RESENHA #02 - “O VAMPIRO REI I” (LITERATURA NACIONAL)

LIVRO: “O VAMPIRO REI” (LITERATURA NACIONAL)

SÉRIE: VAMPIRO REI

VOLUME I

AUTOR: ANDRÉ VIANCO

EDITORA: NOVO SÉCULO

 PÁGINAS –408

7ª  EDIÇÃO 2009

CATEGORIA: FICÇÃO BRASILEIRA

ASSUNTO: FANTASIA

ISBN: - 978-85-7679-004-4

CITAÇÃO:

“[...] Vivia bem assim. O pior que lhe tinha acontecido fora uma picada de cobra há uns sete anos. Não precisou ir até o Butantã pata tomar vacina nem recorrer `Esperança, nem inflamou. Mais  um dos mistérios pós -Noite Maldita. Seu apego àquele lugar rendera frutos à propriedade. [...]” (pág. 90)

ANÁLISE TÉCNICA:

-CAPA-

Confesso que para mim, essa capa é uma verdadeira incógnita, sério mesmo. A primeira impressão que tive foi de uma boca aberta cheia de dentes, depois achei que era a entrada de uma caverna escura com fogo, portanto não sei, deixo para que  percebam o que é. E por isso mesmo que não gostei muito.

Feita por: Christian Pinkovai.

NOTA: 3,00 DE 5,00

-DIAGRAMAÇÃO:

As folhas são brancas com letras pretas um pouco abaixo da média, o que dificulta um pouco a leitura, pelo mennos para mim dificultou.

Conteúdo: dedicatória; agradecimentos; são trinta e oito capítulos apenas numerados; e, outros títulos do autor.

Supervisão editorial: Silvia Segóvia.

Editoração eletrônica: Sérgio Gzeschnik.

NOTA: 3,50  DE 5,00

- ESCRITA:

A narrativa é descritiva em terceira pessoa.

As descrições do ambiente e pessoas muito bem escritas, ao ponto do leitor se imaginar estar participando de todo enredo.

A linguagem é um tantinho mais culta que o normal, o que enriquece o conhecimento.

Uns poucos erros ortográficos.

Revisão feita por: Ruy Cintra Paiva, Daniela Nogueira e Sandra Garcia Cortes.

NOTA:  4,80 DE 5,00

CITAÇÃO:

“[...] Apesar da luz do dia, não faziam ideia do que encontrariam nas imediações da rua Santa Efigênia. Os prédios enegrecidos pelo fogo descontrolado, que consumira parte deles, estariam lá, chamuscados e tingidos com longas línguas negras desenhadas pela fumaça. [...]” (pág. 215)

SINOPSE:

“Lúcio, o escravo de Cantarzo, carrega seu mestre vampiro encerrado numa caixa de madeira. Sua missão é levá-lo até Tereza, uma bruxa que vive ao norte do Brasil, que fará com que Cantarzo desperte e se torne o rei dos vampiros. Com poucas pistas sobre o real paradeiro da tal bruxa, o lacaio do vampiro começa uma jornada que trará resultados nefastos caso alcance seu objetivo. Do lado dos humanos, bento Lucas faz crescer em seus semelhantes a chama da esperança, empurrando-os pelos trilhos da reconquista do país até então assolado pelos inimigos noturnos. Os destinos de Lucas e de Cantarzo estão a ponto de se cruzar e nas páginas de 'O Vampiro-Rei', o leitor se encontrará com um mundo fantástico e assistirá de camarote todo o desenrolar dessa saga inigualável.”

CITAÇÃO:

“Um vento forte e rascante levava ligeiro os grãos de areia branca que formavam o areião. Amontoava-se aquela areia fina nos muitos montes de cinzas ao redor dos muros. Alguns deles ainda fumegavam naquele triste e silencioso alvorecer. As torres de vigia de São Vitor estavam desertas, vazias de sentinelas. Sobre os muros, apenas quatro soldados que mantinham corajosamente os fuzis apontados para o nada. [...]” (pág. 344)

RESUMO SINÓPTICO:

LÚCIO é escravo do CANTARZO e está encarregado de levar seu caixão  até a Bruxa Tereza, para que possa reaviva-lo. Tem a esperança de conseguir a eternidade cumprindo sua missão.

BENTO LUCAS  conseguiu cumprir os três milagres da profecia, juntando os 30 Bentos. Conseguiram dizimar centenas dos vampiros e durante à noite, devido a ajuda do TUPÃ que emitia uma facho de luz como se fosse o sol e exterminava os vampiros.

Os vampiros remanescentes, recebiam orientações mentais de Cantarzo e tinham de acatar as ordens do Vampirão, mesmo que por vezes não quisessem fazê-lo.

Os confrontos entre humanos e vampiros eram constantes, embora todos soubessem que O grnde conflito ainda estava por vir. Ambos os lados de reorganizavam e se juntavam para se enfrentarem.

Tudo isso  ambientado em estados brasileiros...

ANÁLISE CRÍTICA E DO AUTOR:

Não sei se sabem, mas sou uma eterna fã dos vampiros e os livros que trazem o tema, já fizeram parte durante muito tempo em minha vida. Acho que são fantásticos bem elaborados, independente da abordagem dada pelo autor. Dito isso, devo dizer que os vampiros desse livro são muito violentos e sanguinários, e, muito inteligentes.

Embora seja o volume 1, durante a leitura, alguns pontos davam a entender que já havia uma história anterior e daí fui pesquisar. Na verdade esse é o segundo livro de uma trilogia. Mesmo com as sugestões de algo anterior, dá para ler tranquilo sem ter lido o primeiro.

Uma das coisas que mais gostei foi a linguagem. O autor tem uma linguagem mais elaborada, digamos assim, mesmo que de fácil entendimento e concatenação das passagens e diálogos muito bem feitas, agregando conhecimento, um ponto valioso do livro.

O enredo é bem elaborado com toda uma mitologia vampiresca inigualável e a forçaa dada aos humanos para exterminação dos vampiros, achei fenomenal. As personagens todas tem seu papel definido no livro, mesmo as que aparecem de forma esporádica, tornando-os fortes e imprescindível.

E se gosta de ação, não falta. Sempre há uma grande movimentação nas páginas, seja por causa dos conflitos, seja pela reunião das pessoas e/ou vampiros, várias surpresas inesperadas, conflitos entre os da sua própria espécie, os milagres, os nascimento dos novos Bentos, enfim, muita agitação, luta e rivalidade.

Claro que em sendo uma série, algumas pontas ficam soltas e sem respostas por enquanto, acredito que no próximo livro, que já tenho aqui, as respostas virão. Depois vou ver se consigo o primeiro livro.

Para quem gosta de uma ficção fantasia bem escrita e elaborada, o livro é perfeito em termos de conteúdo e vitalidade. E a corroboração disso é a quantidade de edições e reimpressões do livro, esta é a 7ª.

Recomendo!

NOTA : 4,60  DE 5,00

SOBRE O AUTOR:

André Vianco é um romancista, roteirista e diretor de cinema e de televisão brasileiro. Especializado em literatura de terror, sobrenatural, de baixa fantasia e vampiresca, alcançou a fama em 1999 com o romance Os Sete, tornando-se um best-seller.

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