LIVRO: “A REBELDE DO DESERTO”
TÍTULO ORIGINAL: “REBEL OF THE SANDS”
SÉRIE: A REBELDE DO DESERTO
LIVRO: 01
AUTOR: ALWYN HAMILTON
TRADUTOR: ERIC NOVELLO
EDITORA: SEGUINTE
PÁGINAS – 283
1ª EDIÇÃO 2016
CATEGORIA: LITERATURA ESTRANGEIRA
ASSUNTO: FICÇÃO/FANTASIA
ISBN: - 978-85-6576-599-2
PRIMEIRO PARÁGRAFO: “DIZIAM QUE SÓ PESSOAS MAL-INTENCIONADAS ANDAVAM PELA CIDADE
DE TIROTEIO DEPOIS DO ANOITECER. EU NÃO TINHA MÁS INTENÇÕES. NEM BOAS.”
CITAÇÃO:
“Peguei uma garrafa de bebida da prateleira. O forasteiro
permaneceu completamente imóvel enquanto eu ensopava um canto limpo da camisa e
passava nele. Tínhamos mais bebida do que água para gastar.” (pág. 52)
ANÁLISE TÉCNICA:
-CAPA-
As letras e bordas são douradas e dão um efeito lindo. No
centro um castelo ao fundo e uma pessoa andando a cavalo pela areia e o céu
está estrelado
Capa: Faber and Faber.
Ilustrações de capa: Shutterstock.
NOTA: 4,80 DE 5,OO
-DIAGRAMAÇÃO:
As capas são amareladas com letras pretas abaixo da média, o
que dificultou um pouco a leitura.
Conteúdo: dedicatória; trinca capítulos numerados e com
logotipo de uma grande folha na lateral; e, agradecimentos.
Muito simples.
NOTA: 4,20 DE 5,00
- ESCRITA:
A narrativa é descritiva em primeira pessoa com diálogos
complementares e uma linguagem bem específica da cultura árabe, o que torna o
texto, bem enriquecedor. É bem descritivo, porém não cansativo por causa da
dinamicidade da escrita da autora.
Preparação: Lígia Azevedo.
Revisão: Larissa Lino Barbosa e Renato Potenza Rodrigues.
NOTA: 4,50 DE 5,00
CITAÇÃO:
“Fui recebida pelo som de preces misturadas a soluços.
Os últimos raios de sol escoavam pelas treliças das janelas.
Entravam irregulares nos pontos onde a madeira tinha apodrecido. Nas áreas em
que a luz batia no chão, dava para ver que os azulejos tinham sido esmagados e
transformados em pó. À medida que meus olhos se ajustaram à penumbra, percebi
que as preces vinham de uma garota, de joelhos, as mãos acorrentadas à parede.
Ela estava rezando com o rosto
pressionado contra o chão, escondido pelo cabelo desgrenhado que parecia quase
vermelho no pôr do sol. Como se fosse tingido. Ou estivesse manchado de sangue.”
(pág. 146)
SINOPSE:
“O deserto de Miraji é governado por mortais, mas criaturas
míticas rondam as áreas mais selvagens e remotas, e há boatos de que, em algum
lugar, os djinnis ainda praticam magia. De toda maneira, para os humanos o
deserto é um lugar impiedoso, principalmente se você é pobre, órfão ou mulher.
Amani Al’Hiza é as três coisas. Apesar de ser uma atiradora
talentosa, dona de uma mira perfeita, ela não consegue escapar da Vila da
Poeira, uma cidadezinha isolada que lhe oferece como futuro um casamento
forçado e a vida submissa que virá depois dele.
Para Amani, ir embora dali é mais do que um desejo — é uma
necessidade. Mas ela nunca imaginou que fugiria galopando num cavalo mágico com
o exército do sultão na sua cola, nem que um forasteiro misterioso seria
responsável por lhe revelar o deserto que ela achava que conhecia e uma força
que ela nem imaginava possuir.”
CITAÇÃO:
“O olhar no seu rosto evidenciava que ela tinha vivido
aquilo na pele. Pensei em todas as histórias que conhecia sobre pessoas que
faziam pedidos e desejos tolos aos djinnis, que eram concedidos de alguma forma
distorcida que roubava a felicidade. O soldado gallan não nos encontrou no
desfiladeiro. Ele foi comido vivo. Bahi parou, como se quisesse garantir que eu
tinha entendido, antes de tirar a mão da minha boca.” (pág. 213)
RESUMO SINÓPTICO:
AMANI AL’HIZA é uma adolescente de 16 anos que passou a vida
tentando fugir da realidade, o pai era bêbado e agressivo e ela costumava fugir
para o deserto para poder brincar de atirar em garrafas vazias. Morava em Vila
da Poeira com um tio cruel e desprezível após ficar órfã. Sonhava em ir para
Miraji, mas precisamente para Izman que era a capital, achava que teria um
futuro mais promissor lá. Ela sabia atirar bem, era corajosa e independente,
porém não tinha dinheiro para viajar. Resolveu então se vestir de menino para
participar de um concurso de tiro em uma cidade vizinha.
Lá ela conheceu JIN, um forasteiro que u com seu coração e a
ajudou a deixar o vilarejo. O que ela não sabia era que Jin estava sendo
perseguido pelo exército do Sultão por ser um traidor. Para chegar a Izman ela
tem de atravessar o deserto clandestinamente e enfrentar além dos soldados,
seres mágicos que se alimenta, da carne humana e se escondem nos areais. Bem
como os gallans que se juntaram ao sultão parar produzir armar e dominar outras
nações.
Daí começa toda aventura e Amani se descobre com potencial
para mudar seu destino e quem sabe de seu país, e uma grande paixão que a torna
poderosa.
ANÁLISE CRÍTICA E DO AUTORA:
Muito bom quando um livro nos traz um novo horizonte, sobre
uma nova cultura que não conhecemos, torna tudo muito instigante e inspirador,
principalmente se é sobre a mitologia árabe, sempre tão carregada de misticismo
e profundos preceitos arraigados ao povo.
Autora sobre escrever
uma fantasia envolvente, trazendo em cada página, descrições precisas dos
lugares e comportamentos do povo, tornando o que poderia ser uma leitura
tediosa, em algo carregado de aventura, trazendo os mistérios do deserto, as
ilusões adolescentes de uma garota que sempre quis mais da vida e acaba
encontrando uma grande paixão.
As personagens são bem delineadas, inclusive as secundárias
e os povos que fazem parte da trama. A ambientação é bem descrita, embora a
maior parte se passe no deserto. A personagem principal é corajosa, obstinada,
inteligente e destemida e talvez isso seja o único ponto que me incomodou um
pouco em toda história. Ela como adolescente e sem experiência do mundo, conseguia
sempre se sair bem das situações, não que isso seja algo ruim, porém é muito
fora da realidade na minha opinião.
Entretanto, não atrapalha o prazer da leitura e para quem
gosta de uma boa ficção fantasia, bem escrita, bem elaborada e deliciosa de se
ler, este é o livro certo. Recomendo!
Agora é tentar ler as continuações.
NOTA : 4,80 DE 5,00
SOBRE O AUTORA:
ALWYN HAMILTON nasceu em Toronto, no Canadá, e já morou na
França e na Itália. Estudou história da arte no King's College, em Cambridge, e
atualmente vive em Londres. Tem o hábito de comprar livros demais — péssimo
para alguém que está sempre mudando de casa.
CHEIRINHOS
RUDY
Aaaaaaa tava ansiosa para ler sua resenha do livro!
ResponderExcluirEu sou APAIXONADA pela capa, e é meu sonho ter a trilogia kkkk
O que acontece quando você mistura uma ambientação de faroeste, outra de Mil e Uma Noites e coloca um pouco de magia no meio? Foi isso que a autora tentou fazer nesse livro?
Gosto da ideia de sair um pouco daquele padrão tolkieniano de ambientações inspiradas na Europa medieval. Dá um sopro de ar fresco às narrativas e nos mostra algo diferente do normal. Só que isso faz com que o autor precise trabalhar mais na construção de mundo porque ele vai precisar partir de outros pontos de influência que não aquilo que já existe. Vi que é uma trilogia, então espero que a autora consiga trabalhar bem isso (e não perca a mão no final como acontece costumamente em sagas)
ingriD Figueiredo
Ingrid!
ExcluirVou ver se leio a continuação.
Realmente tem de ter muita criatividade e pesquisa para eescrever um bom livro de fantasia.
cheirinhos
Rudy
Olá Rudy! Esse livro já está na minha lista de leituras faz tempo, curto muito uma fantasia e cada resenha que leio dele me deixa ainda mais interessada em conferi essa história, ainda mais agora que já saiu todos os livros da trilogia. Bjs
ResponderExcluirMi!
ExcluirVou ver se consigo ler as continuações.
cheirinhos
Rudy
Olá Rudy!
ResponderExcluirAdoro livros de fantasia, ainda mais com aventura, gostei muito da resenha e adoraria ter a oportunidade de ler o livro na integra!
Lucia!
ExcluirÉ uma boa leitura.
cheirinhos
Rudy
Oi, Rudy
ResponderExcluirEu amooooo fantasias, e acho que essa deve ser maravilhosa.
Ainda mais sendo árabe, é um mundo diferente e novo né
Bjs
Ana!
ExcluirÉ muito lindo mesmo.
cheirinhos
Rudy
ola
ResponderExcluirjá faz um bom tempo que não leio livros de fantasia ,não é um genero que eu aprecie muito, mas quero ler alguns até mesmo para me certificar que eu não gosto tanto,é mesmo para tirar a prova dos nove .talvez por ler esse genero tão pouco eu acho que não gosto , é meio confuso eu sei kkk
esse tem um atrativo a mais que é a ambietaçao ,só pelo fato de ser passado em outros lugares até então quase nunca usado antes ,já desperta meu interesse na obra
Eliane!
ExcluirAlém de tudo, tem romance e acho que vai gostar.
cheirinhos
Rudy
Já tinha visto esse livro por aí, mas ainda não consegui ler. É bom conhecer culturas diferentes, ainda mais com grandes aventuras. Eu até enxergo bem de perto, mas essas letras pequenas são incômodas demais, a gente se perde nas linhas.
ResponderExcluirEvandro!
ExcluirMesmo depois de ter operado de catarata, letras pequenas me incomodam muito para leitura.
O livro é bom.
cheirinhos
Rudy
Já tinha visto o livro antes, mas é a primeira vez que leio uma resenha sobre ele. Não imaginava que se trata de um livro de ficção fantasia, mas achei bem interessante o enredo. Gostei também que o livro retrata a cultura árabe, já li livros que retratam várias culturas mas nunca li uma sobre essa.
ResponderExcluirFabiolla!
ExcluirÉ uma ficção muito boa.
Quando puder, leia.
cheirinhos
Rudy
Já li algumas resenhas sobre esse livro que está na minha lista há um tempo. Adoro ficção e quero ler a trilogia.
ResponderExcluirMaristela!
ExcluirMuito bom, se puder, leia.
cheirinhos
Rudy
Que capa linda, amei essa composição da capa. Achei muito legal a história, principalmente por apresentar características de uma outra cultura totalmente diferente da nossa. Fiquei muito interessada no livro.
ResponderExcluirMarcy!
ExcluirA história é boa mesmo e a capa linda.
Boa sorte.
cheirinhos
Rudy
Oi, Rudy! Gosto mto do gênero fantasia e achei super interessante o fato de o livro abordar a cultura árabe. Adoro me aventurar por universos místicos.
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