LIVRO : “A JANELA DE OVERTON”
AUTOR: GLENN BECK
EDITORA: NOVO CONCEITO
PÁGINAS – 384
2ª IMPRESSÃO 2011
CATEGORIA: FICÇÃO POLICIAL E DE MISTÉRIO (????)
ISBN – 978-85-63219-35-0
CITAÇÃO: “ Sei que esse livro será polêmico, qualquer coisa que faça as pessoas pensarem geralmente causa controvérsia. Nesse caso, espero que você seja obrigado não apenas a pensar, mas também a pesquisar, ler livros de história e fazer perguntas fora da sua zona de conforto. Em última análise, no fim das contas caberá a cada um de nós procurarmos nossas próprias verdades.” (Nota do autor = pág. 9).
RESUMO SINÓPTICO: NOAH GARDNER é o filho do poderoso Arthur Gardner, presidente de uma empresa de Relações Públicas. Noah é um dos executivos da empresa que tem como princípio a técnica chamada Overton Window. A técnica consiste em projetar as extremidades de uma situação, mesmo que esdrúxulas, tanto para o que poderá acontecer(hipoteticamente), como a inércia, de nada acontecer. Através dessa análise pode-se fazer a manipulação do público para o objetivo que se quer alcançar, mudando leis, vidas e até o futuro.
Solteiro, inteligente, equilibrado financeiramente, bonito, porém solitário e bitolado nessa visão profissional imposta pelo pai, Noah é isolado do mundo e dos seus problemas, preocupa-se mais com seu status e vida social.
O encontro com Molly Ross abalada as estruturas de sua vida e o faz questionar se todas as convicções que possui são verdadeiras. Molly crê que uma conspiração contra os EUA vem sendo preparada há cem anos, e agora está prestes a ser colocada em prática. Pede auxílio a Noah, para que use suas habilidades na ajuda do grupo que faz parte e tenta interferir na execução de tal ardil.
CITAÇÃO: ”A maior parte das pessoas pensa na experiência em termos de anos, mas, a bem da verdade, o que a define são alguns momentos decisivos. Em geral nunca mudamos e passamos boa parte da vida na mesma, até que, de repente, crescemos de maneira súbita, em momentos decisivos”.(pág. 21).
ANÁLISE CRÍTICA E DO AUTOR: Glenn Beck é autor consagrado, com mais de 1 milhão de livros vendidos, o que o gabarita na arte de escrever, entretanto, A Janela de Overton, mesmo com idéia principal e enredo fantásticos, deixou a desejar...
Não há ficção policial alguma no livro, embora mistério haja por demais. O melhor é o aprendizado sobre as técnicas de Relações Públicas, o conflito psicológico vivenciado por Noah e a atemporalidade retratada. Há também os questionamentos sobre o exposto e a necessidade de pesquisa complementar para que o entendimento seja pleno; ainda assim, a dúvida permanece com o final da história, trazendo mais dúvidas e colocando a imaginação e o pensamento para funcionarem. E por conta de tudo isso, o livro não é de todo ruim.
Pensamentos iniciais em cada um dos 46 capítulos, nota do autor, prólogo, epílogo e posfácio, além de notas de rodapé (tantas que poderia se escrever um novo livro apenas com elas), lista de livros enfadonha (embora os livros relacionados sejam interessantes), capítulos e discursos longos, cansativos e relação de documentos colocados de forma administrativa e extensa, faz o livro se arrastar e torna a leitura dispersa, fatigante e monótona.
NOTA: 3,00 de 5,00.
Cheirinhos:)
Rudy
PS: Lembrando que comentando aqui, ganha chance extra nos sorteios.
PS: Lembrando que comentando aqui, ganha chance extra nos sorteios.
Acabei de receber um kit maravilhoso com este livro, aliás, por conta dele estou fazendo um sorteio de marcadores, se quiser brincar e ganhar passa lá. Bjs, Rose.
ResponderExcluirOi, Rudy
ResponderExcluirPela sinopse pensei que seria bem eletrizante e rápido de ler. Mas deu pra ver pela sua resenha que é monótono e maçante.
Que pena.
Não vou querer ler não.
Bjs