Sobre a obra
Como nasceu a ideia para este livro?
A ideia nasceu da inquietação em perceber que as marcas do passado continuam muito presentes em nosso cotidiano. Eu queria escrever uma história que mostrasse que o racismo, a desigualdade e a violência não ficaram presos nos livros de história, mas ainda estruturam o presente.
Qual foi o primeiro estalo criativo que fez você dizer: “Essa é a história que preciso contar”?
A cena inicial surgiu durante uma viagem a Estocolmo, na Suécia, quando visitei o Museu do Prêmio Nobel e imaginei uma brasileira recebendo essa honraria. A partir daí, comecei a desenvolver o enredo e os personagens. Paralelamente, recordei casos de racismo que vivi no Direito penal — e entendi que a literatura poderia dar voz a essas dores silenciadas.
Houve inspiração em vivências pessoais, pesquisas históricas ou referências literárias?
Sim, uma combinação de tudo isso. O livro nasce de minhas experiências como advogado, mas também se apoia em pesquisa histórica e na observação do nosso tempo.
Sobre a trama
Quais são os temas centrais da obra?
Violência, desigualdade social e racismo. Mas também amor e amizade — porque, mesmo em meio à dor, os afetos genuínos sustentam a esperança.
O que mais impacta o leitor nesse universo?
A fusão entre suspense narrativo, momentos históricos e fragmentos de realidade. O leitor é atraído pela trama e acaba se deparando com situações que refletem dores familiares a todos nós.
Há algum personagem marcante?
Eunice, a antagonista, representa o preconceito mascarado e cruel. Já Stefano Veras, o protagonista, simboliza a resistência e os valores essenciais da condição humana.
Sobre o processo criativo
Como foi encontrar a voz narrativa certa?
Difícil. Precisei equilibrar sensibilidade e brutalidade, humanidade e maldade — sem perder o olhar empático sobre os personagens.
Teve pesquisa específica?
Sim. Pesquisei documentos históricos, relatos e experiências vividas. Quis dar verossimilhança ao texto, aproximando ficção e realidade.
Como você equilibrou realidade e imaginação?
A realidade forneceu a base; a imaginação deu forma e movimento.
Sobre a recepção
O que mais te surpreendeu até agora?
A aceitação. Muitos leitores disseram que reconheceram na obra fragmentos de sua própria história. Esse tipo de retorno mostra que a literatura toca onde a história oficial não alcança.
E os reconhecimentos?
Além das críticas positivas, o livro alcançou o primeiro lugar nas listas de mais vendidos do PublishNews e da Bookinfo — uma conquista emocionante, compartilhada com cada leitor.
O público cresceu com o lançamento?
Sim. A obra consolida leitores fiéis e atrai novos públicos por meio de indicações e da força do boca a boca.
Sobre o autor
O que esse livro significou para você como escritor?
Escrever A Cor que Nos Separa me deu a certeza de que a literatura pode entreter e, ao mesmo tempo, provocar reflexão.
Como ele se conecta aos seus outros livros?
Todos os meus livros dialogam entre si. Personagens se entrelaçam e constroem um universo narrativo conectado. A Cor que Nos Separa amplia esse olhar, trazendo a dimensão histórica e social com mais intensidade.
Que mensagem você deixa para quem ainda não conhece sua obra?
Este é um convite para olhar para dentro da nossa história e refletir sobre quem somos como sociedade. Há mistério, emoção e perguntas necessárias — exatamente o que a boa literatura provoca.
Conheça as obras de Daniel Tonetto
🛒 A Cor que Nos Separa – Top 1 da PublishNews e Bookinfo
🛒 Dois Caminhos
🛒 Crime em Família
Três histórias que unem suspense, crítica social e humanidade em doses precisas.
Descubra o universo de Daniel Tonetto no catálogo da Avec Editora e mergulhe em narrativas que desafiam, emocionam e transformam.