Olá alegres e felizes!
O mês de março é caracterizado por ser totalmente dedicado às mulheres. Assim, vale ressaltar a importância e a referência que muitas trazem em suas histórias de vida, com a superação vivenciada em uma sociedade tão marcada pela desvalorização de sua imagem.
A importância de valorizar as competências femininas está para além de uma dedicação mensal, significa realocar cargos em uma empresa de gestão ambiental, é sobre compreender o quão fortes elas poderão se tornar e o tanto que já precisaram ser.
Disputar entre si, seja qual for o território, já não é mais uma atitude que ganha tamanha visibilidade, antigamente era retratado claramente nas novelas, filmes e seriados que para ser melhor, era preciso desconsiderar a participação da outra que está presente.
Isso porque a comunicação em evolução permite entender muito melhor que é necessário unir e credibilizar as gerações de mulheres contra todo tipo de ideologia de desigualdade retratada há anos, que prejudica suas trajetórias.
Inclusive, disse a Simone de Beauvoir que ninguém nasce mulher e sim, torna-se mulher. No seu tempo, a mulher era o “segundo sexo”, marca fundamental no pensamento feminista no século XX.
Este que abriria caminhos para a inclusão igualitária dentro da sociedade e reflexões mediante as razões históricas e os mitos dos tempos coloniais que fundamentam ainda a sociedade patriarcal em que estamos inseridos.
Conceito do século passado era mais uma maneira para silenciar e negar a existência feminina. Contrariando, surgiram mais vozes a fim de reivindicar sobre a educação, mercado de trabalho, teorias de “essência feminina” e tarefas domésticas.
Esse conceito de feminilidade implica em considerar o corte a laser, maquiagem e salto alto, essenciais para que a mulher tenha suas características preservadas e mantidas como fundamentais na sua formação.
Mulheres em sociedade: entenda o cenário
A caracterização atual da mulher na sociedade indaga temáticas muito relevantes para desenhar um esboço do que poderá ser no futuro. Definições comuns de fragilidade e sensibilidade, são termos para subjugá-las incapazes de trabalhos braçais ou tecnológicos.
Se há mulher na rua, há lutas a serem vencidas. Foi com a ideologia da busca por melhoria de trabalho que se originou uma série de manifestações feministas a fim de conquistar a igualdade de gênero, acessando cargos em assessoria para exportação.
Muitas companheiras ganharam nomes ao longo da história mundial, entre elas estão:
Maria da Penha;
Michelle Obama;
Malala;
Maria Quitéria (primeira mulher a integrar o exército brasileiro);
Elza Soares;
Greta Thunberg;
Anne Frank.
Longe de acabar, a situação que inúmeras brasileiras enfrentam entre violência doméstica e feminicídio, geram muito mais demandas que devem ser superadas com a construção de uma sociedade melhor planejada economicamente, com saúde, alimentação e segurança.
Todas precisam de voz. Entre as minorias, estão: indígenas, transgêneros e negras, que, consequentemente, sofrem mais com as políticas neoliberais implementados por sucessivos governos.
Visto que o voto feminino está há noventa anos em vigor no Brasil, direito conquistado por tantas que começaram a deixar o cenário brasileiro mais igualitário. Em 1927, passaram a votar e serem votadas, elegendo a primeira prefeita da América Latina, Alzira Soriano.
Segundo o Mapa das Mulheres na Política de 2020, publicado pela ONU (Organizações das Nações Unidas), o Brasil ocupa a 142ª posição num ranking de 193 países na participação das mulheres nos parlamentos.
Essa fragmentação da mulher na política acontece devido ao pouco incentivo nas escolas e em casa, uma exclusão participativa das mulheres que vem melhorando conforme a disposição das disputas eleitorais ano após ano.
Seja no campo ou na cidade, na coleta de lixo ou em uma multinacional, elas são responsáveis pela reprodução da força de trabalho que move este mundo capitalista. Mesmo no espaço da família, sofrem com cada decisão que ataca seus direitos sociais.
Elas têm grandes nomes marcados na história
Entre tantas realidades diferentes, foi no século dezenove que as mulheres conquistaram o direito de frequentar universidades aqui no país e logo dois séculos após, foi criada a primeira lei que reconhece e cria mecanismos para combater a violência doméstica.
Equidade e respeito são questionados e desejados desde muito antes de serem criados termos, leis e direitos. Ao redor do mundo, mulheres uniam forças para lutarem contra perseguições, objetificação do próprio corpo e submissões.
Maria da Penha
Maria da Penha se tornou símbolo da luta pelo fim da violência doméstica, mas além disso ela é farmacêutica bioquímica, autora do livro Sobrevivi… posso contar (1994), nascida em Fortaleza, mãe de três mulheres.
Tornando seu reconhecimento nacional e internacional após ser vítima de dupla tentativa de feminicídio pelo seu ex-companheiro, em 1983, formando-se um ciclo da violência sem fim, passando a ser submetida a cárcere privado.
Tendo o primeiro julgamento do agressor apenas oito anos após o crime, sendo sentenciado a quinze anos de prisão, mas devido aos seus recursos solicitados pela defesa, saiu do fórum em liberdade.
Prosseguindo, em 1998, o caso ganhou dimensão internacional, mas o estado brasileiro se manteve omisso e não se pronunciou em nenhum momento do processo. A comissão internacional deu todos os direcionamentos de forma concisa e imparcial.
Após muitos debates entre o Legislativo, Executivo e a sociedade, o Projeto de Lei n. 4.559/ 2004 das Câmaras dos Deputados chegou ao Senado Federal e foi aprovado por ambas as casas. E em 2006 foi sancionada a lei n. 11.340, Lei Maria da Penha.
Michelle Obama
Michelle Obama, advogada norte-americana, envolvida em várias causas, entre elas, as das famílias de militares e obesidade infantil, tornou-se primeira dama e deu continuidade a esses trabalhos, ganhou reconhecimento devido ao seu carisma e potencialidade.
Por escrever os seus próprios discursos, e ter presença constante desde os tempos de eleições do Barack Obama, envolvida em causas raciais, esteve pronunciando sobre os pais americanos que sentem medo pelos seus filhos na América.
Oportunidades e reconhecimento para mulheres
No século dezoito, Maria Quitéria foi a primeira mulher a integrar o exército brasileiro, baiana, sem formação escolar, mas com grande habilidade em pesca e caça, independente e totalmente contrária à sociedade da época.
Tornando-se símbolo da emancipação feminina e exemplo para mulheres de todo o país, mostrando desde esses tempos mais remotos a importância de não se limitar a um padrão, avental descartável, cabelo arrumado e considerações machistas da sociedade.
Com isso, ao passar do tempo, com a proeminência da tecnologia, funções passaram a ser mais vistas no mercado de trabalho. Hoje, elas estão no serviço militar como médicas, dentistas, farmacêuticas e enfermeiras.
As formas de comercializar as categorias estigmatizadas “para mulheres” esteve na mídia a todo momento, desassociar acessorios de limpeza profissional foi um avanço para grandes marcas de produtos.
São significâncias importantes de ponderar, as reais posições sociais que as mulheres ocupam, são para além de casa, maternidade, casamento, estética padronizada e roupas estereotipadas.
A menina paquistanesa Malala também é uma figura feminina mundialmente conhecida por defender o direito das mulheres estudarem, vivendo na região ocupada pelo Talibã (organização fundamentalista), incentivada pelo seu pai para estudar.
Malala sofreu com um atentado mundialmente conhecido em 2012 e sobreviveu, seu papel na defesa do direito das mulheres estudarem e a comoção internacional fizeram com que a ONU estabelecesse que dia 12 de julho seria o Dia da Malala.
Em 2014, recebeu o prêmio Nobel da Paz. Não deixou se intimidar e tecia críticas ao Talibã, mesmo em vista de grandes perigos, não desistiu da causa que defendia e criou um fundo com seu nome, promovendo campanhas de incentivo à educação em seu país.
Inspirações e decisões femininas
Muitas mulheres que tomam decisões assertivas (para si) passam a ser inspiração para as gerações do futuro que poderão se inspirar, os tempos mudaram, para a mulher ser mãe vai implicar em muitas questões e funções simultâneas.
Desde aquela vaga muito almejada na estação de tratamento de agua, até a pressão cultural que existe sobre as múltiplas facetas da identidade feminina, criação dos filhos e a individualidade enquanto ser humano.
No entanto, é muito comum as mulheres serem associadas a paradigmas sexuais, visto que em 1960 a primeira pílula anticoncepcional passou a ser comercializada, motivo para mais liberdade e controle de gravidez que revolucionou os costumes da época.
A escolha pela maternidade está quebrando padrões, a adoção de crianças se mostra como alternativa e relatividade do que é ou como pode ser uma maternidade. O bom é que novas metodologias surgem, destacando que cada mulher é única com as decisões que toma.
Mulheres inspiradoras surgem a todo tempo, desde os ramos financeiros de uma assessoria ambiental, quanto aos registros do futuro com a primeira mulher na lua, Christina Koch. Lembrando a primeira a ir ao espaço, Valentina Tereshkova em 1963.
Além de Christina, o time de dezoito astronautas tem mais sete mulheres. A Missão Artemis terá a sua realização em 2024, visto como uma grandiosa conquista, pois até hoje apenas doze homens tiveram esse pleito.
A inspiração deve ter mais espaço na vida das mulheres, jovens e crianças, assim as chances de representatividade dobram e fazem com que o empoderamento feminino tome conta dos locais que não havia possibilidade delas estarem lá.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.
cheirinhos
Rudy
Olá
ResponderExcluirMais um texto muito da Jaynice Miranda. Essa questão das mulheres que sofrem violência doméstica é muito grave e é terrível ainda hoje ver tantos feminicidio acontecendo no Brasil .Espero que isso mude e que as mulheres sejam respeitadas e valorizadas.
Oii,
ResponderExcluirTexto maravilhoso.
Me fez refletir como as mulheres sofrem e sofreram tanto machismo e repressões ao longo dos séculos, mas nunca desistimos de lutar pelos nossos direitos e sonhos.
Bjs
Sigo algumas famosas, que sempre me ensinam algo!
ResponderExcluirOlá Rudy!
ResponderExcluirPost maravilhoso, Mulheres inspiradoras podem nos ensinar muito, já conheço a trajetória da maioria dessas citadas.
Bjs
Um texto para ser levado para a vida! Mulheres precisam ser inspiração em todos os meses e que principalmente nós, mulheres, nos lembremos disso.
ResponderExcluirSempre nos inspirarmos em grandes mulheres, nas que são mídia ou nas que estão ao noosso lado fazendo coisas maravilhosas!!!
Beijo
Angela Cunha Gabriel/Rubro Rosa/O Vazio na flor
Olá Rudy!
ResponderExcluirMais uma vez a Jayane Miranda arrasou no texto, todas as Mulheres inspiradoras citadas, tem grandes ensinamentos para nos mostrar! Uma postagem que deve ser compartilhada com todas as mulheres!
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Há tantas mulheres inspiradoras. Mulheres que batalharam bastante com muito estudo e perseverança, mulheres que superaram abusos e discriminações.
ResponderExcluirDevemos nos espelhar em mulheres assim e buscar sempre crescer.
Danielle Medeiros de Souza
danibsb030501@yahoo.com.br
ResponderExcluirOlá! Acho super válido, termos um mês para recordar e comemorar o quanto nós mulheres somos importantes e fazemos a diferença, além claro de conhecer um pouco mais da história de mulheres para lá de inspiradoras a quem devemos muito. Infelizmente o “papel” da mulher ainda é inferiorizado na nossa sociedade.