Conheça mais sobre sua personalidade, crenças e visão de mundo. Gutinha: Você sempre quis escrever? Quais dificuldades encontrou pelo caminho? Mark: Eu sempre quis escrever, mesmo quando era muito jovem. Tem sido um objetivo de longo prazo para mim – desde que eu estava no primário! Ganhei um concurso de contos no 2º ano, então tenho escrito durante a maior parte da minha vida. No entanto, não foi um caminho fácil para chegar onde estou agora. Meus pais não acreditavam que escrever pudesse ser uma carreira de verdade e, no geral, não me apoiaram muito para que eu seguisse por este caminho. Nunca terminei a faculdade, porque não podia pagar. Além disso, há uma série de dificuldades em publicar aqui nos Estados Unidos. Meus livros foram muito rejeitados ao longo dos anos e, muitas vezes, por motivos injustos. Me diziam que meus livros deviam ser mais simples, mais brancos e menos desafiadores, e só então haveria a chance de serem publicados. Estou feliz por não ter desistido. Gutinha: O que mais te inspira a escrever? Mark: Pensar na minha adolescência me inspira a continuar, especialmente porque isso era o que eu mais queria naquela época. Saber que tenho uma história em mim que só eu posso contar? Isso é uma grande inspiração e espero continuar encontrando histórias que só eu possa escrever. E, finalmente, o trabalho de outros artistas também me inspira bastante! Gutinha: Que conselho daria para quem deseja seguir com a profissão? Mark: Não dê ouvidos aos pessimistas, especialmente aos mais conservadores em relação ao que deve ou não ser publicado. Leva tempo, mas muitos de nós estamos mudando a indústria. Escreva a história do seu coração. E depois, faça isso de novo e de novo e de novo.
Gutinha: O que faz no tempo livre e quais são seus hobbies? Mark: Gosto de atividades ao ar livre: longas corridas, caminhadas e ciclismo. Adoro parques temáticos e fiquei muito feliz por finalmente poder voltar às montanhas-russas. Gosto de qualquer coisa que tenha a ver com cães. Eu também toco guitarra e baixo. Pratico todos os dias. Acho que finalmente vou investir em aulas profissionais em breve!
Gutinha: Me conta sobre o seu próximo projeto 😄 Mark: Eu tenho alguns! Estou prestes a começar meu sétimo romance, mas ele não será lançado até 2023. É um grande segredo por enquanto! Você ainda vai ouvir falar dele. 😉 Meu livro de estreia direcionado ao Ensino Fundamental, The Insiders, será lançado em 21 de setembro (na América do Norte). Depois tenho mais dois lançamentos para o Ensino Fundamental em 2022. Também concluí meu terceiro romance young adult, que é um thriller sobre dois meninos e como suas vidas estão interligadas por um culto. Gutinha: Qual mensagem pode deixar para aqueles que encontram dificuldades em se assumir para a família e amigos? Mark: Primeiro, você não precisa se assumir. Acho que existe uma grande pressão sobre as pessoas para que se assumam o quanto antes, mas por experiência própria de alguém que cresceu em um ambiente perigosamente homofóbico, às vezes gostaria de ter sido mais gentil comigo. O ambiente de cada um é diferente e devemos entender isso. Dito isso, recomendo procurar alguém em seu grupo de amigos ou família que te acolha. Quando penso na época em que comecei a me assumir, contei primeiramente para as pessoas que me davam segurança, ou seja, escolhi com quem compartilhar minha intimidade, e essa sensação de controle me ajudou a lidar com uma situação muito caótica. Então, não demorou muito para que começasse a me sentir confortável contando para mais pessoas que eu conhecia e depois também para estranhos (uma grande vitória para mim). Portanto, vá no seu próprio ritmo e entenda que pode contar às pessoas quando você quiser, não quando os outros quiserem. Gutinha: Temos consciência da importância que é a representatividade na mídia e no entretenimento, na arte, na literatura etc. Quais são as suas referências nesse sentido? Mark: Acho que tratar de representatividade se tornou algo um tanto quanto complicado e confuso (pelo menos aqui nos Estados Unidos), especialmente porque há pessoas que parecem acreditar que o único ato real de justiça social com o qual precisam se comprometer é representar fielmente um grupo na arte. Quero dizer, sim, há uma importância nisso, mas não é a única coisa a se fazer neste mundo. Ainda penso nesse garoto que conheci há alguns anos em uma visita à uma escola, que me confessou nunca ter terminado um livro até ler o meu. O que... uau, é algo bem difícil de se admitir, e isso me marcou. Ele foi humilde. Mas o que ele me disse depois eu nunca vou esquecer: “Eu não sabia que pessoas como nós podiam escrever”. E aqui é onde acho que a representação seja realmente importante: poder dar esperança a alguém e abrir um mundo de possibilidades para essa pessoa.
Gutinha: Qual conselho Mark de hoje daria para Mark criança? Mark: Em contradição total ao que disse anteriormente sobre se assumir (porque minha cabeça também é bastante complicada), eu diria para parar de esconder quem eu sou, porque isso só vai causar dor mais tarde. Seja você por inteiro, porque essa pessoa é magnífica. Gutinha: Como você definiria o amor? Mark: A maior vulnerabilidade do mundo. Gutinha: Você tem muitos fãs no Brasil. Pretende nos visitar algum dia e o que gostaria de conhecer? Mark: Sempre quis visitar o Brasil desde que era adolescente. Então, sim! Se um dia isso for possível, eu irei com certeza. Para as cidades grandes, para a praia... para todo lugar. Acho que tem alguns pontos turísticos que eu adoraria visitar no Rio só para dizer que já vi: Ipanema, Leblon... Mesma coisa com a Amazônia. Outro lugar que SEMPRE quis ver são as Cataratas do Iguaçu! |
Olá Rudy
ResponderExcluirNossa quantos lançamentos maravilhosos, muita vontade de compra tudo
Bjs
Eu amo, simplesmente amo essa coluna aqui no blog! Mesmo que não esteja podendo comprar nadinha, olhar não paga né? rs
ResponderExcluirA Dark está com uns lançamentos incríveis e eu amo o canal e o Insta do Bruno. O sigo há um tempo!!! E falar o que da linha de produtos infantis da Família cristã?? Estão de encher os olhos e com preços lindos!!!
Beijo
Angela Cunha Gabriel/Rubro Rosa/O Vazio na flor
Olá Rudy!
ResponderExcluirMuitas novidades, adoraria poder comprar alguns livros! Fiquei sonhando em comprar os livros e tapetes de colorir Infantis da Livraria Família Cristã, a Yasmin iria adorar!!
O post mais aguardado!
ResponderExcluirO post que faz meus olhos brilharem!
O post que faz minha wishlist crescer!
Uau quantos lançamentos. Obrigado por compartilhar. Bom fim de semana!
ResponderExcluirBlog Lady Samy/Facebook/Instagram/Youtube
Olá
ResponderExcluirAcho lindinhos esses livros infantis. Da até vontade de ler.
Os livros da livraria Família Cristã são lindos !!
Oi, amiga
ResponderExcluirNossa, cada lançamento baphonico né!!
Fico ansiosa para ler vários!
bjs