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16/04/2020

DIVULGAÇÃO DE EDITORA #18 - CIA. DAS LETRINHAS, DARKSIDE, SEGUINTE, ARQUEIRO, ULTIMATO, SEXTANTE.

Olá alegres e felizes!

Mais novidades das editoras.


01-) CIA. DAS LETRINHAS e DAS LETRAS:



Contém um conto: edição especial

“Como seria a abordagem? Salve, Moraes. Queria te agradecer por tudo. Tudo o quê? Tudo, ué. Um dos melhores discos da música brasileira de todos os tempos (há quem escale ‘Acabou Chorare’ no alto do pódio sem titubear). A marcante voz anasalada, melodiosa, precisa. O suingue malandro, a elegância artística. O maior talento de uma turma talentosíssima.”

O trecho acima integra a homenagem do escritor e jornalista Sérgio Rodrigues ao músico Moraes Moreira, que faleceu na madrugada desta segunda-feira. No tributo, Sérgio conta que nunca chegou a conhecer pessoalmente o artista, mas compartilhou, por anos, as mesmas calçadas que Moraes, já que eram vizinhos no bairro carioca da Gávea. “Não duvido que tenha sido por cruzar com o Moraes tantas vezes na rua, anos a fio, que eu desenvolvi a desfaçatez necessária para transformá-lo em personagem”, compartilhou.

No conto A visita de João Gilberto aos Novos Baianos, texto no qual Moraes Moreira é um dos principais personagens, o jornalista dá vida a um poderoso cenário fictício para um encontro real: são oito páginas de fantasia pop inspirada no encontro entre o gênio da bossa nova e os jovens hippies liderados por Moreira. Nesta edição especial da nossa newsletter, você poderá ler o conto na íntegra.

Boa leitura!

#contémumconto
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A visita de João Gilberto aos Novos Baianos, de Sérgio Rodrigues

O homem chegou num fim de tarde de sábado, tipo cinco horas. O Moraes tinha inventado aquele dia de fazer uma moqueca mas, típico, perdeu o pique e a Ritinha teve que assumir. Moqueca atrasada, todo mundo faminto e quase de porre da cerveja na barriga vazia, um táxi Opala novo e de banho tomado para na estradinha de terra e me desce um cara de terno preto carregando um violão.
Eu ri. Fazia um calor de melar cocaína, quase todo mundo no banho de mangueira, neguinho de sunga, Teresa Olho de Peixe, Baby e Pepita nuns deliciosos biquínis quase teóricos, de repente me desce do táxi a porra de um coroa de terno preto carregando um violão. De olhar, só olhar, pinicava o cocoruto. O táxi engatou uma ré e sumiu. Lembro de pensar, sujou, mas não deu tempo de ir longe na paranoia porque de repente o tempo parou.
Sei lá quanto tempo o tempo ficou parado. Uma pausa de mil compassos do Paulinho, alguma coisa assim.
O primeiro que abriu a boca foi outro Paulinho, o nosso. Caralho, ele falou, cantando a palavra.
O cara de terno tarra em pé no portãozinho capenga entreaberto como se estivesse encabulado de entrar, sorrindo de leve. O sol bateu de chapa nos óculos dele, ricocheteou na buganvília que emoldurava o portão, foi terminar de chispar lá longe. Os gêmeos vieram engatinhando os dois ao mesmo tempo na grama em direção ao sujeito. Balbuciavam: Ho-ba-la-lá, ho-ba-la-lá. O velho Pirata, que tarra deitado perto do balanço da mangueira, também convergiu pro portão. O recém-chegado era um ímã.
De repente o Pepeu veio de dentro da casa esbaforido atrás dos gêmeos e levou um susto ao dar de cara com a cena. Falou: Epa!
Só aí o Moraes levantou a cabeça, piscando muito.
Naquele sábado o Moraes já tinha fumado três charros da grossura da canela da Ritinha e tarra há umas duas horas afundado em si. Sentou de lado na rede e tarra tentando calçar o chinelo quando um sorriso aberto iluminou a cara dele em sinal de caimento de ficha, e aí o andamento mudou radical. Com um salto ágil que eu nunca tinha visto ele dar, o Moraes ficou em pé e começou a gritar de braços abertos: João, meu rei, João, lá vem meu rei João, meu rei, cantando. Era a primeira vez que eu via esse comportamento de fã no Moraes, um cara no geral bem altivo e tal. Comecei a entender que normal era uma coisa que aquele dia não ia ser.
Decidi ir pegar o cavaquinho que eu tinha deixado em cima da cama e aproveitei pra dar uma mijada. Quando voltei tarra todo mundo abraçado em fila dupla em volta do visitante. O Paulinho chorava, a Baby e a Pepita não paravam de rir, a Ritinha tipo olhando de fora meio incrédula meio enternecida e eu pensei, essa maconha que o Espectro trouxe ontem é veneno demais. Todo mundo mutcho louco, aquele não era o maluco chato da bossa nova, vozinha sussurrada, cara de contador ou de crente? Por que caceta tarra todo mundo tipo, vi Jesus agora?
O Moraes beijou a mão dele, o Galvão também. A Pepita, aliás Pepita Montez, ninguém menos, a famosa atriz da pornochanchada que eu não sei bem o que fazia lá, a Pepita beijou estalado as duas bochechas, no que foi imitada pela Baby. A Teresa entendeu mal e tentou patolar o cara, mas foi contida pela Ritinha. Quando chegou a minha vez de abraçar o João, porque eu saquei que pegava mal não pagar meus cumprimentos e tal, eu era o mais novo ali, dei um tapinha no ombro e falei: Sou desafinado também. O que é verdade, cantando eu sou uma saracura baleada. Ha, he, hi, hi, hi, hi, o Paulinho riu.
A Rita avisou que a moqueca tarra pronta. Chegou na hora certinha, ela disse pro João, depois falam que baiano é atrasado. Fomos andando pra mesa da varanda. O pessoal comentava com o João como tinha sido legal uma outra vez que eles se encontraram, parece que num apartamento na cidade, mas que agora, no sítio, ia ser muito melhor. Eu não sabia nada daquilo de encontro em apartamento, não andava com o pessoal na época. Vi que os gêmeos tinham caído no sono no canto embaixo do nicho onde ficava a imagem de São Jorge. Pirata montava guarda junto deles.
Enquanto a Ritinha e a Tê traziam as panelas de barro com sua rabiola de fumaça, um perfume de enfeitiçar a vizinhança se ali tivesse vizinhança, apertei em cima da mesa uma tora que tarra mais pra canela da Baby que da Ritinha e ergui uma oração ao Espectro, que na véspera quando apareceu no sítio de moto com sua matula tinha contado a história do irmãozinho doente dele. A parada era tipo filme de terror, o irmãozinho do Espectro ia morrer se não aparecesse um doador de um tipo de sangue lá que só ele mais doze pessoas no mundo tinham, e o Espectro contou que por isso andava metido naquele negócio de vender bagulho, necessidade.
O pessoal começou a se servir de moqueca, arroz e pirão. Risquei um fósforo da marca Olho, acendi a tora e passei pro João. Ele pegou, olhou o beque com bitola de charuto. Botou na boca, tragou fundo e prendeu a fumaça. Quando soltou o ar, quase não tinha fumaça mais. Repetiu a operação mais duas vezes.
Depois de finalmente passar o baiano pra Pepita, João abriu a boca pela primeira vez desde sua aparição no Opala amarelo. Disse que um médico de Nova York que ele conhecia podia ajudar o irmãozinho do Espectro. Isto é, talvez.
Amém, eu falei.
Manera nessa pimenta aí, mestre, disse o Galvão.
O João tinha enfiado uma colher de sopa na cumbuca de dedo-de-moça curtida em azeite, pimenta de matar cavalo.
Nossa, verdade, disse a Ritinha.
A colher voltou da pimenteira com uma pequena piscina de lava. Três ou quatro gotas davam conta do serviço e ali tinha um laguinho. Cagando pro pessoal, o cara despejou aquilo em cima do seu arroz com pirão, misturou tudo e deu uma garfada com vontade.
Todo mundo fez silêncio. Ficamos esperando o incomparável gênio da bossa nova cuspir o arroz com pirão num jato aqui, jato acolá. Nada. Ah, tudo bem, mas então vai fazer uma careta engraçadona, pelo menos. Só que careta nenhuma. Porra, o cara é duro na queda, mas das lágrimas ele não escapa. E nada. O João engoliu aquilo com expressão serena e meteu na boca outra garfada letal como se fosse papinha de neném. De repente eu percebi que tarra prendendo a respiração e soltei ela caindo na risada.
O Moraes riu também. Propôs um brinde e se levantou pra ir buscar no armário a cachaça de moringa que tinha trazido de Pernambuco. Botou ela na roda.
Quando chegou a vez dele, o João virou a moringa no gargalo. Ali eu resolvi que gostava do cara.
A Baby emendou uma história comprida que eu apaguei. Tinha a ver com Rajneesh, que ainda não era Osho.
Seguiu o almoço, a moqueca da Ritinha tarra bem boa, e eu fui entendendo que o João não falava. Indicar o médico americano pro irmãozinho do Espectro tinha sido a única manifestação verbal dele, no mais o cara só ouvia, sorria, comia, bebia, fumava e soltava uns arrotinhos minimalistas. Rolou um campeonato, e lógico que os bemóis dele foram humilhados pelos famosos dós de peito do Pepeu. Ah, mas com que precisão de ritmo, com que sutilezas harmônicas as eructaçõezinhas do homem se encaixavam no lusco-fusco da tarde que ia virando noite como se tivesse pressa, temperatura baixando para um calorzinho temperado pelos primeiros grilos.
A sobremesa foi goiabada cascão com queijo minas e um doce de abóbora meio palha que a Baby tinha inventado de fazer com mais voluntarismo que ciência. Antes de chegar o café que a Ritinha passava, convidei a Tê pra colher mexerica no pomar. Tarra com desejo, falei, de caipirinha de mexerica. O que até era verdade mas não era o principal. Eu só pedia quinze minutos com a Tê na penumbra da noitinha no pomar.
Passamos das mexeriqueiras. Conduzi Teresa Olho de Peixe pro leito de relva seca perto do jambo, protegido por um limoeiro baixo e folhudo. Deitei de costas ali, ela veio por cima me beijar e foi nessa hora que eu vi a luz no céu.
Caralho! Olha aquilo, Tê!
Ela se virou pra ver.
Tá vendo?
Claro que eu tô vendo. Que porra é essa, satélite?
A luz era verde-limão, forte e firme feito uma lâmpada, e estava parada no meio do céu. As bordas tremelicavam um pouco, leitosas. A coisa apagou, voltou a acender. Começou a se deslocar devagarzinho pro poente, de repente deu um cavalo de pau e zuniu pra leste. Parou de novo.
A Teresa, olhos ainda mais arregalados que o normal:
Balão? Satélite? Farol?
Porra nenhuma, eu falei. O nome disso é disco voador.
Ficamos ali, olhando o céu, de boca aberta. A luz foi se distanciando até desaparecer no horizonte.
Esse disco voador me deu tesão, disse a Tê.
Já era noite fechada. A gente acabou esquecendo de colher mexerica.
Foi essa ida com Teresa Olho de Peixe no pomar, que deve ter levado uma hora ou pouco mais, que me fez perder alguma coisa. Quando voltamos, eu já não entendia nada direito. O João tarra numa cadeira no meio da sala com o violão, de frente pro sofá onde todo mundo se amontoava em silêncio total, evitando até respirar, de olhos pregados nele. O cara de terno cantava: Bim, bom, bim, bim, bom. Só isso: Bim, bom, bim, bim, bom. E depois: Bim, bom, bim, bim, bom, bim, bim. Como o sofá tarra cheio, eu e a Tê sentamos no chão. Fiquei esperando aquilo acabar. Cinco minutos, dez, vinte e não acabava.
Bim, bom, bim, bim, bom. Bim, bom, bim, bim, bom, bim, bim. Bim, bom, bim, bim, bom. Bim, bom, bim, bim, bom, bim, bom. Bim, bom, bim, bim, bom, bim, bim. Bim, bom, bim, bim, bom. Bim, bom, bim, bim, bom, bim, bim. Bim, bom, bim, bim, bom, bim, bom. Bim, bom, bim, bim, bom, bim, bim.
Eu comecei a ter vontade de rir. Me segurei por causa do silêncio de igreja que pairava na sala. Olhei pra Tê: ela acompanhava o ritmo com a cabeça, olhos fixos no cantor, parecia achar tudo normal. Olhei pra cara da geral no sofá, Moraes, Baby, Paulinho, Ritinha, Pepeu, Galvão, Pepita. Todos siderados. Vi que, sentados num canto, os gêmeos tinham deixado de lado a bola de plástico e também ouviam com atenção. Perto deles, deitado com a cabeça erguida e a língua de fora, Pirata marcava o ritmo com a cauda. O que acontecia ali? Não era possível que estivesse todo mundo de sacanagem.
Veja bem: não é que eu não entendesse. Claro que eu entendia. Via o que o cara tarra fazendo, o lance do ritmo perfeito, mão de metrônomo, voz reduzida a uma ideia de voz, sentido verbal totalmente evaporado já. Eu entendia mas, cacete, era chato. Chato? Não, não era chato. Era chato pra caralho. Era chatíssimo. Chatissississíssimo. Chato de tirar a cueca pela cabeça. Chato de morrer de combustão espontânea. Chato-chato-chato-chato.
Antes que o meu sangue virasse pedra, levantei e fui dar uma volta. Fumei dois cigarros do lado de fora. Quando voltei o cara tinha parado de cantar. Geral dispersa atrás de banheiro ou geladeira, o Moraes dedilhando seu violão no sofá, balbuciando pra si: Marimbondo, marimbondinho.
Demoraram, disse a Ritinha. Cadê as mexericas?
Passarinho comeu tudo.
Sei, ela riu.
Nós vimos um disco voador, anunciei. Isso atraiu a atenção de todo mundo.
O quê?
Eles viram um disco voador no pomar.
Opa, gritou o Paulinho antes de sair correndo na direção do pomar.
O Moraes deixou o violão de lado e veio se juntar aos outros que nos cercavam, perguntando:
Tem um disco voador no pomar?
Não tem mais, foi embora.
O disco voador não tarra no pomar, eu expliquei. A gente é que tarra no pomar quando viu ele.
Que que cês foram fazer no pomar?
Colher mexerica.
Cadê?
Passarinho não deixou uma.
Por que não chamou?, o Moraes parecia magoado de verdade. Eu adoro disco voador.
A Pepita começou a rir. Riu tanto que desabou em cima do João. Abraçou ele e deitou a cabeça em seu ombro.
Vieram buscar você, vieram buscar você!
E erguendo a cabeça, o mais luminoso dos sorrisos:
Você tá pronto, não tá?
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Companhia das Letrinhas e Pequena Zahar
Queridos leitores,

Para algumas famílias, ficar em casa por tantos dias seguidos pode ser um baita desafio. Então, que tal embarcar com a gente numa deliciosa aventura literária, viajando por diferentes lugares do mundo, conhecendo outros povos, sua história e seus costumes?

A escritora Flávia Lins e Silva e a ilustradora Joana Penna fazem esse convite na série Diários de Pilar. Vamos conhecer um pouquinho mais sobre esses livros?

#LeiaEmCasa
Diário de Pilar na Grécia
Diário de Pilar na Amazônia
Diário de Pilar no Egito
Diário de Pilar em Machu Picchu
Diário de Pilar na África
Diário de Pilar na China
Escritos em forma de diário, os livros contam as aventuras dessa menina curiosa que já rodou o mundo em sua rede mágica, despertando o interesse dos jovens leitores com relatos de viagens repletos de informações que ampliam o conhecimento e o fascínio pela diversidade cultural.

Com um projeto gráfico super caprichado, todos os títulos da série incluem mapas, glossários e boxes informativos.
Vamos nos inspirar no CADERNO DE VIAGENS DA PILAR para fazer a viagem dos nossos sonhos, criando personagens e histórias incríveis, anotando as comidas mais estranhas que provamos, as palavras que aprendemos em outras línguas e os animais diferentes que vimos? Baixe aqui o PDF de atividades!
Preparem o lápis, apertem os cintos e... boa viagem pela imaginação!
Caderno de viagens da Pilar - Atividades
PARA COLORIR
Aproveitando o lápis na mão, que tal colorir a Pilar, seu amigo Breno e o gatinho Samba? Para imprimir os desenhos, clique aqui ou acesse o facebook da Pequena Zahar.
Acompanhem nosso programa on-line de contação de histórias. Fiquem de olho nas nossas redes sociais para ter acesso à programação completa e não perder nenhuma novidade! E fiquem de olho nos links dos livros com desconto em nossos perfis @companhiadasletrinhas e @pequenazahar.
Diário de Pilar na Grécia
DIÁRIO DE PILAR NA GRÉCIA

Sábado, dia 18/04
Domingo, dia 19/04

Miriam Freeland, atriz da série de TV Detetives do Prédio Azul e da peça Diário de Pilar na Grécia, está lendo um capítulo por dia do Diário de Pilar na Grécia. Sempre às 18h, no Instagram @pequenazahar
Para comemorar o Dia Nacional do Livro Infantil, preparamos 3 histórias do pai da literatura infantil que é homenageado no dia 18 de abril.
Reinações de Narizinho
Contação de histórias do livro
REINAÇÕES DE NARIZINHO

Sexta, dia 17/04, às 9h

No Instagram
@companhiadasletrinhas
O Minotauro
Contação de histórias do livro
O MINOTAURO

Sexta, dia 17/04, às 17h

No Instagram
@companhiadasletrinhas
O Saci
Contação de histórias do livro
O SACI

Sábado, dia 18/04, às 15h

No Instagram
@companhiadasletrinhas
Reinações de Monteiro Lobato
E fique atento ao Instagram da @companhiadasletrinhas, a partir de sábado você poderá fazer perguntas sobre Monteiro Lobato à Lilia Moritz Schwarcz, uma das autoras da obra REINAÇÕES DE MONTEIRO LOBATO: UMA BIOGRAFIA
Indicação do autor
Flávia Lins e Silva
Flávia Lins e Silva é jornalista, escritora e roteirista com mais de uma dezena de livros publicados. Autora da série de TV Detetives do Prédio Azul, que também já virou livro pela Pequena Zahar, Flávia selecionou algumas dicas de leitura.
A arca de Noé
A ARCA DE NOÉ, de Vinicius de Moraes e ilustrado por Nelson Cruz

Neste momento em que estamos todos quietos em casa, o primeiro livro que me ocorre é A arca de Noé. Se sua casa fosse a arca e você precisasse escolher o que levar, quem levar... que escolhas faria? Neste momento, parece que estamos todos flutuando em nossas arcas familiares, não é mesmo?
Contos de fadas
A ROUPA NOVA DO IMPERADOR, de Hans Christian Andersen, no livro CONTOS DE FADAS: EDIÇÃO ILUSTRADA E COMENTADA

Depois, pensei no A roupa nova do imperador. Afinal, temos que estar sempre atentos a quem nos governa. Será que nosso "rei" está nu? O conto de Hans Christian Andersen continua muito atual e vale a pena reler na coletânea Contos de fadas, da Zahar.
Alice
ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS, de Lewis Carroll

Me lembrei também desse outro clássico da Zahar que adoro, e que começa assim... "Alice estava começando a se cansar de ficar ali sentada ao lado da irmã no barranco e não ter nada o que fazer"... E então Alice nos leva a mergulhar no fundo de nossa imaginação e refletir sobre como estamos nos sentindo neste momento maluco.
Da minha janela
DA MINHA JANELA, de Otávio Júnior e ilustrado por Vanina Starkoff

E agora que só nos resta a janela para olhar o mundo... lembrei de um livro novo do Otávio Júnior, lindíssimo, chamado Da minha janela. Neste livro, o personagem conta o que vê passar por sua janela numa favela do Rio de Janeiro. 
Creuza em crise + Encrencas da Creuza
CREUZA EM CRISE, de Silvana Tavano e ilustrado por Graça Lima
ENCRENCAS DA CREUZA, de Silvana Tavano e ilustrado por Graça Lima

Por fim, uma personagem que adoro é a bruxa Creuza, da Silvana Tavano. Já conhecem Creuza em crise? E Encrencas da Creuza? Adoro esta bruxa atrapalhada e cheia de boas ideias! Ela é mesmo inspiradora. Afinal, nunca é fácil se adaptar às voltas que o mundo dá. 
Conhecer lugares diferentes alimenta a imaginação, mas muitas vezes um bom observador pode encontrar detalhes extraordinários mesmo nos lugares mais cotidianos.

Pensando nisso, que tal descobrir o que o autor Otávio Júnior vê da sua janela através do olhar da ilustradora Vanina Starkoff?

Leia no Blog da Letrinhas: As cores transbordam da janela de Vanina
Blog: As cores transbordam da janela de Vanina
Acesso grátis
Até o dia 21 de abril, você encontra esses dois e-books disponíveis gratuitamente na Amazon: AMORAS e VIZINHO, VIZINHA.
Acesso grátis
E atenção: se você quiser um livro da Companhia das Letrinhas ou da Pequena Zahar e não encontrar, mande um e-mail para socorro@companhiadasletras.com.br ou uma mensagem para o WhatsApp (11) 94292-7189! #SocorroCompanhia
Por hoje é só. Fiquem de olho que vem muito mais por aí. Abram nossas newsletrinhaZ e sigam nossas redes sociais para ter acesso a todo o conteúdo que vamos oferecer para as crianças  e também para os adultos que acompanham as crianças nesse período de isolamento.

#LeiaEmCasa
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02-) DARKSIDE:


Reúna toda a família dark para brincar 🖤
É hora de exercitar a mente e praticar o vocabulário com as brincadeiras da Caveirinha 💀🔎 Nesta quarta semana de atividades infantis no DarkBlog, os anjinhos endiabrados vão encarar desafios divertidos com a Alice e toda a turminha do Outro Lado 🎲 Boa diversão! 😍
BAIXE AGORA
Atividades infantis da Caveirinha


03-) SEGUINTE:



Seguinte
Querida leitora, querido leitor,

Esta semana estamos comemorando (em casa, claro!) a chegada de um lançamento muito aguardado: A Tecelã do Céu, o último volume da trilogia Iskari, de Kristen Ciccarelli.
Asha, Roa e Safire
Ilustrações de Gabriella Bujdosó
Depois de acompanhar as aventuras de Asha e Roa, a protagonista da vez é Safire, prima de Dax e comandante do Exército real. Neste volume, Safire vai enfrentar o seu maior desafio: capturar Eris, uma ladra capaz de desaparecer sempre que é encurralada e que está em uma busca incessante por Asha. Caberá a Safire defender a namsara do reino e impedir que Eris cumpra o próprio objetivo — mas, nesse caminho, um sentimento novo e incontrolável pode nascer entre as duas garotas.

Ficou interessado? A autora, Kristen Ciccarelli, gravou um vídeo especialmente para os fãs brasileiros, falando um pouco sobre A Tecelã do Céu e o fim da série Iskari!
Vídeo - A Tecelã do Céu: O que podemos esperar?
O que os personagens estão fazendo em casa?
Conectadas + Dias de despedida + Aristóteles e Dante descobrem os segredos do universo
Ayla e Raíssa, de Conectadas , estão acostumadas a manter um relacionamento à distância (afinal, foi assim que elas se conheceram!), então a quarentena está sendo relativamente fácil para elas. As duas continuam jogando muito Feéricos (Raíssa até aceita jogar de suporte de vez em quando) e fazem sessões de cinema à distância, assistindo o mesmo filme juntinhas comentando. Raíssa também aproveitou o tempo livre para criar um TikTok e postar vídeos engraçados com seu gato, Gandalf. Enquanto não pode ver a namorada (nem sair de casa), Ayla se consola pedindo delivery do seu hambúrguer vegetariano preferido.

Carver, de Dias de despedida, sonha em se tornar escritor, então está aproveitando o momento para fazer cursos on-line sobre escrita. Será que ele vai resolver postar alguns textos na internet? Ele também está acompanhando todas as lives dos músicos favoritos da Jesmyn, que manda os links pra ele não perder — e com certeza o Dill está na lista de lives dos sonhos dela! As consultas com o dr. Mendez continuam, mas por Skype. Quando bate a saudade dos amigos, ele revê os vídeos favoritos do canal do YouTube de Blake.

Ari, de Aristóteles e Dante descobrem os segredos do universo , está tentando se adaptar à rotina de ficar em casa sem ter muita coisa para fazer. Afinal, ele está mais do que acostumado a aproveitar as tardes quentes do Texas na rua. Pelo menos ele e Dante conseguiram estabelecer uma rotina em que assistem filmes juntos e conversam por horas a fio —  às vezes, o único jeito que Ari consegue pegar no sono é ouvindo Dante contar a mesma história pela centésima vez, e quando a sua respiração vai ficando mais e mais devagar o outro sabe que pode parar.

Você concorda ou imaginou algo diferente? Conta pra gente! É só postar em suas redes sociais e marcar a Seguinte.
#LeiaEmCasa
Poste no Instagram uma foto sua lendo em casa, marcando a @editoraseguinteoficial e com a hashtag #LeiaEmCasa. Toda semana vamos escolher uma para aparecer aqui na nossa newsletter!
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Diário do isolamento
Emma + Poemas + Um amor feliz + Daisy Jones and the six
Comecei a ler Emma, da Jane Austen, uma das minhas autoras favoritas, nessa edição maravilhosa da Penguin americana. Estou curiosa para ver a nova adaptação cinematográfica, mas só depois de terminar o livro!
— Nati

Já tinha lido um ou outro poema de passagem, mas nunca dediquei tempo e espaço na rotina para realmente ler a polonesa Wislawa Szymborska. Ela tem dois livros de poesia pela Companhia das Letras: Poemas e Um amor feliz . Estou lendo esse último, e encantado com a capacidade tanto da poeta quanto da tradutora, Regina Przybycien, de perceberem a realidade, muitas vezes árida e triste, e transformá-la em poesia.
— Antonio

Demorei, mas finalmente parei para ler Daisy Jones and The Six: uma história de amor e música e estou amando! Acho que estou numa vibe musical esta semana, então essa leitura tem tudo a ver. A narração em entrevistas conta a história (e as fofocas de backstage) de uma banda (fictícia, mas que parece de verdade!) que fez sucesso nos anos 70.
— Gabi
Killing Eve + Você nem imagina + Fleabag + The Marvelous Mrs. Maisel + Project Runway + Making the cut + Next in fashion
Comecei a ver a segunda temporada de Killing Eve, que estava na minha lista há tempos, e estou mega ansiosa para assistir Você nem imagina na Netflix, desde que o trailer saiu.
— Nati

Reassisti as duas temporadas de Fleabag durante a Páscoa e me diverti muito! Aproveitei que estava na Amazon Prime e comecei um seriado que muita gente já me indicou: The Marvelous Mrs. Maisel, e acho que vou amar!
— Antonio

Vocês conhecem o reality show Project Runaway? Eu e minha mãe amamos assistir juntas (na verdade a gente ama qualquer reality de moda, decoração ou maquiagem, rs)! E agora a primeira dupla de apresentadores do reality (que já tem 18 temporadas 😱), Tim Gunn e Heidi Klum, está apresentando um reality novinho em folha na Amazon Prime: Making The Cut. Se vocês amam competições entre estilistas e estão órfãos de Next In Fashion, eu recomendo muito!
— Gabi
90's + Forever + Speak Now
Essa semana escutei bastante minha playlist com hits dos anos 90. Destaque para a faixa “Tubthumping”, que anima qualquer um nessa quarentena (e deu um gás na minha faxina, haha).
— Nati

Charli XCX lançou uma música nova, “Forever”, nessa última semana, e eu estaria mentindo se dissesse que ouvi muitas coisas além disso.
— Antonio

Voltei a ouvir uns álbuns antigos da Taylor Swift, especialmente Speak Now (que já vai completar 10 anos de lançamento, acreditam?!). Destaque especial para “Haunted”, pra fazer a dramática.
— Gabi
Desenterrei meu Nintendo Wii, que estava esquecido no armário, e estou jogando Just Dance para me exercitar dentro de casa. Minha coreografia preferida é a divertidíssima “Best Song Ever”, do One Direction. E na minha saga de aventuras culinárias, segui uma sugestão da Gabi e fiz palha italiana, que é superfácil e ficou maravilhosa.
— Nati

Semana passada, voltei para o interior de São Paulo e vou passar um tempo morando na casa dos meus pais. O desafio agora está sendo reaprender a conviver em família depois de muito tempo longe — mas minha mãe anda bem orgulhosa de ver que já sei fazer todas as tarefas de casa sozinho.
— Antonio

Estou aprendendo vários truques para lavar a louça de um jeito mais rápido, prático e seguro (sou a rainha de quebrar coisas ensaboadas). Nem sempre dão muito certo, mas a gente tenta, né? No momento, uma das minhas melhores amigas é a boa e velha luva de borracha amarela. Me sinto a própria mãe do Dexter de O laboratório de Dexter. Aliás, vocês têm essa referência? 🤔
— Gabi
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04-) ARQUEIRO:












05-) ULTIMATO:


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Topo Últimas #496

Para conversar na igreja. Onde?
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Em tempos de isolamento, de cultos e encontros on-line, Ultimato coloca nas mãos dos leitores a série Para Conversar na Igreja. Claro, tudo no formato digital e de graça.

Pensada e organizada para a comunhão e o desenvolvimento da Igreja em diferentes campos da cultura e da vida cristã em comunidade, Conversando Sobre a Oração é o primeiro volume da série e completamente adequado aos encontros virtuais.

Conversando Sobre a Oração pode ser usado também como leitura diária, estudo individual ou em grupo, com recursos adicionais para equipar e edificar a igreja em tempos de distanciamento social.
A Páscoa em tempos de isolamento: nós celebramos

A Páscoa em tempos de isolamento: nós celebramos
Mesmo em tempos de crise é preciso lembrar a verdadeira Páscoa.

[Ultimatoonline]
A conhecida receita bíblica para tempos difíceis

A conhecida receita bíblica para tempos difíceis
Enfrentamos, neste outono de 2020, o coronavírus. Como manter a fé, a esperança?
[Rute Salviano Almeida]
Os Últimos Dias de Jesus
Igreja em ação em tempo de coronavírus
Igreja em ação em tempo de coronavírus
Recursos para igrejas locais, organizações cristãs e missionários.

[Notícia]
Saúde coletiva, responsabilidade cristã e vida em comunidade
Saúde coletiva, responsabilidade cristã e vida em comunidade
Em tempos de crise, um dos grandes desafios é olhar para a comunidade. 
[Associação Médica Ágape]
A surpresa que não deveria ser surpresa
A surpresa que não deveria ser surpresa
A história de Jesus e a história da redenção ficariam sem sentido se ele não tivesse ressuscitado.

[Elben César]
Na pandemia, a igreja é parte da solução

Na pandemia, a igreja é parte da solução
Uma lista de atitudes e ações, para hoje e para depois da pandemia.
[Aliança Evangélica]
Do esoterismo para Cristo: meu encontro com Jesus

Do esoterismo para Cristo: meu encontro com Jesus
Era muita loucura, muita viagem. Eu precisava, na verdade, nascer de novo.
[Roberto Diamanso]
E-book Oração
Apoie ultimato

Jesus ressuscitou, logo o novo mundo de Deus começou e, portanto, nós, você e todos os demais, somos convidados a ser não apenas beneficiários desse novo mundo, mas participantes no sentido de fazê-lo acontecer.
             [Craig A. Evans e N. T. Wright]
Apoie Ultimato



#196
Abril  •  2 0 2 0
Arte de topo
Seja qual for a calamidade, Deus já preparou a solução para salvar seu povo


Seja qual for a calamidade, Deus já preparou a solução para salvar seu povo
[Por Cássia de Oliveira]
Nos abrigamos em nossas casas com medo de um abraço. Começamos a enxergar a nossa fragilidade diante de um mundo tão grandioso e assustador. Como cristãos, nossa fé está sendo provada a fogo. 
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A dura realidade de não ter controle nenhum


A dura realidade de não ter controle nenhum
[Por Gabriela Prillip]
O estilo de vida que construímos, e no qual estamos inseridos até aqui como sociedade, e o que foi aprendido de maneira coletiva, realmente nos fizeram acreditar que teríamos como controlar tudo, principalmente o futuro e nossos planos.
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Os últimos dias de Jesus
O que não muda quando tudo muda


O que não muda quando tudo muda
[Por Jeferson Cristianini]

Mesmo vendo e sentindo a mudança de muitas coisas, como cristãos, precisamos (re)visitar nossa cartilha doutrinária que nos ensina que Deus é Soberano. Nós fomos surpreendidos com a pandemia do coronavírus, Ele não. 
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Lembre-se do que não se deve esquecer


Lembre-se do que não se deve esquecer
[Por Ioná Nunes]
Todo mundo falando ao mesmo tempo e ninguém consegue se escutar ou ouvir a verdade a respeito dos fatos. O pensamento gira em torno de nós mesmos, mostrando quem é nosso ídolo. 
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Boto fé

06-) SEXTANTE:


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Muita coisa boa!

cheirinhos
Rudy

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