Oiê! 💌
Tem livros que nascem rápidos. Outros, nem tanto.
Alguns pulam no nosso colo com começo, meio e fim prontos (Oi, Malu!). Outros precisam ser desenvolvidos com calma - um diálogo por vez, uma emoção por cena, um conflito por camada.
O livro que acabei de escrever foi assim: desafiador, intenso e, de certa forma… transformador.
Foi o que chamei carinhosamente de minha maluquice. O livro que mais demorou pra nascer - um ano e meio escrevendo. Mas ele me tirou da zona de conforto. Me fez questionar escolhas, experimentar caminhos novos, criar personagens e uma história que não se encaixam nas caixinhas que eu conheço tão bem.
😅 Eu, aceitando de bom grado escrever a maior maluquice da minha carreira (e amando cada segundo, no fim das contas)
E agora ele está pronto.
Quer dizer… está escrito. Porque pronto mesmo, a gente nunca sente que está. 😅
Eu me acostumei a escrever histórias com humor, doçura e personagens que parecem nossos amigos. Mas esse novo projeto me exigiu mais: mais escuta, mais entrega, mais paciência. E muita, MUITA pesquisa.
Foi uma ideia pensada em 2017 e que ficou guardada na minha pasta de “projetos que talvez eu escreva um dia” (sim, ela existe e está bem cheia).
Até que, depois de uma longa pausa na escrita, reencontrei meu caminho com Surpresa de Natal. E então me deu um estalo: aquela ideia esquecida estava estruturada… errada. E ela precisava de uma mudança desafiadora, assustadora — e que eu queria muito fazer.
⌨️ Quando você não tem ideia do que tá fazendo, mas mesmo assim… escreve!
Então eu fui. Abri o Word e comecei a digitar. Meio sem saber para onde seguir.
Mas, dessa vez, quando eu finalmente me convenci de que o livro sairia, fiz algo que nunca tinha feito antes: me organizei inteiramente para ele.
🗂️ Pela primeira vez na vida: cronograma, planilha e estrutura. O caos foi vencido… (temporariamente 😅)
Sempre escrevi guiada pela intuição. Mas esse projeto? Esse merecia - e exigia - um trabalho mais atento, mais técnico, mais focado.
Teve dia em que achei que não conseguiria. Que talvez fosse melhor deixar para depois (ou nunca?).
Mas ele insistia em voltar. E no fim, eu voltei também. Voltei a sentir aquela alegria em escrever, a me divertir com a história, a admirar meu próprio esforço e dedicação.
E sabe o que é mais curioso?
Agora que terminei… tô morrendo de saudade de escrever sobre eles. 😭
😭 Eu, olhando pro documento final como quem deixou o coração ali dentro
Finalizar um livro é só o começo. Agora vem revisão, capa, diagramação, brindes (a louca dos brindes aqui manda oi!), campanha, lançamento, ansiedade, frio na barriga…
É como preparar uma surpresa e ter que guardar segredo por meses.
Imagina para uma pessoa ansiosa de carteirinha o que é fazer tanto suspense. 😅
🤐 Tô me segurando aqui pra não contar TUDO (mas eu juro que tá valendo a pena guardar esse segredo!)
Tudo o que posso dizer por enquanto é: se você gosta de histórias que equilibram humor com sentimento, escândalos com afeto e personagens que juraram que nunca iam se apaixonar… talvez você vá gostar do que vem aí. 👀💘
✅ Tem personagem teimoso que muda o jogo inteiro.
✅ Escrevi uma cena e chorei. (Talvez mais de uma.)
✅ Tem cenas hilárias.
✅ Tem emoção. Tem amor. Tem cenas fofas.
❌ E não, ainda não estou pronta para contar esse segredo. 😅
Já se sentiu inseguro ao fazer algo fora da sua zona de conforto?
Tem algo que você terminou com orgulho… mas que deixou um vazio depois?
Já teve vontade de mergulhar de novo em algo que acabou?
Me conta nos comentários ou responde a este e-mail. Adoro quando essa conversa vira um bate-papo de verdade entre a gente. 💬
Nos vemos na próxima edição do Meyerverso — que vem cheia de charme, fofoca e um certo personagem muito amado por vocês.
(Alguém falou… George? 👀)
Com carinho,
A.C. Meyer
💛 Escrever também é aprender a se despedir. Às vezes, a gente passa meses (ou anos!) criando um universo — e, quando ele chega ao fim, fica aquele silêncio cheio de saudade. Essa newsletter é o meu jeito de dividir essas pequenas (e grandes) emoções com você. A cada 15 dias, sempre às quintas, te convido a entrar nesse mundo onde escrever é amar, errar, tentar de novo e, acima de tudo, sentir. Até a próxima edição!