RESENHA #25 - “JACKABY – A CAÇA PELO MISTERIOSO ASSASSINO DE NEW FIDDLEHAM” -WILLIAM RITTER

LIVRO: “JACKABY – A CAÇA PELO MISTERIOSO ASSASSINO DE NEW FIDDLEHAM”

TÍTULO ORIGINAL: “JACKABY”

TRADUÇÃO: ALICE KLESCK

AUTOR: WILLIAM RITTER

EDITORA: ÚNICA

PÁGINAS – 254

1ª  EDIÇÃO 2014

CATEGORIA: LITERATURA JUVENIL

ASSUNTO: FICÇÃO

ISBN: - 978-85-67028-66-8

 

ANÁLISE TÉCNICA:

-CAPA-

Figura masculina de lado e dentro da mente dele uma mulher correndo com cabelos esvoaçantes. O fundo é verde o que dá um efeito sensacional.

Achei a capa belíssima, como se pudéssemos olhar dentro da mente da figura.

Bem criativa.

Feita pela jdrift design.

Imagem da capa: Raven Cornelissen/BirdsistersStock.

Adaptação da capa: Eduardo Camargo.

(nota: 5,00 de 5,00)

-DIAGRAMAÇÃO:

As páginas são amareladas e as letras acima da média, facilitando demais a leitura.

Conteúdo: dedicatória; 31 capítulos apenas numerados, os números são grandes e a primeira frase de cada capítulo com letras em negrito; e, material suplementar.

Muito boa diagramação.

Projeto gráfico e diagramação: Osmane Garcia Filho.

Impressão: Edições Loyola.

(nota: 5,00 de 5,00 )

- ESCRITA:

Feita em primeira pessoa pela protagonista, através de relato escrito.

A tradução muito bem feita e não encontrei erros aparentes.

O autor tem escrita fluida, diálogos precisos e acaba envolvendo o leitor de forma arrebatadora, como se estivesse vivendo a própria história.

(nota: 5,00 de 5,00)

CITAÇÃO: “- Isso é enfadonho. A felicidade é a verdadeira alegria – mas a ignorância é anestesiante e, diante do que está por vir, é o melhor que podemos esperar para os nossos conhecidos infortunados.” (pág. 173)

RESUMO SINÓPTICO:

Abigail Rook depois de viajar pela Ucrânia, Polônia e Alemanha, chega no porto norte-americano em  New Fiddleham no final do século XIX, após ‘fugir’ com o dinheiro guardado pelos pais para seus estudos e de sua família na Inglaterra em busca de aventura e uma vida mais empolgante do que dentro das paredes de sua residência. O pai é antropólogo e paleontologista, porém não a deixa ir à campo com ele.

A neve está constante e traz o frio acoplado. Abigail encontra uma hospedaria e se arrisca a entrar. Sem recursos financeiros se oferece para tocar piano em troca de comida e acomodação, porém o barman a informa que o piano está quebrado. Comovido com a situação dela, a deixa limpar o estabelecimento e lavar as louças em troca do que deseja, mas informa que é só por aquela noite.

No dia seguinte acorda decidida a conseguir um emprego convencional. Sai pela cidade e bate em vários estabelecimentos, inclusive no correio da cidade, porém ninguém a contrata. Vê um painel de avisos e um papel: PRECISA-SE DE ASSISTENTE /  $8 POR SEMANA / IMPRESCINDÍVEL SER ALFABETIZADO, TER INTELECTO ASTUTO E MENTE ABERTA / PREFERÊNCIA COM ESTÔMAGO FORTE / TRATAR NA....(TEM O ENDEREÇO) / NÃO ENCARE O SAPO.

Ela fica animada e depois de andar muito pela cidade, encontra o tal endereço  na porta está escrito SERVIÇOS INVESTIGATIVOS. Bate e ninguém atende, mas a porta está aberta e ela entra... e fica olhando o sapo verde-acinzentado... R. F. Jackaby chega a pega em flagrante ao tempo que sai abrindo todas as janelas para evaporar o cheiro forte e pungente. Corre para rua e Abigail em sua cola...

Jackaby é enigmático, e trabalha com investigação sobrenaturais. Acaba contratando Abigail temporariamente, embora a tente convencer de que o serviço não é apropriado para ela... Vão então em busca do primeiro caso do dia (e que dia...). Tudo de estranho acontece, ainda assim, Abigail não recua, embora um tanto assustada com tantos fatos inusitados e novos. “Um caso emocionante: um serial killer está à solta na cidade. A polícia está convencida de que se trata de um vilão comum, contudo, para Jackaby, o assassino com certeza não é uma criatura humana.”

ANÁLISE CRÍTICA E DO AUTOR:

Confesso que iniciei a leitura com grande ansiedade, porque literatura fantástica sempre me atraiu e saber que o livro versava sobre um “Sherlock Holmes” do sobrenatural, me empolgou e me deixou bem curiosa. E não me arrependi nem um instante da leitura instigante e até certo ponto intrigante, porque o mundo pelos olhos do protagonista é bem diferente do nosso.

O autor consegue inserir na trama de assassinatos em série, criaturas bem sobrenaturais e tem da ao investigador recursos inimagináveis para que os crimes sejam resolvidos, além de o tornar um tanto quanto “ausente” dos fatos ditos como reais. Ele enxerga além do óbvio e busca pistas invisíveis aos olhos mortais.

É uma ficção carregada de aventura e fatos inusitados, onde nos vemos dentro da ação e queremos descobrir a todo custo o que está por trás dos acontecimentos terríveis que assolam o lugarejo. Em dado momento meu coração quase parou com a possibilidade de haver assassinatos coletivos por toda a cidade.

O livro é empolgante, intrigante e eletrizante. Não direi mais nada porque quero instiga-los à leitura.

Muito bom!

NOTA : 4,80 de 5,00

SOBRE O AUTOR:

William Ritter começou a escrever Jackaby no meio da noite, quando seu filho ainda era um bebê. Depois de se levantar para cuidar do pequeno, Will ficava acordado e, em sua mente, criava mundos incríveis e fantasias, tais como a de New Fiddleham. Vive em Springfield, Oregon, onde ensina artes, incluindo escrita, leitura, mitologia e heróis. Jackaby é seu primeiro romance.

CHEIRINHOS

RUDY

PENSAMENTO DO DIA:

"O homem retrata-se inteiramente na alma; para saber o que é e o que deve fazer, deve olhar-se na inteligência, nessa parte da alma na qual fulge um raio da sabedoria divina.(Platão)