RESENHA #57 - “MAIS LINDO QUE A LUA” - JULIA QUINN

LIVRO: “MAIS LINDO QUE A LUA”

TÍTULO ORIGINAL: “EVERYTHING AND THE MOON

SÉRIE: IRMÃS LYNDON

VOLUME: I

AUTORA: JULIA QUINN

TRADUÇÃO: VIVIANE DINIZ

EDITORA: ARQUEIRO

PÁGINAS – 272

1ª  EDIÇÃO 2018

CATEGORIA: FICÇÃO AMERICANA

ASSUNTO: ROMANCE DE ÉPOCA

ISBN: - 978-85-8041-797-5

CITAÇÃO:

“- A vida não se trata de arrastar-se para baixo de uma pedra e ver o mundo passar, esperando que nada nos afete. – Ele se ajoelhou e começou a ajudá-la a recolher alfinetes. – A vida é sobre se arriscar, sobre tentar alcançar a lua.” (pág. 154)

ANÁLISE TÉCNICA:

-CAPA-

Casal abraçado, vestido em trajes de época, com lua cheia, enorme ao fundo.

A capa é bonita, mas achei que poderia ser mais bem elaborada, não sei explicar...

Capa: Raul Fernandes.

Imagem da capa: Lee Avison/Trevillion Images.

NOTA: 4,00 DE 5,00

-DIAGRAMAÇÃO:

As folhas são amareladas e as letras pretas, medianas.

Conteúdo: nota da autora; dedicatória; vinte e dois capítulos, numerados e o primeiro capítulo com local e data, os capítulos são corridos, em sequência nas páginas; e, outros livros da autora.

FORMATO: 16 X 23 CM

PESO: 0.41 KG

ACABAMENTO: BROCHURA

Diagramação: Ilustrarte Design e Produção Editorial.

Impressão e Acabamento: Cromosete Gráfica e Editora Ltda.

NOTA: 4,00 DE 5,00

- ESCRITA:

Narrativa descritiva em terceira pessoa e diálogos que compõem o enredo.

Linguagem é contemporânea, embora seja um romance de época, de fácil entendimento e fluidez.

Alguns erros de ortografia que não atrapalham o entendimento, mas merecia uma nova revisão.

Preparo de originais: Fernanda Pantoja.

Revisão: Herminia Totti e Lívia Cabrini.

NOTA: 4,00 de 5,00

CITAÇÃO:

“-Não haverá mais portas fechadas entre nós. As barreiras não têm lugar em nosso relacionamento, sejam portas, mentiras ou mal-entendidos.” (pág. 231)

SINOPSE:

“Mais lindo que a lua, primeiro livro da série Irmãs Lyndon, é uma história irresistível sobre reencontros e desafios, romantismo e perseverança.

Foi amor à primeira vista. Mas Victoria Lyndon era a filha do vigário, e Robert Kemble, o elegante conde de Macclesfield. Foi o que bastou para os pais dos dois serem contra a união. Assim, quando o plano de fuga dos jovens deu errado, todos acreditaram que foi melhor assim.

Sete anos depois, quando Robert encontra Victoria por acaso, não consegue acreditar no que acontece: a garota que um dia destruiu seus sonhos ainda o deixa sem fôlego. E Victoria também logo vê que continua impossível resistir aos encantos dele. Mas como ela poderia dar uma segunda chance ao homem que lhe prometeu casamento e depois despedaçou suas esperanças?

Então, quando Robert lhe oferece um emprego um tanto incomum – ser sua amante –, Victoria não aceita, incapaz de sacrificar a dignidade, mesmo por ele. Mas Robert promete que Victoria será dele, não importa o que tenha que fazer. Depois de tantas mágoas, será que esses dois corações maltratados algum dia serão capazes de perdoar e permitir que o amor cure suas feridas?”

RESUMO SINÓPTICO:

Inglaterra, junho de 1809, o Conde de Macclesfield, Robert Kemble, passeia às margens de um rio que passa em sua propriedade, quando se depara com uma linda jovem e se apaixona instantaneamente, algo surpreendente, pois Robert nunca toma decisões impulsivas, é meticuloso e analisa sempre todas as probabilidades para tomar qualquer decisão.

A Srta. Victoria Mary Lyndon está gritando por Robert, não o Conde, mas o filho de uma conhecida. Estavam à beira do rio para pescar, porém ele não apareceu. Victoria é filha do novo vigário de Bellfield e acabaram de se mudar para o campo. Se espanta ao ver Robert, embora o ache interessante. Ele já começa sua conquista e Victoria fica cada vez mais encantada, mesmo sabendo em seu íntimo que o relacionamento não poderia da certo pela posição social do Conde.

Passam a se encontrar escondidos e após um tempo, Ellie, irmã de Victoria, passa a acompanha-la nos passeios com Robert, com autorização do pai.  Robert resolve conversa com seu pai, o Marquês Hugh Kemble que não se conforma e diz que o filho deve terminar o relacionamento. Robert diz que é adulto e pode tomar suas próprias decisões, o pai ameaça deserda-lo e diz que Victoria é uma interesseira, quer apenas seu dinheiro e título.

Robert e Victoria marcam para fugirem, porém no dia marcado, o pai dela descobre tudo, a amarra na cama, bem como a Ellie que poderia ajuda-la na fulga e ela não comparece ao encontro. No dia seguinte vai atrás de Robert no castelã do Marquês que a recebe e diz que ele partiu para a cidade e não queria nada sério com ela e que ela deveria sumir de Bellfield.

Victoria envergonhada e triste, com raiva do pai, parte no dia seguinte... Após 7 anos ela trabalha como preceptora de uma criança rica e tem de aguentar muito desaforo da patroa. Em uma festa na casa dos patrões, acaba se encontrando com Robert e mais mal-entendidos acontecem. Victoria acaba sendo demitida e sem referências, fica arrasada...

Quando ela está estabelecida em um novo trabalho como costureira, com a liberdade que sempre desejou, encontra novamente Robert que passa a persegui-la incansavelmente...

ANÁLISE CRÍTICA E DO AUTORA:

Falar dos romances de Julia Quinn é sempre chover no molhado, porque é uma exímia escritora no estilo. São romances leves, que causam risadas e alguma tristeza também, porém sempre trazem uma boa leitura.

Aqui não foi diferente, embora dê para perceber que falta ainda um certo amadurecimento no enredo, isso porque foi escrito em 1997, um dos primeiros da autora e talvez ela ainda não tivesse tanta experiência.

Algumas poucas coisas me incomodaram... pequenos erros básicos no relacionamento das personagens principais, o romance mais que instantâneo, falta de diálogo que poderia ter resolvido muita coisa e teimosia, de ambos os lados. O personagem de Robert é insistente e se torna quase um ‘stalker’ e é bem autoritário, não gostei muito disso nele. O que gostei nele foi o romantismo.

O que gostei foi da determinação de Victoria, sempre lutando por um futuro melhor e buscando a felicidade, mesmo com toda decepção que passou, em alguns momentos, ela me irritou um pouquinho também, mas foi passageiro.

É um bom romance para se ler com muito mal-entendido e algumas reviravoltas no decorrer da história que envolvem o leitor de uma forma única até o final do livro.

Recomendo para quem gosta do estilo e de uma leitura leve.

NOTA : 4,00 de 5,00

SOBRE O AUTORA:

Julia Quinn começou a trabalhar em seu primeiro romance um mês depois de terminar a faculdade e nunca mais parou de escrever. Seus livros já atingiram a marca de 10 milhões de exemplares vendidos, sendo mais de 3,5 milhões da série Os Bridgertons, publicada pela Arqueiro. Seus romances já foram traduzidos para 29 países.

Julia é formada pelas universidades Harvard e Radcliffe e foi a autora mais jovem a ser incluída no Romance Writers of America’s Hall of Fame, a Galeria da Fama dos Escritores Românticos dos Estados Unidos. Atualmente mora com a família no Noroeste Pacífico.

www.juliaquinn.com

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