Bem-vindo ao Meyerverso! 💫 Reencontrei um bad boy e não faço ideia de quem ele é #007Ou: como a memória de uma autora pode ser mais volátil que a de um peixe tropical.Existe uma piada interna entre a Lu (minha BFF) e eu de que eu sou a versão humana da Dory. Sim, a peixinha esquecida de Procurando Nemo. O motivo, já deve estar óbvio para você que está lendo isso: eu sou esquecida. Muito mesmo. Outro dia abri a pasta chamada projetos inacabados, que fica salva na nuvem (Google Drive, te amo), e levei um susto. Não só porque tinha bem mais arquivos ali do que eu me lembrava, mas porque encontrei histórias que sequer reconheci. Títulos misteriosos. Capítulos inteiros com personagens que pareciam familiares… mas que eu não consegui situar de onde vieram. E o mais importante: a pasta chamada Diego. Você deve estar se perguntando agora: quem é Diego? Abri a pasta. Dentro dela, um arquivo com o mesmo nome. Abri o arquivo: 1.100 palavras escritas sobre Diego, um bad boy universitário, mal-humorado, tatuado e perigoso. Li Diego e fiquei satisfeita com o que havia escrito. Estava interessante, um começo promissor… Sabem o que dizem sobre opostos que se atraem? Isso serve para amizades também. Toda vez que isso acontece (não de esquecer quem é Diego, mas de abrir um manuscrito não terminado), me vem uma sensação agridoce: – Por que eu não levei adiante essa história? 🤯 A gente esquece que desistir também faz parte do processoExiste uma expectativa não dita de que todo autor deve finalizar tudo o que começa. Mas isso não é verdade. Criar histórias é como plantar sementes. O mundo está cheio de livros lindos que começaram com uma ideia abandonada. 📁 O “cemitério de ideias” de todo autorPode chamar de limbo, pasta de hibernação, arquivo congelado… mas todo autor tem uma coleção de projetos inacabados. – Histórias que empacaram no segundo capítulo. E por trás de cada uma dessas histórias, existe uma razão: falta de tempo. Mudança de foco. Insegurança. Esgotamento criativo. Amadurecimento. ✍️ Nem toda história vai nascer… e isso não te faz menos autorDemorou, mas aprendi a aceitar que nem toda ideia quer virar livro. Hoje, quando uma ideia emperra, eu paro. Salvo. Deixo-a guardadinha na minha pasta de “ainda não”. E sigo adiante. Sabe por quê? Porque a criatividade também precisa de liberdade. 🌱 Algumas ideias só precisam de tempoJá aconteceu comigo: de um projeto antigo, abandonado há anos, voltar com força total. Com outro nome, outro tom, outro final. Mas com a mesma semente. Como foi o caso de Na ponta dos pés. Porque as histórias vivem dentro da gente, mesmo quando parecem esquecidas. Outras vezes, aquela ideia que não está funcionando tão bem precisa ser reescrita. E tem aquelas que simplesmente ficaram para trás. E isso também é criação. 🫶 O que fazer com as histórias que não florescem?Em vez de culpa, que tal acolhimento? – Olhe para esses projetos como um diário do seu processo criativo. Nem toda semente vira árvore. ✨ Para terminar…Se você escreve e também tem ideias paradas, arquivos inacabados e histórias que parecem não ter saído do lugar, saiba: isso não é um fracasso. É parte do caminho. Escrever não é só publicar. E às vezes, só às vezes… a história só está esperando o momento certo para florescer🌷 No momento, eu estou escrevendo.
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Está na minha wishlist!
ResponderExcluirLouca para conhecer esses personagens
Encantada com essa divulgação!!Até pelos memes inseridos nas postagens rs eu amo e acredito tanto que eles deixam tudo com mais pegada ainda!!!!
ResponderExcluirBeijo
Angela Cunha Gabriel
Olá Rudy!
ResponderExcluirAdorei essa Postagem e com certeza já quero conhecer essa preciosidade!!!
Muito bom saber um pouco mais sobre esse seu universo da escrita
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