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14/06/2021

RESENHA #36 - “ANNE DE AVONLEA” - LUCY MAUD MONTEGOMERY

 

LIVRO:  “ANNE DE AVONLEA”

AUTORA: LUCY MAUD MONTEGOMERY

TÍTULO ORIGINAL: “ANNE OF AVONLEA”

TRADUTOR: RAFAEL BONALDI

SÉRIE: “ANNE DE GREENGABLES”

VOLUME: 02  

EDITORA: CIRANDA CULTURAL

 PÁGINAS –288

  EDIÇÃO 2020

CATEGORIA: LITERATURA ESTRANGEIRA CANADENSE

ASSUNTO: ROMANCE FICÇÃO/ INFANTOJUVENIL

ISBN: -  978-85-380-9254-4




 

PRIMEIRO PARÁGRAFO:

 

“UMA MOÇA ALTA, ESBELTA, “PASSADA DOS DEZESSEIS ANOS”, COM OLHOS CINZENTOS SÉRIOS E CABELOS QUE SUAS AMIGAS DIZIAM SER CASTANHOS-ACOBREADOS, ESTAVA SENTADA NA EXTENSA SOLEIRA DE ARENITO VERMELHO DE UMA CASA DE FAZENDA NA ILHA DO PRÍNCIPE EDWARD, EM UMA PERFEITA TARDE DE AGOSTO, FIRMEMENTE DETERMINADA A INTERPRETAR ALGUMAS LINHAS DE VIRGÍLIO.”

 

CITAÇÃO:

 

“Porém, não foi um sorriso escondido que ele encontrou em resposta nos olhos cinzentos da jovem, como ocorreria se tivesse sido apenas uma travessura. Havia algo diferente... Algo feio e repulsivo.” (pág. 89)

 

 

ANÁLISE TÉCNICA:

 

-CAPA-

 

Laranja e no centro uma casa de fazenda com uma mocinha de chapéu e livros na mão.

Ilustração da capa: Beatriz Mayumi.

 

NOTA: 4,50 DE 5,OO

 

-DIAGRAMAÇÃO:

 

As folhas são amareladas e as letras pretas medianas.

Diagramação: sumário; e, trinta capítulos com títulos e logotipo de uma folha de outono.





Produção e projeto gráfico: Ciranda Cultural.

 

NOTA: 4,50 DE 5,00

 

- ESCRITA:

 

A narrativa é descritiva em terceira pessoa e diálogos complementares.

 

A linguagem é moderna, de fácil entendimento, fluida e expressa sentimentos e pensamentos das personagens com fidelidade.

Revisão: Mariane Genaro.

Tradução: Rafael Bonaldi.

 

NOTA: 4,80 DE 5,00

 

CITAÇÃO:

 

“-Bem, vamos esquecer nossas preocupações e pensar nas alegrias. -  disse Anne, alegremente. – A senhora Allan diz sempre que,  se pensarmos em algo que nos preocupa, devemos pensar também em algo agradável que possa nos compensar. Se, por um lado, você está um pouco gordinha, por outro, tem as covinhas mais encantadoras; e, se eu tenho sardas no nariz, o formato dele é perfeito! Acha que o suco de limão fez alguma diferençaa?” (págs. 150/151)

 

SINOPSE:

 

“Agora com 16 anos, sentindo-se quase adulta, Anne está prestes a começar a lecionar na escola de Avonlea, a realidade de seu trabalho torna-se um teste para seu caráter, surgindo várias dúvidas quanto ao seu futuro. Ela conquistou o amor do povoado e se tornou uma ativa participante de uma associação para melhorias em Avonlea. Enfim, Anne decide deixar tudo para ir atrás de seu grande sonho.

De toda forma, uma tarde de agosto, com brumas azuladas que envolviam as encostas cultivadas, brisas suaves sussurrando como diabretes por entre os álamos e o esplendor dançante das papoulas vermelhas reluzindo contra o bosque escuro de jovens pinheiros em um canto do pomar de cerejeiras, era mais apropriada para sonhos do que para línguas mortas. Logo o Virgílio escorregou despercebido para o chão, e Anne, com o queixo apoiado nos dedos entrelaçados e os olhos fixos na esplêndida massa de nuvens fofas que se amontoavam justamente acima da residência do senhor J. A. Harrison como uma grande montanha branca, estava muito longe, em um mundo delicioso onde certa professora fazia um magnífico trabalho, modelando o destino de futuros estadistas e inspirando mentes e corações jovens com grandes e sublimes ambições.”

 

RESUMO SINÓPTICO:

 

“ANNE agora está com 16 anos, prestes a realizar seu sonho de ser professora.

Agora trabalha com afinco, cresceu e se tornou uma mocinha aceita na sociedade e está amadurecendo cada vez mais. Embora não tenha abandonado sua imaginação e alegria de viver.

A Primavera chegou e com ela, também chegam novos inquilinos à Avonlea, Mais histórias e corações a serem conquistados por Anne. Os gêmeos DORA e DAVY, que  são um o oposto do outro.

Dora é amável, obediente e comportada. Davy é impulsivo, malcriado, arteiro e vive aprontando o dia inteiro, ainda assim, todos preferem a ele do que a irmã, inclusive Anne.

 

 

CITAÇÃO:

 

“-Você é muito boa, Anne! Milty Boulter escreveu na lousa hoje e mostrou para Jennie Sloane: “Rosas são vermelhas e violetas são azuis, o mel é doce, e assim também és tu.” E isso expressa exatamente os meus sentimentos por você, Anne.” (pág. 238)

 

 

ANÁLISE CRÍTICA E DO AUTORA:

 

Em tempos de tantas agruras que estamos passando, ler um história tão pura e inocente quanto a desse livro, chega traz um quentinho ao coração e esperança que tudo vai dar certo no final, traz aquele alento gostoso.

O livro de certa forma gira em torno da protagonista dentro da sala de aula como professora e concretizando seu sonho, tornando a leitura um tanto linear e sem grandes arroubos, diferente do livro anterior, entretanto, a inserção dos novos protagonistas, traz um vigor ao enredo e em alguns trechos podemos nos deliciar com algumas risadas devido as travessuras narradas.

A descrição da ambientação do livro é tão vivaz que por vezes parece que nos encontramos por lá, acompanhando cada narrativa e visualizando o quão linda são as paisagens e os locais onde toda história se passada.

Cada personagem é tão bem construído que os sentimos bem à vontade cada vez que aparecem e tem suas falas.

E o livro ainda traz tantos trechos reflexivos que mesmo com toda inocência, faz com que repensemos nossa forma de encarar a vida. Traz e leveza e o frescor da pureza juvenil.

O livro é recomendadíssimo para todos as faixas etárias e para quem quer uma leitura leve e doce.

 

NOTA :  4,80 DE 5,00








 

SOBRE O AUTORA:

 







Lucy Maud Montgomery nasceu em Clifton (atualmente New London), Ilha do Príncipe Eduardo em 30 de novembro de 1874. Sua mãe, Clara Woolner Macneill Montgomery, morreu de tuberculose quando Maud tinha 21 meses. Estremecido pela morte da esposa, o pai, Hugh Montgomery, deu a sua custódia para seus avós maternos. Posteriormente, ele mudou para Saskatchewan, quando Maud tinha sete anos, e ela passou a viver com os avós maternos, Alexander Marquis Macneill e Lucy Woolner Macneill, nas proximidades de Cavendish e foi criada por eles de uma forma rigorosa e implacável; sua vida ali foi muito solitária. Apesar de haver condições de relacionamento nos arredores, muitas crianças eram criadas sozinhas, e no caso de Maud, isso lhe proporcionou a invenção de amigos imaginários para lidar com sua solidão, incentivando sua imaginação.

 

Em novembro de 1890, Montgomery publicou seu primeiro trabalho em Charlottetown, Daily Patriot. Ela ficou excitada porque significava sua volta à sua amada Prince Edward Island, em 1891.


CHEIRINHOS

RUDY


14/03/2021

RESENHA #15 - “ANNE DE GREEN GABLES” - LUCY MAUD MONTGOMERY

 

LIVRO:  “ANNE DE GREEN GABLES”

TÍTULO ORIGINAL: “ANNE OF GREEN GABLES”

SÉRIE: “ANNE DE GREEN GABLES”

VOLUME: 01

AUTORA: LUCY MAUD MONTGOMERY

TRADUTOR: JOÃO SETTE CAMARA

EDITORA: CIRANDA CULTURAL

 PÁGINAS – 336

  EDIÇÃO 2019

CATEGORIA: LITERATURA CANADENSE/ESTRANGEIRA

ASSUNTO: ROMANCE FICÇÃO/ INFANTO JUVENIL

ISBN: -  978-85-3809-266-7




 

PRIMEIRO PARÁGRAFO:

 

“A senhora Rachel Lynde morava bem onde a estrada principal de Avanloe descia em direção a uma pequena depressão, ladeada por amieiros e brincos-de-princesa, e cruzava um riacho cuja nascente ficava nos fundos da mata da antiga residência dos Cuthbert. Dizia-se que era um riacho sinuoso e rápido no começo de seu curso por entre essa mata, com poças e cascatas escuras e secretas. Porém, quando chegava ao Vale Lynde, era um regato tranquilo, comportado, pois nem um riacho poderia passar pela porta da senhora Rachel Lynde sem atentar para a decência e o decoro. Ele provavelmente tinha ciência de que a senhora estava sentada em sua janela, de olho vivo em tudo o que passava, desde riachos até crianças, e de que, se reparasse em qualquer coisa esctranha ou fora de lugar, ela jamais descansaria até que tivesse descoberto todos os porquês e motivos por trás daquilo.”

 

 

CITAÇÃO:

 

“-Calma, calma, pare com esse disparate de ficar me beijando. Eu preferiria que você seguisse à risca o que lhe digo. Quanto a cozinhar, minha intenção é começar a ensiná-la por esses dias. Mas você é muito cabeça de vento, Anne, e tenho esperado que você saia um pouco do mundo da lua e ganhe um pouco de constância antes que comecemos. Na cozinha, você precisa prestar atenção ao que faz e não pode parar no meio das coisas e deixar seus pensamentos percorrer esse mundo de Deus. Agora, pegue a sua colcha de retalhos e termine de costurar o quadrado antes da hora do chá.” (pág. 104)

 

ANÁLISE TÉCNICA:

 

-CAPA-

 

Ilustração de uma garotinha com tranças no cabelo vermelho, chapéu, segurando uma bolsa no meio de um gramado com casa ao fundo.

Ilustração da capa: Beatriz Mayumi.

 

NOTA: 4,50  DE 5,OO

 

-DIAGRAMAÇÃO:

 

As folhas são amareladas e as letras pretas medianas.

Diagramação: sumário; e, trinta e oito capítulos com títulos e logotipo de uma folha de outono.

Produção e projeto gráfico: Ciranda Cultural.

 

NOTA: 4,50 DE 5,00

 

- ESCRITA:

 

A narrativa é descritiva em terceira pessoa e diálogos complementares.

A linguagem é moderna, de fácil entendimento, fluida e expressa sentimentos e pensamentos das personagens com fidelidade.

Revisão: Fernanda R. Braga Simon.

Tradução: João Sette Camara.

 

NOTA: 4,80  DE 5,00

 

CITAÇÃO:

 

“Todos os estudantes de Avonlea estavam frenéticos de entusiasmo naquele dia, pois o auditório precisava ser decorado, e seria feito um grande ensaio final.

O concerto foi realizado à noite, e foi um sucesso retumbante. O pequeno auditório estava lotado; todos os intérpretes se saíram muitíssimo bem, mas Anne foi a estrela mais brilhante da noite, e até mesmo a inveja, na forma de Josie Pye, não ousou negar.” (pág. 221)

 

SINOPSE:

 

“Anne é uma pobre órfã que foi enviada por engano para a fazenda de Green Gables, pois os irmãos Marilla e Matthew tinham a intenção de adotar um menino para auxiliar nos trabalhos domésticos. Com pena da pobre garota, os dois resolveram mantê-la na fazenda ao descobrirem que, definitivamente, era uma menininha diferente de todas as outras. Com seus longos cabelos ruivos, seus olhos acinzentados e uma imaginação que lhe permitia viver muitas fantasias, mas que a metia em muitas confusões também, Anne traz reflexões e pensamentos pertinentes sobre os obstáculos e as escolhas da vida de qualquer pré-adolescente.”

 

CITAÇÃO:

 

“Anne suspirou e, desviando os olhos dos feitiços do mundo primaveril, do atraente dia de brisa e tempo limpo, e das coisas verdes que despontavam no jardim, mergulhou com determinação em seu livro. Haveria outras primaveras, mas, se ela não conseguisse passar na prova de seleção, Anne estava convencida de que jamais se recuperaria o bastante para desfrutar dessas primaveras vindouras.” (pág. 278)

 

RESUMO SINÓPTICO:

 

ANNE é uma órfã de 11 anos que está em um orfanato esperando que seja adotada.

MARILLA e MATHEW CUTHBERT são donos da fazenda GREEN GABLE, na cidade de AVONLEA e precisam de um garoto para ajuda-los nas tarefas da fazenda e pedem que o orfanato envie um para eles adotarem. Por algum engano, enviam Anne e Mathew resolveu leva-la assim mesmo.

Anne é uma criança curiosa, cheia de esperança, observadora e vive criando suas próprias histórias em sua mente, a levando para o ‘mundo da lua’. Ela é bem diferente das outras crianças com seu cabelo vermelho (ruivo), rosto pequeno, branco e fino e muitas sardas, boca grande e olhos que parecem ser verdes ou cinza conforme a luz e o humor dela. Seu maior sonho é ter uma família e um sobrenome, ser amada.

Marilla fica inconformada quando Mathew chega com uma garota em casa e apesar de abriga-la, diz que irá devolvê-la ao orfanato caso não se saia bem com as tarefas... aí começam os problemas...

 

 

ANÁLISE CRÍTICA E DO AUTORA:

 

O livro da minha vida é Polyana, através dele, pude mudar minha forma de pensar e agir e buscar a felicidade para minha vida. Digo sempre que não é uma tarefa fácil, porque a vida por vezes nos traz revéses que nos pegam de surpresa e precisamos de muita força para ultrapassá-los, procuro sempre viver esse momento de dificuldade e aprender a lição que advém da experiência, ver o lado bom e seguir em frente. Tipo o Jogo do Contente que Polyana faz.

E ao ler Anne, pude me identificar com ela pelo fato de ‘parecer’ um pouco com Polyana, uma criança inocente e pura, com vontade de ser amada, ao mesmo tempo que curiosa, inteligente e cheia de vontade de se sentir inserida em um lar e em uma sociedade que a aceite. Tenta sempre pensar que tudo irá dar certo no final, embora durante sua caminhada, ela tenha muitas tristezas, sofra muito e também preconceito por ser uma adotada.

O livro aflora sentimentos ambíguos no leitor, porém traz grandes ensinamentos que faz com que a reflexão esteja presente e nos coloquemos no lugar da protagonista, sentindo suas dores e suas dúvidas.

O livro serviu de inspiração para uma das séries mais vista na Netflix: ANNE with na E. Olha o trailer:




 

Estou lendo um livro por mês e concomitantemente assistindo os capítulos da série e é a primeira vez que faço isso, trazendo uma experiência única.

Mesmo que tenha alguns percalços pelo caminho, acabei favoritando o livro devido aos sentimentos que pude viver durante a leitura.

Recomendo o livro para quem gosta de histórias de superação, de mudança, de esperança, com um pouco de drama.

 

NOTA :  5,00* DE 5,00

 








SOBRE O AUTORA:

 

 




Lucy Maud Montgomery nasceu em Clifton (atualmente New London), Ilha do Príncipe Eduardo em 30 de novembro de 1874. Sua mãe, Clara Woolner Macneill Montgomery, morreu de tuberculose quando Maud tinha 21 meses. Estremecido pela morte da esposa, o pai, Hugh Montgomery, deu a sua custódia para seus avós maternos. Posteriormente, ele mudou para Saskatchewan, quando Maud tinha sete anos, e ela passou a viver com os avós maternos, Alexander Marquis Macneill e Lucy Woolner Macneill, nas proximidades de Cavendish e foi criada por eles de uma forma rigorosa e implacável; sua vida ali foi muito solitária. Apesar de haver condições de relacionamento nos arredores, muitas crianças eram criadas sozinhas, e no caso de Maud, isso lhe proporcionou a invenção de amigos imaginários para lidar com sua solidão, incentivando sua imaginação.

Em novembro de 1890, Montgomery publicou seu primeiro trabalho em Charlottetown, Daily Patriot. Ela ficou excitada porque significava sua volta à sua amada Prince Edward Island, em 1891.


CHEIRINHOS

RUDY