As mulheres pretas sempre tiveram garra para lutar contra o preconceito e indiferença às suas necessidades em vários momentos da história. Isso resultou em muitas histórias de garra, sofrimento e superação.
Muitas dessas mulheres pretas mudaram também a história do Brasil, proporcionando melhorias e conduzindo surgimentos de várias leis importantes.
Além disso, fizeram com que várias pessoas se conscientizassem da importância de entender toda luta e desafios enfrentados por essas mulheres guerreiras.
O Brasil, por exemplo, infelizmente é um país em que houve muita escravidão de homens e mulheres pretos, que foram explorados e mortos por mais de 300 anos.
Ou seja, não se pode negar que existem as marcas da escravidão e racismo no cotidiano, o chamado racismo estrutural.
É claro que boas empresas de calibração de equipamentos de medição que entendem essa luta e que colaboram para que isso diminua, reconhecem a realidade e acolhem programas sociais para acabar ou diminuir o racismo.
Neste artigo vamos compartilhar as histórias de nove mulheres pretas que mudaram o país. Continue lendo para conhecer de pertinho essas histórias surpreendentes de luta e superação.
As mulheres pretas e suas lutas
Vamos agora entender um pouquinho sobre as lutas que as mulheres pretas enfrentam em nosso país.
Assim, seja como cidadão ou como empresário(a) de uma empresa de camisas de silicone a pronta entrega, você saberá identificar as éticas necessárias para prezar pelos direitos das mulheres pretas.
Bom, primeiramente é preciso destacar que uma parcela significativa da população é composta por mulheres pretas que foram oprimidas, exploradas, negligenciadas pela sociedade e enfrentaram problemas semelhantes ao longo da história.
Além disso, não dá pra negar que até nos dias de hoje, ao analisar alguns fatores, isso é uma realidade que infelizmente ainda precisa ser combatida. Alguns dos fatores principais são:
Taxas de homicídios;
Ingresso no mercado de trabalho;
Disparidades salariais;
Desemprego;
Falta de representação política.
Ou seja, todos esses fatores, juntamente com o racismo e a misoginia, marginalizam as mulheres pretas na sociedade, tornando-as ainda mais vulneráveis. Historicamente elas tiveram que lutar e resistir bastante em sua caminhada.
9 mulheres pretas que você precisa conhecer
Finalmente vamos conhecer agora mais de pertinho 9 mulheres que fizeram história no nosso país e que merecem toda nossa atenção para refletirmos um pouco sobre a realidade de muitas. Confira:
Tereza de Benguela ou Rainha Tereza
Tereza de Benguela, conhecida também como ou Rainha Tereza, foi uma guerreira e líder quilombola que viveu na região de Cuiabá (MT) em meados do século XVIII.
Mais especificamente, ela liderou o Quilombo do Quariterê de 1750 a 1770, o qual fora habitado por mais de 100 pretos e indígenas.
Ela foi uma líder que, apesar de ter sido um pouco esquecida na história, transformou o curso de vida de centenas de pessoas no Centro-Oeste, pois ela levou comunidades pretas e indígenas a se oporem e a resistirem à escravidão por 20 anos.
Além disso, fez com que se concretizasse a Lei 12.987, que foi designada no dia 25 de julho, no Dia da Mulher Negra, Latino-Americana e Caribenha.
Com isso, várias pessoas da sociedade e até empresas, como uma de análise de produtos alimentícios, e dos mais diversos tipos de segmento, se conscientizassem e promovessem essa data e esse marco.
Esse dia ficou marcado como o Dia de Tereza Benguela, e foi algo que marcou a história das lideranças quilombolas, que até então estavam sendo cada vez mais esquecidas.
Hilária Batista
Hilária Batista de Almeida, também conhecida como Tia Ciata, foi uma mulher negra guerreira que nasceu em Santo Amaro (BA) em 1854.
Ela ingressou no Candomblé, tendo que se mudar para o Rio de Janeiro aos 22 anos por causa da perseguição por suas crenças religiosas.
Hilária fazia quitutes e vendia para sustentar sua família e recebia sempre sambistas conhecidos e anônimos em sua casa. Entre eles, Pixinguinha e Donga, que eram músicos e inventores do samba.
Em 1916, em um desses encontros entre Hilária e os músicos do samba, surgiu o primeiro samba gravado no país, intitulado "Pelo Telefone", de Donga e Mauro de Almeida.
No mesmo período, ela foi chamada à sede do governo para cuidar do então presidente Wenceslau Braz, que ficou ferido na perna.
Como agradecimento, ele promoveu o marido de Tia Ciata ao cargo de chefe de polícia, algo que possibilitou o empoderamento da roda de samba, até então marginalizada.
Logo, o samba passou a ser valorizado e reconhecido por várias pessoas e por várias empresas e organizações, como empresas de logística, empresas que realizam projeto de estrutura metálica e todos os tipos de organizações.
Vale destacar ainda que Tia Ciata é mãe de uma sambista e considerada por muitos uma das figuras mais influentes no surgimento do samba carioca.
Dandara dos Palmares
Dandara dos Palmares foi uma grande guerreira. Ela lutou ao lado do marido, Zumbi dos Palmares, para capturar o Quilombo dos Palmares contra o governo de Ganga Zumba.
Dandara foi mãe de três filhos, pegou em armas para se proteger quando necessário, caçando com lanças, plantando, fazendo tudo dentro do quilombo.
No entanto, sua história foi apagada. Não está registrada nos livros de história e raramente é mencionada nos movimentos sociais.
No entanto, em 2019, Dandara foi reconhecida como heroína e entrou no rol de heróis e heroínas do Brasil, de acordo com a Lei 13.816/19.
Carolina Maria de Jesus
Carolina Maria de Jesus, nascida em Sacramento (MG) em 1914, é escritora, compositora e poetisa brasileira. Em 1937, mudou-se para São Paulo, se instalou na favela do Canindé e começou a trabalhar como catadora de papel.
Foi nesse trabalho que ela encontrou um caderno no qual começaria a escrever sobre seu cotidiano.
Com isso, em 1960 ela publicou seu primeiro livro, "Quarto de despejo", que vendeu mais de 100 mil exemplares naquele ano. Desde então, publicou mais quatro obras e vendeu seus livros em mais de 40 países.
Foi um marco histórico e um grande exemplo de garra para muitas empresas de luminária comercial led que lutam pela causa e superam obstáculos dia após dia.
Enedina Marques
Enedina Marques nasceu no Paraná em 1913. Ela era filha de um casal que chegou ao estado após a abolição da escravatura.
A patroa da casa onde sua mãe trabalhava como empregada doméstica fez com que Enedina e sua mãe estudassem na mesma escola, então ela continuou seus estudos, formando-se professora em 1931, quando começou a trabalhar em escolas da região.
Aos 27 anos, começou a estudar engenharia e, para pagar a faculdade, trabalhou como empregada doméstica.
Cinco anos depois, formou-se em Engenharia Civil e tornou-se a primeira engenheira negra do Brasil. Nos anos seguintes, trabalhou na Secretaria Estadual de Obras Públicas e na Secretaria Estadual de Água e Energia Elétrica.
Foi um marco para que várias empresas de engenharia que fornecem caldeiraria aço carbono, implantassem políticas para contratar mais mulheres negras.
Laudelina de Campos
Laudelina de Campos Melo nasceu em Poços de Caldas (MG) em 1904, filha de um casal liberado pela Lei do Ventre Livre.
Ela teve que trabalhar como empregada doméstica desde os 7 anos de idade para ajudar a manter a renda familiar. Aos 16 anos, foi presidente do Clube 13 de Maio, entidade que promove eventos para a população negra da cidade.
Aos 20 anos, mudou-se para Santos e ajudou a fundar a Frente Negra Brasileira. Em 1936 fundou a Associação Brasileira de Empregadas Domésticas. Na década de 1950, envolveu-se em projetos culturais de promoção de eventos culturais como bailes e teatros.
Durante os dez anos seguintes, esteve envolvida na organização da associação local de empregadas domésticas.
Seu legado é enorme porque impacta diretamente na luta pelos direitos das trabalhadoras domésticas, principalmente de contratos formais com carteira assinada.
Logo, excelentes empresas fornecedoras de saco de rafia fabrica que prezam pela ética acima de tudo já promovem essa cultura de só contratar com as diretrizes formais e previstas em lei.
Antonieta de Barros
Nascida em Santa Catarina em 1901 e filha de escravos recém-libertados, Antonieta de Barros morava com a mãe em uma pensão, onde aprendeu a ler e escrever.
Tornou-se professora e iniciou seu trabalho social desenvolvendo um curso de alfabetização específico para crianças e adultos.
Assim, muitas pessoas aprenderam a ler, escrever, entender vocabulários importantes e diferenciar termos, desde “corte e dobra de chapas”, até termos do cotidiano como bom dia, boa tarde, etc.
Em 1934 ela entrou na política e se candidatou como deputada estadual. Foi eleita com 30 mil votos e até mesmo foi reeleita em 1947. Vale destacar também que foi pioneira na defesa de bolsas de estudos superiores para os mais pobres – que hoje é o ProUni.
Maria Firmina
Maria Firmina dos Reis nasceu em 1825, no querido estado do Maranhão. Ela era filha de uma escrava que recebeu seu ofício. Em 1859, publicou Ursuline, o primeiro romance publicado por uma escritora negra no país.
Foi professora e fundou a primeira escola mista e gratuita do Maranhão em 1880, uma das primeiras do país. Esse fato repercutiu tanto que ela foi obrigada a suspender suas atividades por dois anos e meio.
Mobilizou-se pelo movimento abolicionista e fez ouvir sua voz através da literatura de contos e poesias.
Maria Felipa
A baiana Maria Felipa de Oliveira viveu no século XIX como pescadora que teve um papel fundamental na luta pela independência da Bahia.
Em 1823, liderou um grupo de mais de 200 negros e indígenas tupinambás e tapuyas que lutaram contra o exército português, que atacou a região de Itaparica.
Em busca da verdadeira heroína da história do país, em 2018, foi proclamada Heroína da Pátria Brasileira pela Lei Federal nº 13.697.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.
cheirinhos
Rudy
ResponderExcluirOlá Rudy
Gostei de conhecer a vida dessas mulheres guerreiras
que sempre sejam lembradas pela sua coragem e conhecimento!
li também a história de Chica da Silva de seu nome
Francisca da Silva de Oliveira, (Serro, ca. 1732 - 15 de fevereiro de 1796), foi escrava, posteriormente alforriada, ficou famosa pelo poder que exerceu no arraial do Tijuco, e tornou-se uma das mulheres mais ricas do Brasil, segundo publicações brasileiras,
viveu com o português João Fernandes de Oliveira, contratador de diamantes, de quem teve muitos filhos, todos eles tendo recebido esmerada educação, também foi uma guerreira
um beijinho
Todas essas mulheres pretas são inspirações! E que devem ser reverenciadas
ResponderExcluirJá tinha lido alguns nomes citados, mas confesso que sabia pouco sobre elas.
ResponderExcluirQue post mais lindo e sim, o poder da mulher já é algo que motiva. Mas a inispiração de uma mulher negra que luta por direitos, inspira muito mais!!!
Uma lição para a vida!!!!
Exemplos!
Beijo
Angela Cunha Gabriel/Rubro Rosa/O Vazio na flor
Que texto lindo e inspirador, já tinha lido sobre os feitos de algumas dessas mulheres negras e e suas lutas! Um texto que merece ser compartilhado com todos, Parabéns!
ResponderExcluirOlá Rudy!
ResponderExcluirQue texto maravilhoso, a mulher já sofre muito preconceito por ser mulher e se ainda for negra também, o preconceito é elevado ao cubo, essas 9 mulheres pretas são extraordinárias, da maioria já conhecia a história as outras amei conhecer agora.
Bjs
Ola Rudy
ResponderExcluirChocada aqui com a historia de Laudelina de Campos que começou a trabalhar de empregada domestica aos 7 anos de idade ,como pode isso?Essas mulheres foram verdadeiras guerreiras que deixou um importante legado de força e determinação.Que todas as mulheres pretas sejam valorizadas..pelo seu trabalho sem discriminação.
Nossa, quantas histórias de mulheres pretas incríveis foram apagada... Isso é tão injusto. Nunca tinha ouvido falar da Dandara dos Palmares...
ResponderExcluirAmei o texto.
Bjos!
Essas mulheres merecem todo destaque e que tenham suas histórias repassadas e que sirvam como exemplo. Infelizmente na atualidade, mesmo com todos os direitos conquistados, sempre assistimos casos em que as mulheres no geral são desmerecidas e diminuídas em seus direitos. Fazer da sociedade igualitária é um dever de todos nós.
ResponderExcluirOlá! Bonito demais ter a chance de conhecer um pouco mais dessas mulheres que tanto lutaram e inspiram até hoje a todas nós.
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