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03/11/2019

RESENHA #54 - “FRAQUEZAS HUMANAS” (LITERATURA NACIONAL) - RAFAEL BESSLER


LIVRO: “FRAQUEZAS HUMANAS” (LITERATURA NACIONAL)
AUTOR: RAFAEL BESSLER
EDITORA: 7LETRAS
 PÁGINAS – 144
  EDIÇÃO 2019
CATEGORIA: CONTOS BRASILEIROS
ASSUNTO: CONTOS
ISBN: -  978-85-4210-794-4

Fraquezas humanas

ANÁLISE TÉCNICA:

-CAPA-

As letras vermelhas chamam atenção. Uma mão estendida, aberta, como se soltasse uma fumaça cinza e um monte de areia por baixo.
Capa: Julia Bessler.

NOTA: 5,00  DE 5,OO

-DIAGRAMAÇÃO:

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As folhas são amareladas e as letras pretas medianas.
Conteúdo: sumário; dedicatória; dezoito contos com títulos e algumas ilustrações; e, agradecimentos.

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Coordenação editorial: Isadora Travassos.
Produção editorial: Alice Garambone, João Saboya, Julia Roveri e Rodrigo Fontoura.

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Ilustrações: Julia Bessler.

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NOTA: 4,80 DE 5,00

- ESCRITA:

Alguns contos são narrados em primeira pessoa pelos protagonistas, outros em terceira pessoa desconhecida, alguns tem diálogos complementares.
A linguagem é contemporânea um pouco mais culta, com palavras não tão comuns ao vocabulário corriqueiro, o que engrandece o aprendizado, de fácil entendimento, e, envolvente.

NOTA: 5,00  DE 5,00

CITAÇÃO:

“-Estou firmemente convencido que a miséria humana é o que há de mais consistente numa pessoa e é exatamente a consciência desse fato que pode nos fazer menos miseráveis.” (pág. 39)


SINOPSE:

“Com seu instinto aguçado para observar e traduzir os mais variados matizes da natureza humana, Rafael Bessler dá vida a esta coletânea de contos com histórias e personagens tão reais que nem parecem inventados. Amor, ciúme, inveja, desejo, amizade, vingança, compaixão -- todo o sentimento do mundo cabe nestas histórias, que lemos num piscar de olhos. Com talento e imaginação, o autor constrói um amplo painel de enredos e temas que retratam bem a vida como ela é.”

CITAÇÃO:

“[...] Há que se ter as rédeas curtas nas mãos, sem estirá-las em excesso. O servilismo salpicado de certa arrogância, porém sem subserviência, deve ser titulado para que faça os nobres passageiros sentirem-se orgulhosos de si mesmos através de nosso adequadíssimo comportamento. [...]” (pág. 87)

RESUMO SINÓPTICO:

O livro é um compilado de contos curtos, ficcionais que abordam vários assuntos, como: amor, ciúme, inveja, desejo, amizade, vingança, compaixão e outros, mais relacionados as fraquezas que os seres humanos passam em seu dia a dia.


ANÁLISE CRÍTICA E DO AUTOR:

Admiro as pessoas que conseguem observar o comportamento humano e sintetizar em palavras, tantos os fatos quantos os ensinamentos advindos deles. Admiro ainda mais quando essa transcrição é feita de forma sensível, afinal, o que é demonstrado são as nossas fraquezas e ninguém gosta de se ver exposto, seja de que forma for. A delicadeza expressa em palavras que trazem a percepção da arte de viver.
O livro é isso:  a sagacidade da observação e análise de várias situações corriqueiras, tão verdadeiras e próximas do leitor, que não há como não nos identificarmos com as personagens criadas e com as situações relatadas. É um livro tão visceral, com um humor de certa forma ácido por mostrar a melancolia e a emoção perspicaz de uma miscelânea de sentimentos que por vezes, nem conseguimos perceber.
O livro traz um grande impacto, porque conseguimos visualizar situações em que se nos colocarmos no lugar dos protagonistas, passamos a pensar: como agiríamos se acontecesse comigo? Passamos a analisar nosso comportamento e a notar que, infelizmente, nosso discurso por vezes é de uma forma e ao nos vermos na situação, nossa atitude é diferente. Nossas fraquezas, não há como fugirmos delas.
Não irei comentar sobre cada coto específico, seria injusto da minha parte falar de um e não falar de outro, porém todos são bem escritos e tocam profundamente dentro da nossa racionalidade e dos nossos sentimentos.
Leiam!

NOTA : 5,00 DE 5,00

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SOBRE O AUTOR:

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Rafael Bessler nasceu no Rio de Janeiro em 1951. É médico. Formado e pós-graduado em Clínica Médica pela UFRJ e mestre em cardiologia. Há vinte anos dedica-se também à Geriatria. Atualmente, exerce medicina privada em seu consultório no Rio de Janeiro. Exerce medicina individualizada e de pesquisa diagnóstica.

Exemplar cedido pela Oasys Cultural.

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CHEIRINHOS
RUDY



02/09/2019

DIVULGAÇÃO DE PARCEIROS #23 - OASYS CULTURAL - AUTORES COREANOS e a bestseller MARINA CARVALHO em bate papo exclusivo na Bienal : 6 de setembro, 16h, Sala dos Autores

Olá alegres e felizes!


A Oasys Cultural vai promover um evento super exclusivo com três premiados escritores coreanos (dois publicados aqui e um inédito) na Bienal Internacional do Rio de Janeiro. Eles vem ao Brasil promover suas obras e celebrar os 60 anos de relações diplomáticas entre Brasil e Coréia do Sul. O evento será na sexta-feira, 6 de setembro, às 16h, na Sala dos Autores, Pavilhão Verde do Riocentro. Os escritores são Kim Ki-taek, autor do livro de poesias Chiclete (7Letras), Kang Byoung Yoong, autor do romance Pepino de alumínio (Topbooks) e Park Min-gyu, ficcionista ainda inédito em nosso país. 

A Oasys convida os blogueirxs que estiverem na Bienal nesta data a participar de um bate-papo exclusivo com esses autores (intermediação de uma tradutora) junto com a escritora brasileira bestseller Marina Carvalho, que está lançando o romance "Um dorama para chamar de meu" (Astral Cultural). É preciso confirmar presença através do email oasyscontato@gmail.com, pois haverá lista na entrada da Sala de Autores. Vamos selecionar 20 blogueirxs que se comprometam a repercutir o evento e as obras dos escritores envolvidos em suas redes, para receber uma sacola com os livros dos autores coreanos publicados no Brasil. Aguardamos vocês!


Escritores coreanos vêm ao Brasil para divulgar suas obras
e celebrar 60 anos de relações diplomáticas com nosso país

A LTI Korea (Literature Translation Institute of Korea) traz ao Brasil, por ocasião do 60º aniversário do estabelecimento de relações diplomáticas entre Brasil e Coreia do Sul, os escritores Kim Ki-taek, autor do livro de poesias Chiclete (7Letras), Kang Byoung Yoong, autor do romance Pepino de alumínio (Topbooks) e Park Min-gyu, ficcionista ainda inédito em nosso país.
No dia 6 de setembro, sexta-feira, às 16h, os três estarão na Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro, recebendo jornalistas e blogueiros para um bate-papo exclusivo na Sala dos Autores – Pavilhão Verde, no Riocentro. A escritora brasileira best-seller Marina Carvalho (@marinacarvalho), que está lançando o romance Um dorama para chamar de meu (Astral Cultural) na Bienal – cujo protagonista é coreano –, estará presente para bater papo com os autores e o público.




Brasil e Coreia do Sul: 60 anos de relações diplomáticas

As relações diplomáticas entre a República Federativa do Brasil e a República da Coreia foram oficialmente estabelecidas em 1959. O Brasil foi o primeiro país da América Latina e o oitavo do mundo a reconhecer oficialmente a Coreia do Sul como Estado independente. Em 1962, a Coreia do Sul abriu sua Embaixada no Rio de Janeiro, a primeira missão sul-coreana na América Latina. Em 1965, foi a vez do Brasil de inaugurar sua Embaixada em Seul. O atual embaixador do Brasil na Coreia do Sul é o Sr. Luís Henrique Sobreira Lopes.
A Coreia do Sul tornou-se, em 2019, o segundo maior parceiro comercial do Brasil na Ásia, atrás apenas da China, especialmente nos setores eletrônico, automobilístico, petrolífero e siderúrgico. O montante de investimentos sul-coreanos no Brasil é de cerca de US$6 bilhões.
O Brasil abriga expressiva comunidade de origem sul-coreana, com cerca de 50 mil pessoas, estabelecidas principalmente na cidade de São Paulo. Trata-se da maior comunidade de coreanos na América Latina, a terceira maior população coreana fora da Ásia e a décima primeira no mundo. O primeiro grupo de 109 pioneiros partiu da cidade de Busan, em dezembro de 1962, aportando em Santos (SP) em fevereiro de 1963.



Escritores coreanos têm agenda em Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília

Rio de Janeiro
Dia 6 de setembro, sexta-feira, 16h, Sala dos Autores – Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro. Bate-papo exclusivo com jornalistas e blogueiros na Sala dos Autores, Pavilhão Verde, Riocentro. Presença da escritora brasileira best-sellerMarina Carvalho, que está lançando o romance Um dorama para chamar de meu(Astral Cultural), cujo protagonista é coreano.

Dia 7 de setembro, sábado, 18h, auditório da Livraria da Travessa Leblon – Shopping Leblon
            Encontro dos três escritores coreanos com três brasileiros – o poeta Adriano Espínola, o filósofo Evando Nascimento e o professor da UFRJ Godofredo de Oliveira Neto – para debater o tema Literatura, nacionalismo e globalização / Línguas pouco conhecidas & Valor universal.

Brasília
Dia 10 de setembro, terça-feira, 19h
Cerimônia de abertura do IV Concurso de Ensaios de Literatura Coreana, na ANE – Associação Nacional de Escritores (Asa Sul Quadra, 707/907, Bl F, Edifício Escritor Almeida Fischer, Asa Sul). Palestra de Kang Byoung Yoong, autor de Pepino de alumínio (Topbooks), tema do concurso este ano.

São Paulo
Dia 12 de setembro, quinta-feira, 19h30
Encontro de Literatura Coreana no Centro Cultural Coreano no Brasil (Av. Paulista, 460, Bela Vista, São Paulo). Os três escritores vão ler e apresentar seus livros e conversar com o autor coreano-brasileiro, Nick Farewell. O mestre de cerimônias será o critico literário Manuel Costa Pinto. O ator Felipe Britto fará a leitura dramática de trechos dos livros publicados no Brasil. Entrada franca.

Dia 13 de setembro, sexta-feira, 10h
Palestra especial para estudantes da Universidade de São Paulo. Os três autores apresentarão seus trabalhos e debaterão aspectos de suas obras com dois professores de Literatura Comparada. Presença do jornalista Álvaro Pereira Júnior, crítico musical e literário. Sala 266 do prédio da Faculdade de Letras.



Quem são os escritores coreanos

Kang Byoung Yoong nasceu em 1975 em Seul, Coreia do Sul. Em 2000, graduou-se em Literatura Inglesa e Criação Literária pela Universidade Myeong-ji. Fez mestrado (2002) e doutorado (2005) em Criação Literária pela mesma universidade coreana, e em 2010, se tornou doutor em Literatura Russa pela Universidade Nacional de Moscou. Desde 2013 é professor de literatura coreana na Faculdade de Estudos Asiáticos da Universidade de Liubliana, Eslovênia.
     Publicou, entre outros, os romances Novita, História de um homem imaginário, Documentário vulgar sobre a castração do Sr. Y, Beijo e banana, Dedos que coçam ePepino de alumínio, este último lançado no Brasil pela Topbooks. Também tem editados os ensaios Liubliana: a cidade parecida com minha esposa, Te amo demasiadamente e As frases que andam pela cidade, além de um estudo sobre o uso do pronome ‘Nós’ em Evgeny Jamatyn. Em 2014, foi escolhido pela Comissão de Cultura e Arte da Coreia do Sul para participar de um programa de residência no exterior, o que lhe deu a oportunidade de morar e trabalhar sua escrita na Inglaterra e na Rússia.

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Kim Ki-taek nasceu em 1957, na cidade de Anyang, e se formou em Literatura Inglesa na Universidade Jung-Ang, com pós-graduação em Literatura Coreana (Letras) pela Universidade Kyung-Hee. Estreou como poeta em 1989 no Concurso Literário Sinchun, do Diário Hankuk. Publicou vários livros de poesia, entre eles O sono do feto, A tempestade no olho da agulha, O secretário, A vaca (Cow), Chiclete, Vai rachar, vai rachar, Para onde foi o cão, deixando só o latido?
     Tem obras traduzidas em espanhol (El chicle), em japonês (A tempestade no olho da agulha), e em português (Chiclete, Editora 7Letras). Ganhou o Prêmio Literário Kim Suyeong, o Prêmio de Literatura Moderna, o Prêmio Literário Yisu, o Prêmio Literário Midang, o Prêmio Literário Jihun, o Prêmio Poético Sang-hwa e o Prêmio Literário Pyeon-wun, entre outros. Atualmente é professor da Cyber Universidade  Kyung-Hee.

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Park Min-gyu nasceu em Ulsan, pequena cidade na região sudeste da Coreia do Sul, em 1968. É bacharel pela Universidade Jung-Ang. Seu primeiro romance, A lenda dos super-heróis do mundo, lhe rendeu em 2003 o Prêmio Munhak Dongne de autor estreante; no mesmo ano, ganhou o Prêmio Literário Hankyoreh pelo livro O último fã-clube da Sammi Superstars. Recebeu, ainda, os importantes Prêmios Literários Yi Hyoseok (2007), Hwang Sunwon (2009) e Yi Sang (2010).
Seus contos são frequentemente caracterizados por um senso de humor penetrante mas não transbordante, e têm por cenário o mundo capitalizado, num contexto global, em que os seres humanos são menos importantes que as mercadorias postas à venda. Os personagens são descritos como aqueles que lutam contra as dificuldades financeiras, sem um futuro promissor. Um deles, O mundo do Guaxinim, foi incluído na coletânea de obras do Prêmio Literário Yi Sang de 2005, e outro, intitulado Um cochilo, foi adaptado para o teatro em 2010. É autor também dos romances Ping-Pong (2006), Pavana para a princesa morta (2009) e A porta da manhã (2010).

Valéria Martins
21 3079 2048/ 9 9804 9184

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Quem puder comparecer, será um grande evento!

cheirinhos
Rudy

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26/08/2019

RESENHA #38 - A BESTA DE PASADENA” (LITERATURA NACIONAL)- LMAR PENNA MARINHO JÚNIOR


LIVRO: “A BESTA DE PASADENA” (LITERATURA NACIONAL)
SÉRIE:  TRILOGIA DO APOCALIPSE
VOLUME: III
AUTOR: ILMAR PENNA MARINHO JÚNIOR
EDITORA:  JAGUATIRICA
PÁGINAS –368
  EDIÇÃO 2019
CATEGORIA: FICÇÃO BRASILEIRA
ASSUNTO: FICÇÃO
ISBN: - 978-85-5662-195-5

A Besta de Pasadena



CITAÇÃO:

“De onde estava em pé, colado na parede, viu um tremor violento abrir outra cratera e adoradores agonizantes serem engolidos. Viu o decano ser atingido por um fragmento em forma de lâmina que se desprendeu do teto e o degolou.” (págs. 88 e 89)

ANÁLISE TÉCNICA:

-CAPA-

O fundo é verde com o prédio da Prefeitura de Pasadena  frente e com as letras do título e autor dourada.
Mais uma capa de bom gosto para a série.
Projeto gráfico: Aline Martins/Sem Serifa

NOTA: 4,50 DE 5,OO

-DIAGRAMAÇÃO:

As folhas são levemente amareladas e com letras preta fonte Dante MT Std.
Conteúdo: sumário; e, quarenta capítulos numerados em romano.
Dimensões do produto: 21 x 13,8 x 2 cm
Peso de envio: 440 g
Diagramação: Aline Martins/Sem Serifa.

NOTA: 4,80 DE 5,00

- ESCRITA:

A narrativa é descritiva em terceira pessoa com diálogos dinâmicos e com linguagem contemporânea, repleta de conhecimento e alguns termos estrangeiros. Em alguns trechos a linguagem se transforma em um tanto poética e bem culta.
A escrita é envolvente e estimulante.
A revisão está perfeita.

NOTA: 5,00 DE 5,00

CITAÇÃO:

“Nas entrevistas como advogado do réu enfatizava que a delação prestes a ser homologada era a primeira de uma série de outras complementares da veracidade do que aconteceu na Petrosil. Ressalvava não haver nenhum viés político na delação premiada de seu cliente, ex-diretor da estatal. Era apenas uma forma de autodefesa para angariar algum benefício jurídico. Abria, assim, por meio de uma propaganda de utilidade pública, as portas de ser escritório para outros poderosos delatores.” (pág. 227)


SINOPSE:

“A Besta de Pasadena” fecha a Trilogia do Apocalipse e explica como o quadro da cena aterrorizante de A Besta Aprisionada por Mil Anos, da célebre Tapeçaria do Apocalipse, está entrelaçado com a instabilidade política de um país cheio de crises. Intrigas, reviravoltas, sexo, curiosidades, competição – esse é o ambiente propício para que a serpente infernal mescle os caminhos econômicos de um país. O autor Ilmar Penna Marinho Júnior entrelaça, neste último livro de sua trilogia, os escândalos políticos do Mensalão e da Lava Jato, com a devassidão em uma grande empresa de petróleo. Os personagens apresentados em “A besta dos mil anos” e “A besta de Lucca” voltam à cena com uma narrativa profunda, sagaz e extremamente crítica à corrupção no Brasil e ao caráter humano, em uma luta em prol da verdade e da justiça, da investigação qualitativa e a checagem de fatos.”

CITAÇÃO:

“Inspirada na ampla reportagem do antigo Livro Negro, Júlia historiou as diversas fases da Operação Lava Jato. Caprichou na descrição da maior investigação policial efetivada no país. Detalhou a primeira fase perante a Justiça Federal, em Curitiba, em março de 2014, quando foram apreendidos mais de oitenta mil documentos pela Polícia Federal, além de diversos equipamentos de informática e uma montanha de celulares, aos quais se adicionaram as análises dos monitoramentos de conversas e dados bancários dos investigados, processados eletronicamente no Sistema de Investigação de Movimentações Bancárias do Ministério Público Federal.” (pág. 300)

RESUMO SINÓPTICO:

O quadro da Besta aprisionada por Mil anos se juntou a Tapeçaria do Apocalipse, voltou para seu lugar original no Castelo de Angers na França, mas não antes de deixar o rastro da besta pelo mundo, principalmente no Brasil, onde foi deflagrada a Operação Lava Jato, desbaratando a maior corrupção do país.
Na Petrosil, a maior empresa petrolífera do Brasil, Albertinho é ascensorista há décadas e costuma de forma discreta, todas as conversas dos grandes diretores da empresa e através delas, pode aplicar seu curto dinheiro em ações. Ele tinha grande paixão pela empresa, até perceber que além de ter feito um investimento errado, a empresa está prestes a figurar nas primeiras páginas dos jornais, mostrando toda sujeira.
A Presidente do Conselho de Administração da Petrosil, Éris, aprovada a compra da refinaria de Pesadena no Texas, mesmo sabendo que não será um negócio lucrativo para o Brasil, e na atualidade, se dá início a uma investigação que poderá comprovar lavagem de dinheiro e esquema de corrupção maior do que todos imaginavam.
Eduardo Jr. É um advogado reconhecido na área criminal, principalmente por livrar os figurões corruptos das acusações imputadas a eles, bem como os escândalo que os permeiam, porém, psicologicamente está cada vez mais abalado, primeiro por não poder mais ‘bancar’ as ‘amantes’ que satisfazem suas fantasias sexuais, inclusive uma delas aparece morta e também porque Júlia, uma repórter investigativa, o confronta diariamente, tendo ideias divergentes da dele. Julia é uma repórter que está sempre em busca de inovação e atualização pessoal, principalmente diante das novas mídias, é também digna, escrupulosa e persistente, o que a faz se deparar com uma realidade nos bastidores da política que são estarrecedoras.

ANÁLISE CRÍTICA E DO AUTOR:

Chegamos ao final da trilogia fabulosa do autor e fico tão feliz em ver um exemplar completo, com variedade de assuntos bem atuais e um desfecho fechado e que ainda traz a possibilidade de esperança de possível melhora para o mundo de uma forma geral.
Vamos por partes... A ficção criada desde o primeiro volume da série, traz as questões religiosas bem evidentes e prementes, aos poucos vai havendo uma evolução e traz a corrupção, a falsidade ideológica, lavagem de dinheiro, chantagem, vingança, prostituição, agressões às mulheres, traições, e ainda o lado mais estereotipado de crenças religiosas, mostrando toda uma realidade vivida na sociedade atual em nosso país. Não há como não nos identificarmos com tudo que tem acontecido nos últimos anos no cenário da política do nosso país.
Além de tantos assunto interessantes, há um grande mistério que traz um suspense tenso durante todo o livro e que nos envolve de tal forma que não conseguimos largar o livro. O retrato descrito é tão fiel aos acontecimentos da realidade que é impossível não nos identificarmos com as personagens, tanto as principais quanto as secundárias que aqui, tem uma importância primordial para todo desenrolar.
Ver em um livro tão bem escrito, as ideias irem se desenrolando de forma tão espontânea e crescente, mostrando o tanto de conhecimento e opiniões próprias inseridas pelo autor que mostram o grande entendimento e conhecimento de assuntos diversos, mostra não apenas uma pesquisa efetiva, mas também a grande percepção de sintetizar uma ficção baseada em fatos reais de forma conclusiva e com perspectivas ampliadas. Excepcional!
Importante ver que temos autores empenhados em mostrar a realidade nua e crua, mesmo que seja em ficção, mostra como temos autores empenhados com a verdadeira literatura nacional, trazendo à luz grandes problemas sociais e políticos, e ainda, o que tem por trás de todas as grandes armações que envolvem dinheiro e poder.
Tenho de indicar o livro para todos, porque é uma forma de ficarmos alertas para os desmandos que acontecem em nosso país, não tem como fecharmos os olhos e deixar que tudo aconteça e ninguém seja penalizado por tantos desmandos em uma sociedade onde a saúde, educação e alimentação existem de maneira tão efetiva em nossa sociedade e ELES, continuam roubando, usurpando e corrompendo a sociedade.
Leiam, não se arrependerão!

NOTA : 5,00* DE 5,00

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SOBRE O AUTOR:

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Ilmar Penna Marinho Junior é natural do Rio de Janeiro. Passou a infância e adolescência na Europa, aonde aprendeu a apreciar a cultura francesa. Jornalista, formou-se em Direito pela PUC-Rio e diplomou-se em Master of Comparative Law pela Georgetown University, Washigton. Foi Secretário de Administração no Estado do Rio de Janeiro. Exerceu relevantes funções de confiança na Petrobras. Publicou os livros: Petróleo - Soberania & Desenvolvimento (Bloch, 1970), Petróleo: Política e Poder (José Olímpio, 1989), Águas profundas ou o Petróleo é nosso (Editora Revan, 1998), O Quinto Poder (Razão Cultural, 2000) e A Besta dos Mil Anos (Novo Século, 2010), primeiro livro da Trilogia do Apocalipse. Em 2018, publicará ainda o Livro III da Trilogia do Apocalipse.

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EXEMPLAR CEDIDO PELA OASYS CULTURAL.

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CHEIRINHOS

RUDY




01/04/2019

DIVULGAÇÃO DE PARCEIROS #09 - OASYS CULTURAL

Olá alegres e felizes!

Saiu o volume III da Trilogia do Apocalipsede Ilmar Penna Marinho Júnior, A Besta de Pasadena, o desfecho dos dois primeiros livros.




“Os trovões e os relâmpagos se haviam aquietado no céu de Lucca quando o decano ergueu os braços e saudou a Besta, inclinando a cabeça e se posicionando de
frente para o símbolo de adoração.”

O Castelo de Angers, na cidade de mesmo nome, na França, abriga um monumental conjunto de tapeçarias medievais com as cenas do apocalipse bíblico. Sete painéis se perderam através dos tempos – um deles com a figura da ‘Besta aprisionada por mil anos’. Reza a lenda que, enquanto esta cena estiver desaparecida, o caos e discórdia reinarão sobre a Terra. Partindo desses fatos reais o escritor, jornalista e advogado Ilmar Penna Marinho Jr. criou a série de romances policiais da Trilogia do Apocalipse.

A Besta de Pasadena é o terceiro volume da trilogia. Logo no início sabemos que o quadro 75 da tapeçaria, justamente Besta aprisionada por mil anos, retornou ao seu lugar de origem. Esse fato coincide com o escândalo do Mensalão e o início da operação Lava Jato, reveladores do maior esquema de corrupção de todos os tempos no Brasil. Os personagens de A Besta dos Mil Anos e de A Besta de Lucca voltam à cena e participam ativamente das investigações nos bastidores de uma empresa de petróleo.

Em A Besta de Pasadena, Ilmar Penna Marinho Jr. nos conduz com sua mão firme de talentoso ficcionista através cenários de crise, intrigas e competição, mantendo viva no coração do leitor a esperança de que a verdade e a justiça vençam no final.

Ilmar Penna Marinho Junior é natural do Rio de Janeiro. Passou a infância e adolescência na Europa, aonde aprendeu a apreciar a cultura francesa. Jornalista, se formou em Direito pela PUC-Rio e em Master of Comparative Law pela Georgetown University, Washington. Foi Secretário de Administração no Estado do Rio de Janeiro. Exerceu relevantes funções de confiança na Petrobras. Publicou os livros: Petróleo - Soberania & Desenvolvimento (Bloch, 1970), Petróleo: Política e Poder (José Olímpio, 1989),Águas profundas ou o Petróleo é nosso (Editora Revan, 1998), O Quinto Poder (Razão Cultural, 2000) e A Besta dos Mil Anos (Novo Século, 2010) primeiro livro da "Trilogia do Apocalipse". Em 2018, republicou o Livro I da Trilogia do Apocalipse e o segundo livro A Besta de Lucca, ambos pela Editora Jaguatirica.


Ansiosa para ler o desfecho dessa trilogia maravilhosa!

cheirinhos
Rudy

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29/03/2019

DIVULGAÇÃO DE PARCEIROS #08 - OASYS CULTURAL

Olá alegres e felizes!



Lançamento do novo romance da escritora Nilza Rezende - Fui

Amigos e parceiros da Oasys Cultural, tudo bem?

Aqueles que se interessarem por receber um exemplar de Fui, com vistas a uma resenha/divulgação, podem falar com a gente! Aqueles que morarem no Rio de Janeiro e puderem comparecer ao evento de lançamento, será na quarta-feira, 10 de abril, às 19h, na Livraria Travessa de Ipanema. Abaixo a sinopse do romance:

Clara é uma mulher de meia-idade que parece ter tudo que precisa para ser feliz: é professora universitária, tem uma filha com quem se relaciona bem e um ex-namorado ainda presente. Todos se surpreendem quando ela decide dar uma pausa no cotidiano e, com o pretexto de aprender Inglês, viaja a Malta – pequeno arquipélago no Mar Mediterrâneo entre a Europa e a África.

Enquanto ainda no embarque no aeroporto Galeão, o passado ronda os pensamentos de Clara. Machismo, jogos de poder, traições, desencontros. Quantas violências e opressões cotidianas cabem na história de uma mulher? A temporada na ilha de belíssimas paisagens é capaz de curar cura feridas e promover poderoso reencontro de Clara consigo mesma. Ela também se entrega, com ousadia e libertação, a paixões inesperadas.

Fui pode parecer uma versão latina de Comer, rezar e amar, o best-seller de Elizabeth Gilbert. Mas o romance da experiente escritora Nilza Rezende vai além disso. Feminista sem ser militante e doce sem ser piegas, Fui é uma viagem caleidoscópica que permite conhecer um dos lugares mais belos e interessantes do planeta, mas também faz voos sorrateiros sobre o Brasil atual. Impossível não se deixar levar pela fascinante ousadia de quem descobre que sempre é tempo de realizar seus sonhos e ser feliz.

Abração!

cheirinhos
Rudy

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