19/02/2018

[DIVULGAÇÃO DE SORTEIOS, PROMOÇÕES E CONCURSOS] - SORTEIOS DIVERSOS

Olá alegres e felizes!

Como dizem que o ano só começa deppois do carnaval, comecemos então...com sorteios.

01-) SORTEIO PANELA DE PRESSÃO COM VISOR 4,5 LITROS CEREJA MTA
até 28/02.
https://www.facebook.com/mtapanelas/

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02-) SORTEIO COLCHA DE CASAL TAMANHO QUEEN
até 19/03.
https://www.facebook.com/vendasmontrealenxovais/

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03-) PROMOÇÃO APAIXONADA POR UM HIGHLANDER
ATÉ 23/03.
http://www.detudoumpouquinho.com/2018/02/promocao-apaixonada-por-um-highlander.html

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04-) Sorteio: Perto do Fim
até 19/03.
http://www.daimaginacaoaescrita.com/2018/02/sorteio-perto-do-fim.html



Boa sorte!

cheirinhos
Rudy

Os sorteios são de inteira responsabilidade dos blogs, páginas e canais que organizam, faço apenas a divulgação.
Participem  e  Boa sorte!
Cheirinhos =)

Rudy

18/02/2018

RESENHA #06 - “O ESCRAVO DE CAPELA” (LITERATURA NACIONAL) - MARCOS DEBRITO

LIVRO: “O ESCRAVO DE CAPELA” (LITERATURA NACIONAL)
AUTOR: MARCOS DEBRITO
EDITORA: FARO EDITORIAL
PÁGINAS – 290
1ª  EDIÇÃO 2017
CATEGORIA: LITERATURA BRASILEIRA
ASSUNTO: FICÇÃO/TERROR
ISBN: - 978-85-62409-89-9

o escravo de capela final site

CITAÇÃO:

“É no limite do inaceitável que o horror toma sua forma mais visceral. E na virtude de paciência que a justiça é alcançada através da vingança.” (pág. 07)

“[...] Às vezes precisamos ficar longe da família para começarmos a pensar por nós mesmos.” (pág. 31)

“As armas empunhadas pelo desejo são fortes demais contra um coração estremecido pela paixão. Ainda que a timidez a impedisse de encarar o rapaz, ela aceitou negativamente com a cabeça. Suas defesas estavam devastadas.” (pág. 60)

ANÁLISE TÉCNICA:

-CAPA-

Capa toda preta com olho de uma pessoa negra e uma mão vermelha com fumaça saindo dela.
O título com letras brancas em alto relevo.
Feita por Osmane Garcia Filho.
Imagens da capa @Andrew Proudlove/Arcangel - @Curaphotography/Shutterstock.
A capa apesar de um tanto assustadora, retrata o verdadeiro enredo do livro.

NOTA: 4,80 de 5,00

-DIAGRAMAÇÃO:

As folhas são amareladas e com aparência de reciclada, tornando o livro aparentemente mais grosso do que as quase 300 páginas que tem. As letras são pretas e na média. Tem algumas ilustrações referente à época descrita no livro. E a lombada lateral das folhas é vermelha.

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Conteúdo: prefácio; doze capítulos numerados com letras brancas em fundo preto e título no primeiro capítulo; e, outras obras da editora de autores nacionais.
Diretor editorial: Pedro Almeida.

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NOTA: 5,00 de 5,00

- ESCRITA:

Narrativa descritiva (com detalhes) em 3ª pessoa desconhecida, com diálogos em linguagem contemporânea, mesmo o enredo se passando no século XVIII. Alguns termos bem regionais.
Não percebi nenhum erro, talvez por estar totalmente envolvida com a leitura.
Preparação: Camila Fernandes e Yuca Faria.
Revisão: Gabriela de Avila.

NOTA: 4,90 de 5,00

CITAÇÃO:

“Impaciência é um predicado inerente à juventude.[...]” (pág. 68)

“Confusos, os peões não abandonavam seus lugares, pasmados com o que haviam acabado de enfrentar. Parecia-lhes impossível ver que um cadáver fosse capaz de abandonar a própria cova para invadir uma residência na clara intenção de vingança por sua morte.” (pág. 114)

“[...] Quando a dor física recai sobre um terceiro, a alma do culpado pode até chorar, mas seu corpo agradece.” (pág. 124)


SINOPSE:

“Durante a cruel época escravocrata do Brasil Colônia, histórias aterrorizantes baseadas em crenças africanas e portuguesas deram origem a algumas das lendas mais populares de nosso folclore.

Com o passar dos séculos, o horror de mitos assustadores foi sendo substituído por versões mais brandas. Em O Escravo de Capela, uma de nossas fábulas foi recriada desde a origem. Partindo de registros históricos para reconstruir sua mitologia de forma adulta, o autor criou uma narrativa tenebrosa de vingança com elementos mais reais e perversos.

Aqui, o capuz avermelhado, sua marca mais conhecida, é deixado de lado para que o rosto de um escravo-cadáver seja encoberto pelo sudário ensanguentado de sua morte.

Uma obra para reencontrar o medo perdido da lenda original e ver ressurgir um mito nacional de forma mais assustadora, em uma trama mórbida repleta de surpresas e reviravoltas.”

RESUMO SINÓPTICO:

O ano é 1792, final do século XVIII no Brasil Colônia, época da lavoura de cana-de-açúcar, onde o canavial se espalhava pela Fazenda de Capela e a colheita era feita pelos escravos e vigiados pelos peões que ficavam de olho para que eles não fugissem pela floresta que rodeava a fazenda.
ANTONIO BATISTA era o senhor da fazenda e viúvo. Tinha dois filhos: ANTÔNIO BATISTA DA CUNHA VASCONCELOS SEGUNDO o mais velho e capataz atroz da fazenda, com seu chicote de couro com cinco pontas na mão em plena força física no auge dos seus 35 anos, sentia prazer em castigar os escravos, que o temiam; e, INÁCIO, filho mais novo que foi estudar medicina em Portugal e voltou à fazenda por um pequeno período, tinha gestos refinados e uma educação completamente diferenciada de ANTÔNIO (seu irmão que foi criado junto as capatazes e tinha maneiras iguais as deles), tinha trato com as pessoas, não as consideravam como escravos e sabia se portar à mesa e tinha palavras ‘bonitas’.
INÁCIO logo se encantou por DAMIANA, mucama que servia na casa e tinha uma beleza inigualável. Fora criada por CONCEIÇÃO, já que a mãe havia morrido no parto.
SABOLA CITIWALA fora comprado recentemente e não entendia nada de português, nem das regras da fazenda. Durante a labuta pesada, para afastar o cansaço, entoa uma canção em banto, dialeto nativo de sua região, para que o tempo passasse mais rápido. Foi açoitado sem pena por Antônio Segundo, abrindo sulcos profundos na pele do negro, onde o sangue jorrava. Levaram-no inconsciente para a senzala e o jogaram no chão, ao lado de AKILI, o escravo mais antigo da fazenda e que vivia permanentemente na senzala por não conseguir mais andar, devido aos castigos inflingidos por Antônio Segundo no passado.
Akili logo percebeu a ânsia de Sabola em fugir da fazenda e sabendo da impetuosidade que o dominava, elaborou um plano minucioso para que isso acontecesse e de alguma forma, ele conseguisse se vingar de todos os mau tratos que passou e passa na fazenda.
Sabola é pego no momento da fuga e é levado para o pátio, para que os outros escravos vissem o castigo aplicado e não se arriscassem a fugir. O castigo foi tão forte que a perna foi arrancada e acabou morrendo, mesmo com os cuidados dados por Inácio. O cavalo com que Sabola tentou fugir, também teve sua cabeça decepada.
Poucos dias depois...a fazenda começa a ser assombrada pelo morto montado em seu cavalo sem cabeça. Os capatazes começam a morrer e todos ficam em polvorosa na fazenda, tentando exterminar de vez as assombrações.
Em paralelo a todo esse terror que está acontecendo, Inácio começa a descobrir mais sobre a morte de sua mãe e sobre a origem de Damiana. Os segredos da família Cunha Vasconcelos começam a aparecer, trazendo ainda mais tristeza para o filho caçula...


CITAÇÃO:

“Um animal aprisionado em correntes, quando livre das amarras, naturalmente busca a fuga. No entanto, a oportunidade de retaliação pelos anos sofridos no cárcere não é despedaçada quando o mesmo fica de frente ao seu aprisionador.[...]” (pág. 199)

“[...] No reflexo de um homem desesperado com uma arma carregada no braço não se pode confiar. Dificilmente o dedo de um coverde não pressiona o gatilho quando ameaçado pelo mínimo sinal de perigo.” (pág. 265)

“A relação entre os dois, desde o início, fora como insistir na escrita de um poema em dias de febre. Teria beleza em seus versos, mas seria curta e de rima ingênua.” (pág. 279)


ANÁLISE CRÍTICA E DO AUTOR:

Vou logo dizendo que o livro foi um dos melhores que li no ano passado.
Já sabia que seria uma leitura muito boa, pois já tinha lido um outro livro do autor e sabia do grande potencial em mostrar através da sua escrita, as mazelas da vida através do terror e da crueldade humana. E aqui não foi diferente, digo ainda que achei melhor que o anterior, pois traz fatos históricos reais e mistura com uma fantasia, voltada para as lendas que conhecemos desde de a infância. Digo até que poderia ser uma releitura do Saci-pererê e da Mula sem cabeça, bem fundamentada e pesquisada, tanto em relação as lendas, como em relação à época ambientada no enredo.
Aviso que é um livro para os fortes, porque pessoas mais sensíveis, poderão sentirem-se enojadas, revoltadas e até chorosas com os relatos bem descritos, cheios de maldade, punição, dor, vingança e algumas personalidades irracíveis. E para dar um tom mais ‘doce’ ao livro, temos um romance, é claro, porém um romance impossível, cheio de segredos e até incestuoso.
Já deu para notar que é um livro completo, com atrocidades evidentes, mistérios que vão sendo desvendados, suspense em trechos que aceleram o coração, romance que faz o leitor torcer pela felicidade em meio a tanta maldade e uma linguagem totalmente envolvente que não faz o leitor largar o livro até o final.
Já sabem que tenho dificuldade em fazer resenha quando gosto muito de um livro e talvez por isso, tenha demorado tanto a vir trazer essa para vocês, pois fico sem palavras para conseguir expressar tudo que senti com a leitura. Posso dizer que as personagens são bem marcantes, inclusive as personagens secundárias. Todas são bem definidas e ficaram ‘martelando’ em sua cabeça durante muito tempo por fazerem parte de uma história original, fantástica e amedrontadora.
Se expremermos o livro, certeza que o sangue escorrerá pelas páginas e não foi àtoa que as bordas das páginas são vermelha, acredito que foi bem pensado para dar esse efeito mesmo.
Leiam, porque nada é óbvio nesse livro!

NOTA : 5,00* de 5,00

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SOBRE O AUTOR:

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CINEASTA PREMIADO, MARCOS DEBRITO VEM SENDO CONSIDERADO A GRANDE RENOVAÇÃO NA PRODUÇÃO DE FILMES DE SUSPENSE E TERROR NO BRASIL. COMEÇOU A ESCREVER HISTÓRIAS QUE LHE VINHAM À CABEÇA APENAS PARA LIDAR COM SEUS PRÓPRIOS MEDOS, NA ESPERANÇA DE ESCONJURAR SEUS DEMÔNIOS E CALAR AS VOZES QUE NÃO O DEIXAVAM EM PAZ.
O DESTAQUE DE SUA PRODUÇÃO ESTÁ NA CRUEZA COMO RETRATA AS DIFERENTES FACES DO MAL, MAS NÃO É APENAS ISSO. TODAS AS SUAS HISTÓRIAS CONTÊM ELEMENTOS DE MISTÉRIO E SURPRESAS QUE DESAFIAM O PÚBLICO A DESVENDAR A MENTE DOS PERSONAGENS. DIRETOR,
ROTEIRISTA E ESCRITOR, O ESCRAVO DE CAPELA É SEU TERCEIRO LIVRO PUBLICADO. CONDADO MACABRO, SEU PRIMEIRO LONGA-METRAGEM, FOI LANÇADO NAS SALAS COMERCIAIS EM 2015 E VEM MOSTRANDO A FORÇA DE SUA NARRATIVA EM FESTIVAIS POR TODO O PAÍS E NO EXTERIOR.

CHEIRINHOS
RUDY