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15/10/2020

DIVULGAÇÃO DE PARCEIROS #73 - OASYS CULTURAL - Leituras no Oasys com Michel Laub

 Olá alegres e felizes!


Leituras no Oasys com Michel Laub

  




  Vem aí Leituras no Oasys, o clube de leitura da Oasys Cultural. São 8 (oito) encontros, sendo o último com a presença ao vivo do autor da obra lida. O escritor brasileiro Michel Laub é o convidado da primeira edição. Vamos ler seu novo romance “Solução de dois estados” (Companhia das Letras), à venda aqui

    Michel Laub é escritor publicado em treze países e traduzido para dez idiomas. Autor de sete romances, entre eles, "Diário da queda" (2011) e "O tribunal da quinta-feira" (2016), com direitos vendidos para o cinema. Vencedor dos prêmios JQ-Wingate (Inglaterra), Transfuge (França), Bravo Prime e Jabuti (2º lugar). www.michellaub.com 

Início: 19 de outubro, 2ª feira, 20h – Encontro gratuito no Zoom, apresentação do clube e da obra a ser lida. Duração: 50 minutos. Inscrições: oasyscontato@gmail.com 

Após fecharmos o grupo de leitura, será cobrado o valor simbólico de R$ 40,00 mensais a serem pagos via PagSeguro dias 5/11 e 7/12.

Cronograma: Leitura do livro nas segundas feiras, 26/10, 9/11, 16/11, 23/11, 30/11, 7/12. Encontro com Michel Laub dia 8/12, terça feira. Sempre às 20h. 

Pré-requisitos: Querer retomar ou desenvolver o hábito da leitura e adquirir o livro.


 
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cheirinhos

Rudy




13/09/2020

RESENHA #44 - “COMO SÃO CATIVANTES OS JARDINS DE BERLIM” (LITERATURA NACIONAL) - DECIO ZYLBERSZTAJN

 

LIVRO:  “COMO SÃO CATIVANTES OS JARDINS DE BERLIM” (LITERATURA NACIONAL)

AUTOR: DECIO ZYLBERSZTAJN

EDITORA: REFORMATÓRIO

 PÁGINAS – 174

  EDIÇÃO 2014

CATEGORIA: LITERATURA BRASILEIRO

ASSUNTO: CONTOS NACIONAIS

ISBN: -   978-85-6688-706-8


Como São Cativantes os Jardins de Berlim

 

PRIMEIRO PARÁGRAFO: "CAFÉ DA MANHÃ:  O CAFÉ DA MANHÃ ESTAVA SERVIDO EM UM BALCÃO QUE OCUPAVA PARTE DA SALA DE REFEIÇÕES DA PENSÃO. JOHANNA OBSERVAVA OS OUTROS HÓSPEDES QUE CIRCULAVAM EM SILÊNCIO, QUEBRADO APENAS PELO RUÍDO DOS TALHERES. CAFÉ, LEITE, PEPINOS, TOMATE, QUEIJOS E PÃES...MUITOS PÃES. TUDO DE TERCEIRA CATEGORIA, OS PÃES, OS PEPINOS, E A PENSÃO BERLIM. A PROPRIETÁRIA PERMANECEU SENTADA, SILENCIOSA E IMÓVEL, ATRÁS DE UMA CAIXA REGISTRADORA CHEIA DE COMANDO MANUAIS QUE NÃO FUNCIONAVAM.”

 

CITAÇÃO:

 

“Existem jardins que nos contam histórias. Muitas pessoas ajustam o espaço, as plantas, e os caminhos, ao longo do tempo. Ninguém os planeja, mas em algum momento um conjunto harmônico acaba sendo criado.[...]” (pág. 21)

 

ANÁLISE TÉCNICA:

 

-CAPA-

 

Parte de um jardim com banco de madeira, gramado verde atrás e folhas caídas e secas na frente em solo de terra.

Foto da capa: Rossana Di Munno.

Projeto gráfico da capa: Leonardo Mathias/leonardomathia0.wix.com/leonardomathias.

 

NOTA: 4,70 DE 5,OO

 

-DIAGRAMAÇÃO:


 

As folhas são levemente amareladas e as letras pretas medianos, espaçamento um pouco maior que o normal.


Conteúdo: dedicatória; pensamentos; sumário; onze contos com títulos e alguns com ilustrações.


Projeto gráfico: Leonardo Mathias.


 

NOTA: 4,70 DE 5,00

 

- ESCRITA:

 

A narrativa é descritiva, alguns contos em primeira pessoa e em outros em terceira pessoa, diálogos complementares.

A linguagem é bem atual, contemporânea, de fácil entendimento, linguajar corriqueiro que traz dinamicidade aos fatos e a leitura.

Revisão: Vilma Fidalgo, Marcelo Nocelli e Natália Souza.

 

NOTA: 4,80 DE 5,00

 

CITAÇÃO:

 

“-Não sei. Talvez o vazio seja, justamente, para que façamos algo para preenche-lo. Se um espaço está vazio, isto gera a necessidade de criar outra coisa. [...]” (pág. 32)

 

SINOPSE:

“A temática dos contos de 'Como são cativantes os jardins de Berlim' é variada, e com fortes influências da infância e juventude do autor, passadas no Bom Retiro, na época em que o bairro podia ser considerado o principal local de residência e trabalho da comunidade judaica de São Paulo, pelos pais que vieram da Europa para o Brasil entre as duas guerras mundiais, pela educação na escola pública, por sua cultura cinematográfica, por viagens dentro e fora do Brasil e, sobretudo, por uma forte exposição a pessoas e à cultura do mundo rural.”

 

CITAÇÃO:

 

“-Veja o progresso do meu trabalho atual. Acho que mergulheri em um abstracionismo radical, cada vez mais colorido. Não sei se o meu marchand cai gostar. Mas o importante mesmo é que eu goste. Você não acha? [...]” (pág. 114)

 

RESUMO SINÓPTICO:

 

Como a sinopse transcreve exatamente o que encontramos no teor do livro, não acredito que seja necessário um resumo.

Quero apenas acrescentar que são onze contos que mostram as diversas experiências vividas pelo autor ao longo dos anos e soube transcrever diversos sentimentos ao relatar cada um.

 

ANÁLISE CRÍTICA E DO AUTOR:

 

Livros de contos são ricos em sua discricionariedade  e conseguem transportar o leitor para os locais onde são ambientados, bem como podemos sentir, mesmo que de forma rápida e sem muito aprofundamento, as sensações de cada personagem criado.

A magnificência dos contos é poder expressar várias pequenas histórias curtas e rápidas de serem lidas e assimiladas e todas com ensinamentos inseridos, por vezes de forma escrachada e outras de formas subliminares e sutis.

E foi o que encontrei aqui: contos de experiências tão interessantes, tanto da vida rural, como de outros assuntos e aspectos da vida em geral, todos trazendo a arte e a sutileza do belo (ou não) e das relações humanas, por vezes inocentes e por vezes degradadas pelas ambições inerentes do ser humano.

É uma leitura agradável e como são contos, não há uma profundidade maior sobre as personagens, entretanto no ponto certo para nos identificarmos de alguma maneira com suas atitudes e pensamentos, tornando a leitura proveitosa e com aprendizado, o que é sempre bom para se refletir.

Recomendo a leitura.

 

NOTA : 4,40 DE 5,00


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SOBRE O AUTOR:

decio

 

Nasceu em São Paulo em 1953, no bairro do Bom Retiro. Estudou na escola pública, que ao final dos anos 60 tinha excelentes mestres, que o motivaram para as artes e ciências.

No início dos anos 70, foi estudar Agronomia na ESALQ, em Piracicaba. Retornou para São Paulo e trabalhou como Economista Agrícola, tendo feito estudos de pós-graduação na USP e nos Estados Unidos, na Universidade da Carolina do Norte e em Berkeley, California.

Foi professor visitante nas Universidades da California (USA), Wageningen (Holanda), Perugia e Benevento (Italia). É professor titular na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP.

Junto com Roseblue, criou o Vereda Violeira, um duo de viola cabocla e voz que resgata a música tradicional de raiz e organiza saraus de viola e literatura.

Na sua trajetória acadêmica, na música e na literatura, conheceu perfis humanos que são o seu patrimônio. Escreveu livros na área da economia agrícola, e na ficção, foi escritor premiado no Concurso Antares de Literatura em 2013.


EXEMPLAR CEDIDO PELA OASYS CULTURAL.



CHEIRINHOS

RUDY






10/07/2020

DIVULGAÇÃO DE PARCEIROS #41 - OASYS CULTURAL - Festa Literária Oasys Cultural

Olá alegres e felizes!


Olá queridos leitores.
Hoje eu tenho uma novidade incrível para compartilhar com vocês. Recebi um convite muito especial, da Oasys Cultural, para participar da sua festa literária e fiquei muito, muito feliz!

De 13 a dia 24 de julho acontecerá a FESTA LITERÁRIA OASYS CULTURAL e o grande homenageado é O LEITOR. No site da Oasys você também encontra a programação completa e vou deixar aqui também.

É tradição as festas literárias homenagearem escritores. A Festa Literária da Oasys Cultural, a se realizar no canal da Oasys no YouTube, de 13 a 24 de julho de 2020, vai homenagear o Leitor, figura fundamental. Quem lê literatura no mundo de hoje? Onde estão os leitores? Onde compram seus livros? Como, o que e por que lêem? Essas e outras questões serão colocadas ao longo de mesas que também abordarão temas como quarentena, mundo pós-pandemia, divulgação de livros, eventos literários, LGBT, clubes de leitura, audiolivros, literatura preta, psicoterapia, utopia e distopia. Evento livre e gratuito.

A Festa literária será online, aberta ao público e gratuita. Acontecerá no canal da OASYS CULTURAL no YouTube. As mesas com convidados maravilhosos terão duração de 50 minutos cada. 
Segunda a quinta - 19h
Sexta-feiras (uma hora mais cedo): 18h
Duração das mesas: 50 minutos
Local: Canal da Oasys Cultural no YouTube
Eixo central: LEITURA.
Homenageado: O LEITOR

E é com muita honra e prazer, que no dia 16/07 dividirei a mesa com a querida e talentosa escritora Adriana Vieira Lomar. A mediação será da Valéria Martins, agente literária, que dirige a Oasys Cultural. Espero vocês!! Prestigiem porque será uma festa maravilhosa!


Confira a programação completa:


13 DE JULHO, SEGUNDA-FEIRA,19h
Oficinas literárias: a formação do leitor e escritor
Geny Vilas-Novas
    Escritora mineira, autora do romance "Fazendas ásperas" (Ed. 7Letras) e do livro de contos infantil juvenil "Uma história dentro da outra e lendas do rio Doce" (Ed. Zit), ambos merecedores de menção honrosa no Concurso Internacional de Literatura UBE RJ 2018, da União Brasileira dos Escritores
Ivan Cavalcanti Proença
    Professor, Mestre e Doutor em Literatura Brasileira. Mantém sua oficina literária – a OLIP – há quase 50 anos.
14 DE JULHO, TERÇA-FEIRA,19h
Ler e escrever poesia – Lançamento do livro de poesias “Mais longa vida” (Ed. Record)
Marina Colasanti
    Autora de mais de 60 livros publicados no Brasil e exterior nos gêneros poesia, contos, crônicas, infantil, juvenil e ensaio. É uma das mais premiadas escritoras brasileiras, detentora de vários prêmios Jabuti e Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ). Vencedora também dos prêmios da Câmara Brasileira do Livro, Biblioteca Nacional e Portugal Telecom 2011.

15 DE JULHO, QUARTA-FEIRA,19h
Festas literárias e clubes de leitura para formar leitores
Decio Zylbersztajn
    Escritor e professor da USP, autor do livro de contos “Acerba Dor” e do romance “O filho de Osum” (Ed. Reformatório). É co-curador do Festival Literário Além da Letra, na cidade de Gonçalves (MG).
Marcelino Freire
    Escritor e produtor cultural. Premiado com o Jabuti por “Contos Negreiros” (Ed. Record) e o prêmio Machado de Assis de Melhor Romance da Biblioteca Nacional, com “Nossos ossos” (Ed. Record). Idealizador e realizador da Balada Literária, evento anual que reúne escritores e artistas em São Paulo.

16 DE JULHO, QUINTA-FEIRA,19hLeitura e divulgação de livros na internet
Adriana Vieira Lomar
    Autora do romance “Aldeia dos mortos” (Ed. Patuá) e do livro de poesias “Carpintaria de sonhos” (Edição da autora)
Claudia Leonardi
    É a “MãeLiteratura”, autora do blog com 24 mil seguidores no Instagram. Psicóloga apaixonada por livros e mediadora de clubes de leitura.

17 DE JULHO, SEXTA-FEIRA,18h
Leitura de novos mundos: LGBT
Jorge Sá Earp
    Escritor e diplomata, autor dos romances “Ponto de fuga”, vencedor do Prêmio Nestlé de Literatura e “As amarras” (Ed. 7Letras, 2020).
Alexandre Vidal Porto
    Escritor e diplomata, autor dos romances “Matias na cidade” (Ed. Record), Sergio Y. vai à América” (Ed. Companhia das Letras), vencedor do Prêmio Paraná de Literatura e “Cloro” (Ed. Companhia das Letras), finalista do prêmio Jabuti 2019. Vive em Frankfurt, Alemanha.

20 DE JULHO, SEGUNDA-FEIRA,19h
Ler, ouvir, assistir e traduzir Shakespeare
Leonardo Afonso
    Escritor e tradutor, mestre e doutorando em Linguística Aplicada pela UFRJ. Traduziu “Hamlet” (Ed. Chiado), de William Shakespeare.
Pedro Cavalcanti
    Professor, doutorando em Geografia pela UFPE e um dos apresentadores do Podcast Planeta Palavra, disponível nas plataformas Spotify, Deezer entre outras.

21 DE JULHO, TERÇA-FEIRA,19h
Ler X escutar: a experiência dos audiolivros
Marcílio Moraes
    Escritor, autor de novelas e minisséries como “Roque Santeiro”, “Mandala”, Noivas de Copacabana”, “Vidas opostas”. Autor dos romances “O crime da Gávea” e “Entre as estrelas: Aquiles” (Ed. 7Letras).
Marcos Breda
    Ator e interpretou Marcelo Rubens Paiva no filme “Feliz Ano Velho”. Leitor e intérprete dos livros de Marcílio Moraes na versão em audiobook para a plataforma Ubook.

22 DE JULHO, QUARTA-FEIRA,19h
Leituras pretas: histórias não contadas
Irene de Alleluia Meyer
    Pesquisadora brasileira “Alleluia – Passos e percalços de uma baiana lutadora”. Vive em Colônia, Alemanha.
Eliana Alves da Cruz
    Jornalista e escritora, autora dos romance “O crime do Cais do Valongo” (Ed. Malê), semifinalista do Prêmio Oceanos, e “Nada digo de ti, que em ti não veja” (Ed. Pallas).

23 DE JULHO, QUINTA-FEIRA,19h
Utopia, distopia e mundo pós-pandemia
Nilo Barrroso
    Escritor e diplomata, fã de psicanálise e ficção científica. Autor do romance “Três faltas e você será foracluído” (Ed. 7Letras) e do livro de contos “O punho do destino & Badulaques” (Ed. Chiado). Vive na Ilha de Chipre, Mar Mediterrâneo.
Silvio Gomes
    Teólogo e Mestre em Ciências das Religiões, área em que atua como professor e escritor, Especialista em Ciência Política e em Arquitetura de Softwares Distribuídos. Associado da ABIB (Associação Brasileira de Pesquisa Bíblica). Autor da distopia “O Lugar” (Ed. Jaguatirica).

24 DE JULHO, SEXTA-FEIRA,18h
Leituras do sofrimento humano
Lançamento do livro “O mestre dos abraços” (Ed. Batel), que reúne memórias de seu pai e histórias dos bastidores de um consultório de psicoterapia.
Celso Traub
    Médico psicoterapeuta e homeopata, autor de “O mestre dos abraços”
Rosane Queiroz
    Jornalista e escritora, autora dos livros de não-ficção “No peito e na raça” (Ed. Batel) e “Musas e músicas – A mulher por trás da canção” (Ed. Tinta Negra).


cheirinhos
Rudy

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12/11/2019

RESENHA #55 - “A UMIDADE RELATIVA DAS PALAVRAS” (LITERATURA NACIONAL) - ADRIANO DE ANDRADE


 LIVRO: “A UMIDADE RELATIVA DAS PALAVRAS” (LITERATURA NACIONAL)
AUTOR: ADRIANO DE ANDRADE
EDITORA: JAGUATIRICA
 PÁGINAS – 94
  EDIÇÃO 2019
CATEGORIA: CONTOS BRASILEIROS
ASSUNTO: CONTOS
ISBN: - 978-85-5662-190-0

A Umidade Relativa Das Palavras

CITAÇÃO:

“EM um dia como outro qualquer, entrou pelo gramado e se aproximou do jardineiro para passar algumas instruções. Viu como o calor daquela tarde o deixara suado. A camisa grudada à pele delineava os inúmeros músculos de seu torso. Suas mãos estavam sujas de adubo e terra. Usava um chapéu de aba curta que protegia o rosto quadrado até a borda do queixo, mas a sombra não  era suficiente para esconder a beleza de seus traços romanos. [...]” (Conto Longas tardes – pág. 29)

ANÁLISE TÉCNICA:

-CAPA-

Folhas de uma planta grande de um verde quase cinza.
Imagem da capa: Shutterstock.

NOTA: 4,50  DE 5,OO

-DIAGRAMAÇÃO:

Nenhuma descrição de foto disponível.

As folhas são amareladas com letras pretas na média.
Fonte: Tiempos Text.
Papel pólen Soft 80g/m²
Conteúdo: pensamentos; dedicatória; sumário; prefácio; e,  dezesseis contos com títulos e na divisão de cada conto, uma folha igual a capa.
Projeto gráfico e diagramação: 54 design.

Nenhuma descrição de foto disponível.

NOTA: 4,50  DE 5,00

- ESCRITA:

Alguns são escritos em primeira pessoa e outros em terceira pessoa, alguns com diálogos complementares.
A linguagem é contemporânea e um pouco mais culta, com palavras menos casuais e de fácil entendimento, ideias concatenadas e fluidez na escrita.
Revisão: Hanny Saraiva.

NOTA: 4,80  DE 5,00

CITAÇÃO:

“Ela continuou a falar comigo, mas não consegui entender uma só palavra, as abelhas pareciam estar dentro da minha cabeça, que mais parecia uma colmeia. A imagem da minha irmã foi se misturando à presença de toda aquela gente enquanto ela se encaminhava para o fundo da sala, afastando-se de mim até que eu não pude mais vê-la.[...]” (Conto Lá pelas quatro  - pág. 50)


SINOPSE:

"A umidade relativa das palavras" é como uma surpresa na porta de casa: você abre e pode ser surpreendido, por uma pancada surda e vigorosa, ou por uma ponte que encurta os caminhos, ligações que restabelecem o vazio e quebram o silêncio. Autor de "O inverno que não acabou e outros contos" (2015), Adriano de Andrade neste seu novo livro percorre um emaranhado de vozes conhecidas e desconhecidas, ora com palavras áridas, ora com palavras úmidas, entrelaçando temas como rivalidade entre irmãs, a linha tênue familiar que agride e sufoca, os medos, as vertigens, a repulsa, a morte, o amor, os vícios. A escrita de Adriano de Andrade parece inofensiva, mas é vigorosa e sedutora: uma miríade de gestos que passamos a descobrir e apreciar, como enlaçados por uma paixão suspensa no ar. Seus contos têm a capacidade de esparramar letras a perder de vista, envolver e entorpecer o leitor, transformar a escrita para que a leitura seja pura melodia. E, em meio a angústias e reflexões, a figura da mulher surge como referência de protagonismo neste conjunto de belas narrativas curtas.”


CITAÇÃO:

“-Oi, meu amor, quando vi aparecendo no meu telefone esse número privado, desconhecido, atendi logo, pois sabia que era você. Esperei o dia inteirinho, mas entendo o teu trabalho, muita correria, reuniões, audiências e tudo mais. Não posso te culpar, até quero um pouco fazer isso, mas não posso. Mas agora à noite, prefiro falar por nós dois nessa conversa, sei que você fica mudo pela tua mulher e pelos filhos, eu entendo, mas queria que você soubesse que eu também posso te dar tudo isso e muito mais. Eu te perdoo. Mas você precisa me perdoar também. Não fiz por mal. Só queria um pouquinho da sua atenção. [...]” (Conto O que resta entre nós jamais será sobra – pág. 76)

RESUMO SINÓPTICO:

São dezesseis contos com assuntos diversos e corriqueiros, parecem realistas e bem escritos. Versam sobre assuntos do cotidiano.

ANÁLISE CRÍTICA E DO AUTOR:

Quem acompanha o blog sabe o quanto de gosto de contos, principalmente de nossos autores nacionais que mostram sempre sua versatilidade. E é o que encontrei nesse livro bem escrito.
Não comentarei sobre cada conto especificamente, afinal, tratam de assuntos diversos como: algum suspense, sentimentos como vingança e desgosto, alguns até com um toque de crueldade, sobre a vida, família, enfim, assuntos comuns ao nosso dia a dia. O que posso dizer é que apesar de alguns serem chocantes, as personagens são tão bem delineadas que acabam conquistando o leitor e tornando a leitura muito agradável.
O mais apaixonante é a forma bem escrita, cada frase, cada conto, delineado com frases precisas, com palavras tecidas com um cuidado que seu texto se torna primoroso, a ponto de vivenciarmos cada sentimento, cada atitude, cada ponto de vista de cada personagem, de seus narradores e de suas vivências, trazendo sempre um final surpreendente ou alguns, de certa forma em aberto, deixando a imaginação do leitor, tirar suas próprias conclusões.
Não tem como não nos identificarmos com a leitura pelo simples fato dos relatos estarem ligados a convivência humana em suas várias formas, mostrando a fragilidade e a sensibilidade que as relações trazem para nossas vidas e tudo isso com o olhar inteligente e sensível da observação humana do autor.
Sim, indico o livro, principalmente para quem gosta de contos bem escritos e que mostram uma realidade bem próxima a nossa.

NOTA : 4,70 DE 5,00

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SOBRE O AUTOR:

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Adriano de Andrade Barbosa nasceu em Juiz de Fora/MG, tem 44 anos e é formado em Engenharia Elétrica, com mestrado pela COPPE/UFRJ. Trabalha atualmente no Rio de Janeiro e reside em Niterói. Casado, pai de dois filhos, acredita que a união entre a literatura e a engenharia resulta em transformação: “Agora, sou letras e números”. Autor de O inverno que não acabou e outros contos (Editora Novo Século), Contágios (Editora Oito e Meio), É duro ser cabra na Etiópia – Maitê Proença (Editora Agir), Contos de Todos Nós (Editora Hama), Livro de Ouro da Poesia Brasileira Contemporânea (Câmara Brasileira de Jovens Escritores) e Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos (Câmara Brasileira de Jovens Escritores).

Exemplar cedido pela Oasys Cultural.

Nenhuma descrição de foto disponível.

CHEIRINHOS

RUDY