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28/08/2020

RESENHA #43 - “BOA NOITE” (LITERATURA NACIONAL) - PAM GONÇALVES


LIVRO:  “BOA NOITE” (LITERATURA NACIONAL)
AUTORA: PAM GONÇALVES
EDITORA: GALERA RECORD
 PÁGINAS – 240
  EDIÇÃO 2016
CATEGORIA: ROMANCE BRASILEIRO
ASSUNTO: ROMANDE JOVEM ADULTO
ISBN: -  978-85-0110-669-8

Boa Noite

PRIMEIRO PARÁGRAFO: “ACHO QUE A MAIORIA DAS PESSOAS QUE CHEGA NA ESPERA QUE A VIDA TOME UM RUMO TOTALMENTE DIFERENTE... OBVIAMENTE EU TAMBÉM. TUDO QUE EU QUERO É COMEÇAR DE NOVO. É NISSO QUE PENSO ENQUANTO ENCARO O PRÉDIO DE TIJOLINHOS À FRENTE. SÓ QUERO DEIXAR TUDO PARA TRÁS E ENFIM SER ALGUÉM LEGAL.”


ANÁLISE TÉCNICA:

-CAPA-

Uma casa de tijolinhos com janelas e árvores sem folhas na frente.
Não tem referência de quem foi responsável pela capa.

NOTA: 4,50 DE 5,OO

-DIAGRAMAÇÃO:

As folhas são amareladas com letras pretas mediadas.
Conteúdo: dedicatória; vinte e seis capítulos numerados e as letras são maiores; epílogo; e, agradecimentos.
Não tem referência de quem foi responsável pela diagramação.

NOTA: 4,70  DE 5,00

- ESCRITA:

A narrativa é descritiva em primeira pessoa pela protagonista, diálogos complementares e mensagens eletrônicas de celular.
A linguagem é bem moderna, fluente e atual, condizente com a faixa etária das personagens, alguns poucos palavrões bem encaixados, nada em excesso. Tudo bem dinâmico e de fácil entendimento.
Não há referência de quem fez a revisão.

NOTA: 4,70 DE 5,00

CITAÇÃO:

“[...] Isso só prova que nunca devemos achar que conhecemos uma pessoa completamente.” (pág. 99)

SINOPSE:

“Alina quer deixar seu passado para trás. Boa aluna, boa filha, boa menina. Não que tudo isso seja ruim, mas também não faz dela a mais popular da escola. Agora, na universidade, ela quer finalmente ser legal, pertencer, começar de novo. O curso de Engenharia da Computação - em uma turma repleta de garotos que não acreditam que mulheres podem entender de números -, a vida em uma república e novos amigos parecem oferecer tudo que Alina quer. Ela só não contava que os desafios estariam muito além da sua vida social. Quando Alina decide deixar de vez o rótulo de nerd esquisitona para trás, tudo se complica. Além de festas, bebida e azaração, uma página de fofocas é criada na internet, e mensagens sobre abusos e drogas começam a pipocar. Alina não tinha como prever que seria tragada para o meio de tudo aquilo nem que teria a chance de fazer alguma diferença. De uma hora para outra, parece que o que ela mais quer é voltar para casa.”


RESUMO SINÓPTICO:

ALINA morou a vida toda com os pais e um irmão mais novo, em uma casa cheia de regras e muito amor. Sua vida foi sempre certinha e ela estava animada por entrar na Faculdade em Pedra Azul, queria fazer a diferença e se tornar diferente. Queria tirar o rótulo de nerd e CDF.
No painel do restaurante universitário encontra o anúncio da República das Loucuras, e, se arrisca em ligar para ver se a aceitam para morar lá. Moram lá: MANUELA (MANU) que estuda Comunicação, TALITA (e o namorado BERNARDO que mora em outro lugar, mas vive lá o tempo todo) e GUSTAVO filho do dono do prédio da república e estuda Medicina.
Alina é totalmente inexperiente e Manu se encarrega de orientá-la nos primeiros passos para o início da sua mudança; festas não faltam, Alina começa a aprender a beber e a se relacionar com as pessoas, o que antes era muito difícil parar ela.
Na turma de Engenharia da computação tinham apenas quatro moças: Alina, Sabrina, Julia e LUANA e logo elas resolveram ficar unidas, porque sofriam preconceito dos colegas homens e de alguns professores que diziam não ser profissão para mulher o curso que escolheram. Luana fica ainda mais próxima e se tornam amigas, ela é irmã de CAUÊ, estudante de medicina e tem um amigo íntimo: ARTUR.
Alina sente arrepios de medo quando se encontra com Cauê, mas acaba se encantando com Artur e começam a ‘ficar’, até que um dia ele a leva para uma festa em local bem afastado e a embriaga. Quando vai deixa-la em casa, tenta algo mais íntimo e ela mesmo ‘aérea’, diz que não e ele fica bem brabo.
Depois disso ela é incluída em uma lista que está ‘rolando’ na net onde as garotas tem classificação e mostra quantas pessoas ‘pegaram’ ela. Fica mortificada e começa a se isolar novamente, nem quer mais saber de Artur e começa a desconfiar do comportamento dúbio dele.
Na escola surge uma oportunidade de estágio em uma Startap que promoverá um concurso com uma ideia inovadora para ajudar a sociedade e logo as garotas se unem para pensar em um projeto arrasador que vai ajudar as mulheres da universidade (e possivelmente de outros lugares) que estão sendo drogadas e estupradas, sentem-se ameaçadas porque são ‘figurões’ que fazem isso e ninguém acreditaria na palavras delas e por isso, não denunciam.
Muita coisa acontece e será que Alina consegue tingir seu objetivo?

ANÁLISE CRÍTICA E DO AUTORA:

Primeira coisa que quero falar é que o livro traz alguns ‘gatilhos’ para determinados assuntos, portanto, quem for sensível, aconselho que não faça a leitura, porque aborda temas como: preconceito, abuso sexual, estupro, drogas e por aí vai.
Já conhecia o blog e o youtube da autora, entretanto, não tinha lido nenhum dos livros dela e foi uma grande experiência.
Como se trata de um ambiente universitário, pude me reportar a minha época de faculdade e em alguns aspectos, me identifiquei muito com a protagonista, o que tornou a leitura ainda mais aprazível. Não sei se já falei alguma vez, mas entrei na faculdade com 16 anos, era a mais nova da turma e imagina o quanto era ainda inexperiente, sem muita vivência na vida. Nunca fui tímida, muito pelo contrário, era bem extrovertida, ainda assim, chegar em uma sala com pessoas totalmente diferentes, de idades variadas, porque  tinha até um senhor de 58 anos na turma, fiquei um tanto receosa. Minha sorte é que uma amiga do segundo grau, a Gracinha, também estava na turma e como eu, tinha 16 anos, daí ficou mais fácil. E como a protagonista, fomos descobrindo aos poucos tudo que acontecia no mundo acadêmico da universidade.
Claro que ela teve a sorte de conseguir um lugar com pessoas do bem para morar, teve a Manu para ajudá-la no início, o que facilitou muito as experiências que ela viveu durante todo enredo.
E aí tem as coisinhas que me incomodaram um pouco: primeiro a tremenda sorte que ela teve em todo o desenrolar da história, porque acredito que se fosse vida real, talvez não fosse assim (ou fosse...); depois o lance da república, onde não se tinha regras definidas e nem sei como tinha comida e tudo, também não foi falado se ela pagava alguma coisa ou não; e com tanta coisa ‘pesada’ que acontece no enredo e com a falta de experiência dela, saiu ilesa do início ao final. Tudo bem que me incomodaram, mas de forma alguma atrapalhou a leitura e entendo perfeitamente que na ficção tudo se pode.
Gostei muito de como tudo foi se desenrolando, a ligação familiar da protagonista com os pais e irmão, a forma como os assuntos delicados foram abordados e as soluções propostas que fizeram muito sentido (e acredito que poderiam até usar a ideia e trazê-la para vida real).
Tudo tão bem escrito, o enredo vai se desenrolando aos poucos, conforme vamos conhecendo as personagens, suas histórias, seus próprios dramas pessoais e a importância que as personagens secundárias tiveram durante todo o livro.
Tenho certeza que todos vão se identificar com um ou outro personagem e apreciarem ainda mais a leitura. Mais que recomendada, mas com as ressalvas que fiz no início, ok?

NOTA : 4,80 DE 5,00


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SOBRE O AUTORA:

Foto -Pamela Gonçalves



Pam Gonçalves nasceu em Santa Catarina, é escorpiana e formanda em Publicidade e Propaganda com pós-graduação em Branding e Criação Publicitária. Youtuber e criadora do blog Garota it, atualmente se dedica a seu canal no YouTube. Com muitos seguidores, no YouTube, fala daquilo que todos nós amamos, LIVROS e ainda por cima com um pouco de humor e uma grande dose de realidade.

CHEIRINHOS
RUDY




17/05/2020

RESENHA #26 - “BELA GRATIDÃO” - COREY ANN HAYDU


LIVRO:  “BELA GRATIDÃO”
TÍTULO ORIGINAL: “MAKING PRETTY”
AUTORA: COREY ANN HAYDU
TRADUTOR: NATALIE GERHARDT
EDITORA: GALERA RECORD
PÁGINAS – 430
  EDIÇÃO 2017
CATEGORIA: LITERATURA ESTRANGEIRA
ASSUNTO: ROMANCE/FICÇÃO
ISBN: -   978-85-0111-094-7

Bela Gratidão

PRIMEIRO PARÁGRAFO: “EU NÃO DEVERIA ESTAR INDO A UM BAR.”

CITAÇÃO:

“[...] Sinto muito. Você provavelmente é muito legal e tudo, e o meu coração está partido por tudo que você passou, mas eu não consigo fingir que isso é o suficiente para querer que você esteja na minha casa. Com o meu pai. Tentando ser minha amiga ou algo assim. Sinto muito. Eu sou uma pessoa horrível mesmo. Mas nós queremos o nosso pai. Não você.” (pág. 114)

ANÁLISE TÉCNICA:

-CAPA-

Quatro vasos de flores de tipos diferentes e o fundo todo amarelo.
Apesar de achar a capa até bonitinha, não entendi muito o significado, a não ser que as flores demonstrem uma forma de gratidão.
Design de capa: TypoStudio.

NOTA: 4,70 DE 5,OO

-DIAGRAMAÇÃO:

As folhas são amareladas e as letras pretas medianas, tipologia Transit521 BT Roman.
Conteúdo: dedicatória; diário de gratidão; quarenta e seis capítulos intercalados com diário de gratidão; e, agradecimentos.

NOTA: 4,70 DE 5,00

- ESCRITA:

Narrativa descritiva em primeira pessoa pela protagonista, diálogos complementares e diário de gratidão.
A linguagem é de fácil entendimento, de acordo com a faixa etária destinada, sem muitos erros e com agilidade.
Tradução: Natalie Gerhardt.

NOTA: 4,70 DE 5,00

CITAÇÃO:

“Crianças pequenas jogam coisas na estátua, tentando fazer com que se mexa. Não se mexe. Continua firme e imóvel. Ela é meio incrível. Seus olhos não piscam enquanto amêndoas e gotas d’água atingem seu rosto pintado.” (pág. 291)

SINOPSE:

“Um romance sobre amadurecimento e a dureza de crescer em uma cultura que exige das mulheres nada menos que a perfeição. Corey Ann Haydu explora as complexidades da família, os limites do amor e quão duro é crescer em uma cultura que premia a beleza acima de qualquer outra coisa e cobra das mulheres nada menos que a perfeição. Uma leitura atual que dialoga direta e honestamente com a multiplicidade de questões enfrentadas por adolescentes e jovens no mundo todo – a confusão do primeiro amor, os dramas familiares e a construção da própria identidade no meio de toda essa loucura. O livro está cheio de personagens realistas, que tropeçam nos próprios medos e cometem erros com alguns dos quais é impossível não se identificar. Montana e sua irmã Arizona têm um pacto desde que a mãe as deixou: São elas duas contra todo o mundo. Com o pai sempre imerso em relacionamentos tóxicos e uma sucessão de madrastas essa foi a maneira que encontraram de seguir em frente. Mas agora que Arizona foi para a faculdade Montana se sente deixada pra trás e perdida, mergulhando em uma amizade vertiginosa e empolgante com a ousada Karissa. No meio disso tudo, Montana encontra uma distração em Bernardo. Resta saber se Montana têm a confiança necessária no que sentem um pelo outro para encaixar Bernardo na sua vida imperfeita.”

CITAÇÃO:

“A corrida de táxi até a minha casa tem cheiro de batata frita e desodorante corporal Axe. Quem quer que tenha usado o carro antes de nós era péssimo. Estou enjoada com o movimento e faço força para tentar ficar sóbria.” (pág. 386)

RESUMO SINÓPTICO:

MONTANA está buscando sua própria identidade. Sua mãe foi embora e a deixou com o pai, médico cirurgião plástico que quer a perfeição das pessoas e  que vive trocando de mulher, todas elas fazem mal para a família ; e com sua irmã ARIZONA, com quem tem um pacto se serem as duas para sempre; entretanto, depois que Arizona foi para faculdade, volta totalmente mudada e sem lembrar do tal pacto que fez com a irmã, inclusive até uma cirurgia para implantar silicone, ela fez, contrariando o fato de nunca fazerem uma plástica, o que deixa Montana ainda mais perdida e solitária.
Acaba conhecendo KARISSA e acredita que ela é a amiga perfeita, mas ela acaba ‘indo embora também. Todos a abandonam. Conhece BERNARDO e passam a ter um relacionamento, mesmo sabendo que ele é de um mundo totalmente diferente do dela, entretanto, a considera e faz de tudo para vê-la feliz.
Montana tem jeito próprio de se vestir e se apresentar e não se importa com o que as pessoas falam (o que não é verdade, pois se importa muito) e acha seu mundo totalmente imperfeito e não sabe como encaixar Bernardo nesse mundinho pessoal.

ANÁLISE CRÍTICA E DO AUTORA:

Quem me acompanha a mais tempo, sabe o quanto o tema GRATIDÃO e FAMÍLIA são importantes para mim. E o livro fala exatamente sobre isso, embora algumas coisinhas tenham me incomodado, porque a meu ver, a autora, apesar de realista, distorceu um pouco os comportamentos que até certo ponto, são questionáveis.
E já que comecei falando pelo que não achei tão bom durante a leitura, vou logo falar sobre isso. A primeira coisa que me incomodou e muito, foi o fato de adolescente saírem para beber (e em excesso), sem que um adulto responsável esteja por perto; não que seja puritana ou coisa do tipo, mas é que na minha cabeça é inconcebível que isso aconteça sem que ninguém perceba e a autora deixou rolar frouxo nesse sentido.
Outra coisa que me incomodou muito, foi o fato de a protagonista achar seu mundo bem imperfeito e não se achar digna de um um garoto ‘legal’ fazer parte da vida dela, sendo que na verdade, o tal garoto é que a instiga a fazer coisas nada aconselháveis, a influencia de maneira bem perniciosa.
Dito isso, vamos às coisas boas. A família é algo importante em nossas vidas e de acordo com a maneira que fomos criados, nossas atitudes futuras trarão seus frutos que podem ser bons ou não. A autora sobre mostrar de maneira correta, o que o abandono pode ocasionar de várias formas. Não quer dizer que as famílias devem ser perfeitas, porque isso não existe mesmo, entretanto, é preciso ter uma certa supervisão, empatia, amor e equilíbrio.
E como o livro aborda sobre família e amizade, claro que o perdão está bem presente, além do amor e da gratidão, tudo muito interligado e intrínseco, mostrando que nada perdura para sempre e tudo pode ser mudado com um pouco de entendimento.
Outra coisa que gostei muito foi a crítica ao culto da aparência perfeita que a sociedade impõe, foi bem desenvolvido e mostrando as grandes contradições dentro das famílias e dentro dos grupos sociais.
O livro é grande com mais de 400 páginas e apesar de trazer uns trechos enfadonhos, traz também muita reflexão para nosso cotidiano e para nossas atitudes em relação a determinados fatos e acontecimentos.
Recomendo.

NOTA : 4,40 DE 5,00


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SOBRE O AUTORA:


Foto -Corey Ann Haydu


Corey Ann Haydu, autora de Uma História de Amor e TOC, Life By Committee e Making Pretty e seu próximo livro de estreia Rules for Stealing Stars. Se formou na NYU’s Tisch School of the Arts e The New School’s Writing for Children MFA program.
Corey mora no Brooklyn com seu cachorro e namorado.


CHEIRINHOS

RUDY






05/05/2020

RESENHA #23 - “REUNIÃO” - MEG CABOT


 LIVRO:  “REUNIÃO”
TÍTULO ORIGINAL: “REUNION”
SÉRIE: A MEDIADORA
LIVRO: 03
AUTORA: MEG CABOT
TRADUTOR: ALVES CALADO
EDITORA: GALERA RECORD
PÁGINAS – 272
  EDIÇÃO 2009
CATEGORIA: LITERATURA INFANTO JUVENIL
ASSUNTO: FICÇÃO/DRAMA/FANTASIA/SUSPENSE/MISTÉRIO
ISBN: -  978-85-0106-870-5

Reunião


PRIMEIRO PARÁGRAFO: “-OLHA, ISSO É QUE É VIDA – DISSE GINA.”

CITAÇÃO:

“Não entendo. Verdade. Puxa, eu sei que provavelmente pareço insensível e até mesmo um pouco esquisita, com o negócio de ser mediadora, mas no fundo sou realmente uma pessoa que se importa. Sou bastante sensata e inteligente, e algumas vezes até engraçada. E sei que não sou uma baranga. Quero dizer, eu faço escova no cabelo toda manhã, e já me disseram mais de uma vez (certo, quem disse foi mamãe, mas mesmo assim conta) que meus olhos parecem esmeraldas. [...]” (pág. 62)

ANÁLISE TÉCNICA:

-CAPA-

Um casal com roupas para sair, ela com renda nos olhos e longos cabelos loiros.
Design: Tita Nigrí.

NOTA: 4,80 DE 5,OO

-DIAGRAMAÇÃO:

As folhas são amareladas com letras pretas acima da média que facilitam a leitura. Tipologia Stone Serif em corpo 10,5/17.
Conteúdo: dedicatória; e,  dezenove capítulos numerados.
Muito simples a diagramação, porém eficiente para leitura.
Design: Tita Nigrí.

NOTA: 4,70 DE 5,00

- ESCRITA:

A narrativa é descritiva em primeira pessoa pela protagonista, como se estivesse conversando com o leitor.
A linguagem é bem moderna, condizente com a faixa etária adolescente, de fácil  entendimento, com certo humor e tudo bem descritivo sem ser enfadonho.
Poucos erros de ortografia e concordância que não atrapalham a leitura, mas se fazem presentes, acredito que por ter sido escrito antes da nova correção ortográfica.

NOTA:  4,70 DE 5,00

CITAÇÃO:

“Esse é o negócio com os assassinos. Se você já conheceu algum, tenho certeza de que vai concordar comigo: Eles não conseguem deixar de contar vantagem sobre o que fizeram.
Sério. São totalmente vaidosos. E isso, em geral, é o que acaba com eles.” (pág. 195)

SINOPSE:

“Suzannah é uma adolescente como outra qualquer. Bem, quase...Ela tem um pequeno segredo: é uma mediadora. Fala com fantasmas e os ajuda a descansar em paz. Um dom um tanto incomum para ser divido com os colegas, irmãos e até mesmo com a mãe. Mas de uma pessoa Suzannah não conseguirá esconder seu segredo. Gina, sua melhor amiga de Nova York, está na cidade passando uns dias com ela. Durante sua estada, quatro adolescentes morrem num acidente de carro. E Suzannah se vê obrigada a abrir mão de seus dias tranquilos com a amiga para ajudar as almas penadas.”

CITAÇÃO:

“-E o que, exatamente, devo procurar? – falei enquanto balançava a lanterna de um lado para o outro na trilha de areia.” (pág. 141)

RESUMO SINÓPTICO:

SUZANNAH está bem feliz porque sua amiga GINA foi passar uns dias com ela na Califórnia e como estava de férias, acreditou que seriam dias maravilhosos, ao sol, apenas curtindo, mas com Suze, nada é simples, nunca...
Quatro jovens denominados Os Anjos RLS, bonitos, inteligentes e líderes de turma, morrem em um acidente de carro e estão atrás de MIKE MEDUCCI, um garoto da escola de Suze que é super nerd e que após ela salvá-lo de uma briga, começou a persegui-la por todos os lugares.
PADRE DOMINIC, DIRETOR DA ESCOLA DE Suze E também mediador, não acredita que jovens tão exemplares como os anjos RLS são vingativos e estão atrás de Mike para matá-lo. Suze acaba o convencendo do contrário e deu certo por um tempo, com a intercessão de Jesse, o fantasma que mora no quarto de Suze e por quem ela está apaixonada.
O que eles não sabiam é que seria mais difícil do que imaginavam segurar a vingança dos anjos, mesmo porque, de certa forma, eles estão certos...

ANÁLISE CRÍTICA E DO AUTORA:

Vou dizer que até agora foi o melhor livro da série, na minha opinião. É que foram tantas emoções, muita aventura, muita ação, o que tornou o livro bem movimentado, bem como, o mistério em volta dos jovens mortos, deu um plus especial ao livro.
Nos livros anteriores haviam muitas repetições de alguns trechos, a protagonista se achava melhor do que todos e ‘sabichona’, o que por vezes poderia ser bem cansativo, afinal ela é apenas uma adolescente e ainda tem muito a aprender, porém considera a tarefa de mediadora, algo superior e não acho isso tão bom. Nesse livro ela percebe que não é tão invencível quanto acha que é.
E apesar de tudo isso, quando se trata de sua paixonite por um fantasma, ela se deprecia, não acredita que os garotos e o fantasma, olhem para ela como alguém que tem algo especial e é bonita. Não entendo bem porque apesar de ela sempre mostrar que as mulheres podem tudo, quando se trata de relacionamentos ela é péssima.
Fato é que o livro é bom de ser lido, como já falei e por isso, recomendo para quem quer um livro movimentado e cheio de ação, embora alguns trechos sejam mais violentos, não a ponto de chocar.
Vamos ao próximo agora...

NOTA : 4,80 DE 5,00

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SOBRE O AUTORA:

Foto -Meggin Patricia Cabot

Meggin Patricia Cabot, mais conhecida pela abreviação Meg Cabot ou Patricia Cabot ou pelo seu pseudônimo Jenny Carroll (Bloomington, 1 de fevereiro de 1967), é uma escritora estadunidense.
É mundialmente famosa por ser autora de mais de 60 livros, dentre os quais seu maior bestseller é a série de dez volumes O Diário da Princesa. Atualmente Meg vive com seu marido e sua gata de um olho só chamada Henrietta em Nova Iorque.
Quando jovem, Meg passava horas a fio lendo as obras completas de Jane Austen, Judy Blume e Barbara Cartland. Munida com seu diploma de graduação em Artes na Universidade de Indiana, Meg se mudou para Nova Iorque, com a intenção de seguir uma carreira de ilustradora autônoma. A ilustração, entretanto, logo cedeu lugar à verdadeira paixão de Meg - a composição literária.



CHEIRINHOS

RUDY





25/03/2020

RESENHA #15 - “O ARCANO NOVE” - MEG CABOT


LIVRO:  “O ARCANO NOVE”
TÍTULO ORIGINAL: “THE MEDIATOR: NINTH KEY”
SÉRIE: A MEDIADORA
LIVRO: 02
AUTORA: MEG CABOT
TRADUTOR: ALVES CALADO
EDITORA: GALERA RECORD
PÁGINAS – 269
  EDIÇÃO 2009
CATEGORIA: LITERATURA INFANTO JUVENIL
ASSUNTO: FICÇÃO/DRAMA/FANTASIA/SUSPENSE/MISTÉRIO
ISBN: -  978-05-01-06869-9

O Arcano Nove

PRIMEIRA PARÁGRAFO DO LIVRO: "NINGUÉM ME CONTOU SOBRE O SUMAGRE VENENOSO.É, CONTARAM MUITA COISA SOBRE AS PALMEIRAS, CERTO. MAS NINGUÉM DISSE UMA PALAVRA SOBRE A HISTÓRIA DO SUMAGRE VENENOSO." 

CITAÇÃO:

“[...] Só que uma coisa que aprendi com tudo isso é que nós não temos muito tempo aqui na Terra. Então por que desperdiçar aceitando as merdas dos outros? Particularmente quando já estão mortos?” (pág. 16)

ANÁLISE TÉCNICA:

-CAPA-

A carta de baralho do Arcano sendo queimada, a chama do fogo alaranjada.
Design: Tita Nigrí.

NOTA: 4,90  DE 5,OO

-DIAGRAMAÇÃO:

As folhas são amareladas com letras pretas acima da média que facilitam a leitura. Tipologia Stone Serif em corpo 10,5/17.
Conteúdo: dedicatória; e,  vinte e três capítulos numerados.
Muito simples a diagramação, porém eficiente para leitura.
Design: Tita Nigrí.

NOTA:  4,70 DE 5,00

- ESCRITA:

A narrativa é descritiva em primeira pessoa pela protagonista.
A linguagem é bem moderna, condizente com a faixa etária adolescente, de fácil  entendimento, com certo humor e tudo bem descritivo sem ser enfadonho.
Poucos erros de ortografia e concordância que não atrapalham a leitura, mas se fazem presentes, acredito que por ter sido escrito antes da nova correção ortográfica.

NOTA:  4,70 DE 5,00

CITAÇÃO:

“Sei que é difícil acreditar. Eu sou tão vibrante, expansiva e coisa e tal, que você pensaria que os garotos me cercam como abelhas em volta do mel durante toda a vida.” (pág. 109)

SINOPSE:

“Para uma adolescente, trocar de cidade pode ser um trauma. Para Suzannah, a mudança de Nova York para Califórnia está sendo ótima: novos amigos, muitas festas e dois caras bonitões e muito interessantes. Só que um deles é um fantasma. E o outro pode matá-la. Suzannah é uma mediadora, uma pessoa capaz de se comunicar com os mortos e resolver as pendências deles na Terra. A velha casa para onde se mudou com a mãe e o padrasto é assombrada por Jesse, um fantasma jovem e gentil. Como Jesse não liga muito para ela (e, além do mais, está morto), Suzannah se entusiasma com o interesse de Tad Beaumont, o garoto mais cobiçado da cidade. Mas o fantasma de uma mulher, cujo assassinato pode ter relação com um mistério no passado de Tad, a atormenta. E a vida de Suzannah pode estar ameaçada. Ser adolescente é complicado. O que dizer de uma garota que precisa dividir sua atenção entre a própria vida e a morte dos outros?”

CITAÇÃO:

“-Foi mesmo? – Ele me olhou de modo significativo. – Foi mesmo? Não há testemunhas desse fato, além de você. E você realmente acredita que alguém vai aceitar a palavra de uma pequena delinquente juvenil como você contra a de um empresário respeitável?” (pág. 172)

RESUMO SINÓPTICO:

Como a sinopse está bem detalhada, não acho necessidade de fazer um resumo.

ANÁLISE CRÍTICA E DO AUTORA:

O segundo exemplar da série A Mediadora traz as aventuras de Suzannah, agora já mais adaptada a nova vida e a nova família na Califórnia. Claro que os fantasmas continuam a acompanhá-la por onde quer que vá, inclusive Jesse que continua na mansão, porém não quer aproximação com ela da forma que ela gostaria, afinal, sente-se atraída por ele.
As novas amizades trazem festas e badalações, e, ao mesmo tempo, uma nova paixão... Um rapaz bem nascido e com uma família abastada. Ambos estão encantados um pelo outro. Essa aproximação no entanto, traz mais uma missão para ela. Uma mulher morta não a deixa em paz, quer que ela informe ao filho que ele não é o culpado por sua morte.
Fato é que na casa de Tad, as coisas não são bem como aparentam. A complicação é maior do que ela pensava e dessa vez, ela quase morreu, por ter descoberto um grande segredo. Ela se salva, e, descobre que a mulher que a persegue, não é quem ela imaginava, mas enfim consegue entregar a mensagem que ela desejava, sentindo-se aliviada.
O livro traz muita ação, mistério e suspense, tem momentos que fiquei com a respiração presa de tanta preocupação com ela. Foi uma leitura bem envolvente e dinâmica. Achei melhor do que o anterior e até entendo, porque o primeiro livro geralmente é de apresentações e aqui, já  a conhecemos e vamos logo para a parte mais emocionante.
Recomendo a leitura, peço apenas que lembrem que é um livro infanto juvenil e de fantasia, o que traz alguns trechos por vezes inimagináveis.

NOTA : 4,80  DE 5,00

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SOBRE O AUTORA:

Foto -Meggin Patricia Cabot

Meggin Patricia Cabot, mais conhecida pela abreviação Meg Cabot ou Patricia Cabot ou pelo seu pseudônimo Jenny Carroll (Bloomington, 1 de fevereiro de 1967), é uma escritora estadunidense.
É mundialmente famosa por ser autora de mais de 60 livros, dentre os quais seu maior bestseller é a série de dez volumes O Diário da Princesa. Atualmente Meg vive com seu marido e sua gata de um olho só chamada Henrietta em Nova Iorque.
Quando jovem, Meg passava horas a fio lendo as obras completas de Jane Austen, Judy Blume e Barbara Cartland. Munida com seu diploma de graduação em Artes na Universidade de Indiana, Meg se mudou para Nova Iorque, com a intenção de seguir uma carreira de ilustradora autônoma. A ilustração, entretanto, logo cedeu lugar à verdadeira paixão de Meg - a composição literária.

CHEIRINHOS

RUDY