Mulheres no futebol é algo que, de fato, faz parte da evolução da sociedade e que move movimentos importantes como a luta pela igualdade de gêneros. Claro que essa notícia sobre a participação inédita das mulheres como árbitras na copa do mundo deveria ser algo natural.
No entanto, tendo em vista toda a construção histórica na questão do futebol, que sempre foi um espaço exclusivamente masculino, podemos pensar que foi um marco muito esperado e muito importante para as mulheres em todo o mundo.
Assim como outros setores e profissões que sempre consideraram mais profissionais masculinos, como indústrias que fazem medição de SPDA, altos cargos em multinacionais, empresas de engenharias, por exemplo, o futebol tem dado abertura para o público femino.
Se você quer saber mais sobre as mulheres árbitras que comandaram a copa de 2022, e como isso é importante para a construção de uma sociedade mais igualitária, continue lendo este artigo!
Por que as mulheres que árbitras marcaram a copa?
Um árbitro é uma pessoa responsável por fazer cumprir as regras, regulamentos e espírito do jogo ou esporte a que se aplicam e intervém quando necessário quando uma regra é quebrada ou algo incomum acontece.
Os árbitros são normalmente nomeados pelas organizações ou associações responsáveis pelas diversas modalidades desportivas.
Sem dúvidas, a presença de mulheres arbitrando a copa é um objetivo que há muito tempo era desejado ser alcançado por muitas mulheres guerreiras que amam e são profissionais de futebol, em todo em qualquer lugar do mundo.
Principalmente pelo simbolismo que trouxe este evento da Copa de 2022 no Catar, que culturalmente falando, é um lugar inóspito para as mulheres, foi motivo de grandes comemorações para as próprias mulheres que estão em campo.
No entanto, não somente para elas, também para as mulheres na sociedade, guerreiras e batalhadoras que trabalham tanto em empresas de avaliação de imóveis, como em lojas de mercearia foi um motivo de grande comemoração e euforia.
Portanto, diante de todo esse peso de luta histórica em ocupações meramente masculinas, é fácil entender o quanto as mulheres arbitraram a copa do mundo pela primeira vez marcou a história de todas as copas até então.
Portanto, em uma fração de segundo, é fácil perceber o quanto essa copa do mundo de 2022 foi tão marcante. Resumidamente, podemos pensar nos pontos altos que fez marcar a copa com as mulheres árbitras:
O fato do país ser sexista e machista;
O desempenho considerável das mulheres árbitras;
O alcance e o destaque nas notícias;
A abertura de portas para que isso se perpetue.
Então, tudo isso de fato é um grande marco histórico para o mundo do futebol, e para as mulheres, sem dúvidas.
Pensando nisso, hoje iremos falar justamente sobre essas árbitras que fizeram história e não se preocupe se você conhece pouco sobre esse tema, iremos trazer contextualização histórica e tudo o que você precisa para entender a importância desse feito.
Quais as mulheres que arbitraram?
Agora vamos especificar quais as mulheres que arbitraram na copa do mundo, até que um dia isso se torne tão normal a ponto de não ser necessário.
Durante a Copa de 2022 no Qatar, a primeira mulher a arbitrar foi durante a disputa entre Alemanha e Costa Rica. Foi um momento histórico e arbitrado pela francesa Stephanie Frappart, a primeira mulher na história a arbitrar uma Copa do Mundo.
A partida faz parte da terceira rodada do Grupo E. Este grupo também inclui a Espanha e o Japão, ou seja, uma mistura curiosa entre o tradicional e o liberal.
Mas de qualquer forma, seja trabalhando com terrômetro, por exemplo, ou como uma árbitra na Copa do Mundo, as mulheres estão ganhando cada vez mais espaço.
Além da francesa Stéphanie Frappart, a ruandesa Salima Mukansanga e a japonesa Yoshimi Yamashita também fizeram história no Qatar.
Além disso, não poderíamos deixar de citar que a brasileira Neuza Back, a mexicana Karen Díaz Medina e a americana Kathryn Nesbitt foram as primeiras auxiliares de campo da Copa.
Na verdade, esta é mais uma conquista para as mulheres em um ambiente dominado pelos homens.
Sem falar que o que torna isso ainda mais memorável e digno de ser lembrado por muitos anos na história é o fato de tudo ter acontecido em um país totalmente machista, onde a mulher tem pouca liberdade e não é livre para fazer suas escolhas.
Sobre a Stephanie Frappart
A primeira mulher a arbitrar uma copa é Stéphanie Frappart, que de fato reúne qualidades pioneiras. Em 2019, ela arbitrou uma partida entre Angers e Strasbourg, tornando-se a primeira mulher a arbitrar uma partida do Campeonato Francês.
No mesmo ano, comandou uma partida importante entre Liverpool e Chelsea pela Supercopa da UEFA. Em 2020, Stéphanie arbitrou uma partida entre a Juventus e o Dínamo de Kiev e foi a primeira árbitra a apitar uma partida da Liga dos Campeões.
Este ano ela se tornou a primeira mulher a dirigir uma partida pelo Real Madrid, que venceu o Celtic na Liga dos Campeões.
Em termos de seleções, Stephanie apitou a partida entre Holanda e Letônia pelas eliminatórias europeias para a Copa do Mundo de 2021.
Portanto, podemos identificar claramente que uma mulher pode escolher tanto trabalhar em uma empresa de portaria como arbitrar em uma copa do mundo. Basta elas quererem.
Sobre a brasileira Neuza Back
Em um espaço dominado por homens, as mulheres no futebol brasileiro ainda são pouco conhecidas: comparando as duas principais estrelas do futebol brasileiro, é fácil perceber a diferença.
E isso é algo que está sendo construído, assim como nas indústrias como conserto de portões, por exemplo, que de fato, contratam mais homens, mas estão cada vez mais abrindo espaço para as mulheres.
E essa construção está aos poucos entrando no futebol, e sem dúvida, o sindicato feminino que compõe a força pode conseguir isso e muito mais.
E é claro que não poderíamos deixar de destacar neste artigo a brasileira que fez parte dessa brilhante reviravolta no futebol mundial, em que finalmente as mulheres estão conquistando seus espaços.
Neuza Back, formada em educação física, nasceu em Santa Catarina e foi convidada para ser auxiliar do maior torneio de futebol do mundo. A profissional já fez parte da equipe de arbitragem das Olimpíadas de Tóquio.
Ela também participou da Copa do Mundo Feminina 2019, além de ser árbitra no jogo entre Corinthians e Palmeiras pela final do Paulistão 2020.
Com isso podemos ver claramente que seja trabalhando, por exemplo, em uma grande empresa de mudanças ou brilhando no futebol, em todas as áreas e segmentos, as mulheres podem alcançar o que querem e o que desejam.
Desempenho considerável das mulheres árbitras
De fato, algo que também marcou esse avanço das mulheres na arbitragem na Copa do Mundo de 2022 no Qatar, foi o fato delas terem tido um desempenho considerável.
Além disso, podemos citar a brasileira Léa Campos, reconhecida como a primeira árbitra de futebol do mundo, que com toda essa representatividade ficou particularmente feliz.
Léa nasceu em Abaeté (MG) em 1945 e quebrou o machismo no futebol em 1967, quando concluiu o curso de arbitragem na Federação Mineira de Futebol. Integrou o quadro de funcionários da FMF e da CBD (hoje CBF). Hoje ele mora nos EUA.
No Mundial do Catar, coube a Stéphanie Frappart dar continuidade ao feito histórico de Léa. Ela foi a principal árbitra do duelo dos costarriquenhos com os alemães. A brasileira Neuza também foi um destaque como assistente ao lado da mexicana Karen Diaz.
O jogo foi emocionante e os franceses fizeram um bom trabalho, discreto e eficaz, um espetáculo digno, assim como um plano inclinado para construir uma nova cultura para as mulheres atuarem cada vez mais no futebol mundialmente.
Considerações finais
O futebol é também para as mulheres, isso é fato. Sem contar que, falando das mulheres de time em campo, as partidas masculinas e femininas são exatamente iguais, tendo em vista que o futebol feminino está cada vez mais rápido.
A única diferença é a abordagem tática, e claro, o investimento financeiro.
Portanto, as mulheres podem escolher tanto trabalhar com detector de fumaça, como jogar futebol, serem árbitras, ou mesmo serem donas de casa. O fato é que nada deveria ser sexista ou proibido, e sim, livres para que possam escolher seus caminhos sem julgamentos.
E é isso que faz com que esse marco histórico da copa do mundo de 2022, em que as mulheres arbitraram, finalmente, seja tão especial e inesquecível.
Esperamos que o texto de hoje tenha sido extremamente útil e que você tenha conseguido entender o porquê esse fato foi muito importante para a história do futebol.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.
Ola
ResponderExcluirAs mulheres estão cada vez mais conquistando espaço no mundo do futebol. Eu vi o jogo onde essa árbita francesa apitou E apitou muito bem.
É emocionante ver um jogo cuja arbitragem é feita por uma mulher. Um esporte tão sexista quanto o futebol, isso é um marco histórico
ResponderExcluirJogadoras e arbitras no futebol têm o meu elogio.
ResponderExcluirCumprimentos poéticos
Olá Rudy!
ResponderExcluirSuper importante as mulheres, cada vez mais, conquistando espaço em área s tradicionalmente masculina. Bjs
Oi, Rudy
ResponderExcluirA cada dia nós temos conquistado um espaço ainda maior, o que é muito bom, mas nos faz pensar o quanto de machismo tem no mundo, quantas barreiras ainda precisamos quebrar .
Bjs
Eu acho que foi domingo, que eu passei pela sala de manhã e meu marido assistia uma partida de futebol feminino narrado por uma? Mulher!!!!
ResponderExcluirE ele ainda falou: melhor que ouvir o Galvão Bueno rs
Eu ri rs pois praticamente não vejo futebol de jeito nenhum.
Mas é tão bom ler que as mulheres tem ganhado esses ares.
Minha neta estes dias falou que vai ser jogadora de futebol..tá, ela quer ser veterinária, dançarina, maquiadora.
Se tem algo que mulher pode, é ser o que ela quiser!!!E com louvor!
Beijo
Angela Cunha Gabriel/Rubro Rosa/O Vazio na flor
OLá Rudy!
ResponderExcluirAs mulheres estão a cada mais conquistando espaço no futebol, foi muito emocionante assistir a copa com uma arbitra apitando!
Foi uma grande conquista quando imaginamos um país tão desigual em direito entre homens e mulheres. Que seja apenas um pequeno passo em rumo a conquistas maiores para uma igualdade de direito.
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