DIVULGAÇÃO DE PARCEIROS #169 - JAYANE MIRANDA - Redes sociais: a vida “real” que todos querem

 Olá alegres e felizes!

As relações sociais são modificadas diariamente, de acordo com as políticas vigentes, os hábitos sociais, entre outros fatores que afetam a formação da personalidade do indivíduo. O mais novo elemento nesse processo de construção social são as redes sociais.

Antes, o processo de comunicação e convívio social era restrito aos locais aos quais você frequentava fisicamente, restringindo assim os seus grupos. Ou seja, amigos, parentes, colegas de trabalho, grupos religiosos, até clubes de leitura.

Os círculos sociais definiam a sua exposição a diferentes coletivos, que por questões de proximidade, reduziam a sua sociabilidade com grupos distantes da sua realidade. Essa limitação acaba com a chegada da internet.

A tecnologia sempre atuou nesse processo de aproximação entre indivíduos fisicamente distantes, como por meio dos aparelhos telefônicos, e antes disso os serviços postais. Antes dos e-mails, as cartas faziam esse mesmo serviço de ponte comunicacional.

A inclusão da internet nos meios de comunicação modificou todas as relações de contato, tanto de forma individual, como um bate papo entre amigos, como de maneira profissional, nos canais de atendimento de um sistema de gestão empresarial.

Por outro lado, esses novos ambientes de convívio passaram a modificar a forma com a qual a sociedade interage entre si, substituindo as atividades manuais por um contato meramente digital, o que abriu portas para um perigoso mundo de não autenticidade.

A internet e o seu impacto no convívio social

Socialmente, as relações entre os indivíduos sempre foram pautadas por conceitos e concepções pessoais. É o que explica a diferença de costumes entre diferentes culturas e países, que definem o seu comportamento de acordo com a região em que vivem.

A internet trouxe uma grande mudança de perspectiva nesse sentido, quebrando essas barreiras físicas e sociais, aproximando diferentes povos, de diferentes localidades, por meio de um canal simplificado, cujo acesso é cada vez mais abrangente.

Se antes uma empresa precisava realizar ações como alugar computador, ou comprar esses aparelhos, para garantir que os seus funcionários tivessem acesso a um curso capacitante importante para a fábrica, hoje, esse serviço pode ser feito no celular.

Essa proximidade com a tecnologia é que fez com que ela aderisse de forma tão constante ao nosso convívio, modificando as relações individuais, mas principalmente aquelas atividades de teor coletivo, por meio das redes sociais.

Essas plataformas digitais permitem que um usuário tenha contato com diversas pessoas, em um círculo que se expande de acordo com a sua popularidade na rede. O real problema acontece quando o indivíduo passa a ter uma dissociação entre a vida real e a digital.

Não é como se houvesse um controle de acesso para a sua imagem na internet, pois diferente de um condomínio, no qual as pessoas precisam de permissão para entrar no seu prédio, na internet, a partir do momento que algo é compartilhado, torna-se público.

E são essas barreiras ínfimas entre o privado e o público que tanto prejudicam a vida pessoal dos usuários dessas redes.

Nem é preciso chegar em uma situação de vazamento de dados, às vezes uma postagem mal elaborada é capaz de fazer com que os outros usuários da rede tenham acesso a uma visão completamente distorcida de você, impactando o seu emocional.

As máscaras além dos filtros

Diante dessa constante vigilância na internet, para que o seu perfil não seja visto como algo problemático, por razões que mereçam ou não esse estigma, é preciso criar uma imagem perfeita, tanto visual como de conteúdo.

Os filtros usados para decorar as fotos, ou até aprimorá-las em algum sentido técnico, tornam-se ferramentas não mais de diversão, mas com a função essencial de alimentar um personagem criado para se sobressair em um mundo pouco real.

Essa necessidade de estampar uma máscara de perfeição é o que tanto prejudica a saúde emocional dos usuários, tanto aqueles que trabalham na criação desse personagem, como aqueles que lutam para seguir esse ideal inalcançável, justamente por ele não existir.

Enquanto a individualidade é destacada no mundo real, como uma companhia que confecciona mochilas personalizadas para empresas, para que seus clientes possam levar um brinde único com a sua marca.

Na internet, ao menos que se pensa na produção de conteúdo, acontece uma grande padronização, já que todos os usuários que alcançaram a posição de influenciadores, não querem arriscar a perder seu público por causa de alguma polêmica.

E a partir daí é iniciado um processo de padrões irreais, vendendo ao seu público o retrato de uma pessoa perfeita, o que passa a alimentar as inseguranças de todos os envolvidos nessa comunicação, por não conseguirem seguir tais padrões.

As redes sociais acabam por incorporar um famoso ditado popular, com a ideia de que a grama do vizinho é mais verde, ou seja, os outros usuários sempre possuem uma vida melhor que a sua, ou ao menos é isso que aparece em seus perfis.

Uma realidade inalcançável

Esse conceito de vida perfeita ocorre também por uma divisão entre o que a realidade e o universo fictício que é a internet, ao invés dele agir como um retrato digital do que realmente acontece no cotidiano.

Nas redes sociais tudo precisa ser perfeito, pois ninguém se interessa pelos problemas alheios. Um conceito um pouco deturpado, que busca deixar as adversidades para o mundo real, tornando a internet em um universo de fantasia.

Mas não é como se existissem serviços de portaria nesse mundo digital, liberando a entrada de um público real e barrando a presença de audiências indesejadas.

O que acontece no meio eletrônico é uma completa exposição, capaz de prejudicar aqueles que não se encontram emocionalmente estáveis para lidar com tamanha pressão.

Na verdade, esse contato frequente com padrões inalcançáveis é o responsável pelo crescimento de diversas doenças de origem emocional, causando ou fortificando sintomas já presentes na vida do usuário, tais como:

• Crises de ansiedade;

• Depressão;

• Dependência digital;

• Insônia;

• Insegurança.

Isso acontece devido às inseguranças alimentadas frequentemente pelos usuários das redes sociais, que são expostos diariamente a um universo que dá valor a momentos felizes e alegres, no lugar do que realmente acontece em sua vida.

Não é como se a internet fosse um ambiente completamente negativo, afinal estamos falando da ferramenta capaz de encontrar praticamente todos os serviços que podem ser necessários a um indivíduo, de cursos online técnico até restaurantes delivery.

O real problema é a forma em que esse meio de comunicação vem sendo usado, e a mesma coisa pode ser dita sobre os momentos positivos na vida desses usuários, em um ambiente no qual é mais importante demonstrar alegria, do que de fato vivê-la.

A distorção sobre o que é real

Essa distância entre o que é real e o que é inventado trabalha com linhas tênues na internet, fazendo com que o usuário perca esse senso de realidade, vivendo de forma frustrada ao desejar alcançar a mesma posição daqueles aos quais segue.

Uma posição de destaque e felicidade que se mostra inviável, diante a realidade da sua vida pessoal, que pode passar longe desse conceito impraticável de vida. A internet age como uma empresa de letreiro, destacando uma mensagem específica.

Para extrair o melhor que a internet pode oferecer, os usuários precisam estabelecer melhor uma linha entre a sua atuação no mundo digital e a sua convivência em um universo que ultrapassa o limite da tela do celular ou computador.

A começar pelo conceito de felicidade, que é algo impossível de se alcançar a todo momento. É comum do ser humano buscar um estado de paz, encontrando-se em uma situação que represente algum tipo de conforto, seja ele emocional, familiar ou econômico.

 

Os períodos de reflexão, mais solenes e em alguns casos até tristes, são necessários, não só para destacar os momentos felizes, mas também para equilibrar a sua saúde emocional, colocando-o em uma situação de segurança, mesmo com o surgimento de um problema.

Dores de cabeça são comuns ao ser humano quando ele vive em sociedade, principalmente quando se trata de alguém do setor corporativo.

Terceirizar serviços de portaria pode resolver alguns problemas administrativos no comando de um serviço predial, mas as questões pessoais costumam ser mais complicadas de se lidar.

Antes mesmo de pegar o seu celular e adentrar o universo digital, cabe ao usuário estar em uma posição saudável consigo mesmo, para saber lidar com a frequente exposição online, muitas vezes de situações que não encontram base na realidade.

Considerações finais

O público jovem é um dos que mais sofre com esse desvio de realidade, o que explica o aumento de doenças relacionadas a causas emocionais com esse público.

A preocupação com a saúde dessa faixa jovem de audiência é uma preocupação cada vez mais presente, sendo abordada inclusive em obras de animação.

E para distanciar o físico do virtual é preciso seguir algumas dicas, como a prática de exercícios, o encontro com amigos e conhecidos de forma presencial, entre outras atividades que destacam o bem-estar dos usuários fora da internet.

É preciso também ensinar ao público os conceitos de etiqueta virtual, portando-se na internet assim como falaria com uma pessoa física, demonstrando suporte emocional aos diferentes usuários presentes na rede.

Afinal, o mundo digital não passa de um espelho do convívio social, sendo necessário se adaptar e melhorar a harmonia de ambos os campos.

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

cheirinhos

Rudy