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17/05/2022

DIVULGAÇÃO DE PARCEIROS #53 - GUIA DE INVESTIMENTO - DIU: saiba o que é e como fazer o seu uso


Hoje em dia o uso do DIU se tornou ainda mais habitual entre mulheres jovens e adultas. Ele funciona de forma mais confortável e segura para sua saúde ginecológica.

Nesse artigo abordaremos todos os aspectos em volta desse recurso, mostrando o que é, as vantagens e benefícios em sua utilização, a diferença entre os modelos e como esse dispositivo age para impedir a gravidez.


Mas tenha em mente que cada corpo se comporta de um jeito, então antes de tomar uma decisão concreta, agende uma consulta com o seu ginecologista de confiança e peça para fazer uma avaliação aprofundada.


Cada método contraceptivo age de uma forma para fazer efeito e, embora ainda não exista algum que garanta 100% evitar a gravidez, alguns deles chegam bem próximos dessa marca, como o DIU, com 99,2% de eficácia segundo a Universidade de Princeton, nos Estados Unidos.


Por não ser um comprimido que deve ser tomado com frequência, como a pílula anticoncepcional tradicional, o DIU é mais simples e menos trabalhoso de utilizar, não atrapalhando na sua rotina de trabalho de coleta industrial.


A sensação em sua utilização pode variar de pessoa para pessoa, como falaremos mais para frente, mas algumas mulheres podem sentir um pequeno desconforto assim que o DIU é inserido.


No entanto, qualquer incômodo costuma passar em poucos dias, então caso isso não ocorra, não hesite em procurar o médico e relatar o ocorrido. Com a ajuda dos materiais hospitalares disponíveis, ele poderá fazer uma avaliação para saber o que está acontecendo.


Mesmo com a baixa porcentagem de falha que o DIU apresenta, esse dispositivo tem uma baixa adesão no Brasil. Acredita-se que esse fato se deva por causa da falta de informação disponível para as pessoas, que optam por usar os métodos mais conhecidos.

O que é DIU?

Sigla para “dispositivo intrauterino”, o DIU é um pequeno objeto de plástico que pode ter o formato da letra “T”, “Y” ou até mesmo uma ferradura, e é inserido no útero para atuar como método contraceptivo.


Existem referências na literatura acadêmica a um objeto parecido com o DIU e usado para a mesma finalidade milênios atrás, mas o dispositivo como conhecemos hoje só foi apresentado ao mundo em 1962 por Jack Lippes.


Em uma conferência na cidade de Nova York, Lippes apresentou o seu protótipo de um objeto com cauda única e filiforme a ser inserido no útero para evitar a gravidez. Foi desse experimento que nasceu esse método contraceptivo.


A partir desse modelo de Lippes, outros foram sendo desenvolvidos no decorrer dos anos nos Estados Unidos e comercializados para outros países.


Muitas pessoas acham que esse material pode ser prejudicial para a saúde, agindo da mesma forma que um cabo atox flexível, mas não é verídico. O revestimento de cobre do aparelho não gera impacto negativo no corpo da pessoa.


Vale a pena lembrar que esses métodos contraceptivos não devem ser usados sozinhos, mas não é pela falta de eficácia, já que o DIU é um dos melhores disponíveis no mercado. Acontece que ele só impede que o óvulo seja fecundado, impedindo a gravidez.


A camisinha, tanto feminina quanto masculina, também são indicadas mesmo que a pessoa já esteja usando um DIU, porque é ela que evita diversas DSTs. Caso for optar por uma camisinha, escolha entre a feminina ou a masculina, nunca as duas juntas.


O látex do material, quando em contato com o próprio látex, gera atrito, o que pode ocasionar em rompimento do produto.


O DIU é um método de longa duração, podendo ficar no organismo por até 10 anos antes de ter que fazer a troca. Bastante tempo, né?


Esse número pode variar para cima ou para baixo de acordo com algumas questões mais específicas, que serão abordadas ao longo do texto para um melhor entendimento.


A inserção desse contraceptivo precisa ser feita enquanto a mulher está em seu período menstrual, já que é nessa época que o colo do útero fica mais dilatado, o que facilita na colocação.


Geralmente esse processo é simples e rápido, durando cerca de meia hora até a sua conclusão. E não é uma cirurgia, então você está liberada para sair do hospital logo após essa operação.


A inserção tem que ser feita por um médico especialista no assunto e em local adequado. Sua empresa de medicina do trabalho pode fazer um encaminhamento para o ginecologista e não há alteração no exame admissional com mulheres que o utilizam.

Tipos diferentes de DIU

Existem alguns modelos diferentes de DIU disponíveis no mercado, então vamos abordar mais a fundo como cada um deles é.

  1. DIU de cobre

Também conhecido como DIU TCu 380A, esse modelo não deixa que o espermatozóide encontre com o óvulo no útero. Isso acontece porque o cobre presente ali mata ou imobiliza os espermatozóides, impedindo assim a fecundação.


E é somente o cobre presente na composição do material que impede a gravidez, não sendo necessário o uso de hormônios nessa prática.


É aconselhável mantê-lo sem trocas por até 10 anos, mas esse número pode variar, por isso faça uma consulta para tirar todas as suas dúvidas. A manutenção é necessária por servir como um serviço de calibração para garantir o perfeito funcionamento.


Hoje esse método é ainda mais acessível do que era logo nos anos subsequentes à sua criação, então pode ser colocado em diversas clínicas de saúde, o que facilita bastante a acessibilidade ao produto.

  1. DIU hormonal (Mirena e Kyleena)

Ele libera progesterona sintética, que altera diretamente a mucosa do útero, não deixando ou dificultando a passagem dos espermatozóides e não permite a ovulação completa.


Esse tipo de DIU faz com que a redução de intensidade do fluxo menstrual aconteça, logo podem aparecer as cólicas em algumas mulheres. No entanto, é mais indicado para a mulher que pode ter ou tem endometriose, por exemplo.


Em geral, para este contraceptivo é bom haver uma troca do dispositivo depois de 5 anos, mas não deixe de fazer consultas regulares com o seu ginecologista, já que é apenas ele que pode te dizer com certeza quando o DIU precisa de manutenção.


Cada mulher é única e tem particularidades corporais que podem influenciar na durabilidade e eficiência do produto. Também deve ser levado em consideração a marca do produto, que pode influenciar em sua durabilidade.

  1. DIU de prata

Esse é o mais moderno da atualidade e pode ter formato de “Y” ou de uma ferradura, como foi mencionado logo no início do texto. Em sua composição pode ser encontrada a prata e o cobre. A diferença entre este modelo e o primeiro citado é que esse diminui o fluxo menstrual e as cólicas.


Outro ponto a ser considerado e que é muito relevante nesse modelo é a diminuição do risco de oxidação do cobre, o que acaba elevando sua eficácia e segurança fisiológica.


Mas isso não significa que o feito de cobre seja menos eficaz, logo sua troca em um laudo ergonômico se mantém como o recomenda.

Outras considerações

Qualquer mulher sexualmente ativa após feito os 14 anos completos pode escolher o DIU como método contraceptivo. Ele só não é recomendado de primeira por médicos ginecologistas por ser mais invasivo em sua colocação.


Mas nada que seja um obstáculo, apenas é preciso conhecer e saber melhor o histórico físico da paciente. As mulheres que ainda não tiveram a sua primeira relação sexual e as que nunca engravidaram, se quiserem podem utilizar o DIU.


Diferente de uma regularização ambiental, que apenas traz resultados positivos, o DIU pode não ser recomendado em algumas situações, como:


  • Alergia ou reações alérgicas ao material do cobre;

  • Propensão à infecções pélvicas e ginecológicas diagnosticadas;

  • Suspeita ou confirmação de gravidez recentemente;

  • Anormalidades na estrutura de seu útero;

  • Mulheres que tiveram câncer de mama nos últimos 5 anos;

  • Sangramento ginecológico anormal e nunca resolvido.


No caso de aborto espontâneo ou induzido, o DIU precisa ser colocado imediatamente desde que não haja infecções mencionadas nós tópicos acima para não agravar nenhuma outra situação.

Vantagens do DIU

Dentre as principais vantagens específicas do DIU de cobre, as mais comum são:


  • Baixo custo e acessível;

  • Pode ser usado por até 10 anos seguidos;

  • Não tem sua eficácia reduzida por nenhum medicamento;

  • Inserção única.


Além dessas vantagens citadas, o DIU é vantajoso também para a natureza, fato que pode ser comprovado em uma rápida consultoria de meio ambiente, já que não produz a mesma quantidade de lixo que as cartelas de remédio.


Faça as contas: é uma cartela por mês do anticoncepcional tradicional contra os 10 anos de eficácia do DIU. Se cada ano você utiliza 12 cartelas, em 10 anos uma só pessoa já terá utilizado 120 caixas, que se não forem descartadas da forma correta, pode poluir rios e mares.


Agora que você conhece um pouco mais sobre esse método contraceptivo, agende uma consulta no ginecologista e converse com o médico sobre a colocação do DIU caso não queira ter filhos. A vantagem dele é que não é uma decisão vitalícia, já que ele pode ser retirado a qualquer momento.


Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

CHEIRINHOS
RUDY

9 comentários:

  1. Um post muito bom para quem está procurando um metodo contraceptivo .

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  2. Olá Rudy!
    Excelente matéria, para muitas mulheres não é indicado usar pílula e assim o DIU é uma ótima e segura opção
    Bjs

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  3. um post importante e necessário!!! vou compartilhar com certeza

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  4. Há muitos métodos contraceptivos disponíveis de graça ou a baixo custo, não há mais motivos para não se programar e adquirir uma gravidez indesejada.

    Danielle Medeiros de Souza
    danibsb030501@yahoo.com.br

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  5. Olá Rudy!
    Excelente postagem, muito esclarecedora! Vou repassar para minha filha! Obrigada por compartilhar!!

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  6. Que post mais incrível!!! Sim, o Diu sempre foi um método seguro e eficaz a quem não planeja aumentar a família.
    Criou-se um tabu em volta dele, pela eficácia, pelo incômodo, mas anda tudo tão moderno e seguro, que acho maravilhoso.
    Eu não uso, nunca usei.
    Mas é um post que irei salvar com carinho!
    Beijo

    Angela Cunha Gabriel/Rubro Rosa/O Vazio na flor

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  7. Oi,
    Acho um método bom, eficaz e de baixo custo.
    Tem uma amiga da minha mãe que usa e gosta muito.
    Bjs

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  8. Olá! Informações são sempre bem-vindas, é sempre muito bom entender um pouco mais dos métodos que estão a nossa disposição, mas vale lembrar que o DIU não previne as DSTs, por isso o uso da camisinha é imprescindível.

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  9. Oi, Rudy!
    Muito interessante o texto!
    Com certeza a eficácia do DIU, de 99,2% é muito boa; parece ser um ótimo método.
    Bjos!

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Adoro ler seus comentários, portanto falem o que pensam sem ofensas e assim que puder, retribuirei a visita e/ou responderei aqui seu comentário.
Obrigada!!
cheirinhos
Rudy