DIVULGAÇÃO DE EDITORAS #26 - SEGUINTE, DARKSIDE, ARQUEIRO, CIA. DAS LETRAS, ALEPH, LER, SEXTANTE, CHIADO.

Olá alegres e felizes!

Novidades das editoras!

01-) SEGUINTE:

Sempre nos dá um quentinho no coração quando vemos nossos autores estrangeiros interagindo entre si — parece que fazemos parte de uma grande família na Seguinte!

Você sabia que Jeff Zentner (Dias de despedida), é amigo do Benjamin Alire Sáenz (Aristóteles e Dante descobrem os segredos do Universo); da Jennifer Niven ( Por lugares incríveis); e da nossa mais nova autora Rainbow Rowell (Eleanor & Park)? Jeff, adiciona a gente nesse grupão do WhatsApp JÁ!

Alwyn Hamilton (A Rebelde do Deserto) é amiga da Ryan Graudin (A cidade murada) — já pensou essas duas aproveitando o carnaval brasileiro? Victoria Aveyard (A Rainha Vermelha) já curtiu a noite fazendo dancinhas pela cidade na companhia de Maya Motayne (Nocturna). Na próxima me chama, Vic! E também adoramos amizades que surgiram aqui no Brasil, como a da Jennifer Niven com a Ava Dellaira, que fizeram turnê juntas em 2016. Migas que comem açaí juntas são migas para sempre! E você, com quais autores gostaria de ter uma amizade sincera? Se tivesse que escolher uma mesa de autores da Seguinte para sentar na hora do recreio, em qual sentaria?

No vídeo da semana, o Antonio e o Paulo listam cinco motivos para Um lugar só nosso, da Maurene Goo, ser a sua próxima leitura!

Falando em amizades do pop, o vídeo que escolhemos destacar esta semana é um jogo de "O que você prefere?" que fizemos com Jennifer Niven e Ava Dellaira durante sua passagem pelo Brasil em 2016.

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@primeiraorelha

Durante as férias aproveitei para reler uma autora muito especial para mim: Lygia Bojunga. Conhecida por suas histórias intensas e transformadoras, Lygia Bojunga ganhou o ALMA, um dos maiores prêmios de literatura infantojuvenil do mundo. Meus dois livros favoritos dela são A bolsa amarela e Meu amigo pintor e foram eles mesmos que eu resolvi ler mais uma vez. — Gabi Comecei a ler Pequenos incêndios por toda parte, da Celeste Ng, e estou ansiosa pra ver a série! Minha irmã maratonou em uma madrugada. — Nati Estou lendo um livro de poesia chamado Céu noturno crivado de balas, de Ocean Vuong, um autor vietnamita que emigrou para os Estados Unidos ainda criança. Sempre tive vontade de ler esse livro, mas só agora parei e dei a ele a devida atenção. Um trecho de um poema que me marcou: “Que dizer teu nome/ seja ouvir o som de relógios/ sendo atrasados em mais de uma hora/ & que a manhã/ encontre nossas roupas/ na varanda da casa da tua mãe, murchas/ como lírios depois de uma semana”. — Antonio

Como vocês sabem, eu sou fã de reality shows, já assumi em alguma newsletter anterior. Meu novo favorito da vez é LINDO e cheiroso (se você usar um pouco a imaginação, hehe): A batalha das flores. Nele, dez duplas de floristas competem para ganhar o prêmio de “Melhor Floração” com suas lindas esculturas feitas a partir de todo tipo de planta. — Gabi Estou muito chateada que vários canais da TV a cabo que estavam com sinal aberto por causa da quarentena agora fecharam de novo. Saudades do Discovery Home & Health e do meu comfort show Irmãos à obra. — Nati Não gosto muito de reality shows, mas um me conquistou — a Nati e a Gabi amam! Vi quase todos os episódios de Magos da decoração, da Netflix, e uma brasileira (não muito simpática…) é uma das participantes! — Antonio

Sou little monster demais para não estar ouvindo única e exclusivamente Chromatica, o novo álbum da Lady Gaga. Eu amei tudo!!! Durante as férias, ouvi muito o primeiro álbum solo da Hayley Williams, vocalista do Paramore. Petals of Armor  tem composições muito bonitas e inspiradoras. — Gabi Eu também só vou conseguir ouvir Chromatica pelos próximos dias. Além das parcerias "Rain On Me" (com Ariana Grande) e " Sour Candy" (com BLACKPINK), estou obcecada por " Babylon" e "Enigma". Ansiosa pela faxina de domingo com essa trilha sonora! — Nati A Carly Rae Jepsen lançou Dedicated Side B, a continuação do aclamadíssimo Dedicated e não paro de ouvir. Minha favorita é a faixa que abre o álbum, “ This Love Isn’t Crazy”. — Antonio

Estou tentando manter uma rotina diária de alongamentos e graças a isso as minhas dores de tendinite estão melhorando bastante! A gente acaba ficando muito tempo sentada em casa, né? Então é muito importante alongar pro corpo funcionar melhor. Minha dica pra quem quer começar é esta playlist da youtuber Mad Fit (não se assustem com esse nome!). — Gabi Desde o começo da quarentena, eu passei a deixar meu celular no modo silencioso, e tem feito um bem danado pra minha saúde mental. Qualquer som de notificação ou o barulho do celular vibrando já atacava minha ansiedade. Agora eu não só desapeguei bastante do celular como sinto que tenho mais controle, já que resolvo as coisas no meu próprio tempo. — Nati Completei meu primeiro quebra-cabeça, depois de anos achando que não teria paciência para fazer isso. Foi só de 500 peças, mas adorei! — Antonio

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Conforme os dias passam, cada um encontra um jeito de lidar com o isolamento social, não é mesmo? Pensamos em alguns possíveis perfis de quarenteners, de acordo com livros do nosso catálogo. Com qual você se identifica mais? Tag yourself!

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No vídeo da semana, separamos alguns trechos dos nossos livros para celebrar o Mês do Orgulho LGBTQIA+.

Ao longo de maio tivemos a leitura coletiva de Conectadas, da Clara Alves, no nosso Instagram. Se você perdeu, pode começar assistindo esse vídeo em que a Clara conta cinco curiosidades sobre o livro!

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@leiturasdafeh

No diário desta semana, vamos indicar apenas conteúdo criado ou protagonizado por pessoas pretas.

Comecei a ler The Master's Tools Will Never Dismantle the Master's House, da Audre Lorde, que se descrevia como "preta, lésbica, mãe, guerreira, poeta". É um livrinho curto, com cinco ensaios da autora, sobre poesia, racismo, raiva. Uma ótima introdução para o trabalho dela. Esses ensaios estão todos no livro Irmã Outsider, publicado no Brasil pela editora Autêntica, com tradução da Stephanie Borges. — Nati Comecei a ler Baratas, de Scholastique Mukasonga, escritora nascida em Ruanda e residente na França. Em casa tenho esse e A mulher dos pés descalços, que li em 2017, quando ela participou da Flip. É um texto autobiográfico muito forte, em que ela denuncia os horrores do genocídio sofrido em Ruanda. — Antonio Estou lendo um livro que muitos de vocês já devem conhecer: O Sol também é uma estrela, da Nicola Yoon. Adoro uma história de amor repleta de obstáculos, então estou adorando! Ah, e sabe qual livro terminei de ler essa semana? The Toll, o terceiro e último volume da trilogia Scythe, de Neal Shusterman! Sei que os fãs de O ceifador e A nuvem não veem a hora de saber como a série vai acabar. Garanto uma coisa pra vocês: o circo vai pegar fogo! — Gabi

Essa semana comecei a assistir Sangue e água, série teen da Netflix que é a segunda produção original africana na plataforma de streaming. A história acompanha Puleng, uma garota que acredita que encontrou sua irmã desaparecida e decide ir atrás dela para investigar. O elenco e a fotografia são excelentes! Recomendo para quem gosta de Elite. — Nati Eu gosto muito de uma série chamada Dear White People, que já está na terceira temporada da Netflix! É centrada em um grupo de estudantes de uma universidade e em todo racismo que eles têm que combater. Tudo é feito de uma maneira leve e afiada. — Antonio Se tem um programa que eu assisto e reassisto sempre, no isolamento social ou quando estou indo pra lá e pra cá, é meu reality show favorito: RuPaul’s Drag Race. Drag queens, comédia pastelão, musicais, glitter, danças com coreografias hipnotizantes… Ele aquece meu coração a qualquer momento! A última temporada causou polêmicas, e não vejo a hora da nova temporada da versão All Stars, com candidatas de outras temporadas, começar. — Gabi

Já era fã da Janelle Monáe como atriz (e de todos os looks maravilhosos que ela usa no tapete vermelho!), mas só conhecia suas músicas mais famosas. Na quarentena estou aproveitando para explorar seus álbuns, como The ArchAndroid — um disco de 2010 que, muito antes de Chromatica, já tinha um conceito futurista e interlúdios instrumentais. — Nati A quarentena tem proporcionado dias bem complicados e com pouco ânimo. Quando fica difícil ter vontade de fazer qualquer coisa, eu coloco Lizzo no último volume pra tocar. Acho que ela traz uma energia e vontade de viver e sair pra dançar como poucas artistas!  — Antonio As pessoas sempre dizem que o pai do rock foi o Elvis Presley ou o Chuck Berry ou até mesmo os Beatles, mas, muito antes desses homens, uma mulher ÍCONE, extremamente talentosa, estava inovando com seus solos e acordes de guitarra: Sister Rosetta Tharpe. Quando fui pesquisar sobre guitarristas mulheres anos atrás e descobri a história dela fiquei triste e irritada e inconformada por nunca ter tido acesso a essa informação até então. Se você também não a conhecia, corra pra ouvir e ver a performance da mãe do rock neste vídeo aqui. É inesquecível! — Gabi

Acho que essa semana mostrou que um aprendizado constante deve ser escutar. Li bastante sobre o papel das pessoas brancas na luta antirracista e como podemos nos mobilizar, coletivamente ou em atitudes simples do dia a dia, conversando com amigos e familiares. Muito foi discutido sobre a eficácia de campanhas on-line, como o uso de hashtags e tela preta no Instagram (o que muitas vezes pode mais atrapalhar do que ajudar!). Mas uma coisa que ficou clara para mim foi a importância da pressão popular, seja discutindo racismo e violência policial nas redes ou, principalmente, indo às ruas. E que essa deve ser uma luta diária. — Nati Eu quase nunca dirijo, mas ultimamente tenho precisado pegar no volante para ajudar em casa e estou descobrindo, depois de quase dez anos com habilitação, que gosto de dirigir — e até acertei uma baliza dia desses! — Antonio Estou tentando aproveitar o tempo em casa para cuidar mais da minha pele. Como me preocupo muito com as substâncias que o meu corpo vai absorver, gosto de procurar opções e receitinhas de cosméticos naturais. Uma das minhas grandes inspirações no assunto é a Natály Neri. Mas ela não fala só sobre beleza! Raça, gênero, sociedade e sustentabilidade são alguns dos muitos outros temas que ela traz em suas redes. — Gabi

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02-) DARKSIDE:

Clube de Leitura da Caveira 💀 Esta semana, no #ClubeDeLeituraDaCaveira, os leitores vão se encontrar com um amor que se recusa a descansar, mesmo depois da morte.  Mais um conto de arrepiar os cabelos de Edgar Allan Poe, "Ligeia” já está disponível para download. Venha e assombre-se com mais esta jóia da coleção Medo Clássico. Boa leitura 🖤

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Chamando todos os fãs da linha Crime Scene! 🔍

BTK Profile: Máscara da Maldade está de volta à nossa Loja Oficial Dark. É um livro que estuda a mente e o comportamento humano e faz parte da Coleção Profile da linha Crime Scene® ao lado de Ted Bundy: Um Estranho ao Meu Lado e Killer Clown Profile: Retrato de um Assassino. Uma obra que nos faz questionar se realmente conhecemos as pessoas que convivem conosco — e o que nos torna vulneráveis diante do perigo. Garanta a sua edição com marcador exclusivo antes que as pistas acabem novamente 💀

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Não basta incluir um elenco negro nos filmes, é necessário contar e valorizar as histórias destas pessoas Muitos cineastas negros têm conquistado espaço dando voz a negros e mostrando que suas histórias são tão importantes e interessantes quanto qualquer outra na indústria cinematográfica. Conheça 12 diretores de cinema que dão uma aula sobre representatividade negra. CONFIRA MAIS Conheça o conceito de ‘Negro Mágico’ nos filmes de Hollywood Estereótipo é abordado no livro Horror Noire, que estuda a representatividade negra no cinema de terror. Confira a matéria A representatividade negra na literatura Conversamos com Patrice Lawrence, autora de Cores Vivas, sobre a importância de autores negros contarem as suas histórias. Confira a matéria VÍDEO DO LEITOR A Lorena Ribeiro, do canal Passos entre Linhas, comentou nesse vídeo a sua opinião sobre o livro Cores Vivas, escrito por Patrice Lawrence. Confira a seguir: VEJA O VÍDEO MAIS VENDIDOS 1º Lady Killers: Assassinas em Série 2º Alice no País das Maravilhas - Classic Edition 3º Medicina Macabra4º Ed & Lorraine Warren: Vidas Eternas5º Ed & Lorraine Warren: Demonologistas6º Drácula - Dark Edition 7º Ed & Lorraine Warren: Lugar Sombrio 8º O Colecionador 9º Rastro de Sangue: Jack, o Estripador 10º Vitorianas Macabras FOTO DO LEITOR Essa foto incrível foi feita pela Pétala e a Isa, do Instagram literário @blogparenteses, que exaltaram seu amor pelo livro A Vida não me Assusta, da poeta e ativista Maya Angelou e do artista gráfico Jean-Michel Basquiat.

03-) ARQUEIRO:







04-) CIA. DAS LETRAS:

"Reconhecer o racismo é a melhor forma de combatê-lo. [...] O autoquestionamento — fazer perguntas, entender seu lugar e duvidar do que parece ‘natural’ — é a primeira medida para evitar reproduzir esse tipo de violência, que privilegia uns e oprime outros."  — Djamila Ribeiro em Pequeno manual antirracista

Após o caso do adolescente João Pedro, no Rio de Janeiro, e de George Floyd, nos Estados Unidos, ambos mortos pela polícia, a luta antirracista se tornou um dos assuntos mais debatidos dos últimos dias — mesmo sendo uma pauta há muito discutida por especialistas, intelectuais e ativistas políticos — e precisa do nosso apoio. Seja na ficção ou no ensaio, a literatura é uma excelente ferramenta de estudo para que, assim como Djamila sugere, possamos estruturar esses questionamentos, contribuir para o debate e construir uma bagagem intelectual que fortaleça nosso entendimento e a imprescindível luta contra o racismo. Assim, nesta newsletter trazemos quarenta livros que tratam de raça através de experiências reais, análises históricas ou narrativas sobre amor, amizade e resistência.

1. A marca humana, de Philip Roth (Companhia das Letras, 2002) 2. A vida secreta das abelhas, de Sue Monk Kidd (Paralela, 2014) 3. Absalão, absalão, de William Faulkner (Companhia das Letras, 2019) 4. Amoras, de Emicida (Companhia das Letrinhas, 2018)

5. Aventuras de Huckleberry Finn, de Mark Twain (Clássicos Zahar, 2019) 6. Da minha janela, de Otávio Júnior (Companhia das Letrinhas, 2019) 7. Desonra, de J. M. Coetzee (Companhia das Letras, 2000) 8. Doze anos de escravidão, de Solomon Northup (Penguin, 2014)

9. Histórias da preta, de Heloisa Pires Lima (Companhia das Letrinhas, 1998) 10. Luanda, Lisboa, Paraíso, Djaimilia Pereira de Almeida (Companhia das Letras, 2019) 11. Marrom e amarelo, de Paulo Scott (Alfaguara, 2019) 12. Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis (Penguin, 2014)

13. O menino negro, de Camara Laye (Seguinte, 2013) 14. O olho mais azul, de Toni Morrison (Companhia das Letras, 2019) 15. O sol na cabeça, de Geovani Martins (Companhia das Letras, 2018)  16. O som e a fúria, de William Faulkner (Companhia das Letras, 2017)

17. Recordações do Escrivão Isaías Caminha, de Lima Barreto (Penguin, 2010) 18. Redemoinho em dia quente, de Jarid Arraes (Alfaguara, 2019) 19. Se a rua Beale falasse, de James Baldwin (Companhia das Letras, 2019) 20. Úrsula, de Maria Firmina dos Reis (Penguin, 2018)

21. A autobiografia de Martin Luther King, de Clayborne Carson (Zahar, 2014) 22. A cor da liberdade: os anos de presidência, de Nelson Mandela e Mandla Langa (Zahar, 2018) 23. Dicionário da escravidão e liberdade, de Lilia Moritz Schwarcz e Flávio Gomes (Orgs.) (Companhia das Letras, 2018) 24. Entre o mundo e eu, de Ta-Nehisi Coates (Objetiva, 2015)

25. Malcolm X, de Manning Marable (Companhia das Letras, 2013) 26. Mandela: o africano de todas as cores, de Alain Serres e Zaü (Zahar, 2013) 27. Martin e Rosa: Martin Luther King e Rosa Parks, unidos pela igualdade, de Raphaële Frier e Zaü (Biografia, Pequena Zahar, 2014) 28. Minha história, de Michelle Obama (Objetiva, 2018)

29. Na minha pele, de Lázaro Ramos (Objetiva, 2017) 30. Negros estrangeiros: os escravos libertos e sua volta à África, de Manuela Carneiro da Cunha (Companhia das Letras, 2012) 31. Nem preto nem branco, muito pelo contrário, de Lilia Moritz Schwarcz (Claro Enigma, 2013) 32. O alufá Rufino, de João José Reis, Flávio dos Santos Gomes e Marcus J. de Carvalho (Companhia das Letras, 2010)

33. O jogo da dissimulação, de Wlamyra R. de Albuquerque (Companhia das Letras, 2009) 34. O perigo de uma história única, de Chimamanda Ngozi Adichie (Companhia das Letras, 2019) 35. Pequeno manual antirracista, de Djamila Ribeiro (Companhia das Letras, 2019)

36. Que é abolicionismo?, de Joaquim Nabuco (Penguin, 2011) 37. Rebelião escrava no Brasil, de João José Reis (Companhia das Letras, 2003) 38. Retrato em branco e negro, de Lilia Moritz Schwarcz (Companhia das Letras, 2017)

39. Não pararei de gritar: poemas reunidos, de Carlos de Assumpção (Poesia, Companhia das Letras, 2020) 40. Sobrevivendo no inferno, de Racionais MC’s (Companhia das Letras, 2018)

#LeiaEmCasa

Os Diários do isolamento são parte do projeto #LeiaEmCasa e pretendem fazer um registro coletivo de uma experiência nova, inesperada, cheia de incertezas e que ainda não sabemos quanto tempo durará. Em tempos assim, a leitura e a informação são essenciais — e o livro segue sendo a melhor companhia.

Em quase 60 dias de isolamento, sete autores do Grupo Companhia das Letras fizeram um registro coletivo de uma experiência inesperada e cheia de incertezas. Aproximando vozes distintas, os relatos podem ser lidos como uma narrativa única, que revela diferentes facetas do isolamento. Todos os textos estão disponíveis no Blog da Companhia. O projeto segue ativo em nosso blog com a publicação de três relatos por semana, contando agora com a participação de Jessé Andarilho, Fábio Moon e Jarid Arraes.

Você também acredita nessa parada de ano perdido? Você acha mesmo que ficar em casa no isolamento social é a mesma coisa que deixar de viver? Alguém aí está congelado, não tem sentimentos, não deu um sorriso, não reclamou do som alto do vizinho, não pirou com as notícias do nosso desgoverno? Gente, a vida não é só produzir. Nem todo aprendizado vem só das escolas, faculdades e cursos. Nem tudo é trabalho, assim como a vida não pode ser apenas uma preparação para o futuro. Viva o agora. Em casa ou na rua, de preferência de máscara — não por conta do que possa acontecer lá na frente, mas pelo que pode acontecer agora. Nem sabemos se vamos viver pra contar histórias. A gente que vive nas periferias está mais do que acostumado com essa incerteza do amanhã, mas sempre que você troca ideia com o nosso povo, você encontra felicidade, alegria de viver e esperança em dias melhores.

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Duas da manhã, madrugada, novo dia ou dia anterior. Estou escutando o novo álbum da Lady Gaga, Chromatica, enquanto me imagino dançando. Luzes transpassando meu corpo, enxergando pessoas como seres feitos de gás. Ouvi a música “Sine From Above”, em que Gaga canta com Elton John, e senti um desespero estranho, algo que me moveria para chorar e me entregar ao clichê da dança escrita em texto. Por que a dança é uma metáfora tão clichê? Triste. Hoje, duas da manhã, sonhei que dançava no centro de uma aglomeração chorosa e feliz. As cicatrizes piscando. Todos nós. Passei as últimas semanas vendo o que as pessoas estão falando sobre o mundo pós-pandemia. Fiquei curiosa para saber o que as pessoas previam ou sonhavam. Mas quanto mais eu via, mais era puxada para um profundo que não consigo medir.

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Jessé Andarilho nasceu em 1981 e foi criado na favela de Antares, no Rio de Janeiro. É autor dos livros Fiel e Efetivo variável , e realiza palestras em todo o Brasil, contando um pouco da sua história e mostrando como sua vida foi transformada pela literatura. Fábio Moon nasceu em 1976, em São Paulo. Ao lado do irmão gêmeo Gabriel Bá, produz quadrinhos para o mercado brasileiro e internacional há mais de duas décadas, e seus trabalhos já foram publicados em doze idiomas. Pela Companhia das Letras (Quadrinhos na Cia), publicaram Dois irmãos e Como falar com garotas em festas.  Jarid Arraes nasceu em Juazeiro do Norte, na região do Cariri (CE), em 1991. Escritora, cordelista e poeta, tem mais de 70 títulos publicados em Literatura de Cordel. Atualmente vive em São Paulo, onde criou o Clube da Escrita Para Mulheres. Seu livro Redemoinho em dia quente ganhou o prêmio APCA de Literatura na Categoria Contos/Crônicas.

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Há 96 anos, falecia Franz Kafka, autor de grandes joias literárias que tratam do silêncio e da solidão, temas que nunca foram tão atuais.

“Vivo em paz no mais recôndito da minha casa, e enquanto isso o adversário, vindo de algum lugar, perfura lento e silencioso seu caminho até mim”, escreve Franz Kafka na novela A construção , seu último texto, de 1923. O narrador meio homem, meio besta constrói uma espécie de toca para se proteger de um inimigo que não sabemos se real ou se mera manifestação de seus fantasmas internos. Ele vive ali isolado, com poucas e arriscadas expedições ao mundo exterior, entre momentos de paz aparente e angústia paranoica. Kafka tem o assombroso poder de nos solapar as certezas com narrativas labirínticas, que nos colocam em situações por vezes sufocantes — ora presos num processo, ora num corpo de um inseto gigante, ora numa estranha construção sob a terra.

Kafka na Companhia das Letras, nas incomparáveis traduções de Modesto Carone

A metamorfose O absurdo — um homem comum converter-se em inseto — narrado no tom preciso, frio e lógico de Kafka, capaz de integrar naturalmente o pesadelo ao cotidiano. Um dos clássicos mais notáveis do atormentado século XX. O processo Na luta para descobrir por que o acusam, por quem é acusado e que lei ampara a acusação, Josef K. depara permanentemente com a impossibilidade de escolher um caminho que lhe pareça sensato ou lógico, pois o processo de que é vítima segue leis próprias: as leis do arbítrio. O veredicto / Na colônia penal O veredicto marca o momento exato em que Kafka assenta seu modo próprio de compor ficção, enquanto Na colônia penal consolida a ruptura profunda que opõe o anti-herói kafkiano ao mundo administrado. Um artista da fome / A construção Cinco narrativas que há mais de meio século participam do repertório universal do conto contemporâneo: os contos “O artista da fome”, “Josefina, a cantora”, “Primeira dor” e “Uma mulher pequena”, além da novela A construção, densa e sombria, considerada um verdadeiro testamento literário.

O castelo Fausto do século XX, O castelo é considerado um dos mais altos pontos da ficção universal. Na história de K., o suposto agrimensor que tenta inutilmente chegar ao castelo que vê no topo de uma colina, o termo kafkiano parece atingir sua extensão completa. Carta ao pai Aos 36 anos, Kafka escreveu a seu pai uma carta que jamais enviaria. Ao mesmo tempo ato de vingança e esforço de reconciliação, a carta recria as cicatrizes de um menino vulnerável e a lucidez atormentada do adulto. Contemplação / O foguista Contemplação, o primeiro livro publicado por Kafka (1912), é um conjunto de dezoito textos que já revelam uma das linhas de força da literatura kafkiana: a naturalização do absurdo. O foguista, um trabalho de qualidade excepcional, saiu em 1913 como peça autônoma, embora se tratasse do primeiro capítulo do romance O desaparecido, até hoje incorretamente denominado América.

Um médico rural Essa coletânea de catorze narrativas é uma das poucas que Kafka publicou em vida. Nelas, o enigma convive com a escrita cristalina e a ironia com a síntese lírica, marcas expressivas desse autor essencial à compreensão artística do século XX. Narrativas do espólio Kafka publicou apenas um sexto de sua produção. O restante — inclusive estes 31 textos — ficou aos cuidados do amigo e testamenteiro Max Brod, que se recusou a atender ao pedido do autor para queimá-la. Encontram-se aqui obras-primas da ficção mundial, no estilo exato e poético do escritor. Essencial Franz Kafka Essencial Franz Kafka reúne momentos antológicos do autor de O processo, incluindo contos, fábulas e a novela A metamorfose, além de 109 aforismos.

Retrato produzido pelo artista Steve D. Hammond. Detalhe da capa de Essencial Kafka.

Franz Kafka nasceu em 3 de julho de 1883 na cidade de Praga, Boêmia (hoje República Tcheca), então pertencente ao Império Austro-Húngaro. Era o filho mais velho de Hermann Kafka, comerciante judeu, e de sua esposa Julie, nascida Löwy. Fez os seus estudos naquela capital, primeiro no ginásio alemão, mais tarde na velha Universidade, onde se formou em direito em 1906. Trabalhou como advogado, a princípio na companhia particular Assicurazioni Generali e depois no semiestatal Instituto de Seguros contra Acidentes do Trabalho. Duas vezes noivo da mesma mulher, Felice Bauer, não se casou — nem com ela, nem com outras mulheres que marcaram a sua vida, como Milena Jesenská, Julie Wohryzek e Dora Diamant. Em 1917, aos 34 anos de idade, sofreu a primeira hemoptise de uma tuberculose que iria matá-lo sete anos mais tarde. Alternando temporadas em sanatórios com o trabalho burocrático, nunca deixou de escrever (“Tudo o que não é literatura me aborrece”), embora tenha publicado pouco e, já no fim da vida, pedido ao amigo Max Brod que queimasse os seus escritos — no que evidentemente não foi atendido. Viveu praticamente a vida inteira em Praga, exceção feita ao período final (novembro de 1923 a março de 1924), passado em Berlim, onde ficou longe da presença esmagadora do pai, que não reconhecia a legitimidade da sua carreira de escritor. A maior parte de sua obra — contos, novelas, romances, cartas e diários, todos escritos em alemão — foi publicada postumamente. Falecido no sanatório de Kierling, perto de Viena, Áustria, no dia 3 de junho de 1924, um mês antes de completar 41 anos de idade, Franz Kafka está enterrado no cemitério judaico de Praga. Quase desconhecido em vida, o autor de O processo, O castelo, A metamorfose e outras obras-primas da prosa universal é considerado hoje — ao lado de Proust e Joyce — um dos maiores escritores do século. (por Modesto Carone)

#LeiaEmCasa

Queridas leitoras, queridos leitores, Na Letrinhas e na Pequena Zahar acreditamos que a literatura é base para formação e transformação, já que os livros são grandes aliados na tarefa de educar crianças conscientes sobre a diversidade e que são agentes de mudança. Na newsletter de hoje, vamos indicar livros e artigos que podem ser de grande contribuição para uma educação antirracista. Os títulos indicados esta semana falam de diversidade racial. Acreditamos que eles podem apoiar pais, mães e educadores na tarefa de uma educação pautada no diálogo e na valorização da diversidade, formando indivíduos que respeitam os direitos humanos e vão construir um futuro melhor para todos. #LeiaEmCasa Os títulos indicados esta semana falam de diversidade racial. Acreditamos que eles podem apoiar pais, mães e educadores na tarefa de promover uma educação pautada no diálogo e na valorização da diversidade, contribuindo para a formação de indivíduos conscientes sobre as questões de raça e os direitos humanos, que vão construir um futuro melhor para todos. Amoras, de Emicida e Aldo Fabrini Em seu primeiro livro infantil, Emicida conta uma história cheia de simplicidade e poesia, que mostra a importância de nos reconhecermos nos pequenos detalhes do mundo. Histórias da Preta, de Heloisa Pires Lima e Laurabeatriz Reunindo informação histórica, reflexão intelectual, estímulos ao exercício da cidadania e histórias propriamente ditas (tiradas da mitologia africana, por exemplo), a autora Heloisa Pires Lima fala sobre a população negra no Brasil, com a experiência de quem já foi alvo de racismo. As garras do Leopardo, de Chinua Achebe e John Iroaganachi Muito tempo atrás, todos os animais viviam em paz e não precisavam de dentes afiados nem de garras para sobreviver. Mas, um dia, o cão resolveu que queria ser líder e tentou derrotar o bondoso rei leopardo… Uma parábola sobre liberdade e justiça, escrita por um dos maiores escritores nigerianos, mentor de autores importantes como Chimamanda. Mandela: o africano de todas as cores, de Alain Serres e Zaü Com um texto emocionante de Alain Serres e belas ilustrações de Zaü, este livro apresenta a história de Nelson Mandela, cuja luta a favor da união dos povos de todas as cores é fonte permanente de inspiração. Martin e Rosa: Martin Luther King e Rosa Parks, unidos pela igualdade, de Raphaële Frier e Zaü Com um texto cativante e belamente ilustrado, este livro narra a história de Rosa Parks, que ousa desafiar a segregação que os negros sofrem no sul dos Estados Unidos em meados dos anos 1950; e também a história de Martin Luther King que, pregando a não violência, expande o protesto pela igualdade. O homem frondoso e outras histórias da África, de Claude Blum e Grégoire Vallancien Vinte e dois contos africanos que apresentam os mais variados personagens — animais, camponeses, reis e rainhas — e contêm lições de sabedoria transmitidas de forma perspicaz e bem-humorada. Marco queria dormir, de Gabriela Keselman e Noemí Villamuza Que criança nunca teve medo de dormir? Marco não é diferente: por mais que tente com todas as suas forças, tudo na noite o assusta. Sua mãe, claro, procura ajudá-lo de qualquer jeito — até escreve uma carta para a Lua! —, mas, no fim, o que o tranquiliza é algo muito mais simples do que ele e sua mãe poderiam supor. Da minha janela, de Otávio Júnior e Vanina Starkoff Quantas coisas incríveis podemos descobrir quando abrimos uma janela e prestamos um pouco de atenção ao mundo que nos cerca? Neste livro, o autor narra a cena que vê a partir da sua janela, em uma favela do Rio de Janeiro. Nonô descobre o espelho, de José Roberto Torero, Marcus Aurelius Pimenta e Rogério Doki O terceiro volume da Coleção História Literária para Crianças conta a história de Nonô, que depois de ser capturado por inimigos desconhecidos, atravessa o oceano a bordo de um navio negreiro e vem parar no Brasil. Aqui ele é comprado, vive aventuras incríveis, é quase devorado por formigas e nos conta sua história fabulível.  A história dos escravos, de Isabel Lustosa e Maria Eugênia A historiadora Isabel Lustosa apresenta o tema da escravidão no Brasil a partir das suas lembranças de infância e histórias de família, junto com um rico material ilustrativo da época. Não derrame o leite!, de Christopher Corr e Stephen Davies Caminhando pelas dunas africanas, atravessando o rio escuro e largo, e subindo a montanha muito, muito alta, Penda leva uma tigela de leite para o pai nas pastagens. Com textos ritmados, ênfase na repetição de palavras-chave e cores vibrantes, esse livro é também uma bela introdução para os pequenos a uma cultura diferente. Durante o mês de maio, promovemos a Série Literatura antirracista nos perfis de Instagram da Companhia das Letrinhas (@companhiadasletrinhas) e do Departamento de Educação da Companhia das Letras (@companhianaeducacao). Juliana Correia (@baobazinho) conta "Anansi" e "Da minha janela" Samara Rosa (@samaracontadora) conta "Amoras" e "Amos e Bóris" Giselda Perê (@agbalaconta) conta "Contos e lendas da África" Como tratar de representatividade e identidade negra em sala de aula? Como a literatura traz (ou não) as diferentes infâncias Do Capão para a escola: leitura obrigatória Combate ao racismo: que passos seguir na educação? Por uma educação antirracista A de África: o letramento racial nas escolas "Reconhecer o racismo é a melhor forma de combatê-lo. [...] O autoquestionamento — fazer perguntas, entender seu lugar e duvidar do que parece ‘natural’ — é a primeira medida para evitar reproduzir esse tipo de violência, que privilegia uns e oprime outros." — Djamila Ribeiro em Pequeno manual antirracista Pequena Zahar nas redes sociais: Facebook Instagram Companhia das Letrinhas nas redes sociais: Facebook Instagram

05-) ALEPH:




06-) LER:

Tem livro novo chegando 😍

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Ler Editorial e Árvore de Livros, juntos pela leitura e a educação!

Estamos acompanhando as dificuldades enfrentadas por estudantes e professores de todo o país por conta do novo Coronavírus.

Com o propósito de levar a leitura a todos os cantos, inclusive às escolas, neste momento de crise, nos unimos aos nossos parceiros da Árvore de Livros para oferecer parte do nosso acervo em uma versão especial da plataforma de leitura que eles oferecem.

As escolas podem acessar gratuitamente essa versão e nós da Ler Editorial estamos muito felizes por fazer parte desse projeto!

Para saber mais, acesse https://promo.arvoredelivros.com.br/trial-arvore

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SINOPSE

Ao se refugiar em uma pequena cidade na serra gaúcha, ela não imaginava

que estava prestes a viver um intenso amor.

Catarina é uma moça solitária e traumatizada de diversas maneiras. Primeiro com a morte prematura de seus pais, em um acidente de carro, seguido de uma forte decepção amorosa, que abalou de vez sua estrutura emocional. E como se não bastasse, ela descobre um desvio financeiro na empresa que recebeu de herança. Em busca de um recomeço, Cat decide se afastar de Porto Alegre e se mudar para uma pequena cidade na serra gaúcha. Tudo que ela deseja é paz para iniciar uma nova vida, onde ninguém conheça sua história, e um chalé isolado no meio de um bosque parece o lugar prefeito. Pelo menos é o que ela imagina, até conhecer Bruno. Alto, lindo e cheio de atitude, Bruno se revela um homem íntegro, mas também guarda uma boa cota de segredos. O envolvimento com esse homem misterioso e sedutor, se torna inevitável e a relação evolui naturalmente. Mas, em meio à paixão eles vão esbarrar em um conflito, e Cat precisará de coragem para revelar a Bruno todos os segredos que envolvem seu passado.

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07-) SEXTANTE:






08-) CHIADO:

Convidamo-lo a descobrir os nossos livros. Temos sempre um livro que será um desafio para si. O nosso desafio é merecer que os nossos livros façam parte da sua vida. MEMÓRIAS E FANTASIAS - EPISÓDIOS DE UMA VIDA INTEIRA Autor: Lídio de Souza Teles Data de publicação: 29 de Maio de 2020 Número de páginas: 544 páginas ISBN: 978-989-52-7685-1 Colecção: Bíos €18,00 SOBREVIVENTES DA TERCEIRA GUERRA MUNDIAL Autor: Valnice Pereira Data de publicação: 29 de Maio de 2020 Número de páginas: 174 páginas ISBN: 978-989-52-7611-0 Colecção: Viagens na Ficção €14,00 AIÓN - O TEMPO DA ALMA Autor: Josué Diniz Data de publicação: 29 de Maio de 2020 Número de páginas: 268 páginas ISBN: 978-989-52-7709-4 €16,00 NOS LIMITES CÁ CILHAS Autor: Carlos Feio Data de publicação: 29 de Maio de 2020 Número de páginas: 474 páginas ISBN: 978-989-52-8046-9 €16,00 ENTRE PARALELOS E MERIDIANOS Autor: José da Costa Oliveira Data de publicação: 29 de Maio de 2020 Número de páginas: 264 páginas ISBN: 978-989-52-7975-3 €14,00 O ÚLTIMO ADEPTO Autor: Nuno Nogueira Silva Data de publicação: 29 de Maio de 2020 Número de páginas: 300 páginas ISBN: 978-989-52-8054-4 €14,00 O DESEMPREGADO Autor: Ricardo Tomaz Alves Data de publicação: 29 de Maio de 2020 Número de páginas: 460 páginas ISBN: 978-989-52-7799-5 €16,00 BONS TEMPOS! Autor: A.S.Couto Data de publicação: 29 de Maio de 2020 Número de páginas: 336 páginas ISBN: 978-989-52-7850-3 €13,00 INTENSO Autor: Sandra Mateus Data de publicação: 29 de Maio de 2020 Número de páginas: 92 páginas ISBN: 978-989-52-7926-5 €12,00 DOR BIOLOGICAMENTE FINITA Autor: Diogo Lourenço Data de publicação: 29 de Maio de 2020 Número de páginas: 132 páginas ISBN: 978-989-52-7916-6 €12,00 SEMPRE FOSTE TU. Autor: Agostinho Leão Data de publicação: 29 de Maio de 2020 Número de páginas: 108 páginas ISBN: 978-989-52-7963-0 €12,00 QUANDO O TEMPO NOS ABRAÇA Autor: António Figueiredo Data de publicação: 29 de Maio de 2020 Número de páginas: 142 páginas ISBN: 978-989-52-7938-8 €12,00 CRÔNICAS SOLTAS NO AR Autor: Rodrigo Bomfim Pacheco Data de publicação: 29 de Maio de 2020 Número de páginas: 170 páginas ISBN: 978-989-52-7323-2 Colecção: Palavras Soltas €12,00 ENCONTRANDO-ME Autor: João Mourato Data de publicação: 29 de Maio de 2020 Número de páginas: 104 páginas ISBN: 978-989-52-7707-0 €12,00 O MANUAL DA TUA HISTÓRIA Autor: Leonor Malaguerra Data de publicação: 29 de Maio de 2020 Número de páginas: 284 páginas ISBN: 978-989-52-7858-9 €12,00 FUTEBOL NUMA CONVERSA DE CAFÉ Autor: Diogo Cardoso Oliveira Data de publicação: 29 de Maio de 2020 Número de páginas: 194 páginas ISBN: 978-989-52-7872-5 €14,00 COMO LIDAR COM A DEPRESSÃO? Autor: Marifelix Saldanha Data de publicação: 29 de Maio de 2020 Número de páginas: 64 páginas ISBN: 978-989-52-7647-9 Colecção: Viagem Filosófica €12,00 DRAMA BÁSICO E POÉTICO Autor: João Correia Data de publicação: 29 de Maio de 2020 Número de páginas: 84 páginas ISBN: 978-989-52-7864-0 Colecção: Prazeres Poéticos €12,00 A CARTA DE THÉO Autor: Arthur Azevedo Lima Data de publicação: 29 de Maio de 2020 Número de páginas: 72 páginas ISBN: 978-989-52-7739-1 Colecção: Viagens na Ficção €12,00 CARIRI SANGRENTO Autor: Landisvalth Lima Data de publicação: 29 de Maio de 2020 Número de páginas: 218 páginas ISBN: 978-989-52-7623-3 Colecção: Viagens na Ficção €14,00 LARGUEM-ME A CUECA! Autor: Inês Ramos Data de publicação: 29 de Maio de 2020 Número de páginas: 102 páginas ISBN: 978-989-52-7900-5 €11,00 O QUADRO VERMELHO DE JERICÓ Autor: Alexandre Hoffmann Castela Data de publicação: 29 de Maio de 2020 Número de páginas: 178 páginas ISBN: 978-989-52-7973-9 €13,00 AÇORES Autor: Paulo Marrafa Data de publicação: 29 de Maio de 2020 Número de páginas: 74 páginas ISBN: 978-989-52-7979-1 €11,00 MUITO ALÉM DO FIM DO MUNDO Autor: R.B.R. Barreto Data de publicação: 29 de Maio de 2020 Número de páginas: 352 páginas ISBN: 978-989-52-7397-3 Colecção: Viagens na Ficção €18,00 QUERIDO FUTURO EU Autor: Catarina Reis Data de publicação: 29 de Maio de 2020 Número de páginas: 190 páginas ISBN: 978-989-52-7490-1 €14,00 ILHA ATLANTIS - MADEIRA - OS IMORTAIS Autor: Henry Clarke Shakespeare Data de publicação: 29 de Maio de 2020 Número de páginas: 448 páginas ISBN: 978-989-52-7848-0 €18,00 SENTIMENTOS QUE FALAM… Autor: Mara Fernandes Data de publicação: 29 de Maio de 2020 Número de páginas: 82 páginas ISBN: 978-989-52-7817-6 €11,00 GRANDE MANUAL DO ENGATE Autor: Gonçalo Assunção Data de publicação: 29 de Maio de 2020 Número de páginas: 100 páginas ISBN: 978-989-52-7904-3 €12,00 GRITA-RIA - AMOR, DESAMOR E DOR DE CORNO Autor: Lucinda Loureiro Data de publicação: 29 de Maio de 2020 Número de páginas: 118 páginas ISBN: 978-989-52-7918-0 €12,00 A política de publicação seguida pela CHIADO BOOKS visa democratizar o mercado do livro, gerando as melhores oportunidades para os Autores, e oferecendo aos Leitores excelentes obras, de variadíssimos géneros, a um preço justo e sem preconceitos. Publicar livros não é o nosso trabalho, é a nossa paixão! Na CHIADO BOOKS adoramos livros, os publicados por nós e muitos publicados por outros. E trabalhamos todos os dias para oferecer a cada Leitor um livro que seja especial para si!

09-) BOOKMARKS:

Quarta página: Tipos de textos narrativos

Olá, Booklovers!

Vocês já devem ter ouvido falar por aí em conto, novela, romance... mas você sabe qual a diferença entre eles? O que caracteriza cada tipo de publicação? Não? Então vem com a gente que hoje vamos falar sobre os tipos de textos narrativos. :)

O principal objetivo de um texto narrativo é contar um fato. E o segundo principal objetivo é que este fato sirva como informação, aprendizado ou entretenimento. Se o texto narrativo não consegue atingir estes objetivos, ele perde seu valor.

Vamos conhecer as características de cada um deles?

• Romance: em geral é um tipo de texto que possui um núcleo principal e vários outros núcleos. Possui um número grande de personagens e outras tramas vão se desenrolando ao longo do tempo em que a trama principal acontece. É um texto longo, tanto na quantidade de acontecimentos narrados quanto no tempo em que se desenrola o enredo. Um romance geralmente possui acima de 40 mil palavras.
• Novela: muitas vezes confundida em suas características com o Romance e com o Conto, é um tipo de narrativa menos longa que o Romance (possui entre 20 e 40 mil palavras). Costuma se desenvolver em torno de um único conflito e também possui um número reduzido de personagens em relação ao romance. Em outras palavras, a narrativa acompanha a trajetória de apenas um personagem. É diferente da telenovela, que se origina dos folhetins e possui vários núcleos e formatos mais extensos.
• Conto: É uma narrativa curta que em geral, apresenta um número reduzido de personagens em relação à novela e ao romance. A ação costuma ocorrer em um curto espaço de tempo e geralmente e a história gira em torno de um único conflito. Pode ter um caráter real ou fantástico da mesma forma que o tempo pode ser cronológico ou psicológico. Um conto pode possuir até 20 mil palavras.

Esses são os tipos de textos narrativos mais comuns, mas a literatura ainda apresenta outros, como:

Crônica: muitas vezes é confundida com o conto. A diferença básica entre os dois é que a crônica narra fatos do dia a dia, relata o cotidiano das pessoas, situações que presenciamos e já até prevemos o desenrolar dos fatos. Também se utiliza de ironia e/ou sarcasmo. Não necessariamente precisa se passar em um intervalo de tempo, mas quando o tempo é utilizado, é um tempo curto, de minutos ou horas normalmente.

Fábula: É semelhante a um conto em sua extensão e estrutura narrativa. O diferencial se dá, principalmente, no objetivo do texto, que é o de dar algum ensinamento, uma moral. Outra diferença é que as personagens são animais, mas com características de comportamento e socialização semelhantes às dos seres humanos.

Parábola: é a versão da fábula com personagens humanos. O objetivo é o mesmo, o de ensinar algo. Para isso são utilizadas situações do dia a dia das pessoas.

Apólogo: é semelhante à fábula e à parábola, mas pode se utilizar das mais diversas e alegóricas personagens: animadas ou inanimadas, reais ou fantásticas, humanas ou não. Da mesma forma que as outras duas, ilustra uma lição de sabedoria.

Anedota: é um tipo de texto produzido com o objetivo de motivar o riso. É geralmente breve e depende de fatores como entonação, capacidade oratória do intérprete e até representação. Nota-se então que o gênero se produz na maioria das vezes na linguagem oral, sendo que pode ocorrer também em linguagem escrita.

Lenda: é uma história fictícia a respeito de personagens ou lugares reais, sendo assim a realidade dos fatos e a fantasia estão diretamente ligadas. A lenda é sustentada por meio da oralidade, se torna conhecida e só depois é registrada através da escrita. O autor, portanto é o tempo, o povo e a cultura. Normalmente fala de personagens conhecidos, santos ou revolucionários.

Alguns textos narrativos não são mais produzidos, como histórias de cavalaria, epopeia, entre outros. E também ainda existem as de caráter popular, produzida pelo povo, como as literatura de cordel, piadas, os atuais memes e muitos outros.

Qual seu tipo de texto narrativo favorito? Você costuma ler algum que não seja a novela?

Conta pra gente!

Até a próxima.

Depois da tempestade, por Rosália Rodrigues

"A tragédia da vida não é a morte, mas o que deixamos morrer dentro de nós enquanto vivemos."

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Liv sempre foi muito ligada ao seu irmão gêmeo, Jasper. Filhos de pais separados, eles sempre se apoiavam um no outro. Na escola, eram conhecidos como Liv e Jasper, ninguém falava de um, sem que falasse do outro também e ela adorava aquilo. Aos 17 anos, uma tragédia acontece e tira a vida de Jasper, o que de certa forma acaba tirando a de Liv também.

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Sem conseguir lidar com a ausência de Jasper, Liv passou a viver no "piloto automático", procurava não sentir nada, a não ser a falta que seu irmão fazia. Com atitudes autodestrutivas, ela estava chegando ao fundo do poço, até conhecer Daniel. O garoto novato da escola, mexe com as emoções dela de um jeito que ninguém jamais havia feito. Alguns momentos de alegria em meio a dor, faz Liv se questionar se seria justo ela voltar a ser feliz sem que Jasper estivesse mais ao seu lado. ⠀

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Confesso que não tenho o hábito de ler as palavras dos autores ao final dos livros, mas alguns detalhes que pareceram bem realistas durante a leitura, me deixaram curiosa e fui conferir se tinha alguma explicação sobre como surgiu a ideia desse enredo. Foi aí que descobri que, em 2015, um atentado na universidade comunitária de Umpqua, nos Estados Unidos, fez vítima um dos parentes da autora, ou seja,"Depois da tempestade" é um livro de ficção, baseado em fatos reais. Nele a autora fala sobre o processo de luto e aceitação da perda.

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Além dos temas já citados, família, amizade, alcoolismo,  drogas e perdão também são abordados no livro. Com uma escrita sensível, a autora criou um enredo tocante, que me emocionou demais. Sofri junto com a Liv e torci muito para que ela se reencontrasse. O epílogo fechou a história com chave de ouro. Lindo demais ❤️

Rosália Rodrigues é influenciadora literária do @piclivros, natural de Pernambuco e publica lindas fotos autorais em seu perfil.

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O que acharam?

cheirinhos
Rudy