DIVULGAÇÃO CULTURAL #220 - Um cometa quer contar uma história...

 Olá alegre e felizes!

Cabeça nas nuvens, coração no universo, chão de estrelas... Oi! Como você está hoje? Se você viu minhas postagens dessa semana, deve saber que tenho dois livros em pré-venda (sim!!!! Além do e-book de Era uma vez Catarina). Demorei a notar quantas histórias entreguei para o mundo nesse ano tão surreal. E foram muitas! Heróis Involuntários, Era uma vez Catarina, (agora) Chão de Estrelas e Garotas Resistem, além de tantas antologias. Uau! Quando 2020 começou, não imaginava publicar tantos livros. Fui trabalhando, dando o meu melhor e veja quanto resultado <3 Você chegou a ler alguma delas? Me conta! E como não podia deixar de ser, trouxe pedacinho de cada uma delas em primeira mão pra você <3 Chão de Estrelas (pré-venda com pôster e marcador holográfico) foi escrito por mim e duas amigas (Bianca Sousa e Martha Ricas). Passamos uma tarde enroladas em coberta, comendo pipoca e tendo ideias. Foi uma delícia! O resultado é a história de 3 mulheres, parte dela narrada por um cometa. Conexão, imensidão, liberdade. É sobre isso! Vou deixar um trechinho do meu conto pra você <3 "Cores, formas e fábulas. Enquanto lutam incessantemente contra o tal tempo que tanto lhes aflige, não percebem que já criaram a única coisa capaz de vencê-lo. Em sua língua, chamam-na de arte. Mesmo eu, que tanto já presenciei, na esfera azul e em tantos outros corpos celestes, não conseguiria defini-la. Não poderia explicar a profundidade e o poder que possui. Não poderia explicar a grandeza da emoção que causa, a intensidade da inspiração que provoca ou a maneira como o precioso tempo se dobra para anuir que permaneça. Diante da arte, anos não passam de minutos, séculos de efemeridade, a eternidade de um retrato. É a única a causar conforto e provocação na mesma medida; a única a congelar e derrotar o tempo em uma mesma batalha. Em razão dela, assisti aos humanos criarem pinturas, esculturas e histórias. E assim sigo acumulando narrativas de todos os planetas, de todas as espécies, de todas as gerações. Minha memória possui espaço suficiente para guardar todas elas, levando-as para além dos limites da esfera azulada. E mesmo quando minha hora chegar, e eu me desfizer em gás, gelo e rocha, as histórias que colecionei continuarão existindo. Porque não existe fim para a arte, assim como tampouco existe fim para a vida." Já Garotas Resistem é uma reunião de quatro contos (escritos por mim, Giulia Cavalcanti, Raffa Fustagno e Barbara Sá) contando alguns desafios de garotas no ensino médio. Todas elas frequentam o mesmo colégio. A minha protagonista é a única bolsista dentre elas, e precisa lidar com a própria insegurança, sensação de não pertencimento e timidez. Tem muito de mim na história <3 "Porque a verdade é que qualquer um que encare com um mínimo de atenção esse adorável bando de adolescentes pode perceber as diferenças que me separam dos outros. Sim, temos mais ou menos a mesma idade, estamos com o mesmo uniforme e estamos todos supostamente atentos às fórmulas que a Sra. Lurdes tenta explicar. Mas as distinções existem (e são muitas), embora estejam precipuamente nas sutilezas. Estão, por exemplo, na maneira como chegamos ao colégio. A maioria dos meus colegas chega sonolento, a cara amassada de sono, revelando que ir para a escola é a primeira preocupação do dia (desconfio que para vários deles seja também a única). Já eu entro desperta, ofegante e até um pouquinho cansada. Tenho que acordar bem mais cedo para conseguir pegar o BRT e cruzar o pedaço significativo do Rio que separa minha casa do colégio. A hora de ir embora é quase do mesmo jeito. Eles saem com passos arrastados, conversando, despreocupados, enquanto carros enormes ficam os aguardando. Eu preciso correr até a estação, especialmente nos dias em que minha mãe precisa que eu esteja em casa logo após o almoço para ficar com meu irmão. Esse ponto talvez seja coisa da minha cabeça, mas tenho a impressão de que nossas posturas são meio diferentes também. Meus novos colegas agem de maneira muito confiante, como se soubessem que estão amparados independentemente do que façam no colégio. Eles são seguros. E a segurança faz com que sejam leves, quase como se pudessem flutuar. Já eu sinto meus pés muito presos ao chão. Eu sei o tamanho dos passos que posso dar e, por isso mesmo, tenho medo de tropeçar." Gostou? Esses são os links caso tenha interesse: Chão de Estrelas: https://www.lojapendragon.com.br/fantasia/livro-chao-de-estrelas Garotas Resistem: https://loja.seligaeditorial.com.br/garotas-resistem Não esquece de me contar tudo, combinado? Beijos e até sexta!   Camila

cheirinhos

Rudy