Você sabia que essa Copa do Mundo de 2022 no Qatar foi marcada pelas primeiras árbitras mulheres? De forma bem específica, a francesa Stéphanie Frappart foi a primeira mulher a arbitrar em uma copa masculina. E isso tornou-se algo memorável.
Afinal, a história da Copa do Mundo é de fato repleta de episódios esplendorosos, desde 1930, quando o primeiro torneio mundial de futebol foi realizado no Uruguai, até em 2022 no Qatar.
Mas apesar de várias mudanças e evoluções, o modelo organizacional se manteve sempre o mesmo, implementado a cada quatro anos, até agora, em 2022.
Pois até então, as mulheres não tinham espaço para atuarem em campo, o que torna essa uma copa mais especial, mesmo que o hexa não tenha vindo.
Ou seja, assim como muitas mulheres lutaram para conquistar espaços em grandes escritórios e profissões caracteristicamente masculinos como engenharia e fabricação de portas de aço automáticas, agora chegou a vez de brilharem em campo de futebol.
Um evento desta magnitude atraiu grandes audiências em todo o mundo, com pelo menos 5 bilhões de pessoas esperadas para assistir ao evento este ano, teve essa grande surpresa tão especial para as mulheres que lutam pelo seu espaço.
Vamos abordar agora como tudo aconteceu, como as mulheres arbitraram brilhantemente e quais as possibilidades para as futuras Copas do Mundo. Boa leitura!
Mulheres que comandaram arbitragem da copa 2022
A primeira partida com a arbitragem comandada por uma mulher foi durante a disputa entre a Alemanha e a Costa Rica. Foi um momento histórico e administrado pela árbitra francesa Stephanie Frappart, a primeira mulher na história a arbitrar uma Copa do Mundo masculina.
Vemos então o tradicional misturado ao liberal, mas em todo caso, seja para trabalhar com aquecedores Cumulus e agora com a porta aberta para atuarem na arbitragem de uma copa do mundo, as mulheres estão ganhando seu espaço cada vez mais.
A francesa Stéphanie Frappart, a ruandesa Salima Mukansanga e a japonesa Yoshimi Yamashita de fato marcaram história no Catar ao se tornarem as primeiras árbitras a arbitrar uma partida na Copa do Mundo.
Ou seja, elas ficaram entre os 36 árbitros. Além disso, não poderíamos deixar de destacar que a brasileira Neuza Back, a mexicana Karen Díaz Medina e a americana Kathryn Nesbitt foram as primeiras mulheres assistentes de campo de uma copa do mundo.
De fato, essa é uma outra conquista para as mulheres em um ambiente dominado por homens.
Sem contar que, o que torna tudo isso mais memorável e digno de ser relembrado por muitos anos na história é o fato de que tudo isso aconteceu em um país conhecido por ter pouca ou nenhuma liberdade de gênero feminino.
Ou seja, é um marco que a Federação Internacional de Futebol (FIFA) realizou na Copa do Mundo do Catar. Assim como as empresas de chapa naval estão conseguindo criar um marco ao contratarem mais e mais mulheres para trabalharem no setor.
Tudo foi a soma de um bom trabalho
Segundo a primeira árbitra, a francesa Frappart, de 38 anos, a Copa do Mundo foi o ponto alto e muito esperado de avanço na sua própria arbitragem.
Ou seja, apesar de ter sido a primeira mulher a arbitrar em uma Copa do Mundo, ela já atuou como árbitra em diversos campeonatos futebolísticos. Ela afirmou que já atuou em:
Campeonatos da França;
Supercopa da Europa;
Liga dos Campeões;
Ligue 2;
Copa da França.
Ela já faz parte do círculo europeu de arbitragem e está muito feliz por toda essa conquista que alcançou em sua trajetória como profissional de futebol.
Yamashita, por sua vez, passou por uma evolução semelhante no Japão, tornando-se a primeira mulher a comandar uma partida da Liga dos Campeões da Ásia em 2019.
Deu mais um passo rumo ao estatuto de árbitra profissional, tendo obtido este ano a licença, o que lhe basta para desistir das atividades de professora de educação física a tempo parcial.
Yamashita descobriu a profissão graças à persistência do colega de faculdade Makoto Bozono, que a "arrastou" para arbitrar sua primeira partida, e ela não largou o apito desde então.
Mukansanga, de 34 anos, é a primeira mulher a assumir o comando da Copa Africana de Nações no início de 2022. A ruandesa, que sonhava em se tornar uma jogadora profissional de basquete, já arbitrou a seleção feminina de futebol no campeonato de Ruanda aos 20 anos.
Ou seja, são mulheres que estão fazendo história e construindo para que mais e mais portas se abram para o feminino.
Futebol brasileiro: As mulheres são minoria ainda
Agora vamos falar sobre como é a situação do futebol no Brasil, pois, apesar de todo esse avanço que teve na Copa no Qatar, e mesmo que o Brasil seja bem representado pela jogadora Marta, que conquistou as mulheres no futebol brasileiro, ainda há o que fazer.
Em um espaço dominado por homens, as mulheres do futebol brasileiro ainda são pouco conhecidas: se compararmos as duas principais estrelas do futebol brasileiro, fica fácil perceber a diferença.
E isso é algo que está sendo construído, assim como nas empresas fabricantes que utilizam trocadores de calor, que contratam mais o público masculino, mas que cada vez mais está abrindo espaço para as mulheres.
E essa construção aos poucos está chegando no futebol, e sem dúvidas, a união feminina que faz a força pode conquistar isso e muito mais. Mas para isso, é preciso falar, divulgar e construir uma sólida base para que isso seja mais aceito dentro do futebol.
Pois, se formos refletir direitinho, de um lado está Neymar - um dos maiores jogadores do futebol masculino - e do outro lado está Marta. Ele ganha mais de 91,5 milhões de euros por ano.
Enquanto Marta ganha 340 mil euros. Isso equivale a apenas 0,3 por cento do salário da estrela do Paris Saint-Germain.
Olhando para trás na história, encontramos o motivo dessa discrepância. Entre 1941 e 1979, um decreto proibiu as mulheres de jogar futebol no Brasil.
A lógica por trás dessa proibição total do futebol no país é que isso iria contra a natureza feminina porque o esporte é muito violento e masculino.
No entanto, isso é algo que mudou, assim como o trabalho com acesso por corda (método seguro de trabalho em altura) no qual as mulheres também estão atuando cada vez mais.
Vamos explicar mais detalhadamente a seguir.
Incluindo as mulheres no futebol brasileiro
Hoje, mais de 40 anos após o fim do decreto, a participação feminina é incentivada: isso porque, desde 2019, as equipes da Série A do campeonato brasileiro masculino devem sempre manter uma equipe feminina.
Ou seja, o futebol feminino passou da proibição para a notoriedade merecida no país. Além disso, o futebol profissional feminino começa a ganhar mais espaço na mídia, com a Copa do Mundo Feminina de 2019 sendo transmitida pela televisão aberta pela primeira vez na história.
A equipe feminina de base também recebeu mais prêmios. É o caso do Galácticas FC, time de Betim que tem parceria com o Instituto Ramacrisna.
Desde a sua criação em 2019, o clube participou de competições locais e iniciou a carreira de jogadoras e hoje é um time profissional. Ou seja, os espaços para as mulheres estão se abrindo sim.
Seja para trabalhar com leitor RFID, por exemplo, ou para brilharem no futebol e no mundo em todas as áreas e segmentos, as mulheres estão conquistando seu espaço.
Mas essa luta é tão importante assim?
Sim! A luta das mulheres para serem incluídas no futebol é importante. Da mesma forma que as mulheres precisam lutar para atuar em cargos que os homens são mais representados, como em empresas fabricantes de balança analítica.
Isso tem a ver com tudo que a sociedade precisa para evoluir e crescer em todas as suas esferas. Mas é bom lembrar que existem dois lados da moeda quanto a essa questão do feminismo.
Ou seja, enquanto é necessário que de fato as mulheres lutem por mais espaço no mercado de trabalho, no futebol, na ciência e na engenharia, é preciso também respeitar as mulheres que escolhem não querer ocupar esse espaço.
O problema é quando o feminismo só enxerga as mulheres que querem ocupar esse espaço dos homens. Afinal, por que ser mãe e ter uma família é menos do que querer ser uma estrela do futebol como o Neymar?
As duas coisas as mulheres podem escolher se quiserem, não é preciso criar regras e querer a todo custo só lutar por ocupar um espaço e esquecer que existem mulheres que não querem isso.
Portanto, seja para trabalhar numa empresa de fabricação de rede laminada, em um escritório de advocacia, ou simplesmente ser dona de casa, as mulheres podem tudo.
Essa luta só faz sentido se abraçarem todas as mulheres que possuem seus mais diferentes gostos, caso contrário, torna-se uma militância totalmente irrelevante.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.
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ResponderExcluirIndependentemente da bonita publicação em apreço, que aplaudo e elogio, passo para desejar um FELIZ NATAL, extensivo à sua família e amigos
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Poema de Natal: “” Jesus, é a luz, o caminho “”
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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Olá Rudy!
ResponderExcluirExcelente post, eu assisti esse jogo que teve as mulheres comando a arbitragem, isso foi super importante, ainda mais com a copa sendo no Catar um pais onde a mulher num tem voz nem vez. Bjs
Uma das melhores coisas da Copa do Mundo, com certeza. Um incentivo e tanto para as meninas e jovens
ResponderExcluirola
ResponderExcluirEu vi o jogo que foi apitado por mulheres ,uma atuação segura.
Te falar que foi uma das primeiras copas do mundo, que consegui ver alguns jogos e gostei demais. A princípio estranhei, o que acho normal, ver uma mulher narrar um jogo, bandeirinha, mas depois o orgulho tomou conta.
ResponderExcluirE sim, mulher vai até onde ela desejar e que na próxima copa, mais e mais mulheres tenham alcançado seu posto mais do que merecido!!!
Beijo
Angela Cunha Gabriel/Rubro Rosa/O Vazio na flor
Olá Rudy!
ResponderExcluirNão assisti nenhum jojo que foi apitado por mulheres, mas fico feliz em saber que as mulheres estão conquistando espaço onde só se vê homens!
Cada dia que passa fica mais claro que não há profissão de homem ou de mulher, há a profissão em que o ser humano se identifica.
ResponderExcluirDanielle Medeiros de Souza
danibsb030501@yahoo.com.br
Olá! Por mais que o feito tenha sido grande de digno de muito destaque, acredito que nem mesmo isso é capaz de fazer com que esqueçamos que apesar de histórico essa copa também foi marcada por muito desrespeito ao próximo a começar pelo local em que ela foi realizada.
ResponderExcluirFoi muito legal e inspirador ver mulheres apitando pela primeira vez a Copa do Mundo.
ResponderExcluirBjos, texto muito interessante.