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22/07/2020

RESENHA #35 - “À ESPERA DOS FILHOS DA LUZ” (LITERATURA NACIONAL) - ANA MARIA BRAGA


LIVRO:  “À ESPERA DOS FILHOS DA LUZ” (LITERATURA NACIONAL)
SUBTÍTULO: MENSAGENS
AUTORA: ANA MARIA BRAGA
EDITORA: EDIOURO
PÁGINAS – 391
  EDIÇÃO 2010
CATEGORIA: ROMANCE BRASILEIRO/FICÇÃO
ASSUNTO: CITAÇÕES/ESPIRITUALIDADE/
ISBN: -   978-85-0033-013-1

À Espera dos Filhos da Luz


PRIMEIRO PARÁGRAFO: “CORRIA O ANO DE 1350, EM ALGUM LUGAR DO VELHO MUNDO.”

CITAÇÃO:

“[...] ‘Quantas vezes deixei de fazer as coisas de que gostava para ser aceito pelos outros! Quanto mais procuro a aprovação dos outros, mais me torno refém deles’, pensou.[...]” (pág. 31)

ANÁLISE TÉCNICA:

-CAPA-

Foto da autora.
Embora goste muito da Ana Maria e ela seja até uma mulher atraente, acredito que a capa do livro deveria ser mais condizente com o conteúdo da história.
Capa: Alexandre Jorgeg.
Finalização da capa: Valter Botosso Jr. Design.
Foto da capa: Publius Vergilius.

NOTA:  2,50 DE 5,OO

-DIAGRAMAÇÃO:

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As folhas são amareladas com letras pretas medianas.
Conteúdo: dedicatória; agradecimentos; nota da autora; mapa de Montecito; oito capítulos numerados e com ilustração de arabescos, além de iniciar os capítulos com um pensamento; e, bibliografia. Tem algumas fotos em alguns dos capítulos que se referem ao conteúdo do mesmo.

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A imagem pode conter: atividades ao ar livre
A imagem pode conter: atividades ao ar livre e natureza


Ilustração do mapa: Alexandre Jorge.
Projeto gráfico do miolo: Valter Botosso Jr. Design.
Imagens de miolo: Shutterstock Images.
Preparação: Eliana Rocha e Maria Eduarda dos Santos.

NOTA: 4,90  DE 5,00

- ESCRITA:



A narrativa é descritiva em terceira pessoa onisciente, trazendo o conteúdo da história e os sentimentos e pensamentos das personagens. Poucos diálogos complementares. Muitos pensamentos de vários outros autores. Pergaminhos com mensagens.
A linguagem é até moderna, mesmo que a história se passe no século XIV, é fluída, de fácil entendimento, sem grandes complicações para se entender o decorrer dos acontecimentos e empolgante em determinados trechos.
Alguns pequenos erros de ortografia que não atrapalham a leitura, mas merecem uma revisão mais aprofundada.
Edição de texto: Cinthia Dalpino.
Revisão: Joana Milli.

NOTA: 4,50 DE 5,00

CITAÇÃO:

“[...]’Conforme forem seus pensamentos, assim será seu interior. Conforme for seu interior, assim será o seu mundo. Se seu interior for instável e cinzento, seu mundo será instável e cinzento. É por isso que as palavras estão cheias de veneno, e as pessoas estão sempre atormentadas pela dor. Porque as pessoas não estão em paz, nem felizes.’” (pág. 50)

SINOPSE:

“Nascida em um misterioso vilarejo medieval, Ana Clara, um ser Predestinado, vai mudar o curso dos acontecimentos de toda aquela região por meio de seu maior poder - o amor. Dotada de poderes especiais, ela inicia sua jornada depois de receber mensagens codificadas em antigos pergaminhos. Ao interpretar os sentimentos das pessoas à sua volta, a jovem dará inicio a um redemoinho de emoções entre os habitantes da cidade, misturando fé e medo, esperança e desilusão, confiança e traição, intensificando virtudes e imperfeições que trazem desfechos surpreendentes. Neste romance, os leitores poderão descobrir como pequenas atitudes podem trazer grandes transformações para as suas vidas e para a humanidade.”

CITAÇÃO:

“-Muitas vezes procuramos por algo e a vida acaba nos colocando em contato com experiências diversas das que estávamos esperando, para nos mostrar que não há apenas um caminho para nos levar aonde pretendemos chegar. Não quer dizer que as opções sejam melhores ou piores. São apenas diferentes.” (pág. 82)

“-Algumas pessoas simplesmente enlouquecem quando planejam fazer algo e alguma coisa diferente do previsto. Elas não percebem que às vezes novas oportunidades estão se formando diante de seus olhos. Em vez de estar abertas aos sinais do universo para enxergar soluções alternativas, preferem estagnar diante dos problemas. [...]” (pág. 82)

RESUMO SINÓPTICO:

REBECA teve a filha ANA CLARA em um casebre no meio da floresta no ano de 1350, no mesmo dia em que sua mãe morreu na cidade de Montecito. Rebeca fugiu para a floresta por estar grávida de JOSÉ, o Conde de Montecito, considerado um homem de honra e decência inquestionável, foi um covarde em não querer assumir seu amor por Rebeca e a filha que carregava no ventre. Deixou que ela se fosse e se torturava diariamente por não ter assumido seu amor por ela...
Em 1367 Ana Clara está com dezessete anos e já sabia que tinha algo de especial, tinha fortes intuições, traços físicos diferentes da mãe, a pele era clara como a neve, os olhos grandes e profundos como o mar e cabelos dourados ao sol.
Há um ano voltaram para morar no vilarejo na casa da mãe falecida de Rebeca, MARIA. Apesar do temor inicial de Ana Clara, ficou encantada com o povoado. Era tímida e inocente, já que nunca tinha convivido com ninguém além do tio DAMIÃO que levava os suprimentos quando elas moravam na floresta.
Ana Clara não se importava com os cochichos dos moradores da vila quando ela passava. Vivia cultivando suas plantas e gostava de conversar com aqueles que eram excluídos naturalmente pelos moradores.
Sabia que havia uma lenda sobre os pergaminhos guardados pela família. Quem conseguisse abri-los, seria o Predestinado e junto com outros em lugares diferentes, teriam a missão de codificar as mensagens dos antigos pergaminhos e cumprirem o que lhes fosse ordenado. Todos da família já haviam tentado ler os pergaminhos, mas ninguém havia conseguido. Um dia Ana Clara se sente atraída para perto do baú onde os pergaminhos eram guardados e sem querer, acaba por segurar um nas mãos e ele se abre, trazendo a primeira mensagem.
Apesar de assustada, guarda o segredo até da mãe e começa a se questionar sobre muitas coisas escritas nele. Sua jornada começa. Em contra pessoas boas que aos poucos vai a orientado que caminho tomar, encontra os  outros Predestinado e até o primeiro amor...
Uma aventura  inexplicável onde começa a mudar o comportamento de todos os moradores de Montecito, muitos segredos, muito suspense, pequenos gestos que vão levar às  pessoas ao real sentido da vida: O AMOR!


ANÁLISE CRÍTICA E DO AUTORA:

A primeira coisa que me vem a cabeça para dizer sobre esse livro é: SURPRESA! Foi realmente uma surpresa ver que a Ana Maria Braga que gosto de acompanhar diariamente em seu programa de TV, poderia escrever um livro de ficção medieval, bem diferente de tudo que ela faz no programa.
Achei que seria apenas mais um livro com pensamentos, aqueles que ela costuma dizer no programa diariamente e me surpreendi que na verdade é uma história, um romance ficcional bem desenvolvido e envolvente, instigando a curiosidade e carregado de reflexões profundas, além dos diversos pensamentos  inseridos no decorrer do enredo.
Sim, algumas poucas me incomodaram um pouco, como uma pessoa tão inocente quanto a protagonista, conseguiu se manter incólume aos diversos maus feitos e comentários dos moradores e como consegue se manter ingênua apesar de ir adquirindo conhecimento no decorrer da jornada.
Outra coisa que me incomodou foi a quantidade de personagens do livro. Tenho sempre muita dificuldade quando há muitas personagens e a sorte é que sempre tenho um caderno onde vou anotando tudo, caso contrário, seria impossível lembrar o papel de todos no enredo, embora sejam bem inseridos e tenham papéis bem definidos e importante em toda a trama.
O mais importante é o quanto o livro nos toca com suas mensagens subliminares durante a leitura, o quanto é importante os sentimentos que cultivamos para que tenhamos uma vida mais tranquila e feliz e os vários ensinamentos transmitidos através de toda história que por sinal é muito bem construída, mesmo com alguns pequenos deslizes perdoáveis.
Fato é que me surpreendi de verdade e ainda trouxe uma paz tão necessária nesse momento em que estamos passando. É um livro que traz aquela sensação deliciosa de elevarmos nosso espírito e termos nosso coração acalentado. Mais que recomendado!

NOTA : 4,50 DE 5,00

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SOBRE O AUTORA:

Foto -Ana Maria Braga

Ana Maria Braga, paulista de São Joaquim da Barra, cursou biologia em São José do Rio Preto. Para pagar por uma especialização em São Paulo, conseguiu um emprego na extinta TV Tupi, onde apresentou telejornais, shows e estreou num programa feminino ao vivo. Disposta a investir no novo segmento, Ana Maria cursou jornalismo. Com o fim da TV Tupi, foi assessora de imprensa e diretora comercial das revistas femininas da editora Abril. Longe da televisão por mais de dez anos, Ana retornou em 1992, dirigindo, produzindo e apresentando por sete anos o programa Note e Anote, na Rede Record, que lhe rendeu muitos prêmios e entrou para o Guinness World Records como o programa de maior permanência no ar. Ana Maria Braga foi para a Rede Globo em julho de 1999 e estreou o programa Mais Você, ao lado de seu fiel companheiro, o Louro José. Apaixonada pelo que faz, ela se considera uma mulher realizada.


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