Olá alegres e felizes!
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Bem-vindo ao Meyerverso! 💫 Oiee! 💌 Hoje quero te contar um pouco da jornada de um livro que nasceu lá atrás, em 2014, mas só encontrou seu lugar no mundo anos depois. 🎬 Como tudo começouVocê sabia que Na Ponta dos Pés foi meu segundo livro escrito? Comecei a história em 2014, mas levei anos para encontrar a voz certa da Mandy — uma protagonista doce, cheia de inseguranças e com um coração gigante. Eu sabia que queria contar a história dela, só não tinha descoberto como ainda.
✨ O primeiro títuloNa época, o título era outro: A Garota dos Meus Sonhos.
📝 Mudanças na narrativaA primeira versão do livro era contada por Mandy e Ryan, em primeira pessoa.
🎧 A banda existe?Mandy é superfã da banda 4you2, mas… ela não existe! 😅 🌍 Uma história que viajou o mundoTalvez você não saiba, mas Na Ponta dos Pés foi traduzido para inglês, francês, chinês e italiano!
💪 A força de MandyMandy começa sua história como uma garota tímida e cheia de dúvidas. 🩰 Capas que contam históriasVocê reparou que Na Ponta dos Pés teve duas capas diferentes?
A primeira trazia uma imagem mais clássica, com uma bailarina em cena. Qual das duas é a sua favorita? Me conta nos comentários! 💬 📚 Dicas de leitura: Se você amou Na Ponta dos Pés…Esses livros também podem ganhar seu coração:
💌 Vamos continuar essa conversa?Se Na Ponta dos Pés te emocionou, me conta: 📸 Poste uma foto com seu exemplar 🛍️ Clique aqui para comprar Na Ponta dos Pés
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Bem-vindo ao Meyerverso! 💫 📚 Romances e o preconceito literário: até quando? #002Muitos livros são descartados como "superficiais" apenas por falarem de emoções, serem acessíveis ou terem um público majoritariamente feminino e jovem. Mas será que essa visão faz sentido?
📖 O que faz um livro ser importante?Há um padrão curioso quando se fala sobre livros. Alguns são imediatamente reconhecidos como importantes, dignos de estudo e análise, enquanto outros são descartados como entretenimento raso, supostamente sem valor real. Não é de se surpreender quais histórias costumam ser colocadas nesse segundo grupo: romances voltados para o público feminino e livros direcionados a leitores jovens. Basta observar as reações. Quando um thriller sombrio aborda temas como abuso, trauma ou relacionamentos tóxicos, ele é visto como um retrato profundo da complexidade humana. Mas quando um romance juvenil ou um livro voltado ao público feminino trata desses mesmos temas – muitas vezes com igual profundidade e impacto emocional –, é reduzido a drama adolescente, fantasia romântica, bobagem para mulheres. ❤️ Histórias que emocionam também são histórias que importamJá vi isso acontecer com vários livros, meus e de outros autores. Na Ponta dos Pés, por exemplo, aborda bullying, abuso e as cicatrizes invisíveis que tantas pessoas carregam, ainda que narrado com sensibilidade e delicadeza. Os 27 Crushes de Molly, de Becky Albertalli, fala sobre insegurança e autoestima na adolescência, enquanto Eleanor & Park, de Rainbow Rowell, trata de violência doméstica e o impacto das diferenças sociais. No universo dos romances adultos, Os Sete Maridos de Evelyn Hugo, de Taylor Jenkins Reid, critica a hipocrisia da fama e o apagamento da identidade LGBTQIA+, enquanto Teto para dois, de Beth O’Leary, aborda temas como relacionamentos abusivos e saúde mental. Todos esses livros foram, em algum momento, reduzidos à ideia de romances leves, como se emoção e profundidade não pudessem coexistir.
O que incomoda nesses livros não é a falta de profundidade, mas sua acessibilidade. Histórias voltadas para mulheres e jovens leitores falam diretamente com seu público, sem o filtro de uma escrita propositalmente inacessível, sem a necessidade de provar valor por meio da dificuldade. Isso, por si só, já representa um desafio à visão tradicional de literatura séria. Se algo pode emocionar e transformar leitores sem ser árido ou complexo, não pode ser considerado grande literatura, certo? Errado. 🎭 O elitismo literário e a necessidade de validaçãoEsse pensamento vem do elitismo literário – a ideia de que só livros com uma linguagem densa, estruturas narrativas complexas e temas abordados de forma quase inacessível merecem reconhecimento. Essa crença não apenas marginaliza gêneros inteiros, mas também afasta leitores da literatura. Muitos crescem ouvindo que o que gostam de ler não conta como leitura de verdade e, aos poucos, se sentem desencorajados a continuar lendo. O que hoje é menosprezado pode ser reconhecido amanhã – mas isso não significa que seu valor precise ser validado por uma elite para ser real. A história da literatura está repleta de exemplos de obras que foram subestimadas ou ridicularizadas em sua época apenas por falarem diretamente com o público, por abordarem temas considerados triviais ou simplesmente por serem escritas por mulheres. Jane Austen e as irmãs Brontë publicaram seus primeiros livros sob pseudônimos masculinos porque, no século XIX, os romances femininos não eram levados a sério. O Morro dos Ventos Uivantes, de Emily Brontë, foi criticado por sua intensidade emocional, e Orgulho e Preconceito era visto como uma história doméstica sem grande relevância. Hoje, essas obras são estudadas em universidades, analisadas sob múltiplos aspectos e celebradas como clássicos atemporais. Mas quantos livros tiveram seu impacto apagado simplesmente porque nunca receberam tal validação? Quantas histórias escritas por mulheres, voltadas para um público jovem ou que abordavam sentimentos sem pretensão, foram descartadas antes de terem a chance de serem reconhecidas? A verdade é que a elite literária sempre definiu o que merece ser lembrado e o que pode ser ignorado. O problema não está nos livros que cativam milhões de leitores, mas na necessidade constante de provar seu valor àqueles que se recusam a reconhecê-lo. ✍️Escrever para jovens e mulheres é essencialE, enquanto aguardam por essa aprovação que talvez nunca venha, esses livros cumprem seu papel: transformam vidas, despertam emoções e dão voz a experiências que, de outra forma, poderiam passar despercebidas. No fim das contas, um livro não precisa ser considerado alta literatura para ser importante. Ele só precisa encontrar o leitor certo.
O elitismo literário pode até tentar impor suas regras, mas não conseguirá impedir que boas histórias encontrem seus leitores, principalmente com a possibilidade da autopublicação e a existência de editoras interessadas em publicar para esses públicos. Escrever para jovens e mulheres não é menos importante; pelo contrário, é essencial. São esses livros que ajudam a construir identidade, gerar pertencimento e abrir diálogos sobre temas frequentemente ignorados ou minimizados. Talvez alguns livros nunca sejam estudados em salas de aula ou celebrados por críticos, mas isso não diminui o seu valor para aqueles que foram transformados por eles. 📚Ler abre portas, desafia ideias e transforma mentes. Então, leia o que faz sentido para você.No fim das contas, literatura não é sobre quem a considera digna, mas sobre quem ela alcança. Se uma história toca, emociona e muda alguém, então ela já cumpriu o papel mais essencial da arte. E isso vale mais do que qualquer validação acadêmica ou selo de aprovação de quem acredita que só existe um jeito certo de contar histórias. 📖Mas e você? Já parou para pensar em como enxerga esses livros? Em algum momento, você deixou de ler algo que queria porque ouviu que não era uma leitura de verdade? Quantos livros incríveis podem ter passado despercebidos por causa de rótulos injustos? 🤔O preconceito literário não se sustenta sozinho, ele se perpetua cada vez que um livro é descartado sem que seu impacto seja levado em conta. Ele cresce quando repetimos, sem questionar, a ideia de que apenas certos tipos de histórias são válidos. E se valorizássemos o que realmente importa? O que nos faz sentir, refletir e enxergar o outro? 💭Da próxima vez que alguém ridicularizar um livro apenas por seu gênero ou público-alvo, vale a pena se perguntar: estamos realmente avaliando histórias pelo que elas são ou apenas repetindo velhos estereótipos? ✨ E você, já sentiu ou percebeu esse tipo de preconceito literário? Me conta! Vou adorar saber sua opinião. Nos vemos na próxima edição, sempre às quintas. Até lá, boas leituras!
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cheirinhos
Rudy
Olá Rudy!
ResponderExcluirNossa amei, que post super interessante e necessário, já curto muito os livros da escritora A. C. Meyer. Bjs
Uau!!!
ResponderExcluirQue demais.
Obrigada por compartilhar
Muito bom esse post,eu só leio o que eu realmente quero , só leio o que me faz bem !
ResponderExcluirOlá Rudy!
ResponderExcluirAdorei o Post, muito interessante , já li alguns livros da A. C. Meyer!
Oi, amiga
ResponderExcluirNão conhecia Na ponta dos pés mas já quero!!
Parece ser um romance lindo e tendo bailarina já sei que vou amar!!
Aí o preconceito literário sinceramente é algo ridículo!!! Não tem desculpa. Todos podem escrever e lerem o que quiser, é ótimo ter tanta variedade literária.
Bjsss
Oi, Rudy!
ResponderExcluirAchei bem interessante o processo de criação do livro Na Ponta dos Pés.
Bjos!