RESENHA #36 - “O DUQUE E EU” - JULIA QUINN

LIVRO: “O DUQUE E EU”

TÍTULO ORIGINAL: ”THE DUCK AND I”

SÉRIE: OS BRIDGERTONS

VOLUME: I

AUTORA: JULIA QUINN

TRADUÇÃO: CÁSSIA ZANON

EDITORA: ARQUEIRO

PÁGINAS – 272

1ª  EDIÇÃO 2013

CATEGORIA: ROMANCE DE ÉPOCA

ASSUNTO: ROMANCE

ISBN: -  978-85-8041-261-1

CITAÇÃO:

“-Não sei como alguém pode considera-lo um libertino. Seu senso de humor é excelente.

-E nós, libertinos, acreditávamos ser tão perversamente cômicos...

-O humor de um libertino é essencialmente cruel – afirmou Daphne.” (pág. 80)

ANÁLISE TÉCNICA:

-CAPA-

Uma moça com trajes antigos, acima do título e abaixo dele, um casarão antigo.

Capa: Raul Fernandes.

Imagens da capa: mulher: Richard Jenkins; casa: Roberto Herret/Latinstock/Loop Images/Corbis (DC)

NOTA: 4,50 DE 5,00

-DIAGRAMAÇÃO:

As folhas são levemente amareladas com letras um pouco abaixo da média, dificultando a leitura.

Conteúdo: dedicatória; árvore genealógica da família Bridgerton; prólogo; vinte capítulos apenas numerados e no inicio de cada um, há uma crônica da sociedade de Lady Whistledown; epílogo; carta da autora; e, conheça o próximo livro da série.

Diagramação: Adriana Moreno.

Impressão e acabamento: Associação Religiosa Imprensa da Fé.

 ACABAMENTO: BROCHURA

PESO: 0.29 KG

FORMATO: 16 X 23 CM

NOTA: 4,30 DE 5,00

- ESCRITA:

Narrativa descritiva em 3ª pessoa, diálogos dinâmicos, criativos e engraçados.

Linguagem acessível, fluida e instigante que leva o leitor a ler de maneira contínua, sem vontade de parar.

Preparo de originais: Taís Monteiro.

Revisão: Hermínia Totti, Milena Vargas e Rebeca Bolite.

NOTA: 4,70 de 5,00

CITAÇÃO:

“Era melhor viver com o homem que amava do que ter filhos com um que não amasse.” (155)

SINOPSE:

"Simon Basset, o irresistível duque de Hastings, acaba de retornar a Londres depois de seis anos viajando pelo mundo. Rico, bonito e solteiro, ele é um prato cheio para as mães da alta sociedade, que só pensam em arrumar um bom partido para suas filhas.

Simon, porém, tem o firme propósito de nunca se casar. Assim, para se livrar das garras dessas mulheres, precisa de um plano infalível.

É quando entra em cena Daphne Bridgerton, a irmã mais nova de seu melhor amigo. Apesar de espirituosa e dona de uma personalidade marcante, todos os homens que se interessam por ela são velhos demais, pouco inteligentes ou destituídos de qualquer tipo de charme. E os que têm potencial para ser bons maridos só a veem como uma boa amiga.

A ideia de Simon é fingir que a corteja. Dessa forma, de uma tacada só, ele conseguirá afastar as jovens obcecadas por um marido e atrairá vários pretendentes para Daphne. Afinal, se um duque está interessado nela, a jovem deve ter mais atrativos do que aparenta.

Mas, à medida que a farsa dos dois se desenrola, o sorriso malicioso e os olhos cheios de desejo de Simon tornam cada vez mais difícil para Daphne lembrar que tudo não passa de fingimento. Agora ela precisa fazer o impossível para não se apaixonar por esse conquistador inveterado que tem aversão a tudo o que ela mais quer na vida.

Primeiro dos oito livros da série Os Bridgertons, O duque e eu é uma bela história sobre o poder do amor, contada com o senso de humor afiado e a sensibilidade que são marcas registradas de Julia Quinn, autora com 8 milhões de exemplares vendidos.”

CITAÇÃO:

“-Bem, eu falava o que minha própria mãe me dizia. Não há nada que nasça sem que uma semente forte e saudável seja plantada.” (pág. 195)

RESUMO SINÓPTICO:

Como a sinopse está bem explicativa, não há porque fazer um resumo.

ANÁLISE CRÍTICA E DO AUTORA:

O que falar de uma autora tão renomada como Julia Quinn? Ela simplesmente é um escândalo, no real sentido da palavra, pois sabe chocar a sociedade do século XVIII, onde o livro é ambientado.

Sendo um romance de época, já sabemos qual será o final com certeza, entretanto, todo o enredo bem desenvolvido e criativo, torna a jornada da leitura prazerosa e hilária. Podemos dar boas risadas de diversas situações e com isso, as páginas vão passando e nem vamos sentindo o tempo passar.

O fato da protagonista já não ser mais tão ‘mocinha’, já ter passado por duas temporadas sem conseguir alguém interessante e que chamasse sua atenção para casar, é um plus mais maduro em todo o enredo.

As personagens secundárias tem papeis efetivos e definidos em toda a trama, tornando o livro muito bem escrito, ambientado e descritivo, do jeito que gosto de uma leitura.

Agora as Crônicas de  Lady Whistledown trazem o tom da fofoca, irreverência e fatos da sociedade com sarcasmo e críticas na maioria das vezes sutis. O mais intrigante é não saber quem ela é realmente. E justamente por isso não dei a nota máxima, mesmo que esse fato não afete o transcorrer da leitura.

Tenho muito mais não para falar, apenas recomendar para quem gosta de romances de época, com mocinha ousada e irreverente e um protagonista tudo de bom, embora algumas vezes, um tanto machista, porém compreensível para época que passa a história.

NOTA : 4,80 de 5,00

SOBRE O AUTORA:

Julia Quinn começou a trabalhar em seu primeiro romance um mês depois de terminar a faculdade e nunca mais parou de escrever. Seus livros já atingiram a marca de 8 milhões de exemplares vendidos, sendo 3,5 milhões da série Os Bridgertons. Também são presença constante nas listas de mais vendidos do The New York Times e foram traduzidos para 29 idiomas.

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