LIVRO: “ANNE DE GREEN
GABLES”
TÍTULO ORIGINAL: “ANNE OF GREEN GABLES”
SÉRIE: “ANNE DE GREEN GABLES”
VOLUME: 01
AUTORA: LUCY MAUD MONTGOMERY
TRADUTOR: JOÃO SETTE CAMARA
EDITORA: CIRANDA CULTURAL
PÁGINAS – 336
1ª EDIÇÃO 2019
CATEGORIA: LITERATURA CANADENSE/ESTRANGEIRA
ASSUNTO: ROMANCE FICÇÃO/ INFANTO JUVENIL
ISBN: - 978-85-3809-266-7
PRIMEIRO PARÁGRAFO:
“A senhora Rachel Lynde morava bem onde a estrada principal
de Avanloe descia em direção a uma pequena depressão, ladeada por amieiros e
brincos-de-princesa, e cruzava um riacho cuja nascente ficava nos fundos da
mata da antiga residência dos Cuthbert. Dizia-se que era um riacho sinuoso e
rápido no começo de seu curso por entre essa mata, com poças e cascatas escuras
e secretas. Porém, quando chegava ao Vale Lynde, era um regato tranquilo,
comportado, pois nem um riacho poderia passar pela porta da senhora Rachel
Lynde sem atentar para a decência e o decoro. Ele provavelmente tinha ciência
de que a senhora estava sentada em sua janela, de olho vivo em tudo o que
passava, desde riachos até crianças, e de que, se reparasse em qualquer coisa
esctranha ou fora de lugar, ela jamais descansaria até que tivesse descoberto
todos os porquês e motivos por trás daquilo.”
CITAÇÃO:
“-Calma, calma, pare com esse disparate de ficar me
beijando. Eu preferiria que você seguisse à risca o que lhe digo. Quanto a
cozinhar, minha intenção é começar a ensiná-la por esses dias. Mas você é muito
cabeça de vento, Anne, e tenho esperado que você saia um pouco do mundo da lua
e ganhe um pouco de constância antes que comecemos. Na cozinha, você precisa
prestar atenção ao que faz e não pode parar no meio das coisas e deixar seus
pensamentos percorrer esse mundo de Deus. Agora, pegue a sua colcha de retalhos
e termine de costurar o quadrado antes da hora do chá.” (pág. 104)
ANÁLISE TÉCNICA:
-CAPA-
Ilustração de uma garotinha com tranças no cabelo vermelho,
chapéu, segurando uma bolsa no meio de um gramado com casa ao fundo.
Ilustração da capa: Beatriz Mayumi.
NOTA: 4,50 DE 5,OO
-DIAGRAMAÇÃO:
As folhas são amareladas e as letras pretas medianas.
Diagramação: sumário; e, trinta e oito capítulos com títulos
e logotipo de uma folha de outono.
Produção e projeto gráfico: Ciranda Cultural.
NOTA: 4,50 DE 5,00
- ESCRITA:
A narrativa é descritiva em terceira pessoa e diálogos complementares.
A linguagem é moderna, de fácil entendimento, fluida e expressa
sentimentos e pensamentos das personagens com fidelidade.
Revisão: Fernanda R. Braga Simon.
Tradução: João Sette Camara.
NOTA: 4,80 DE 5,00
CITAÇÃO:
“Todos os estudantes de Avonlea estavam frenéticos de
entusiasmo naquele dia, pois o auditório precisava ser decorado, e seria feito
um grande ensaio final.
O concerto foi realizado à noite, e foi um sucesso
retumbante. O pequeno auditório estava lotado; todos os intérpretes se saíram
muitíssimo bem, mas Anne foi a estrela mais brilhante da noite, e até mesmo a
inveja, na forma de Josie Pye, não ousou negar.” (pág. 221)
SINOPSE:
“Anne é uma pobre órfã que foi enviada por engano para a
fazenda de Green Gables, pois os irmãos Marilla e Matthew tinham a intenção de
adotar um menino para auxiliar nos trabalhos domésticos. Com pena da pobre
garota, os dois resolveram mantê-la na fazenda ao descobrirem que,
definitivamente, era uma menininha diferente de todas as outras. Com seus
longos cabelos ruivos, seus olhos acinzentados e uma imaginação que lhe permitia
viver muitas fantasias, mas que a metia em muitas confusões também, Anne traz
reflexões e pensamentos pertinentes sobre os obstáculos e as escolhas da vida
de qualquer pré-adolescente.”
CITAÇÃO:
“Anne suspirou e, desviando os olhos dos feitiços do mundo
primaveril, do atraente dia de brisa e tempo limpo, e das coisas verdes que
despontavam no jardim, mergulhou com determinação em seu livro. Haveria outras
primaveras, mas, se ela não conseguisse passar na prova de seleção, Anne estava
convencida de que jamais se recuperaria o bastante para desfrutar dessas
primaveras vindouras.” (pág. 278)
RESUMO SINÓPTICO:
ANNE é uma órfã de 11 anos que está em um orfanato esperando
que seja adotada.
MARILLA e MATHEW CUTHBERT são donos da fazenda GREEN GABLE,
na cidade de AVONLEA e precisam de um garoto para ajuda-los nas tarefas da
fazenda e pedem que o orfanato envie um para eles adotarem. Por algum engano,
enviam Anne e Mathew resolveu leva-la assim mesmo.
Anne é uma criança curiosa, cheia de esperança, observadora
e vive criando suas próprias histórias em sua mente, a levando para o ‘mundo da
lua’. Ela é bem diferente das outras crianças com seu cabelo vermelho (ruivo),
rosto pequeno, branco e fino e muitas sardas, boca grande e olhos que parecem ser
verdes ou cinza conforme a luz e o humor dela. Seu maior sonho é ter uma
família e um sobrenome, ser amada.
Marilla fica inconformada quando Mathew chega com uma garota
em casa e apesar de abriga-la, diz que irá devolvê-la ao orfanato caso não se
saia bem com as tarefas... aí começam os problemas...
ANÁLISE CRÍTICA E DO AUTORA:
O livro da minha vida é Polyana, através dele, pude mudar
minha forma de pensar e agir e buscar a felicidade para minha vida. Digo sempre
que não é uma tarefa fácil, porque a vida por vezes nos traz revéses que nos
pegam de surpresa e precisamos de muita força para ultrapassá-los, procuro
sempre viver esse momento de dificuldade e aprender a lição que advém da experiência,
ver o lado bom e seguir em frente. Tipo o Jogo do Contente que Polyana faz.
E ao ler Anne, pude me identificar com ela pelo fato de ‘parecer’
um pouco com Polyana, uma criança inocente e pura, com vontade de ser amada, ao
mesmo tempo que curiosa, inteligente e cheia de vontade de se sentir inserida
em um lar e em uma sociedade que a aceite. Tenta sempre pensar que tudo irá dar
certo no final, embora durante sua caminhada, ela tenha muitas tristezas, sofra
muito e também preconceito por ser uma adotada.
O livro aflora sentimentos ambíguos no leitor, porém traz
grandes ensinamentos que faz com que a reflexão esteja presente e nos
coloquemos no lugar da protagonista, sentindo suas dores e suas dúvidas.
O livro serviu de inspiração para uma das séries mais vista
na Netflix: ANNE with na E. Olha o trailer:
Estou lendo um livro por mês e concomitantemente assistindo
os capítulos da série e é a primeira vez que faço isso, trazendo uma
experiência única.
Mesmo que tenha alguns percalços pelo caminho, acabei favoritando o livro devido aos sentimentos que pude viver durante a leitura.
Recomendo o livro para quem gosta de histórias de superação,
de mudança, de esperança, com um pouco de drama.
NOTA : 5,00* DE 5,00
SOBRE O AUTORA:
Lucy Maud Montgomery nasceu em Clifton (atualmente New
London), Ilha do Príncipe Eduardo em 30 de novembro de 1874. Sua mãe, Clara
Woolner Macneill Montgomery, morreu de tuberculose quando Maud tinha 21 meses.
Estremecido pela morte da esposa, o pai, Hugh Montgomery, deu a sua custódia
para seus avós maternos. Posteriormente, ele mudou para Saskatchewan, quando
Maud tinha sete anos, e ela passou a viver com os avós maternos, Alexander
Marquis Macneill e Lucy Woolner Macneill, nas proximidades de Cavendish e foi
criada por eles de uma forma rigorosa e implacável; sua vida ali foi muito
solitária. Apesar de haver condições de relacionamento nos arredores, muitas
crianças eram criadas sozinhas, e no caso de Maud, isso lhe proporcionou a
invenção de amigos imaginários para lidar com sua solidão, incentivando sua
imaginação.
Em novembro de 1890, Montgomery publicou seu primeiro
trabalho em Charlottetown, Daily Patriot. Ela ficou excitada porque significava
sua volta à sua amada Prince Edward Island, em 1891.
CHEIRINHOS
RUDY
Este comentário foi removido pelo autor.
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ola Rudy
ResponderExcluirEstou terminando de assistir essa serie acho que poderia ter mais temporada . .
que bom que gostou da leitura ,confesso que as vezes eu me irritava com a Anne rsrs. gosto de varios personagens da serie .
por enquanto não senti vontade de adquirir os livros .
bjs
Uma pena a série não ter sido renovada.
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Rudy
Gostei da publicação:)
ResponderExcluir-
A compreensão verdadeira não tem preço. Obrigada.
-
Beijo, e um excelente Domingo:)
Obrigada.
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Rudy
Oi, Rudy
ResponderExcluirJá li os dois primeiros da série e achei divertidos.
Não gostei tanto assim, mas ri muito em várias partes.
Anne é tão cheia de vida!!
bjs
Uma pena que não gostou tanto...
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Rudy
Eu tenho os três primeiros livros de Anne, mas ainda não os li. Claro que pretendo ler em breve, afinal, sou órfã da série rs Eu sou apaixonada nessa menininha falante e nas amizades e nos "pais" dela.
ResponderExcluirAnne é sinônimo de esperança!
Beijo
Angela Cunha Gabriel/Rubro Rosa/O Vazio na Flor
Verdade, se puder, leia.
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Rudy
Olá Rudy
ResponderExcluirAinda não li nenhum livro dessa série, mas pretendo muito em breve começa a ler antes de assistia a série pra TV
Bjs
Faça isso, vai amar.
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Rudy
OLá Rudy!
ResponderExcluirAnda não vi essa série, mas agora depois da sua resenha quero muito ver a série e ler o livro que parece ser muito bom, recheado de drama e superação! Achei a capa muito fofa!
Leia se puder, é boa demais.
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Rudy
Oi, Rudy! Não tive a oportunidade de conhecer os livros, mas eu amo a série da Netflix! Uma pena não terem renovado. Deve estar sendo uma experiência deliciosa intercalar a leitura com os episódios.
ResponderExcluirEsta sim. Não sabia que não renovaram, uma pena.
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Rudy
Aaaaaaa! Apenas meu livro fav da vida, Rudy!!!!
ResponderExcluirAmo amo amo!
Anne Shirley mora no meu coração!
Já li a série de livros toda. E sempre estou relendo.
Mas ainda não criei coragem para assistir a série de tv
Pois assista a série porque é bem fiel, claro que tem umas adaptações, mas é muito boa.
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Rudy
Oi, Rudy!
ResponderExcluirConfesso que hoje em dia não sou fã de histórias sobre as reflexões e pensamentos sobre os obstáculos e as escolhas da vida dos pré-adolescentes/adolescentes, mas assim como aconteceu com você, o livro Polyana tem um significado muito importante na minha vida, também tento aplicar na minha vida o seu Jogo do Contente...Por isso, mesmo que Anne de Green Gables não faça o meu estilo de leitura se a oportunidade de o ler surgir arriscarei a leitura sim :)
Bjos!
Lembro do título, mas acho que não li, embora o enredo seja comum. Lembro de ter lido poliana (os dois) na escola. Nessas últimas bienais RJ e SP vi uma edição popular e quase comprei.
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