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13/09/2019

DIVULGAÇÃO DE EDITORA #30 - VALENTINA, DARKSIDE, SEXTANTE, CIA. DAS LETRAS, ULTIMATO, LER, ASABEÇA, OBJETIVA, ARQUEIRO.

Olá alegres e felizes!

Hora de vermos as novidades das editoras.

01-) VALENTINA:


Agir e Pensar como um Gato

Agir e Pensar como um Gato é um verdadeiro fenômeno mundial!

Com mais de 200 mil exemplares vendidos somente na França e traduzido para 28 línguas, este livro, repleto de deliciosas ilustrações, frases espirituosas e humor felino, se tornou uma referência na “arte do bem viver”.

Ao observar Ziggy, seu gato, Stéphane Garnier começou a perceber que muitas coisas que fazia sem ter vontade, muita gente com quem convivia e nada tinha a lhe acrescentar, muito estresse e energias negativas que trazia para casa depois de um dia de trabalho só serviam para uma coisa: fazer com que se sentisse mal, pra baixo, infeliz...
Foi num desses dias em que Ziggy caminhava pela sua mesa de trabalho, deitava-se sobre o teclado do computador e não parava de mordiscar a tampa da caneta, que Stéphane entendeu que ele estava querendo lhe transmitir uma mensagem: “Ei! Que tal desligar um pouco?”

Desligar... Talvez fosse esse o segredo que ele desejava contar já havia algum tempo: largar de mão, entregar-se ao essencial, pensar no próprio bem-estar, ou seja... Viver como um gato!
Stéphane descobriu que os gatos vivem muito melhor do que nós! São livres, honestos, carismáticos, nobres, independentes... e temos MUITO a aprender com eles.
Por isso, este livro é um convite à descoberta de como se distanciar da nossa dura rotina, recuperar o prazer, sorrir, relaxar, curtir a vida... E mais: levar em conta que há uma maneira muito melhor de ver a vida. A mesma do gato!
Compre aqui
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02-) DARKSIDE:


Um dos maiores clássicos do terror finalmente chega na DarkSide 💀
O livro mais pedido para entrar na Coleção Medo Clássico está pronto para ser devorado. O Médico e o Monstro & Outros Experimentos é a fórmula perfeita entre o talento inigualável de Robert Louis Stevenson e as edições monstruosas da Caveira. Livro + pôster exclusivo e frete grátis durante a pré-venda.
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“Peter Straub é um mestre do terror e das histórias de fantasma. Uma verdadeira obra-prima.” — Stephen King 👻
Atendendo a um desejo antigo dos leitores do terror clássico, a Caveira traz o autor para fazer parte da família dark com uma edição de Ghost Story de gelar o sangue. Livro + marcador exclusivo e frete grátis durante a pré-venda.
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Quando todas as forças obscuras estão alinhadas, o dia 13 cai em uma sexta-feira e é de arrepiar 💀
Para garantir que essa data seja bem trevosa, a Caveira preparou um sorteio assustador para vocês. Serão 13 livros assombrados à sua escolha, e cada um dos seus amigos 100% dark poderá escolher 1 livro também.
Sexta-feira 13 com sorteio de 13 livros 100% dark
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Uma edição monstruosa para os fãs do clássico
O Médico e o Monstro & Outros Experimentos finalmente está em casa
Publicada orginalmente em 1886, a obra de Robert Louis Stevenson é considerada um dos maiores clássicos do terror e, agora, faz parte da coleção Medo Clássico.
Peter Straub chega à DarkSide Books
Ghost Story, clássico de Peter Straub chega à DarkSide
Uma das histórias sobrenaturais mais surpreendentes já escritas — e uma das mais aguardadas pelos leitores que caminham de mãos dadas com a Caveira desde o início.
Dave Cullen vem ao Brasil
Dave Cullen, autor do premiado livro Columbine, vem ao Brasil
Jornalista vai falar sobre o papel da imprensa na cobertura de tragédias como a de Columbine e sua repercussão nas escolas, além de participar de bate-papo com leitores.
Samurai Shirô vence Troféu HQMIX 2019
Samurai Shirô, do brasileiro Danilo Beyruth, vence Troféu HQMIX 2019
Publicada em 2018 pelo selo DarkSide Graphic Novel, a HQ foi vencedora da maior premiação de quadrinhos do Brasil, na categoria Aventura/Terror/Fantasia.
Descubra contos clássicos de horror da literatura brasileira
 Duda Menezes comenta sobre a antologia Medo Imortal
Duda Menezes, do canal Book Addict, comenta sobre Medo Imortal. A antologia traz textos produzidos entre os séculos XIX e XX, que representam o que de melhor se escreveu nos primeiros anos do terror no Brasil.
Veja o vídeo


03-) SEXTANTE:




04-) CIA. DAS LETRAS:



Leia com orgulho

Diante da censura feita por Marcelo Crivella, prefeito do Rio de Janeiro, ao quadrinho Vingadores: A Cruzada das Crianças e da fiscalização para identificar livros considerados “impróprios” na Bienal do Livro Rio, a Companhia das Letras manifesta seu repúdio a todo e qualquer ato de censura e se posiciona, mais uma vez, a favor da liberdade de expressão.

“Ficamos orgulhosos com a posição da organização da Bienal do Rio em defesa da liberdade de expressão e da diversidade. Ela mostra com dignidade a vocação e vontade dos editores. Posturas como a do prefeito Marcelo Crivella e do governador João Doria – que recentemente mandou recolher uma apostila escolar que falava sobre diversidade sexual – tentam colocar a sociedade brasileira em tempos medievais, quando as pessoas não tinham a liberdade de expressar suas identidades. Eles desprezam valores fundamentais da sociedade e tentam impedir o acesso à informação séria, que habilita os jovens a entrar na fase adulta mais preparados para uma vida feliz. Essas medidas, mais a suspensão do edital que daria apoio a produção de filmes LGBTQ+ por parte do governo federal, indicam uma perigosa ascensão do clima de censura no país – flagrantemente inconstitucional – e que traz a marca de um indesejável sentimento de intolerância discriminatória”, diz Luiz Schwarcz, CEO e fundador da Companhia das Letras.
Neste sábado (07/09), o influenciador Felipe Neto distribuirá gratuitamente 14 mil livros com autores e/ou personagens LGBT+  na Bienal do Livro, a partir de meio-dia. Entre os títulos disponíveis na ação, estão todos os exemplares disponíveis em nossa estante especialmente dedicada à diversidade sexual e de gênero.
No Blog da Companhia, convidamos João Silvério Trevisan, autor de Devassos no Paraíso e Pai, pai, a comentar o caso. Leia "Recados aos que temem o sexo":
Há uma obviedade indiscutível nas atitudes antissexuais de quem teme aquilo que não está previsto no seu manual religioso. Já lá se vão mais de dois séculos que nós suportamos o fardo dos problemas sexuais dos hierarcas de religiões cristãs. Os custos foram altíssimos: gente deprimida, gente louca, gente suicida, gente torturada, gente queimada em fogueiras. As proibições de teor sexual denunciam, antes de tudo, o temor desses poderosos ao prazer legítimo que não conseguem controlar. As atuais denúncias de pedofilia no clero católico são apenas a ponta do iceberg. Isso se chama “retorno do reprimido”, ou seja, quanto mais se reprime, maior a necessidade de praticar irracionalmente. O que se diz nos sermões não serve para quem faz o sermão. Ou, citando um ditado espanhol: “Dize-me o que alardeias e te direi o que te falta”. Exemplo desse processo: vir a público e confessar uma fantasia reprimida a ferro e fogo na intimidade, ao mencionar fezes e pênis, quase semanalmente, a propósito de qualquer coisa. No jogo do vale-tudo político, atitudes como a do bispo licenciado Marcelo Crivella, atual prefeito do Rio de Janeiro, escancaram seus projetos já antigos de imposição teocrática, que pretende passar por cima da Constituição e da organização democrática do Brasil. Seus dogmas, no entanto, têm um objetivo político imediato: reforçar sua liderança abalada, mandando recado aos seus eleitores e lhes oferecendo combustível para alimentar a sanha contra tudo que discorde de suas prescrições religiosas e moralistas. Já se disse e se repetiu que a pauta de direitos LGBT são um ponto de referência para unir os diferentes grupos de direita. As acusações conspiratórias batem no mesmo clichê que rende dividendos políticos fáceis: LGBTs estão querendo corromper nossas crianças. Ora, uma coisa é não concordar, outra é impor a ferro e fogo suas convicções pessoais a toda a sociedade. Se o bispo Crivella se acha no direito de recolher uma graphic novel publicada anos atrás, por considerar seu conteúdo impróprio para crianças, temos muitas respostas a dar para gente como ele. A mais imediata já ocorreu: a edição do livro se esgotou, visto que o prefeito é um excelente publicitário a contragosto. A outra, com perdão da implicação pessoal, será mostrar nosso destemor ante essa ameaça e sair da Bienal com um livro de temática LGBT. Que tal? Mas também pode-se confeccionar cartazes. “Crivella, eu não tenho medo de sexo”. Ou: “Na minha vida sexual ninguém manda”. Ou: “Vai cuidar do teu prazer, eu sei onde está o meu”. E fica uma recomendação ao bispo: cuidado ao ler a Bíblia. Ela contém um imenso repositório de paixões humanas.
João Silvério Trevisan
Também neste sábado (07/09), às 17h, Trevisan participará da mesa "Diversidade, substantivo plural" ao lado de Tobias Carvalho e Jaqueline Gomes de Jesus. Confira nossa programação completa.
Compartilhe suas leituras LGBT+ com a hashtag #LeiaComOrgulho


Leia trechos dos lançamentos de setembro do Grupo Companhia das Letras
Pessoas normais, de Sally Rooney
Uma história única e envolvente sobre dois jovens que devem enfrentar a eletricidade do primeiro amor em meio às sutilezas das classes sociais e dos problemas familiares. Sally Rooney é a voz da geração millenial. Tradução: Débora Landsberg

 Leia um trecho  
A garota marcada para morrer, de David Lagercrantz
No livro que encerra a saga eletrizante da hacker Lisbeth Salander e do jornalista Mikael Blomkvist, a garota com a tatuagem de dragão vai acertar contas com sua irmã gêmea e arqui-inimiga.
 Tradução: Kristin Lie Garrubo

 Leia um trecho  
Absalão, Absalão!, de William Faulkner
Um Sul de túmulos e fantasmas, marcado pela Guerra Civil e pela segregação racial, num dos romances mais sombrios e violentos da literatura americana. Tradução: Celso Mauro Paciornik e Julia Romeu

 Leia um trecho  
Em plena luz, de Tércia Montenegro
Na Paris dos atentados terroristas de 2015, um romance sobre fugas, violência, arte e o poder transformador do amor.
Luanda, Lisboa, Paraíso, de Djaimilia Pereira de Almeida
Em seu segundo romance, Djaimilia Pereira de Almeida narra a saga de Cartola e Aquiles, pai e filho que deixam Angola em busca de um tratamento médico em Portugal nos anos 1980. Um livro sobre descolonização e pertencimento, da mesma autora de Esse cabelo.
Velhice transviada, de João W. Nery
Primeiro transgênero masculino brasileiro, João W. Nery percebeu como era difícil envelhecer como trans no Brasil: quem sobrevive apresenta um longo histórico de traumas e tem muitos desafios pela frente. As reflexões e memórias sobre o que chamou “velhice transviada” são seu último trabalho, finalizado pouco antes de falecer, em 2018. Leitura imprescindível.
O aprendiz de assassino, de Robin Hobb
Com personagens cativantes, tramas políticas complexas e lutas cheias de magia e reviravoltas, O aprendiz de assassino é tudo o que um fã do gênero pode esperar de uma ótima fantasia épica. Tradução: Orlando Moreira
Um novo coração, de Sylvia Day
Emocionante e poderoso, Um novo coração marca o retorno da sensação global Sylvia Day, autora best seller internacional da série Crossfire. Tradução: Alexandre Boide e Lígia Azevedo
O minotauro, de Monteiro Lobato
Edição de luxo de uma das histórias clássicas do Sítio do Picapau Amarelo. Dona Benta, Narizinho, Pedrinho, Emília e o Visconde de Sabugosa viajam no tempo e visitam a Grécia antiga para salvar Tia Nastácia do terrível Minotauro! Ilustrações: Lole
Tudo sobre Anne, de Menno Metselaar e Piet van Ledden
A história da vida de Anne Frank, contada com imagens e registros exclusivos do museu Casa de Anne Frank, em Amsterdã. 
Tradução: Yaemi Natumi e Karolien van Eck, NLTranslations.co 

 Leia um trecho  
Meu Pum e a Meleca do meu irmão, de Blandina Franco e José Carlos Lollo 
No quinto livro de aventuras do Pum, o cachorro mais carinhoso — e bagunceiro! — que já se viu, o leitor vai conhecer o novo bichinho de estimação dessa família: um hamster chamado Meleca.
Capitão Cueca - Volume 7, de Dav Pilkey
Por essa Jorge e Haroldo não esperavam: Melvin Sneedly, o garoto mais chato da classe, trocou de cérebro com o sr. Krupp! Agora eles terão de lidar com o terrível sr. Melvin e o atrapalhado Cruppy — e com Robôs Melequentos Ridículos! Tradução: Galiana Lindoso


 Leia um trecho  
Estes livros estão em fase de revisão. Por favor, desconsidere eventuais erros encontrados.



O mais célebre livro de Caio Fernando Abreu.

Em Morangos mofados, publicado em 1982, quando tinha trinta e quatro anos, Caio Fernando Abreu faz transbordar de cada página a angústia, o desassossego e o estilo confessional que o consolidaram como uma das vozes mais combativas e radicais de sua época. A prosa visceral desses dezoito contos ― potencializada pela hesitação coletiva de um país que vislumbrava a redemocratização ante a falência incipiente do regime militar ― traduziu as inconstâncias humanas mais profundas e continua, ainda hoje, arrebatando leitores de todas as gerações.
Inclui posfácio inédito de José Castello.
Capa de Elisa von Randow com arte de Leonilson.
Já em pré-venda
O autor mais visceral da contracultura brasileira
Neste 12 de setembro, homenageamos a vida e obra de Caio Fernando Abreu, que completaria hoje 71 anos. Com verve e sensibilidade, o "escritor da paixão", na alcunha de Lygia Fagundes Telles, soube como ninguém combinar delírio e lucidez, euforia e angústia, luz e sombra.

Em 2018, a Companhia das Letras publicou Contos completos, que reúne toda a produção do autor no gênero da narrativa breve. O volume abarca seis títulos, além de dez contos avulsos 
 sendo três deles inéditos em livro. A obra inclui ainda textos de Italo Moriconi, Alexandre Vidal Porto e Heloisa Buarque de Hollanda. No futuro, a Companhia publicará também outros livros de Caio, como O ovo apunhalado e Onde andará Dulce Veiga?.
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05-) ULTIMATO:


Nada melhor do que estar em boa companhia, não é mesmo?
 Essa semana Ultimato está muito bem acompanhada. Escolha sua modalidade de assinatura predileta e ganhe presentes!
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Neste setembro amarelo, que tal fortalecermos nossa mente e alma com livros que trazem edificação e cura?

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Um Novo Dia
A autora Emma Scrivener toca temas como ansiedade, controle, anorexia, compulsão, vergonha e ira.

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Máscaras da Melancolia

Depressão: o que é este monstro que escraviza tanta gente? Por que cristãos também sofrem? Por que as pessoas se suicidam? John White enfrenta estas questões com a capacidade de um psiquiatra experimentado e a sabedoria de quem conhece a Deus. 

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Para (Melhor) Enfrentar o Sofrimento
Não há melhor resumo sobre o sofrimento humano do que o livro de Jó. Para (Melhor) Enfrentar o Sofrimento  identifica as qualidades na personalidade de Jó que o tornaram capaz de sobreviver em meio ao sofrimento. 

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Saúde Emocional e Vida Cristã
Saúde Emocional e Vida Cristã trata de cura: o processo de cura, saúde sexual, restauração sexual, depressão e saúde, entre outros. No final de cada capítulo, traz exercícios de crescimento integral.

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06-) LER:




07-) ASABEÇA:


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08-) OBJETIVA:


     
A inspiradora luta de um pai e seu filho para se manterem juntos e sobreviver ao Holocausto.
Garanta seu exemplar
Em 1939, Gustav Kleinmann, um estofador judeu, e seu filho, Fritz, são capturados pelos nazistas em Viena e enviados a Buchenwald, na Alemanha. Esse é o início de uma história real, comovente, em que seus protagonistas serão vítimas dos maus-tratos mais cruéis, em busca da sobrevivência.

Quando Gustav recebe a notícia de que será transferido para Auschwitz, na Polônia, Fritz fará o possível para não se separar do pai. Frente ao horror cotidiano de que são testemunhas, só uma força os manterá vivos: o amor entre eles. Com base no diário secreto de Gustav e em uma meticulosa pesquisa documental, O garoto que seguiu o pai para Auschwitz é uma história extraordinária de coragem, lealdade e luta.
"Se há momentos em que o extraordinário livro de Dronfield parece mais com um thriller particularmente macabro, os leitores devem se lembrar que nada disso é ficção. Esses horrores aconteceram. Testemunhas tais como Gustav e Fritz sobreviveram e contaram suas histórias para garantir que seu passado jamais se repita. O resto depende de nós."

Miranda Seymour, The Guardian
LEIA O PREFÁCIO DO LIVRO
      Esta é uma história real. Todas as pessoas nela, todos os eventos, reviravoltas e coincidências incríveis vieram de fontes históricas. Quem dera não fosse real, quem dera nunca tivesse ocorrido, considerando quão terríveis e dolorosos são alguns de seus episódios. Mas tudo isso aconteceu e está na memória dos que ainda estão vivos.
      Há muitos relatos sobre o Holocausto, mas não um como este. Ao mesmo tempo que a história de Gustav e Fritz Kleinmann, pai e filho, contém elementos de todas as demais, ela é bem diferente. Pouquíssimos judeus foram para campos de concentração nazistas nas primeiras detenções em massa, no fim da década de 1930, e conseguiram sobreviver até a Solução Final e a libertação. E, até onde sei, nenhuma dupla de pai e filho conheceu todo o inferno junto, do início ao fim — presenciando desde a ocupação nazista até Buchenwald, Auschwitz e a resistência dos prisioneiros contra a ss, as marchas da morte e depois Mauthausen, Mittelbau-Dora, Bergen-Belsen —, e voltou para contar a história. Certamente, ninguém que tenha deixado um registro escrito. A sorte e a coragem tiveram seu papel, mas o que no fim manteve Gustav e Fritz vivos foi seu amor e sua devoção mútuos. “O menino é minha maior alegria”, escreveu Gustav em seu diário secreto, em Buchenwald. “Damos força um ao outro. Somos um, inseparáveis.” Essa ligação passou pelo teste supremo um ano depois, quando Gustav estava a caminho de Auschwitz — praticamente uma sentença de morte — e Fritz decidiu abrir mão da própria segurança para acompanhá-lo.

      É com todo o meu coração que trago à luz essa narrativa. Ela deve ser lida como um romance. Considero-me tanto um contador de histórias quanto historiador, e não precisei inventar nem embelezar nada; até os fragmentos de diálogo são citações ou reconstruções baseados em fontes primárias. A principal delas é o diário dos campos de concentração escrito por Gustav Kleinmann entre outubro de 1939 e julho de 1945, suplementado pelo livro de memórias de Fritz e pelas entrevistas que concedeu em 1997. Nenhuma dessas fontes é uma leitura fácil, seja no nível emocional, seja no literário — o diário, escrito sob circunstâncias extremas, é truncado, com frequência faz alusões crípticas a coisas além do conhecimento do leitor geral (até historiadores do Holocausto tiveram de consultar obras de referência para interpretar algumas passagens). A motivação de Gustav ao escrever não era fazer um registro, mas preservar a própria sanidade — suas referências eram compreensíveis para ele, na época. Uma vez desvendado, seu diário oferece uma visão rica e angustiante de como era viver sob o Holocausto semana após semana, mês após mês, ano após ano. De forma surpreendente, os escritos revelam a força insuperável e o espírito otimista de Gustav: “todo dia faço uma oração em pensamento”, escreveu Gustav, no sexto ano de seu cativeiro: “Gustl, não se desespere. Aguente firme — os assassinos da SS não podem destruir você”.

      Entrevistas com membros vivos da família forneceram detalhes pessoais adicionais. Tudo — da vida em Viena na década de 1930 ao funcionamento dos campos e às pessoas envolvidas — foi respaldado em extensa pesquisa de documentos, incluindo depoimentos de sobreviventes, registros dos campos e outros documentos oficiais que comprovam do início ao fim a veracidade do relato, até mesmo os episódios mais extraordinários e inacreditáveis. 
Jeremy Dronfield



09-) ARQUEIRO: 




O que acharam?

cheirinhos
Rudy

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6 comentários:

  1. Quantas novidades hein!!
    A gente fica até com o core acelerado!
    boas leituras, bjs!

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  2. Olá Rudy!!
    Muitos livros bons e pouco dim dim pra comprar, mas adoro saber das novidades e conhecer os lançamentos!!

    ResponderExcluir
  3. Olá Rudy! Doida por esse livro, Agir e Pensar como um Gato, Darkside e Arqueiro sempre estão na minha lista de desejados
    Bjs

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Mi!
      São tantos bons que nem sei quais escolheria.
      cheirinhos
      Rudy

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Adoro ler seus comentários, portanto falem o que pensam sem ofensas e assim que puder, retribuirei a visita e/ou responderei aqui seu comentário.
Obrigada!!
cheirinhos
Rudy