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30/07/2021

DIVULGAÇÃO CULTURAL # 97 - A realidade alternativa das deepfakes

 Olá alegres e felizes!


Diário de bordo


A REALIDADE ALTERNATIVA DOS DEEPFAKES

/>  Na semana passada, uma polêmica envolvendo deepfakes ganhou espaço na mídia: em uma cena do novo documentário sobre a vida do chefe e apresentador Anthony Bourdain, sua voz foi recriada com uso de inteligência artificial para narrar uma carta escrita por ele um pouco antes de sua morte. Os diretores do filme alegam que foi só uma ferramenta audiovisual, mas abriu uma discussão ética. Será que Bourdain teria aprovado isso? A entonação de sua voz era aquela mesmo? Afinal, existe algum limite na criação de deepfakes, especialmente quando estamos falando de direitos de voz e imagem de alguma pessoa que já morreu?

O que são deepfakes?

Deepfake é uma tecnologia de inteligência artificial usada para fazer montagem com famosos e políticos, substituindo rostos e vozes em vídeos realistas. Efeitos especiais de computador que criam rostos e cenas no audiovisual não são nenhuma novidade, a grande virada do chamado deepfake está na facilidade com que ele pode ser produzido. Você pode criar vídeos, fotos e áudios só alimentando um algoritmo e “ensinando” ele a criar novas imagens com aquelas referências.

Gif demonstrando o uso de deepfake

/>   A tecnologia é usada em memes, como os vídeos criados pelo jornalista Bruno Sartori e que se popularizaram no Brasil, mas também em filmesvideoclipes e obras de arte, que, mesmo sinalizando o uso da tecnologia, expõem o potencial da inteligência artificial. Um exemplo é o projeto This Person Does Not Exist, site com fotos de pessoas que não existem na vida real e são meros algoritmos processados e recombinados.

/>   Assim como qualquer tecnologia emergente, as discussões não são sobre a ferramenta em si, e sim como ela pode ser usada. Deepfake pode ser usado para criar cenas irreais com políticos e pessoas famosas que, no momento que viraliza, pode sair do controle. E também levanta algumas questões éticas, como no caso do documentário do Anthony Bourdain, onde falas que nunca existiram podem ser criadas, sem levar em conta consentimento ou privacidade. E tem mais: com bancos de dados sendo alimentados diariamente com novos rostos e reconhecimento facial, as possibilidades de se usar esses dados para criar imagens falsas aumentam cada dia mais. Muito Black Mirror, né?

Cena de Star Trek

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De luta entre robôs até corridas espaciais: esportes do universo da ficção científica que deveriam estar nas Olimpíadas.

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DIRETO DA NAVE-MÃE

indicação do Daniel Lameira, diretor criativo

The Dig

/>    The Dig foi o meu primeiro grande contato com uma história de ficção científica. Lançado em 1995, é um jogo focado em narrativa, sem obstáculos ou desafios de reflexo. Começamos o jogo acompanhando três astronautas partindo para o espaço e, ao controlar um deles, passamos a ser responsável por explodir um meteoro que está vindo em direção a Terra. Mas, espere!, esse meteoro parece oco e, ao entrarmos nele, somos fechados lá dentro e levados a um planeta misterioso. The Dig foi inspirado por uma ideia de ninguém menos que o cineasta Steven Spielberg, originalmente pensada para a série de TV Amazing Stories. Posteriormente, inclusive, recebeu uma adaptação para livro por Alan Dean Forster, autor da novelização de Alien e STAR WARS. Hoje o jogo continua disponível para PC e Mac por cerca de R$10. Imperdível!

/: VEJA MAIS AQUI   >

O Diário de Bordo é assinado pela cosmonauta Maria Clara Villas


cheirinhos

Rudy



4 comentários:

  1. E eu aqui me perguntando o que era isso rsrsrs
    Gratidão pela explicação, Rudy!Já tinha visto, mas não fazia nem ideia do nome usado para essas expressões rs
    beijo

    Angela Cunha Gabriel/Rubro Rosa/O Vazio na flor

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  2. Não sabia o que era e agora tenho ideia do que se trata.
    Obrigada Rudy

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  3. OLá Rudy!
    Não tinha a menor ideia do que era deepfakes! Gostei das explicações!

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  4. Olá Rudy
    Menina eu vi falando dessa cois de deepfakes no fantástico e aí eu pensei pronto agora a gente não pode acreditar 100% nem no que a gente está vendo, onde que nos vamos para com tanta tecnologia de inteligência artificial
    Bjs

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Obrigada!!
cheirinhos
Rudy