Nosso país tem as maiores taxas de parto cesárea do mundo, de forma que cerca de 55% dos nascimentos no Brasil são via cesariana.
Muitas gestantes escolhem essa via de parto antes mesmo de engravidar e de pensar melhor sobre os riscos e as reais indicações do procedimento.
Independente de qual for a escolha da mãe, é essencial que ela seja feita de forma consciente e baseada em informações confiáveis
O que é uma cesária?
Trata-se de uma forma de parto realizada por meio de um ato cirúrgico. No procedimento, é feita uma incisão no abdômen e outra no útero para se chegar até o bebê.
O tempo de duração é de cerca de 45 minutos até 1 hora. Nos primeiros 15 minutos costuma ocorrer o nascimento do bebê e os outros 30 minutos são usados nas suturas do útero, músculos e pele.
Sua empresa de sistema de tratamento de água deve saber que com exceção dos partos cirúrgicos emergenciais, a incisão é feita horizontalmente, em uma região baixa do abdômen, para que seja pouco visível quando a mulher estiver com a barriga à mostra.
A anestesia usada geralmente é a peridural ou raquidiana. Uma feita de modo geral só é usada em casos especiais.
Dessa forma, a paciente fica acordada durante a cesárea, mas não consegue movimentar a parte inferior do corpo. Não é usado nenhum tipo de sedação durante o processo.
Quando uma cesárea é indicada?
Existem riscos associados ao procedimento como em qualquer cirurgia, mas algumas situações justificam a indicação da cesárea.
Em alguns casos, a cesárea pode salvar vidas. As indicações desse tipo de parto por causa materna são as seguintes:
Placenta prévia;
Risco iminente de ruptura uterina;
Falha de progressão do parto;
Descolamento prematuro de placenta;
Prolapso de cordão.
Já as indicações por causas fetais incluem a vitalidade fetal comprometida, malformações que impedem a passagem do bebê pela vagina e macrossomia.
Assim como a gestora de uma empresa de alimentação, entre em contato com seu obstetra e tire todas as dúvidas sobre a gestação e o parto.
Escolhendo a forma do parto
O parto normal, pela via vaginal, é a forma preferencial. A cesária é indicada para questões médicas e problemas na gravidez ou por solicitação da gestante.
A popularização exagerada desse procedimento nas últimas décadas provocou uma falsa impressão de que o parto por cesárea é mais seguro e leva a menos complicações para o bebê.
Porém, o que ocorre é o contrário: alguns estudos mostram que o risco de complicações na cesariana chega a ser o dobro do parto normal.
Sua empresa de treinamento de integração deve saber que a escolha da via do parto é da mãe, mas o obstetra deve esclarecer todas as vantagens do parto normal antes de aceitar realizar uma cesária.
As causas da preferência pela cesárea costumam ser o medo de dores no parto, traumas psicológicos devido a problemas no parto normal de familiares ou amigos ou pressões profissionais e/ou familiares para que a gravidez tenha uma data de término marcada.
Vantagens
A cesárea apresenta algumas vantagens em relação ao parto normal, mas em casos em que não há indicação médica, elas não superam os riscos do procedimento.
Essa é uma informação que deve ser divulgada para as mulheres de sua empresa de sistema retaguarda, por exemplo.
Entre as comodidades e vantagens proporcionadas pela cesária está a possibilidade de escolher previamente a data do nascimento, ajuda a reduzir o estresse materno durante o parto e o trabalho de parto é de curto prazo com uma duração previsível.
Também garante que o obstetra responsável pela gestante estará disponível no dia do parto, impede a ocorrência de nascimento pós-termo (com mais de 42 semanas de gestação), que pode gerar problemas para o neonato.
Elimina o risco de complicações relacionadas ao trabalho de parto vaginal, como traumas ósseos, lesão do plexo braquial devido a distorcida de ombro ou asfixia provocada por complicações intra-parto.
E reduz o risco a longo prazo de problemas como incontinência urinária e prolapso uterino na mãe.
Riscos e desvantagens
Ao ser submetida a uma cesária, a gestante deixa de ser simplesmente uma paciente em trabalho de parto e se torna uma cirúrgica em trabalho de parto.
Além dos riscos inerentes a qualquer parto, somam-se os riscos inerentes a qualquer procedimento com foco cirúrgico. Entre as complicações da cesária podemos citar:
Maior risco de infecções;
Maior risco de trombose dos membros inferiores;
Maior risco de hemorragias;
Maior risco de reações aos anestésicos;
Período de recuperação mais longo após o trabalho de parto;
Maior incidência de dor no pós-operatório.
Quanto ao bebê, a cesárea leva a um maior risco de problemas respiratórios no pós-parto imediato, como a taquipneia do neonato.
No caso da gestante ter um mínimo de 39 semanas de gravidez, esse risco é minimizado. Deve ser permitido que ela entre de forma espontânea em trabalho de parto antes da realização da cesária.
Existem também as consequências a longo prazo: a cada cesária, a mulher passa a ter um risco maior de implantação anormal da placenta, principalmente nos casos de placenta prévia, nas gravidezes subsequentes.
O risco de ruptura uterina na gravidez seguinte, principalmente no parto normal, é outro problema frequente. Essas complicações podem fazer com que passe muito tempo em um leito ou em uma poltrona hospitalar.
Recuperação após a cesariana
Após uma cesária, a estadia média no hospital é de 2 ou 4 dias, mas a recuperação completa da cirurgia pode levar até 6 semanas.
É importante evitar pegar peso desnecessariamente durante as primeiras 3 ou 4 semanas, pelo menos. No pós-cirúrgico, a dor mais intensa costuma durar 2 ou 3 dias e são recomendados analgésicos.
Contrações uterinas e cólicas também são comuns. Já a ferida pode permanecer sensível por até 3 ou 4 semanas. Também pode ocorrer hemorragia vaginal durante até 6 semanas, embora o sangramento normalmente não seja tão intenso como no caso do parto normal.
Essa é a forma com que o corpo se livra dos tecidos e do sangue extra do útero que mantinham o bebê saudável ao longo da gravidez. O sangue é vermelho brilhante nos primeiros dias, e podem ser expelidos coágulos do tamanho de uma bola de golfe.
Gradualmente, o sangramento vai ficando mais claro e leve, passando a rosa, castanho e amarelado, antes de parar.
Quem trabalha com materiais hospitalares sabe que também é comum ocorrer um enfraquecimento dos cabelos nos primeiros 3 a 4 meses, causado pela alteração nos níveis hormonais.
Também são normais estrias vermelhas ou roxas na barriga e seios, principalmente em gestantes com menos de 30 anos. É importante que saiba que estrias não desaparecerão, apenas ficaram menos intensas e mais claras ao longo dos meses.
Após a cesária, na segunda semana, a paciente costuma ser reavaliada pelo obstetra. Nessa oportunidade, o médico vai inspecionar o local da incisão cirúrgica, verificando se sua recuperação está evoluindo bem.
A cicatriz da cesária fica logo abaixo da linha do biquíni, é horizontal e costuma ter de 10 a 2 cm de comprimento. No início, ela será vermelha e bem visível, mas com o tempo ela vai evanescer e ser coberta por pêlos púbicos.
É comum que algumas mulheres com múltiplas cesáreas apresentem uma falha nos pelos da região onde está a cicatriz.
Quem tem histórico de cicatrizes hipertróficas ou queloide, deve conversar com um dermatologista antes da cirurgia para tentar diminuir o risco de desenvolver uma cicatriz que seja esteticamente incômoda.
O que comer após o parto cesárea?
No pós-parto, é muito importante ter cuidado com a alimentação, pois o corpo está em processo de cicatrização ao mesmo tempo que nutre um bebê por meio da amamentação.
Algumas orientações são evitar alimentos processados, gordurosos e com alto teor de açúcares, pois o consumo frequente desses alimentos pode criar um efeito inflamatório no organismo.
Evite bebidas alcoólicas, pois elas podem ser detectadas no leite materno até três horas após o consumo. Dê preferência para alimentos com nutrientes que auxiliam no processo de cicatrização do corpo.
Busque alimentos com proteínas, vitaminas e fibras, como farinha de arroz integral e as diversas receitas que pode fazer com esse ingrediente.
Por fim, é fundamental também beber muita água. Você também pode contar com a ajuda extra de um suplemento alimentar indicado por seu médico.
Considerações finais
A cesária, também conhecida como cesariana ou parto cesáreo, é uma forma de parto realizado por meio de cirurgia.
Ela é a via mais comum de nascimentos no Brasil, ainda que o parto normal seja considerado como a melhor forma do bebê nascer pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e por diversas entidades médicas.
De acordo com as recomendações da OMS, a cesária é indicada para apenas cerca de 15% dos partos. Os 85% restantes dos casos são indicados para o parto normal.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.
cheirinhos
Rudy