O campo da política tem passado por uma série de variações, e em muitos casos tem aberto novas possibilidades para um ambiente mais inclusivo e diverso dentro dos espaços governamentais. Entretanto, ainda existe um longo caminho a se trilhar.
O espectro político sempre foi um campo muito procurado por pessoas de diversas categorias, em busca de apresentar soluções e melhorias para a sociedade e principalmente para as pessoas com as quais os candidatos se identificam.
Entretanto, até pouco tempo atrás, esse era um ambiente dominado quase por completo por homens, com algumas raras exceções formando uma minoria nas áreas eletivas do governo.
As mulheres têm ganhado espaço nas mais diversas áreas do mercado, desde o comércio varejista a fabricação de torre de video, e não seria diferente com sua entrada na política.
Com o tempo, as mulheres foram tomando mais espaços dentro da política, e agora estão pela primeira vez tendo um aumento expressivo de cargos, com mais mulheres eleitas em diversos cargos.
Na Câmara dos Deputados, por exemplo, a representação feminina cresceu impressionantes 18%, com base em informações do Tribunal Superior Eleitoral. Nas últimas eleições, 91 mulheres conquistaram um cargo.
Ainda que esse seja um aumento considerável, é importante ter em mente que a Câmara possui um total de 513 parlamentares, o que mantém uma maioria esmagadora de homens eleitos para a função.
Um dos motivos para esse aumento é o fato de as próprias mulheres estarem buscando mais representatividade junto aos órgãos públicos. Isso fez com que muitas mulheres começassem a entrar em partidos.
As legendas estão vendo aos poucos essa representação aumentar, mostrando que há um interesse real em mudar a maneira como a política é enxergada nos dias de hoje e como ela pode ser trabalhada no futuro.
Assim, uma profissional que trabalha com auditoria contábil e deseja se candidatar acaba conseguindo um espaço maior por conta das possibilidades de vagas para mulheres na política.
Esse aumento na quantidade de mulheres nos partidos é um reflexo da sociedade, que deseja se identificar com as pessoas que estão em cargos de poder.
Dessa forma, as mulheres votantes conseguem enxergar alguém com suas dores em cargos de liderança, o que faz com que essas candidatas passam confiança e uma estrutura melhor para lidar com uma série de questionamentos.
A luz de alguns temas muito sérios foram essenciais para esse aumento de mulheres no governo. Itens como:
Aborto;
Assédio sexual e moral;
Maternidade;
Carreira.
Além de uma série de outros tópicos tem ganhado destaque na sociedade, e as mulheres buscam pessoas que dialoguem sobre estes temas para escolher como seus representantes nos cargos públicos do país.
A resistência não é pequena, e muitas mulheres ainda sofrem com a pouca representatividade, mesmo com os ganhos que têm sido feitos ultimamente em relação ao mercado de trabalho, como nos serviços de topografia preços.
Por conta disso, é importante entender o impacto das mulheres na política e como esse aumento é benéfico para toda a sociedade.
As mulheres entrando na política
Mesmo com todos os avanços, o Brasil ainda é um dos piores países com relação à representatividade feminina na política, bem abaixo da média mundial e sem muitas movimentações desde a década de 40.
Por conta disso, as mudanças mais recentes, sobretudo com relação à última eleição, representam esperança de mudança e de um novo quadro surgindo para o futuro, muito mais adaptado para esse tipo de ação.
Esse número se repete em diversas esferas diferentes de poder que o Estado possui, desde vereadores até o senado. Em todas as áreas, ainda que se sinta uma mudança positiva na representatividade feminina, ela ainda é muito baixa.
Mesmo fora da política, ainda existem poucas mulheres em cargos de liderança, e para que esse modelo mude, é preciso uma conscientização nas empresas prestadoras de serviços elétricos e de outros segmentos.
É preciso criar um espaço maior e palco para que as mulheres que estão lutando para conseguir se apresentar à sociedade consigam expor suas ideias e a mentalidade necessária para garantir uma vaga nesse tipo de ação.
Esse espaço ainda muito limitado para a atuação das mulheres na política torna muito difícil a movimentação para elaborar políticas públicas satisfatórias. Esse mecanismo ainda precisa de muita mudança para se tornar efetivamente positivo.
Além disso, ainda há um problema muito sério com relação a candidatos laranja, que não tem interesse em de fato pleitear um cargo político, mas sim garantir a legalidade da participação do partido eleitoral durante a eleição.
Muitos partidos utilizam vagas para mulheres com esse objetivo, sem dar o suporte para que elas possam fazer uma campanha efetiva e garantir um bom resultado com relação a votos, além de mostrar mais suas propostas e ideias dentro do campo político.
As cotas eleitorais, que garantem que pelo menos 30% dos participantes no processo eleitoral sejam mulheres, ajuda a aumentar ainda mais esse tipo de situação, e por isso ele tem sido revisto para os próximos processos eleitorais.
Uma mulher que trabalha com montagem de caldeira pode se tornar uma importante política se for bem preparada para isso, deixando de ser apenas uma cota e se tornando uma figura ativa nesse mercado.
A participação igualitária é um objetivo que muitas mulheres tem buscado dentro de seus próprios partidos, criando ferramentas e mecanismos para ajudá-las a ter mais expressividade dentro da tomada de decisões desse modelo.
Assim, em muitos casos as mulheres tomam a frente de ações e comandos partidários, para conseguir apresentar suas propostas e obter uma estrutura mais igualitária a longo prazo.
Essas mudanças podem ser para o futuro, mas existem muitas pessoas lutando por elas neste momento para garantir resultados positivos no futuro.
Consequências da sub-representação política das mulheres
O principal elemento que passa por dificuldades com uma sub-representação política é a idealização de políticas públicas voltadas para esse público em particular.
Quando um candidato é eleito, espera-se que ele crie projetos e plataformas para as necessidades de seus eleitores. No caso de mulheres, a ideia é a mesma, uma vez que as candidatas eleitas representam uma importante parcela da população.
Na hora de debater seus projetos de leis e outras questões, entretanto, a desvantagem numérica é um elemento muito importante, que acaba impactando diretamente a maneira como esse tipo de situação é explorada por uma profissional de barreira de concreto.
Questões fundamentais de saúde pública e de segurança acabam ficando nas mãos de pessoas que muitas vezes estão alheias aos problemas, e votações acabam sendo prejudicadas por esse tipo de situação.
Existem pesquisadores e especialistas que discordam desse tipo de visão, entretanto, alegam que a estrutura dessas políticas públicas não necessariamente passa por questões de gênero.
Estas pesquisas normalmente utilizam como referência países que possuem uma quantidade satisfatória de mulheres nas políticas públicas, mas que acabam se mantendo consideravelmente conservadoras nas opiniões políticas.
Em muitos casos, a segurança e a saúde pública dependem de avanços progressistas, que possibilitem às candidatas fazer alterações importantes para a agenda feminina, aumentando os direitos e o impacto real na sociedade para as mulheres.
Melhorando a representação feminina na política
Para conseguir resultados mais expressivos no que tange a representatividade feminina, é preciso algumas ações importantes para otimizar esse tipo de ação e possibilitar a entrada de cada vez mais mulheres na política.
Diante desse cenário, muitas candidatas têm buscado firmar parcerias com órgãos públicos e representações internacionais, procurando uma afirmação de compromisso com gestores e políticos para melhorar esse tipo de situação com mais assertividade.
Alguns projetos de empoderamento e igualdade de gênero são muito fortes em ambientes públicos, mas é preciso um esforço de todos os envolvidos para você efetivamente conseguir esse tipo de resultado e impactar desde uma manicure a uma empresária que trabalha com estaca raiz preço.
Tanto candidatos homens quanto mulheres devem trabalhar juntos para gerar o impacto necessário em uma campanha como essas, possibilitando que no futuro as vagas para mulheres deixem de ser uma cota de obrigação e se tornem cada vez mais parte do processo político.
Ainda que em muitos aspectos esse tipo de ação tenha melhorado, ainda existe um longo caminho a trilhar, que acaba impactando diretamente a vida das mulheres que atualmente estão na política e aquelas que desejam ingressar nessa vida.
Considerações finais
As mulheres estão cada vez mais conquistando espaços relevantes e tendo sua voz ampliada, desde uma central de alarme de incêndio até elevados cargos na política nacional.
Entretanto, ainda existe um longo caminho a se percorrer em busca da equidade de gênero, e é preciso atenção para otimizar esse tipo de situação e gerar um grupo de políticos mais amplo para lidar com questões importantes do país.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.
Que post esclarecedor e perfeito
ResponderExcluirOlá Rudy!
ResponderExcluirO aumento da participação feminina é importante em todas as áreas e em especial na política pois nessa se abre muitas outras oportunidades para várias outras mulheres. Bjs
Olá Rudy!
ResponderExcluirExcelente postagem, as mulheres estão cada dia mais conquistando espaço entre os homens mas desigualdade ainda é grande!!
A desigualdade é enorme, infelizmente! Mas sim, já subimos vários degraus e isso não tem preço!
ResponderExcluirUm post que deve ser sempre trazido a tona!
Beijo
Angela Cunha Gabriel/Rubro Rosa/ O Vazio na flor
Percebi um aumento muito grande de mulheres concorrendo nas eleições desse ano.mas a desigualdade ainda é grande .
ResponderExcluirÉ bom saber que a participação feminina está aumentando na política. Sou um tanto contra as cotas para isso, acho que a participação tem que aumentar sim mas por capacidade e reconhecimento, não por imposição.
ResponderExcluirDanielle Medeiros de Souza
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