; e, primeiro capítulo do próximo volume.

A diagramação é simples, mas eficiente, os capítulos são grandes, porém como a escrita é fluida quase não se percebe, não fica cansativa.

Copidesque: Lígia Alves.

Projeto gráfico e diagramação: André S Tavares da Silva.

NOTA: 4,50 de 5,00

- ESCRITA:

A narrativa é descritiva em primeira pessoa pela protagonista, mostrando pensamentos e sensações vividas por ela durante a história e diálogos dinâmicos, fluidos e de fácil entendimento.

Poucos erros de ortografia que não interferem na leitura.

Revisão: Maria Lúcia A Maier.

NOTA: 4,80 de 5,00

CITAÇÃO:

“[...] Poderíamos manter esse amor dentro de uma caixa em nossas lembranças e revisitá-lo se fosse preciso. Havia algo dolorosamente perfeito nisso. Naquele momento, jurei a mim mesma que não tentaria me impedir de me importar com cada cliente. Eu me permitiria gostar de cada um do meu jeito. Só não seria o “eu te amo para sempre”. “Para sempre” era algo sagrado, que aconteceria no momento certo, com a pessoa certa.” (pág. 58)

SINOPSE:

“Mia Saunders precisa de dinheiro. Muito dinheiro. Ela tem um ano para pagar o agiota que está ameaçando a vida de seu pai por causa de uma dívida de jogo. Um milhão de dólares, para ser mais exato. A missão de Mia é simples: trabalhar como acompanhante de luxo na empresa de sua tia e pagar mensalmente a dívida. Um mês em uma nova cidade com um homem rico, com quem ela não precisa transar se não quiser? Dinheiro fácil. Parte do plano é manter o seu coração selado e os olhos na recompensa. Ao menos era assim que deveria ser... Em fevereiro, Mia vai passar o mês em Seattle com Alec Dubois, um excêntrico artista francês. No papel de musa, ela vai embarcar em uma jornada de descobertas sexuais e lições sobre o amor e a vida que permanecerão com ela para sempre.”

RESUMO SINÓPTICO:

Mia Sanders em fevereiro foi para Seattle, ser modelo de um artista renomado francês ALEC DUBOIS.

ALEC é um artista sensível, suas obras são feitas através de fotografias minuciosas, onde ele faz pinturas de quadros, extraindo a essência de seus modelos com fotos ousadas e sensuais, montando quadro a quadro e ao final, um painel com a evolução de suas pinturas. É belíssimo, sedutor e um amante incomparável.

Mia chegou ao estúdio dele no décimo andar e estava lotado de modelos quase nus, que a chocou a princípio. Ela estava observando o que acontecia e de repente, um dos assistentes agoniados de Alec, a puxa com rapidez, ela acaba caindo e torcendo o tornozelo. Quando Alec se aproxima falando em francês e sussurrando ao ouvido de Mia, ela se desmancha, sabe interiormente que apesar de não querer se envolver sexualmente, será inevitável, principalmente porque Alec foi direto em relação a isso: ela é belíssima e o excitava de forma surpreendente.

Mesmo com o tornozelo enfaixado e após ter descansado nos dois primeiros dias, em seguida os trabalhos começam, assim como os conflitos interiores de Mia que ainda sentia saudades de WES...

Alec com toda sua habilidade e conhecedor da personalidade humana, vai aos poucos tornando Mia mais e mais solta de seus dilemas, tornando as sessões cada vez mais sensuais e a obra perfeita, além do sexo experiente que leva Mia ao êxtase e a faz se libertar, resolvendo que se entregaria a cada novo contratante se achasse necessário e tornando o trabalho de Alec ainda mais sensacional, ao ponto de dá-la um extra maior do que deveria receber.

Agora é aguardar o próximo mês e ver como seria...

ANÁLISE CRÍTICA E DO AUTORA:

Confesso que gostei mais ainda desse exemplar do que o primeiro, apenas pelo fato de Alec ter conseguido de maneira envolvente, experiente e carinhosa, extrair alguns ‘complexos’ de Mia, tornando a experiência totalmente libertadora para ela e fazendo-a se entregar totalmente, tanto ao trabalho, quando às aventuras sexuais. Mesmo amando Wes e com esperança de poderem ficar junto ao final dos meses de contrato, ela resolveu aproveitar cada experiência e gostei muito desse aspecto psicológico, porque Mia no primeiro livro, era uma pessoa carente e temerosa, melhorando muito aqui, embora ainda tenha dado um pequeno ‘chilique’ quando viu que Alec havia depositado um extra maior. Ela achava que esse fato a tornava uma prostituta e apenas após conversar com ele, entendeu o ponto de vista.

Como no livro anterior, não é uma leitura profunda. É mais uma leitura para descanso da mente, sem ter muito o que pensar, uma leitura rápida e agradável, apenas para entretenimento.

É um livro descomplicado para quem gosta de romances com dramas familiares e um um tanto apimentado, com trechos hots bem descritos.

Espero poder ler em breve o livro de março e ver como será a continuação.

NOTA : 4,60 de 5,00

SOBRE O AUTORA:

Audrey Carlan escreve histórias de amor criadas para proporcionar aos leitores uma experiência sexy e romântica. Além de A garota do calendário, ela é autora das séries Falling e Trinity. Seus livros já figuraram nas listas de mais vendidos de jornais como New York Times, Washington Street Journal e USA Today.

Audrey mora na Califórnia com o marido e dois filhos. Quando não está escrevendo, ela gosta de praticar ioga, tomar uma taça de vinho com as amigas e ler romances picantes.

CHEIRINHOS

RUDY