19/07/2018

RESENHA #43 - ”LIGEIRAMENTE CASADOS” - MARY BALOGH


 LIVRO:”LIGEIRAMENTE CASADOS”
TÍTULO ORIGINAL:”SLIGHTLY MARRIED”
SÉRIE: OS BEDWYNS
LIVRO: 1
AUTORA: MARY BALOGH
TRADUÇÃO: ANA RODRIGUES
EDITORA: ARQUEIRO
PÁGINAS – 288
  EDIÇÃO 2014
CATEGORIA: FICÇÃO GALESA
ASSUNTO: ROMANCE DE ÉPOCA
ISBN: - 978-85-8041-321-2


CITAÇÃO:

“-Davy também. – Eve beijou o topo da cabeça da menina. – Vocês dois estão seguros. São meus filhos. Eu amo vocês e vou amá-los para sempre. – Ainda que amor nem sempre fosse o bastante, admitiu para si mesma. O amor não os teria protegido se ela não se casasse. Eve estava feliz por ter casado. Poderia suportar todas as consequências dessa decisão tão dramática e dolorosa.” (pág. 81)

“-A vida é assim – disse ele. Continua mesmo após a mais indivisível das tragédias.” (pág. 93)

“- Sobre o amor? – conferiu ele. – Depende de sua definição do termo. Não acredito no amor romântico. Acho que não passa de uma forma suave de se referir ao apetite sexual, no caso dos homens, e ao desejo de ter segurança e um lar, no caso das mulheres. Mas acredito firmemente em lealdade e afeição familiar.” (pág. 99)

ANÁLISE TÉCNICA:

-CAPA-

Uma jovem vestidas com roupas clássicas do século XIX.
Confesso que não gostei muito da capa pelo simples fato da mocinha aparecer bem mais jovem do que a protagonista.
Feita por: Raul Fernandes.
Imagem de capa: ©Lee Avison/Arcangel Images.

NOTA: 4,50 DE 5,00

-DIAGRAMAÇÃO:

As folhas são amareladas com letras pretas medianas.
Conteúdo: prólogo; vinte e três capítulos numerados em algarismos romanos e pequeno logotipo de flor logo abaixo; e, conheça o próximo livro da autora.
Diagramação: Ilustrarte Design e Produção Editorial.
Impressão e acabamento: Associação Religiosa Imprensa da Fé.
PESO     0.400 Kg
ALTURA            23.00 cm
LARGURA          16.00 cm
PROFUNDIDADE 1.00 cm
ACABAMENTO    Brochura

NOTA: 4,80 de 5,00

- ESCRITA:

Narrativa descritiva em terceira pessoa desconhecida.
A linguagem é até bem contemporânea, mesmo que seja um romance de época, fluida e de fácil entendimento. Diálogos rápidos e dinâmicos.
As descrições tanto das personagens como dos locais são detalhadas.
Alguns pequenos erros ortográficos e de concordância.
Preparo dos originais: Sheila Til.
Revisão: Ana Grillo e Flora Pinheiro.

NOTA: 4,50 de 5,00


CITAÇÃO:

“Ele não podia negar que se sentia encantado pela esposa. Ela era como uma promessa de primavera desabrochando no solo árido do inverno na vida dele. Não...talvez não uma promessa. Não havia futuro para eles. [...] “ (pág. 185)

“-Ninguém pode fugir e se esconder para sempre – falou ele. – É melhor nem tentar e simplesmente encarar o que é preciso.” (pág. 264)

“-Bobagem! – Ele riu. – Agonia aos poucos é muito pior do que agonia de uma vez só. Olha, Eve. Olhe a água banhada pela luz da lua. E veja as estrelas. Sinto a água fria...e nem parece tão fria depois que nos acostumamos, certo? E o ar quente. Sinta o aroma das árvores e das flores silvestres. Não é bom estar viva?” (pág. 275)

SINOPSE:

“À beira da morte, o capitão Percival Morris fez um último pedido a seu oficial superior: que ele levasse a notícia de seu falecimento a sua irmã e que a protegesse – “Custe o que custar!”.
Quando o honrado coronel lorde Aidan Bedwyn chega ao Solar Ringwood para cumprir sua promessa, encontra uma propriedade próspera, administrada por Eve, uma jovem generosa e independente que não quer a proteção de homem nenhum.
Porém Aidan descobre que, por causa da morte prematura do irmão, Eve perderá sua fortuna e será despejada, junto com todas as pessoas que dependem dela... a menos que cumpra uma condição deixada no testamento do pai: casar-se antes do primeiro aniversário da morte dele – o que acontecerá em quatro dias.
Fiel à sua promessa, o lorde propõe um casamento de conveniência para que a jovem mantenha sua herança. Após a cerimônia, ela poderá voltar para sua vida no campo e ele, para sua carreira militar.
Só que o duque de Bewcastle, irmão mais velho do coronel, descobre que Aidan se casou e exige que a nova Bedwyn seja devidamente apresentada à rainha. Então os poucos dias em que ficariam juntos se transformam em semanas, até que eles começam a imaginar como seria não estarem apenas ligeiramente casados...
Neste primeiro livro da série Os Bedwyns, Mary Balogh nos apresenta à família que conhece o luxo e o poder tão bem quanto a paixão e a ousadia. São três irmãos e três irmãs que, em busca do amor, beiram o escândalo – e seduzem a cada página.”

CITAÇÃO:

“-Talvez – disse Aidan – o Universo não tenha. Talvez seja apenas uma ideia que a mente humana não consiga alcançar. Todas as coisas têm fim, você disse. Mas e se algumas coisas não tiverem, Eve? E se o Universo não terminar? E se...e se outras coisas não tiverem fim? Provaríamos a existência do divino, não provaríamos?” (pág. 275)

“-Nenhum – disse ela. – Mas isso existe mesmo, Aidan? O felizes para sempre, quero dizer?
-Não – retrucou ele, o sorriso agora terno. – Existe algo infinitamente melhor do que felizes para sempre. Há a felicidade. Que é algo vivo, dinâmico, Eve, e tem que ser cuidada a cada momento pelo resto de nossas vidas. É uma perspectiva muito mais empolgante do que a ideia tola e estática de um felizes para sempre. Não concorda?” (pág. 286)

RESUMO SINÓPTICO:

TOULOSE/FRANÇA em abril de 1814 a guerra chega ao fim com a vitória da Inglaterra e das forças aliadas. Não sem muitas baixas de ambos os lados. O chão está coberto de mortos e feridos. O CORONEL LORDE AIDAN BEDWYN era temido por muitos, porém sempre após uma batalha, percorria o campo de batalha para identificar os mortos de seu batalhão e oferecer conforto aos feridos. Na busca encontra seu oficial CAPITÃO PERCIVAL MORRIS (PERCY) que o faz prometer que cuidaria de sua irmã, custe o que custar. Aindan não pode negar a promessa, afinal, Percy havia salvado sua vida em outra batalha anterior, fez um juramento solene de dar a notícia pessoalmente e de cuidar dela.
Na INGLATERRA no mesmo ano EVE MORRIS mora no solar Ringwood, em Oxforshire, próximo ao vilarejo Heybridge. A propriedade é próspera e bem administrada por ela, mesmo sem a presença de um homem. Ela abriga TIA MARI, as crianças DAVY E BECKY que tiveram seus pais mortos e ficaram morando de parente em parente até a casa de um primo de Eve que não os aceitou e ela os acolheu com too amor como mãe, a preceptora das crianças THELMA e seu filho BENJAMIN e mais alguns excluídos da sociedade por vários motivos diversos. O importante é que eram uma família e aguardavam Percy retornar da guerra. A propriedade era dele após a morte do pai há um ano.
Aidan está de licença do exército por dois meses e resolve ir primeiro dar a trágica notícia a Eve, irmã de Percy antes de voltar para casa, quando chega a Ringwood e transmite a notícia, sente a tamanha tristeza de Eve e pergunta em que pode ajudá-la... e ela responde que em nada. Resolve voltar para casa no dia seguinte já que nada mais pode fazer, entretanto, é convidado para falar na cerimônia fúnebre organizada pelo clérigo THOMAS PUDDLE e Eve e acaba tendo que ficar mais um dia no vilarejo onde descobre que com a morte de Percival, Eve vai perder o solar, pois seu pai deixou em testamento que ela deveria se casar em um ano para que a propriedade passasse a ser dela e faltavam apenas 5 dias para que o ano completasse. Se não fosse casada a propriedade ficaria para o primo que não quis ficar com as crianças, o cruel CECIL MORRIS.
Aidan resolve propor um casamento de conveniência à Eve para que ela não fique desabrigada, bem como seus protegidos. Eve concorda a contragosto, aceita por saber que após a cerimônia, Aidan partiria de volta para casa e nunca mais se veriam, embora ela tenha prometido se manter fiel a ele, mesmo ainda com esperança de que John retornasse da Rússia onde foi ser embaixador.
Bedwyn sabia que não poderia mais se casar com ninguém, porém não se importava muito afinal tinha sua carreira militar. Jamais contaria para ninguém, principalmente para o DUQUE DE BEWCASTLE, seu irmão mais velho e responsável por todas família. Se WULF descobrisse sobre o casamento, tudo estaria perdido...

ANÁLISE CRÍTICA E DO AUTORA:

O que mais gosto nos romances de época são suas protagonistas destemidas e que não se deixam ‘dobrar’, elas tem personalidade forte e são independentes e com EVE não é diferente, embora ela tenha um coração enorme e acolha pessoas excluídas da sociedade.
Já por aí o romance me ganhou.
Outra coisa que gostei muito foi todo enredo criado pela autora sobre a questão do testamento e da herança, o que aproximou os protagonistas os levando aos poucos a se conhecerem melhor e acabarem se apaixonando como todo romance. Claro que não é spoilers, afinal é o que acontece sempre, concordam?
Confesso que no início não gostei muito do Aidan, o achei muito autossuficiente e austero, fazendo tudo por obrigação, porém aos poucos, mesmo sem ele perceber, vai mudando e defendendo Eve com unhas e dentes, já que é sua esposa.
Mas o melhor de tudo é que acontecem tantas reviravoltas e muitos trechos engraçados que tornam a leitura viciante. Queremos ler para descobrir como tudo ficará no final e o que será feito da profissão militar de Aidan e se vão ou não ficar juntos mesmo, se ele acolherá as crianças como filhos, e ir contra seu próprio irmão.
O enredo é tão envolvente e nem percebemos que vamos lendo, lendo, torcendo, acompanhando os momentos de angústia, de alegria, de sucesso, de descaso, dos desafios, enfim, cada nova situação que surge e muda a cada capitulo.
O que posso fazer é recomendar a leitura para os amantes de romances e desejar ler os próximos exemplares da série.

NOTA : 4,80 de 5,00

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SOBRE O AUTORA:

Mary Balogh


Mary Balogh nasceu e foi criada no País de Gales. Ainda jovem, se mudou para o Canadá, onde planejava passar dois anos trabalhando como professora. Porém ela se apaixonou, casou e criou raízes definitivas do outro lado do Atlântico.

Sempre sonhou ser escritora e tinha certeza de que, no dia em que escrevesse um livro, ele seria ambientado na Inglaterra do Período da Regência. Quando sua filha mais nova tinha 6 anos, Mary finalmente encontrou tempo para se dedicar ao antigo sonho. Depois de três meses escrevendo na mesa da cozinha, a primeira versão de sua obra de estreia estava pronta. Publicada em 1985, deu a Mary o prêmio da Romantic Times de autora revelação na categoria Período da Regência. Em 1988, depois de vinte anos de magistério, ela passou a se dedicar apenas aos livros.

Hoje Mary Balogh é presença constante na lista de mais vendidos do The New York Times e vencedora de diversos prêmios literários.



CHEIRINHOS

RUDY



19 comentários:

  1. Eu amo romance de época.
    Também sou grande admiradora de personagens com personalidade...principalmente se considerarmos a época.
    Gostei bastante do enredo, por ser diferente dos outros romances de época que eu li, então isso ja me ganhou.
    Vou procurar por ele.

    Amei sua resenha, Rudy.

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  2. Romance de época bom é assim, quando envolve um pouco de tudo, drama, diversão, e além disso nos prende a cada página com uma situação nova e com possibilidades que nos deixam ansiosos pelo final. Não gosto de capas que utilizam fotografias justamente por nos tirar o prazer de imaginar as personagens de acordo com nossa própria intuição.

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  3. Quero muito ler!
    Parece lindo e viciante essa série, sempre leio ótimas resenhas.
    E ter todo o cenário de guerra, histórico, o deixa ainda mais cativante.
    bjs

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  4. Oi Rudy,
    Li o livro assim que lançou, acredita que até me esqueci de detalhes dele? Quero comprar o resto da série...
    Aidan era mesmo chatinho, mas Eve sem dúvidas se destaca, mocinhas de época a frente do seu tempo meu ganham, e lembro que o coração dela era enorme, por isso me conquistou!
    Adorei a história e também indico a leitura.
    Beijos

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  5. Oi Rudy, tudo bem com você?
    Eu já li esse livro tem um tempinho e gostei bastante. Gosto dos personagens, como Eve se destacou com sua independência e também dos demais moradores do solário.
    Bjkas

    http://www.acordeicomvontadedeler.com/

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  6. Apesar de nunca ter livro nada de época sempre percebi essa questão da mulher ser forte e ter sua personalidade mais avançada da época vivida em cada história. Adoro isso também!!

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  7. Olá Rudy!!
    Adoro Romances de época, geralmente as Protagonistas são fortes e sem mimimis e isso me conquista muito em leituras, adorei a resenha e quero muito ler!!

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  8. 20 de julho dia da amizade.
    Não poderia deixar de vir aqui neste dia tão especial.
    Agradecer a você por fazer parte dos amigos que seguem o meu blog e que sempre que pode passa lá e deixa uma palavra de carinho, um elogio comentando a postagem um oi que para mim é muito significativo. Que seja escrito no momento da visita ou colado, não importa para mim, o importante é ter sido lembrada por você.
    Amigo é aquele que te toca com ternura através das palavras.
    Aquele que te abraça, mesmo longe.
    Aquele que te apoia nos teus sonhos e aquele que critica os teus erros, não para te desmotivar, mas, porque quer em teus caminhos a luz plena.
    Ser amigo é ser luz, ser amigo é transferir o melhor que há ao próximo.

    FELIZ DIA DA AMIZADE!
    Abraços da amiga Lourdes Duarte.

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  9. Olá!
    Eu amo livros de romance de época, eu tenho um livro na minha estante dessa serie porém prefiro ler em ordem, então estou a procura de compra os outros...Amei muito esse primeiro, tem uma premissa ótima e claro, romance de época e comigo mesmo..

    Meu blog:
    Tempos Literários

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  10. Olá Rudy! Adoro romance de época, já li esse e todos os outros livros dessa série, amei, gostei muito da escrita da Mary Balogh, estou doida pra começa a ler sua nova série, Clube dos Sobreviventes, mas pretendo espera a editora lançar todos os livros pois fico muito ansiosa pra ler a continuação.
    Bjs

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  11. Oi Rudy!
    Amo livros do gênero, parece que o enredo conquistou mtos leitores, me chamou atenção os personagens, espero um dia ter oportunidade de ler, adorei sua resenha.
    Bjs!

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  12. Rudy
    Gosto muito desta serie pelas razões que você citou acima. Esta personagem feminina é muito bonita por ter o coração tão grande, tanto que acabou mudando a Aidan, que não era nada simpático no inicio do livro.
    abraços
    Gisela
    www.lerparadivertir.com

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  13. Oi, Rudy!
    Amo tramas sobre casamento de conveniência, e assim como você o que mais gosto nos romances de época são suas protagonistas destemidas, fortes, que lutam pelo que desejam... além dessa força na Eve esse coração enorme dela foi também o que mais curti nessa história da Mary Balogh... Também não fui com a cara do Aidan no início mas depois, a medida que a leitura prosseguia, ele foi me conquistando.
    Da série Os Bedwyns li até o terceiro livro, o meu preferido até agora foi Ligeiramente Escandalosos, e não vejo a hora de ler os outros três últimos volumes!
    Bjos!

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  14. Ahhhhh que romance!!! Como eu já havia comentado em uma resenha aqui no blog, eu ainda não tive a oportunidade de ler um romance de época. E esse me chamou muita atenção. Já amei!! Estou louca para saber o que acontece, se eles irão ficar juntos e tudo mais rsrs quando você disse que seria um casamento por conveniência, já imaginei logo: eles vão se apaixonar um pelo outro 😍
    Amei a resenha, Rudy. Já quero esse livr!! 💖

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  15. Oiii ❤ Como amo romances de época, tenho muita vontade de conhecer a escrita da Mary Balogh através dos Bedwyns.
    Gostei de Eve ser uma mocinha forte, determinada e que gosta de ajudar as pessoas que foram excluídas da sociedade.
    Como adoro o clichê "casamento por conveniência", estou muito curiosa para ver como vai funcionar esse relacionamento entre os personagens.
    Espero começar a leitura da série em breve.
    Beijos ❤

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    1. Rayane!
      Adoro também os romances de época e se forem bem escritos como esse, ainda mais.
      Tania!
      Boa sorte!
      cheirinhos
      Rudy

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  16. Olá,Rudy! ♡ Ahhh, como eu adoro romances de época! Estou encantada pela premissa desse livro, o clichê do casamento por conveniência geralmente rende ótimos enredos.
    Ainda não li nada da Mary Balogh, mas quero muito, pois a autora é destaque dentro do gênero.
    Quero muito conhecer a Eve, que personagem maravilhosa! Adoro ver personagens fortes e que não abaixam a cabeça nunca, que tem opinião própria e sabe muito bem o que quer.
    Também quero conhecer o Aidan e ver a mudança dele durante o desenvolver da história.
    Obrigada pela indicação! Beijos! ♡

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    1. Rayssa!
      Amo também livros de época, estou até lendo um amorzinho, depois conto.
      cheirinhos
      Rudy

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Adoro ler seus comentários, portanto falem o que pensam sem ofensas e assim que puder, retribuirei a visita e/ou responderei aqui seu comentário.
Obrigada!!
cheirinhos
Rudy