DIVULGAÇÃO DE PARCEIROS#25 - JAYANE MIRANDA - Tabus enfrentados pelas mulheres que precisam ser quebrados

 Olá alegres e felizes!

Ainda hoje, as mulheres enfrentam uma série de tabus que precisam ser quebrados para garantir a dignidade e a igualdade. Durante muito tempo as mulheres foram tidas como “inferiores” aos homens e com o passar do tempo, a sociedade tem mudado este padrão. 

No nosso século alguns tabus já estão sendo quebrados pela sociedade e têm virado pauta para todos, mas ainda existem alguns pontos que precisam ser quebrados para termos uma sociedade mais “saudável”.

Neste artigo vamos discorrer sobre as pautas que ainda precisam ser discutidas, na busca de justiça e igualdade para todos os gêneros. Continue lendo para conferir.

As lutas das mulheres

Temos muitas conquistas no que tange os direitos das mulheres, mas esta é uma luta que está longe de chegar ao fim.

Ainda existe o tabu da desigualdade dos gêneros e outros tantos preconceitos, no entanto, as mulheres seguem vitoriosas, já tendo desprezado o título de “sexo frágil” e conseguindo se firmar como baluarte dessa luta.

Nos dias de hoje, as mulheres são vítimas de preconceito, havendo muito para ser trabalhado e reestruturado em uma sociedade de base machista.

Ainda que muitas se destaquem em um processo de consultoria engenharia elétrica, ainda é grande a diferença entre homens e mulheres nos cargos de liderança.

As mulheres recebem cerca de 30% menos que os homens, se comparados os mesmos cargos. Apesar de todos os direitos conquistados pelas mulheres nas últimas décadas, o mercado de trabalho continua um ambiente hostil para elas.

Em uma pesquisa realizada com 48 países, o Brasil se posicionou em sétimo lugar com maior número de registros de violência contra a mulher.

Um escritorio de contabilidade e consultoria que venha oferecer as mesmas chances para ambos os sexos, deveria se destacar frente a tantas dificuldades.

Apesar disso, pontos de comemoração devem ser lembrados, como o direito de frequentar escolas e instituições de ensino superior.

O direito à educação foi um grande passo para as mulheres em todo o mundo, principalmente no nosso país. Em 1962, quando houve a criação do Estatuto da Mulher Casada, foi outro grande passo para as mulheres.

Esse foi um documento que garantiu, entre outros pontos, que as mulheres estavam dispensadas da autorização de seus maridos para trabalhar ou para receber herança. 

Além disso, em caso de separação do casal, a mulher ganhou o direito de pedir a guarda dos filhos. Outro marco foi a promulgação da Lei Maria da Penha, em 2006. Este foi um importante instrumento legal para enfrentar a violência doméstica contra a mulher.

Em março de 2015, a Lei do Feminicídio chegou para tornar crime hediondo o homicídio de mulheres, em razão do gênero, somando mais um ponto para os direitos das mulheres.

As mulheres podem se destacar até mesmo em empregos com um laudo de insalubridade e periculosidade, desde que sejam fornecidos os devidos direitos a elas.

No decorrer da história, muitas foram as tragédias que pontuaram a luta das mulheres, como o incêndio na fábrica têxtil que ocorreu na cidade americana de Nova Iorque.

Este incêndio trágico fez mais de cem mulheres vítimas, enquanto reivindicavam por direitos trabalhistas. Aqui no Brasil, muitas mulheres foram presas e torturadas quando participavam de greves por melhores condições de trabalho, entre os anos de 1950 e 1960.

Hoje a luta das mulheres ainda é por uma vida livre de violência, bem como pela igualdade de oportunidades e direitos.

O cenário atual da luta das mulheres

As mulheres conseguem se destacar nos mais diversos aspectos, mexendo com abertura de empresa, mecânica, construção civil, ciências exatas, muitas áreas que são dominadas por homens.

Atualmente a Subsecretaria de Políticas Públicas para Mulheres (SPPM), vinculada à Secretaria de Direitos Humanos e Assistência Social (Sedhast), tem implementado políticas públicas que têm como foco o enfrentamento da violência contra a mulher.

É uma grande luta pela igualdade de gênero, em todos os aspectos que permeiam a sociedade.

Em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, foi inaugurada a primeira Casa da Mulher Brasileira. Outra conquista foi a Delegacia Especializada da Mulher 24 horas, uma antiga reivindicação das lutas feministas no estado.

Isso significou também o avanço das mulheres nos postos de trabalho, como na gestão de segurança do trabalho e em outros cargos de liderança.

Estes são alguns entre os vários projetos e ações que estão sendo implementados para se conseguir maior efetividade nas políticas públicas que são destinadas às mulheres, nos mais diversos âmbitos, que envolvem as lutas:

• Enfrentamento à violência;

• Autonomia financeira;

• Igualdade de direitos;

• Liberdade de expressão.

Essas devem ser prioridades dos projetos de lei criados em todo o país, se quisermos uma sociedade mais equivalente.

É importante que as mulheres não se calem em situações de violência, procurando ajuda nas Delegacias da Mulher de sua cidade, procurando órgãos como o Centro Especializado de Atendimento à Mulher (CEAM), ou mesmo pelos telefones 180 ou 190, para denúncias.

As diferenças no ensino superior

Serviços de TI para empresas e áreas da tecnologia da informação são normalmente dominadas pelos homens, bem como as engenharias e as ciências exatas.

De acordo com o último Censo da Educação Superior, hoje há mais mulheres do que homens nas universidades do país, sendo que elas somam 57% do corpo discente.

Este estudo é de 2012, realizado pelo Instituto de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). No entanto, a situação se inverte quando são olhados cursos como as engenharias, matemática e computação.

Em todas as regiões do país, o número de homens cursando essas áreas é maior que o de mulheres. O mercado de trabalho visa mão de obra especializada, bem como para uma empresa de terceirização de RH, que procura por pessoas formadas em diferentes áreas.

De acordo com Lourdes Bandeira, professora do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Brasília, a própria essência da ciência explica essa baixa participação da mulher na ciência.

Áreas como ciências, matemática e engenharias foram criadas e desenvolvidas em cima de características essencialmente masculinas.

Já cursos relacionados ao trabalho de cuidados, como nutrição, pedagogia, enfermagem e  assistência social, mostram uma relação inversa, com domínio do público feminino.

A falta de mulheres nesses cursos gera mais desestímulo à participação feminina e um certo preconceito com aquelas que ingressam na área, coisa que, com certeza, não deveria acontecer, principalmente pela força feminina como um todo.

É fato que mulheres nessas áreas dominadas por homens enfrentam a obrigação de conciliar os estudos com as tarefas do lar, a desconfiança de colegas, e uma grande dificuldade de crescer onde são minoria.

Principalmente em áreas como a computação, a diferença é gritante no número de homens e mulheres, e preconceitos são enfrentados.

Considerações finais

Vivemos em uma sociedade em que as mulheres ainda têm mais dificuldade para serem ouvidas e lutam pela igualdade de direitos e contra a violência diariamente.

Mas o fato é que hoje as mulheres se interessam pelos mais diversos assuntos, como engenharias, ciências da computação, e mesmo por produtos como um biodigestor a venda e cuidados com a terra.

Já houveram inúmeras atrocidades contra as mulheres ao longo da história, embora hoje a situação tenha melhorado um pouco. O fato é que ainda existem muitos tabus como a colocação da mulher no papel de cuidadora, que precisam ser revistos.

As lutas das mulheres são diárias por sua igualdade de direitos, independência financeira, liberdade de expressão e, principalmente, contra a violência.

Diversos são os obstáculos, desde o ensino superior até o mercado de trabalho, em que as mulheres estão sujeitas. O mais importante é continuar se impondo contra tabus e ideias preconceituosas, que existem nas mais diversas áreas.

Durante muito tempo as mulheres foram vistas como “inferiores” aos homens e com o passar do tempo, a sociedade tem mudado este padrão. 

Vivemos em um século em que diversos tabus já foram transpostos, mas ainda existem ideias retrógradas que precisam ser combatidas.

Para buscarmos uma sociedade mais saudável e equilibrada é preciso continuar revendo padrões de comportamento e ideias que desvalorizam as mulheres.

Com um olhar para o futuro, muitas mulheres têm se destacado, e carregam com elas outras tantas que lutam todos os dias. O mais importante é nunca se calar, apoiando outras mulheres e lutando contra o machismo existente na sociedade.

É preciso se posicionar para querer mudanças efetivas, e essa é uma luta de todas as mulheres frente às mais diversas dificuldades e exclusão. Os tabus ainda existem, sendo preciso ter uma voz ativa para se posicionar contra eles nas mais diferentes situações.

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

cheirinhos

Rudy