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19/01/2024

DIVULGAÇÃO DE EDITORAS #03 - GALUBA, THOMAS NELSON, GUTENBERG, HARPERCOLLINS, PANDORGA, DARKSIDE, CIA. DAS LETRAS.

Olá alegres e felizes!


Novidades das editoras.


01-) GALUBA:


Comece a ler A Criada e o Duque

Um romance de época cheio de reviravoltas surpreendentes

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Sinopse:

A senhorita White trabalha como criada no castelo do Duque de Grafton, uma escolha que a mantém anônima e invisível aos olhos da sociedade. Mesmo sob o jugo constante da senhora Miller, a governanta que utiliza métodos primitivos para manter a ordem, a posição a protege de seu passado.

O Duque de Grafton estava fazendo visitas de rotina em todas as suas propriedades. Não esperava nada além de trabalho, mas lá estava ela, olhando-o com seus lindos olhos verdes. Ele não podia se apaixonar, muito menos por uma criada.

 

Alvorecer

Final de 1864, ano do Nosso Senhor.

O crepitar do fogo era tudo o que se ouvia no quarto depois que a criada abanou as brasas. Era madrugada e uma de suas funções dentro do castelo era manter o quarto do duque aquecido. Não se sabia quando Sua Excelência iria aparecer e era por isso que todas as noites ela se certificava de que seus aposentos estavam preparados para sua chegada.

Por dois invernos realizava a tarefa e apenas uma vez Sua Excelência ocupou o quarto. Naquela ocasião, ele chegou ao anoitecer e partiu no dia seguinte, antes da alvorada. Sequer o viu, pois foi o mordomo que o auxiliou durante sua curta estadia na propriedade.

Ela olhou ao redor do ambiente, verificando se tudo estava como ordenado pela senhora Miller, a governanta do castelo. Bacia cheia, a garrafa de uísque um quarto acima da metade e um copo ao lado. A cortina da cama aberta do lado esquerdo e o candelabro de três velas aceso na cômoda ao lado da cama. Olhou pela janela para a escuridão que precedia o amanhecer. Franziu a testa, não deveria ser capaz de ver nada lá fora.

As cortinas. Estava se esquecendo de fechá-las.

Foi até a janela e desamarrou os cordões que as mantinham abertas. Então saiu do quarto com a mesma discrição de sempre.

Já passava do meio-dia quando entrou na cozinha para comer alguma coisa. Como ficava acordada a maior parte da noite, até que as atividades no castelo começassem ao amanhecer, suas tarefas diárias iniciavam-se mais tarde. Manter a propriedade funcionando perfeitamente exigia que uma parte dos criados trabalhasse à noite e ela pertencia a esse grupo. Foi por isso que só soube naquela hora que Sua Excelência, o Sétimo duque de Grafton, estava na fortaleza.

— Chegou na madrugada — disse Mary, a jovem encarregada de lavar a louça.

— Deve ter sido logo depois que verifiquei o fogo da lareira — ela comentou enquanto cortava um pedaço de pão para passar um pouco de manteiga.

— A senhora Miller disse que ele vai ficar uma semana inteira.

— Uma semana — ela repetiu.

Se Rupert, o mordomo, se encarregasse de atendê-lo como da última vez, ela teria uma semana para dormir a noite inteira. A perspectiva a fez sorrir. Não tinha uma boa noite de descanso há muito tempo. Claro que ela dormia durante as manhãs, mas o sono não era tão restaurador quanto o da madrugada.

Depois de comer, foi realizar suas tarefas. Manter os aposentos do duque prontos era apenas uma delas. Durante a tarde se encarregava de limpar os quartos da ala familiar do castelo. Pelo que sabia, o duque era filho único e, exceto por um tio paterno, não tinha outra família. Sua mãe morreu de febre quando ele tinha apenas treze anos. Seu pai, em um acidente de caça logo depois. Sob tais circunstâncias, parecia um desperdício de energia e recursos esforçar-se para manter quartos que poderiam nunca ser usados.

Ela estava acendendo os lustres em um dos corredores quando a senhora Miller parou ao seu lado.

— Você terminou de limpar os quartos? — ela perguntou com aquele semblante severo que sempre a acompanhava.

— Sim, eu ia começar a acender as luzes.

— Largue isso, Abby acenderá.

— Como queira. — Pegou o balde e os utensílios com que esfregava o chão e limpava os móveis para guardá-los no quarto ao lado do estábulo.

— Vá preparar o quarto de Sua Excelência — disse-lhe a governanta quando ela estava para sair —, mas deve terminar antes dele subir. O duque não deseja ver ninguém lá quando chegar.

Acenou obedientemente com a cabeça, mas o nervosismo tomou conta de seu corpo. Todos sabiam o quão temperamental e severo era o duque. Se algo não saísse como ordenado, era despedido sem cerimônia. Ela havia nutrido a esperança de não ter que lidar com o quarto do mestre durante a estadia, mas não conseguiria escapar da tarefa e precisava se apressar se quisesse cumprir a ordem da governanta ao pé da letra.

***

Naquela mesma noite, enquanto jantava na cozinha, a senhora Miller a informou que deveria cumprir suas obrigações noturnas normalmente, pois Sua Excelência não havia viajado com seu criado.

— Assim que acender o fogo, saia do quarto. Sua Excelência não gosta de ser incomodado quando está em seus aposentos — disse a governanta.

— Por que Rupert não faz isso? — ousou perguntar. Estava com medo de fazer algo que pudesse custar-lhe o emprego.

— Não é da sua conta — retrucou a mulher antes de sair da cozinha.

— Sua Excelência o proibiu de se cansar demais — comentou Mary. Estava sentada ao seu lado engolindo um pedaço de pão banhado no ensopado de carne que prepararam para o almoço do dia.

— Entendo — comentou ela cabisbaixa.

Rupert já é considerado um idoso, caminhava curvado e seus passos eram cada vez mais lentos, porém, o velho mordomo recusava-se a abandonar suas funções, apesar de, às vezes, se perder dentro da fortaleza.

— Tudo vai ficar bem, minha querida. — Mary deu tapinhas nas costas da mão dela.

Assim que terminou o jantar, saiu da cozinha e foi para o galpão nos fundos do castelo. Lá eles guardavam as toras com as quais alimentavam o fogo nas chaminés. Uma de suas tarefas noturnas era verificar se cada lareira dentro da fortaleza tinha o suprimento de lenha necessário para durar a noite inteira. Fazia isso todas as noites, independentemente do quarto ter sido usado ou não. Seu dever era verificar um por um e substituir os gastos.

As toras já haviam sido cortadas por Phill, outro dos muitos serventes que trabalhavam na propriedade. Ela pegou uma e colocou na dobra do cotovelo esquerdo. Empilhou várias até ter o suficiente para substituir as da lareira do grande salão. Teve que voltar várias vezes para substituir as da biblioteca também. Com o duque na propriedade, esses eram os que mais gastavam.

Era meia-noite quando ela terminou de examinar todos os quartos. Todos, exceto de Sua Excelência. Normalmente entraria uma vez pela madrugada, porém, com o duque dormindo no quarto e como o inverno estava sendo rigoroso, ela temia que o quarto não se mantivesse quente por tempo suficiente até que tivesse que ir abanar as brasas.

Ela ainda estava na ala da família, então, sem pensar muito, se dirigiu para o quarto ducal. Estava grata pelo tapete avermelhado do corredor que amortecia seus passos. Se o duque estivesse dormindo, ela não iria acordá-lo com o barulho de seus sapatos.

Parou na frente da porta por alguns segundos antes de pegar a maçaneta, porém, quando estava prestes a abri-la, ouviu barulho do outro lado.

— Ele ainda está acordado — murmurou ela, apertando as mãos.

Percebendo que não poderia entrar para verificar o fogo naquele momento, se afastou da porta e saiu andando pelo corredor em direção às escadas. Iria para o seu quarto – que dividia com Mary – e esperaria algumas horas antes de retornar.

***

Ela abriu os olhos com um sobressalto. Estava sentada em uma cadeira ao lado de sua cama, aninhada no cobertor que usava para se aquecer.

Tinha adormecido!

Jogou a coberta de lado e se levantou, derrubando a cadeira no processo. Olhou para Mary, mas ela não se mexeu, ainda estava dormindo como um anjo.

Saiu do quarto e, em vez de andar, quase voou pelos corredores escuros. Na pressa, esqueceu o lustre que usava para iluminar a si mesma. Alcançou a porta dos aposentos do duque com o coração quase pulando do peito e a respiração ofegante. Parou por um momento na frente da porta, atenta a qualquer ruído dentro do quarto, qualquer movimento que indicasse que o duque estava acordado.

Exalou de alívio ouvindo apenas o silêncio.

Abriu a porta com cuidado e, uma vez dentro, fechou-a atrás de si. Fixou o olhar na lareira quase apagada, felizmente o quarto ainda estava aquecido, mas em pouco tempo o frio da madrugada começaria a ser sentido.

Caminhou até as brasas avermelhadas na lareira e, tentando fazer o mínimo de barulho possível, pegou o atiçador e as remexeu. Em seguida, colocou algumas toras e esperou alguns minutos para que começassem a queimar. Deu uma olhada na janela, as cortinas estavam abertas e de lá dava para ver que o céu começava a clarear. Em pouco tempo começaria a ser tingido com a luz do amanhecer.

Voltou sua atenção para as toras ainda apagadas. Olhou apreensiva, se não começassem a queimar logo, a alvorada a encontraria ali. Não queria imaginar o que aconteceria se Sua Excelência acordasse e a visse no quarto. Minutos depois, as chamas finalmente ganharam força. Quando teve certeza de que não se apagariam, deixou o atiçador junto à lareira e saiu com a mesma discrição com que entrou, sem perceber o olhar profundo que, da cama, acompanhava cada movimento seu.

***

Era final de tarde quando a senhora Miller a abordou enquanto ela limpava o quarto ducal.

— A partir de amanhã você vai trabalhar durante o dia — declarou a mulher. — A única tarefa noturna da qual continuará sobre sua responsabilidade é este quarto. Deverá atiçar o fogo todas as noites.

— Como ordenado, senhora.

— Agora se apresse. Sua Excelência deve voltar de seu passeio pela propriedade em breve e vai querer descansar antes do jantar.

Ela acenou com a cabeça, sem nenhuma objeção. Estaria mentindo se dissesse que não ficou aliviada por não ter que ficar acordada a noite toda, mas não entendia por que a senhora Miller estava mudando suas tarefas.

A mulher saiu do ambiente, deixando-a sozinha com seus pensamentos. Não percebeu quanto tempo se passou até que passos pesados ressoaram no tapete do corredor. Assustada, começou a reunir seus utensílios para sair antes que o duque aparecesse na porta do quarto. No entanto, sua noção de tempo era tão ruim que trombou com ele na porta.

Uma maldição seguida de outra lhe deu uma boa ideia da raiva que o homem sentia. Ela tinha acabado de jogar nele a água suja com a qual esfregou o chão.

Em pânico, tentou enxugá-lo com o pano que ainda segurava.

— Pare com isso, você está me deixando pior! — Sua voz exigente ecoou pela sala e pelo corredor.

— Sinto muito, perdão — sussurrou trêmula, certa de que este seria seu último dia como criada naquele lugar.

Ao ouvir o sussurro suave com que se fez o pedido de desculpas, o duque parou de olhar a bagunça que estava sua roupa para olhar a tola criada que acabara de banhá-lo com água suja.

O ar ficou preso em sua garganta quando reconheceu a jovem que entrou naquela madrugada para alimentar o fogo da lareira. A mesma que, à luz das chamas, acreditou ser uma aparição. Lá estava ela agora, olhando-o com seus lindos olhos verdes brilhando de lágrimas. À luz do dia era ainda mais bonita, ele pensou.

— Foi um acidente — disse ele quando finalmente encontrou sua voz, um pouco mais baixa do que o normal.

— Por favor, não me demita… lhe prometo que…

— Acalme-se, ninguém vai te despedir.

— Excelência. — Rupert escolheu aquele momento para aparecer na porta do quarto do duque. — Pode se retirar, atenderei Sua Excelência — acrescentou, dirigindo-se a ela.

Sua Excelência teve que morder a língua para não dizer a Rupert para não se meter em seus assuntos, pois o mordomo estava apenas cumprindo suas obrigações. Ele deu um passo para o lado para deixá-la passar, mas não impediu suas mãos de roçarem quando ela passou pela porta.

Ele entrou em seu quarto seguido por Rupert, que estava falando sobre alguns arrendatários que queriam uma audiência com ele, mas seus pensamentos estavam na jovem que acabara de sair. Olhou para a lareira acesa e desejou que se apagasse logo para vê-la novamente. Decidiu que esta noite ficaria acordado até o amanhecer.

fbigin


02-)THOMAS NELSON:



03-) GUTENBERG:



04-) HARPERCOLLINS:



05-) PANDORGA:



06-) DARKSIDE:

 

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07-)  CIA. DAS LETRAS e CIA. DAS LETRINHAS:




cheirinhos

Rudy