Olá alegres e felizes!
Novidade das editoras.
01-) OBLIQ:
Da Inspiração à Realidade: A Fundação da Academia Brasileira de Letras
A criação da Academia Brasileira de Letras: uma vitória literária no século XIX. Machado de Assis lidera o grupo de escritores renomados na fundação desta instituição inspirada na Academia Francesa.
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MENSAGEM DO EDITOR
📚 Descubra os Clássicos da Literatura Brasileira: A Newsletter Imperdível para os Amantes da Literatura! 💌
Atenção, amantes da literatura! Este é o segundo número da nossa newsletter Clássicos da Literatura Brasileira, um espaço único dedicado exclusivamente aos tesouros literários que moldaram nossa cultura. 🌟 Nela, semanalmente, você receberá análises aprofundadas, curiosidades fascinantes e recomendações selecionadas sobre os grandes nomes da literatura brasileira diretamente em sua caixa de entrada. 🔍 Embarque nessa jornada literária e deixe-se envolver pela magia dos clássicos. ✨ Inscreva-se agora e transforme sua forma de enxergar os livros! 📖
Neste número, você verá:
Uma foto rara de Machado de Assis de chapéu.
Uma breve história da fundação da Academia Brasileira de Letras.
O aparecimento em folhetim do romance Helena, de Machado de Assis.
Novidades sobre os clássicos da literatura brasileira na imprensa e nas redes sociais.
Esperamos que gostem! 🥰
Obliq Livros
INFOMANIA
Em 1896, é fundada a Academia Brasileira de Letras, na Travessa do Ouvidor, Centro do Rio de Janeiro
No final do século XIX, Afonso Celso Júnior e Medeiros e Albuquerque defendiam a criação de uma academia literária nacional, inspirada na Academia Francesa. Com o sucesso da Revista Brasileira, um grupo de escritores se uniu e fundou a Academia Brasileira de Letras. A notícia da sua criação foi divulgada em novembro de 1896, e as sessões preparatórias começaram em dezembro, com Machado de Assis sendo aclamado presidente. Em janeiro do ano seguinte, ocorreu a última sessão preparatória, oficializando a Academia, com a presença de escritores renomados como Araripe Júnior, Artur Azevedo, Olavo Bilac, Joaquim Nabuco, Machado de Assis e outros.
Saiba mais:
Neste local, em 1896, foi fundada a Academia Brasileira de Letras | Obliq Livros
Primeira notícia referente à fundação da Academia Brasileira de Letras (novembro/1896) | Gazeta do Rio de Janeiro
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Em Junho, Uma Revista Digital que Vai Surpreender Você!
Prepare-se para uma revolução literária! Descubra o fascinante mundo de Machado de Assis na revista digital Machado! Explore sua vida, mergulhe em suas obras-primas literárias e desvende os segredos por trás de sua genialidade. Mensal e gratuita, a revista é um tesouro imperdível para todos os admiradores do grande mestre da literatura brasileira. Não perca tempo, inscreva-se para receber, gratuitamente, as edições exclusivas de Machado em seu e-mail.
REDES SOCIAIS
Confira em Nossas Redes Sociais:
As últimas palavras de Machado de Assis. | Twitter
A estreia literária de Guimarães Rosa. | Twitter
Francisco de Assis Barbosa, biógrafo de Lima Barreto. | Twitter
A nova edição de Dom Casmurro em inglês . | Twitter
ICONOGRAFIA
O Aperitivo dos Intelectuais (1907)
Encontro memorável de mentes brilhantes: Machado de Assis, Euclides da Cunha, José Veríssimo e Walfrido Ribeiro se reúnem na Confeitaria Castelões, Avenida Central (atual Avenida Rio Branco), em abril-maio de 1907. Uma fotografia rara captura o momento descontraído em que esses renomados intelectuais desfrutam de um aperitivo. Esta imagem exclusiva revela um detalhe especial: é a única conhecida em que Machado aparece usando um chapéu! Seu registro foi publicado pela primeira vez na revista carioca Fon-Fon, em 4 de maio de 1907, eternizando esse encontro histórico.
CURIOSIDADES
O Aparecimento do Romance Helena, de Machado de Assis, em Folhetim
Helena, terceiro romance de Machado de Assis (1839-1908), foi publicado no jornal O Globo, em 34 folhetins, entre 6 de agosto e 11 de setembro de 1876. O público leitor assíduo dos folhetins da época foi surpreendido pelo lançamento do romance, uma obra de cunho inovador, escrita por um jovem escritor, então, com 37 anos.
Em Helena, pouco se encontrará da sutileza psicológica dos dois primeiros romances de Machado de Assis ou da sutileza filosófica dos romances que o seguiram, já na fase madura do escritor. Sabe-se, no entanto, que esse romance foi um de seus preferidos, tendo sido um dos mais manuseados por ele, até o fim de sua vida.
Saindo no rodapé do antigo jornal O Globo (fundado por Quintino Bocaiuvia, e que circulou entre 1874 e 1883), famoso pelas polêmicas que abrigava, a obra começou a ser publicada em um período de boa recepção do gênero romanesco. A repercussão foi positiva, mas não avassaladora. Logo em seguida à publicação no jornal, o romance foi lançado em livro, em outubro de 1876, impresso por B. L. Garnier Livreiro-Editor. A segunda edição só sairia em 1905.
Conheça a Edição Mais Completa do Romance
No final do ano passado, a Obliq Livros lançou a mais completa edição do romance disponível atualmente no mercado brasileiro, com mais de 1000 notas, caderno de fotos, extras e cartografia literária (todos os cenários do romance podem ser visitados virtualmente a partir de apps como Google Maps e Street View).
Saiba mais:
Estreia do romance Helena em folhetim (agosto/1876) | O Globo
Helena Anotado, oitavo volume da coleção Clássicos Anotados, da Obliq Livros
NOTÍCIAS
Os Clássicos da Literatura Brasileira na Imprensa:
José de Alencar e suas contradições. | Hora do Povo
Lima Barreto em quadrinhos | Ultimato do Bacon
Um livro sobre narcisismo baseado em Machado de Assis. | ES360
Aluísio Azevedo, um romancista do seu tempo. | Vermelho
Clarice Lispector: HQ revela os locais onde escritora morou no Recife. | Estadão
Entre páginas e história: conheça o Real Gabinete Português de Leitura. | Diário do Porto
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O que são os Clássicos Hiperliteratura?
Descubra a Hiperliteratura, a coleção definitiva dos clássicos brasileiros. Leitura que encanta e coleção que fascina. Uma coleção para ler e colecionar.
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Descubra a Coleção Hiperliteratura, a coleção definitiva dos clássicos brasileiros. Com uma seleção cuidadosa dos mais renomados autores nacionais, essa coleção exclusiva oferece uma experiência literária única.
Cada volume é uma janela para as obras-primas que moldaram a cultura e a identidade brasileira, transportando os leitores para universos ricos em emoção, reflexão e imaginação.
Das narrativas marcantes de Machado de Assis até às crônicas sociais e avassaladoras de Aluísio Azevedo e Lima Barreto, a Hiperliteratura oferece uma oportunidade imperdível de se aprofundar na essência literária do Brasil.
Com capas elegantes e um acabamento impecável, esses livros são verdadeiros tesouros para serem apreciados e colecionados, enriquecendo qualquer estante com um toque de cultura e sofisticação.
Entregue-se a essa jornada literária extraordinária e mergulhe nos clássicos que definem a nossa literatura. Títulos novos todos os meses. Leia e colecione!
A Alimentação Precária nos Romances de Lima Barreto
Nas obras intensas e profundas de Lima Barreto, que revelam um Rio de Janeiro mesquinho e atrasado, a falta de detalhes alimentares reflete a dura realidade das personagens pobres.
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OBRAS
A Alimentação Precária nos Romances de Lima Barreto
LIMA BARRETO RETRATOU O RIO DE JANEIRO de forma intensa e profunda, revelando uma cidade ordinária e ultrapassada em todas as esferas. Sua paixão foi dedicada aos subúrbios pobres e humildes, com ruas esburacadas e casas miseráveis. Suas personagens, em sua maioria da pequena burguesia ou do proletariado, eram retratadas com ternura e piedade, enquanto os burgueses eram satirizados como representantes dos males da sociedade.
Além de se identificar com o mundo triste, Barreto desprezava o universo burguês, talvez por, secretamente, desejar fazer parte dele. Suas obras focam nos trilhos da estrada de ferro, na Praça da República e redutos boêmios. Barreto ignorava outros aspectos da cidade, detestando Botafogo e ignorando a Tijuca, refúgio da burguesia.
O escritor carioca nos oferece poucas informações sobre os costumes alimentares em suas obras. Suas personagens, marcadas pela pobreza, têm poucos prazeres à mesa. A falta de detalhes alimentares reflete a condição dos indivíduos sem recursos financeiros, que se alimentam dentro de suas possibilidades, enfrentando grandes sacrifícios.
Comer bem é um desafio para eles. As alusões vagas a pratos comuns nas mesas dos pobres mostram a influência culinária portuguesa e africana. Barreto não se preocupava em descrever as refeições detalhadamente, compreensível dada a escassez de recursos. Muitas personagens se alimentam precariamente apenas uma vez ao dia.
Vamos relembrar a história de Recordações do Escrivão Isaías Caminha, um personagem pobre lutando pela vida no Rio de Janeiro, distante da família e enfrentando hostilidade. Em suas confissões, ele relata as dificuldades enfrentadas:
“Enquanto ele esteve no Rio, deu-me roupas; tive com que pagar o quarto e dinheiro para comer com intervalo de quarenta e oito horas. Um belo dia, porém, disse-me que ia para fora, para um estado do Norte, tratar de negócios, demorando-se dois ou três meses. Foi uma grande época de fome e sofrimentos na minha vida.”
Durante esse período difícil, Isaías menciona seu amigo Abelardo Leiva, que gastava mais em higiene do que em alimentação com seu salário modesto. No romance, as referências aos hábitos alimentares são limitadas, com destaque para a habilidade de um cozinheiro francês, o “inditoso” Charles de Foustangel, mas a obra de Lima Barreto se concentra mais na análise psicológica do que nos costumes alimentares ou na vida cotidiana do Rio de Janeiro.
No romance principal de Lima Barreto, Triste fim de Policarpo Quaresma, as referências à alimentação são pouco relevantes. Destaca-se uma observação sobre a valorização de uma mesa farta na sociedade suburbana, que divide classes entre os que têm refeições diárias e os que passam fome.
O Major Quaresma, protagonista, ocasionalmente comprava frutas, queijo e pão, seguindo um hábito burguês. Ele também jantava sopa e frango com petit-pois nacionalista. Pouco é dito sobre as escolhas alimentares dos personagens, e o patriotismo culinário do Major não é explorado. Dado o radicalismo do personagem, seria esperado seu apego à cozinha indígena em vez da portuguesa ou africana.
No romance Vida e morte de M. J. Gonzaga de Sá, assim como em Triste fim de Policarpo Quaresma, as referências à alimentação são escassas. Não há menções a restaurantes ou festas boêmias. O capítulo 8, “O Jantar”, não revela os pratos consumidos, apenas menciona o custo de jantar na rua da Carioca. Lima Barreto não era um escritor sensual, e seus personagens frequentemente passavam fome.
Em Clara dos Anjos, eles desfrutam ocasionalmente de banquetes modestos com frango assado, carne de porco, feijão, arroz com pirão de fubá de milho, empadas e sanduíches. As personagens pertencem ao proletariado suburbano, onde a compra de feijão ou carne seca é rara, mas o consumo de cachaça é comum. Lima Barreto, o talentoso e desesperado mestiço, encontrava na bebida um escape para suas angústias e frustrações.
Saiba mais:
Clara dos Anjos, vol. 4 dos Clássicos Hiperliteratura. | Obliq Livros
Triste Fim de Policarpo Quaresma Anotado, vol. 3 dos Clássicos Anotados. | Obliq Livros
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REDES SOCIAIS
Confira em Nossas Redes Sociais:
Foto da antiga casa de Machado de Assis na rua Cosme Velho, 18. | Twitter
Guimarães Rosa animado pela Inteligência Artificial. | Twitter
Ferramentas de Trabalho: Clarice Lispector: Olivetti Lettera 22. | Twitter
ICONOGRAFIA
A Estreia Literária de Guimarães Rosa
Guimarães Rosa estreou como escritor aos 22 anos, na edição de 21/06/1930 (por coincidência, dia de aniversário de Machado de Assis) da revista Cruzeiro. Um dos personagens do conto “Chronos kai Agnake” era o próprio “Demo”, que, como todos sabem, é exímio jogador de xadrez.
Saiba mais:
Leia o conto “Chronos kai Agnake” na íntegra | OCruzeiro
NOTÍCIAS
Os Clássicos da Literatura Brasileira na Imprensa:
A última entrevista de Guimarães Rosa | Revista Bula
“Desafios” fala das obras de Chico Buarque e Carlos Drummond | Jornal da USP
As melhores frases do José de Alencar pra te encher de muito romantismo | Awebic
Os 160 anos Júlia Lopes de Almeida e sua contribuição para a literatura | Cláudia
Lima Barreto, crítico visionário: um debate sobre saúde mental e racismo | Esquerda Diário
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02-) CIA. DAS LETRAS e DAS LETRINHAS:
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03-) GALUBA:
04-) ESCALA:
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05-)DARKSIDE:
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06-) HARPERCOLLINS:
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07-) AVEC:
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08-) L&PM:
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O que acharam?
cheirinhos
Rudy
Bastante lançamentos O que mais me chamou a atenção foi O nadador de Auschwitz.
ResponderExcluirAdicionei vários livros na wishlist
ResponderExcluirEste é sempre o post mais aguardado. Só pra passar vontade, pois comprar que é bom? Neca rs
ResponderExcluirMas eu tô aqui, namorando Dark e Harper!! rs
Beijo
Angela Cunha Gabriel/Rubro Rosa/O Vazio na flor
OLá Rudy!
ResponderExcluirMinha lista de desejados só aumenta!
Olá Rudy!
ResponderExcluirEitaaa quantos lançamentos maravilhosos, lista de desejados ao infinito e além. Bjs