DIVULGAÇÃO CULTURAL #114 - DIÁRIO DE BORDO - E se a gente pudesse hackear o nosso DNA?

 Olá alegres e felizes!

E SE A GENTE PUDESSE HACKEAR O NOSSO DNA? />   A cena do herói (ou vilão) que modifica o seu corpo para poder ser mais forte, viver mais ou se tornar mais inteligente não é nenhuma novidade nos livros e filmes de ficção científica. Mas a verdade é que estamos cada vez mais perto disso na vida real. Nos últimos anos você talvez tenha escutado sobre o CRISPR, uma técnica de modificação genética que tomou conta dos noticiários tanto pela sua inovação quanto por questões éticas que a envolvem. A técnica foi desenvolvida por duas mulheres, a francesa Emmanuelle Charpentier e a norte-americana Jennifer A. Doudna, que inclusive levaram o Prêmio Nobel de Química pela descoberta.  CRISPR? />   Calma, o que é o CRISPR e como ele funciona? A técnica consiste em uma “edição” celular, a partir de bactérias e proteínas. A aplicação pode ajudar no tratamento de doenças, mas também abre o precedente de que podemos modificar características em humanos e embriões. A técnica também chamou atenção nos últimos meses por ser algo relativamente simples de fazer e empresas já começaram a produzir kits caseiros de CRISPR. />    Mas o que pode acontecer se todos os humanos tiverem acesso a esse tipo de tecnologia e pudessem se transformar? Afinal, o que é "ser um humano melhor"? Sabemos que esse tipo de discussão é bem controversa e inclusive foi central em muitos genocídios que já vivenciamos na nossa história. A própria Doudna levantou a questão em seu TED Talk de 2015: "Imaginem se pudermos criar humanos que tenham propriedades melhoradas, como ossos mais fortes, ou que sejam menos suscetíveis a doenças cardiovasculares, ou mesmo com propriedades que nós podemos considerar desejáveis, como cor dos olhos ou altura maior". Ela afirma que agências de saúde do mundo precisam regular o uso da ferramenta, antes que seja tarde demais. />    Enquanto isso, o CRISPR vem sendo usado para curar doenças e ajudar no desenvolvimento da ciência e até na conquista do espaço, além de abrir portas para humanos mais saudáveis no futuro e capazes de coisas que nem conseguimos imaginar - ou até conseguimos! O autor John Scalzi em seu livro Guerra do velho, por exemplo, já tinha falado de idosos que recebem um novo corpo, geneticamente modificado, para serem soldados super eficientes no front intergalático, anos antes da descoberta do CRISPR. Se quiser saber mais, vale assistir a série Seleção Artificial, da Netflix, que faz um panorama sobre as questões que pairam essa novidade.  LINKS DE OUTROS MUNDOS 01.    A série "Filmes que Marcam Época", da Netflix,  é uma viagem nos bastidores de filmes incríveis, de Caça-Fantasmas até Jurassic Park. 02.    Saudades de sair viajando por aí, né? Vale a pena gastar um tempinho explorando esse site que tem passeios virtuais por diferentes lugares do mundo e até um joguinho para tentar adivinhar localizações por aí. 03.    A primeira distopia: Comemorando 100 anos, o livro “Nós”, do russo Ievguêni Zamiátin, nos convida a refletir se já vivemos em uma espécie de totalitarismo. 04.    Conheça autoras da América Latina que se destacam na literatura neofantástica. 05.    6 fatos sobre o único animal que consegue sobreviver no espaço. DIRETO DA NAVE-MÃE Indicação de Andréa Bergamaschi, coordenadora editorial />    A minha indicação é a série de antologia Love, Death + Robots, da Netflix. Cada episódio tem uma história e um estilo de animação diferente. Como eles são curtinhos, é perfeita tanto para maratonar quanto para quem não é muito fã de produções longas. Na minha opinião o mais legal é a variedade, já que a série conta com diversos diretores e estúdios, além de ter histórias para todos os gostos. Os episódios são cheios de referências à cultura pop e alguns dos meus favoritos foram baseados em contos do John Scalzi. Eu tenho uma listinha dos episódios que acho mais especiais e que assisto sempre que fico com saudades. Acho que isso vai acontecer com vocês também!   /: VEJA MAIS AQUI   >

cheirinhos

Rudy