É com muita honra que o Grupo Companhia das Letras informa que, a partir de hoje, assume 100% do controle da tradicional e conceituada editora Zahar, fundada no Rio de Janeiro em 1956 por uma das figuras mais simbólicas do mercado brasileiro, o editor Jorge Zahar.
Dirigida por Ana Cristina Zahar, filha de Jorge, Mariana Zahar, neta e vice-presidente do SNEL, e Ana Paula Rocha, diretora de operações, a casa carioca tem sido um exemplo de sucesso editorial e de gestão empresarial, tendo respondido de maneira rápida e eficiente à crise das maiores redes de livrarias brasileiras e ao período sem vendas para programas de governo.
Pioneira na publicação de livros dedicados às áreas de ciências humanas e sociais no Brasil, a Zahar chega ao Grupo Companhia das Letras com títulos de enorme sucesso nos últimos anos, além de um respeitável acervo de clássicos universais, de títulos com vocação para estudos universitários e de obras infantis – uma das áreas prioritárias para o Grupo Companhia das Letras.
Jorge Zahar foi um dos mentores de Luiz Schwarcz, CEO e fundador – junto com a antropóloga e historiadora Lilia Moritz Schwarcz – da Companhia das Letras, no seu processo de formação como editor e publisher. Durante cerca de trinta anos, a Zahar distribuiu os livros da Companhia das Letras no Rio, enquanto a editora paulista distribuía os livros da Zahar entre as livrarias de São Paulo. Por muito tempo, as duas editoras também dividiram o mesmo estande nas Bienais Internacionais do Livro.
Além das afinidades editoriais e comerciais históricas entre as duas casas, elas compartilham a mesma visão sobre a vitalidade e a perenidade do livro físico – ao mesmo tempo que se adaptaram aos novos ambientes de negócio e aos novos formatos de distribuição, sendo pioneiras no Brasil na produção de e-books e na oferta de títulos impressos sob demanda.
Zahar e Companhia das Letras são duas casas que se complementam perfeitamente em seus catálogos de enorme aceitação, tanto no mercado editorial quanto na área educacional. Juntos, eles somam mais de 6 mil títulos. As afinidades são tão grandes que vale a pena citar alguns exemplos: na área de psicologia e psicanálise, a Companhia das Letras vem editando as obras completas de Sigmund Freud, enquanto a Zahar publica a do francês Jacques Lacan; a Companhia das Letras publica as obras de ficção do prêmio Nobel de literatura Thomas Mann, a Zahar publica sua obra de não ficção; as duas casas publicam os clássicos da literatura universal em traduções primorosas, com notas e aparatos que auxiliam a compreensão do livro, mas a editora paulista os lança em edições mais acessíveis pelo selo Penguin-Companhia e a editora carioca em versões graficamente sofisticadas, com capa dura (há leitores para as duas versões, que, longe de competirem, se complementam em um mercado de livros cada vez mais segmentado); tudo isso sem contar o diálogo rico e criativo que existe entre os livros da Companhia das Letrinhas e os da Pequena Zahar.
Para Luiz Schwarcz, “nos últimos tempos, embora a Companhia tenha crescido e decidido ampliar a comunidade de leitores com os quais falamos, a vocação de ser em essência uma editora de catálogo, de livros de longa duração, só foi aumentando. E é em cada um desses títulos, que querem sobreviver ao tempo, que a imagem de Jorge Zahar está espelhada e mantida. Ele foi o grande mestre desse olhar de vida longa aos livros, mestre dignamente representado por duas gerações de sua família, por Jorginho no início, e desde sempre e até agora por Cristina e Mariana. Não tive honra maior em minha vida do que a que se realiza neste momento: a de ter sido escolhido para continuar esse legado que mudou a história do livro no Brasil. Espero sinceramente estar à altura”.
Nas palavras de Ana Cristina Zahar e Mariana Zahar, “Zahar e Companhia das Letras têm uma longa história de parceria, inclusive na distribuição comercial dos títulos de ambas as casas, e sempre partilhamos o mesmo padrão ético. Depois de mais de sessenta anos de trajetória independente, estamos confiantes que o Grupo Companhia das Letras é o melhor para abrigar e manter com qualidade um catálogo de tamanha relevância no segmento de não-ficção, os títulos infantojuvenis da Pequena Zahar e os Clássicos Zahar”.
Para Markus Dohle, CEO internacional da Penguin Random House (que detém 70% do Grupo Companhia das Letras), “É um grande privilégio para a equipe da Companhia das Letras e da Penguin Random House termos sido escolhidos para continuar o legado da Zahar, uma das editoras mais conceituadas do Brasil. Como em todas as nossas aquisições, abraçamos essa responsabilidade com o comprometimento de preservar a independência editorial da casa e seus editores, construindo com base na rica história da Zahar o melhor futuro para a empresa. Meus cumprimentos ao Luiz Schwarcz e desejo boas-vindas calorosas a toda a equipe da Zahar. Todos na Penguin Random House estamos ansiosos para trabalhar com nossos novos colegas nesse capítulo animador”.
O processo de integração entre as duas editoras será conduzido por um comitê que contará, por parte do Grupo Companhia das Letras, além de Luiz Schwarcz, com a colaboração do publisher Otávio Costa e do editor Ricardo Teperman; pelo lado da Zahar, participarão as diretoras Ana Cristina Zahar (que permanecerá como consultora editorial após o processo de integração), Mariana Zahar e Ana Paula Rocha. O Grupo Companhia das Letras publicará ao todo – entre edições regulares e especiais – 240 títulos em 2019, e a Zahar, que continuará tendo sua sede no Rio de Janeiro, trinta títulos.
Com a chegada da Zahar, o Grupo Companhia das Letras passa a ter dezessete selos editoriais: Companhia das Letras, Objetiva, Zahar, Alfaguara, Suma, Paralela, Penguin-Companhia, Companhia de Bolso, Portfolio-Penguin, Fontanar, Companhia de Mesa, Quadrinhos na Companhia, Seguinte, Companhia das Letrinhas, Pequena Zahar, Claro Enigma e Boa Companhia. Essa “federação’ de selos permite que o grupo possa ter todos os ganhos de escala com uma presença expressiva no mercado editorial brasileiro, ao mesmo tempo que garante a independência de cada selo, atendendo às necessidades de comunicação e promoção de cada nicho e mantendo a proximidade com seus autores – o maior patrimônio da editora.
Ao mesmo tempo, com a Zahar e sua equipe criativa, comercial e de divulgação, o Grupo Companhia das Letras se fortalece ainda mais como uma casa produtora de conteúdo cultural, histórico e social, não só pelo lançamento de seus livros de longa duração – a verdadeira razão de ser da editora –, mas também pela quantidade de eventos que produz com seus autores (cerca de vinte por mês, em todo o Brasil), pela promoção de clubes de leitura, pela quantidade de entrevistas e temas que gera para discussão nos mais diversos meios de comunicação e, ainda, pela ampla e intensa participação nas redes sociais.
Com a Zahar, o Grupo Companhia das Letras renova seu compromisso de continuar publicando livros que contribuem para um Brasil melhor, menos desigual e mais justo.
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Olá Rudy! Eitaaa é muito livro bom pra tão puco dinheiro, doida pra ler esse livra da Fernanda Montenegro, curto muito essa atriz, curiosa desse novo livro do Maurício Gomyde, mais um livro da série Millenium vai pra lista de desejados, vários outros aqui já estão lá.
ResponderExcluirBjs
Mi!
ExcluirDoida para ler vários, mas no momento não estou podendo comprar nem um alfinete...kkkkkk
cheirinhos
Rudy
Olá Rudy!!
ResponderExcluirMuitos livros bons e pouco dim dim pra comprar, tem vários que esta na minha imensa lista de desejados!!
Lucia!
ExcluirNem fale amiga.
cheirinhos
Rudy