LIVRO: “DELIRIUM LIRICUS – PÍLULAS LÍRICAS DE VIDA E MORTE”
(LITERATURA NACIONAL)
VOLUME 1
AUTOR(es): ALESSANDRO DINIZ, ANA HELENA PINTO, ANDREÉ ANLUB,
ANORKINDA NEIDE, BEBETTO, C. R. ANGST, CLÁUDIO ANDRINO FANAYA, DANNIEL VALENTE,
DAIANNA QUELLE, ESPÍRITO SANTO, FABIO SHIVA, GUSTAVO DRUMMOND, IVANILDO BATISTA
CHAVES, JEOVÂNIA P., JOSÉ RAMIRO RAMALHO, MÁRCIO J. S. LIMA, MARIA ELISA SOARES
RIBEIRO, MAZÉH LAGE, PAULA BELMINO, PRISCILA PEREIRA, RENATA ROTHSTEIN, RICARDO
GNECCO FALCO, ROGÉRIO GERMANI, ROSEMARIE SCHOSSIG TORRES, RUDYNALVA, SABRINA
DALBELO, SAYRA OLIVEIRA, SERGIO CARMACH, VIVIANE RAMOS, E, WALKIRIA HELENA.
ORGANIZADORES: ANORKINDA NEIDE E SERGIO CARMACH.
EDITORA: VERLIDELAS
PÁGINAS – 168
1ª EDIÇÃO 2019
CATEGORIA: ANTOLOGIA BRASILEIRA
ASSUNTO: POEMAS
ISBN: - 978-85-53052-08-0
CITAÇÃO:
“Acordes mágicos
Fluíram como rios
De puro enlevo
Notas mágicas
Acordaram fios
Da eternidade
Tom mágico
Subverteu o vazio
De duro relevo
Violino mágico
Corrompeu o brio
Da sagacidade
E deleitou as esferas” (PLACEBOS - ‘O VIOLINO
MÁGICO-ANORKINDA NEIDE, pág. 19)
ANÁLISE TÉCNICA:
-CAPA-
Vidro de remédio transparente com tampa vermelha em fundo lilás e algumas
pílulas dentro.
A capa é bem condizente com o objetivo proposto pelo livro.
Idealização da capa: Sergio Carmach.
Capa: GR Capas e Diagramações.
NOTA: 5,00 DE 5,OO
-DIAGRAMAÇÃO:
As folhas são levemente amareladas com letras pretas.
Conteúdo: pensamento; sumário; dividido em três partes:
Placebos, remédios e venenos; e, alquimistas das letras.
Os títulos e o autor estão em uma folha que antecede o
poema, circulado por alguns questionamentos pertinentes e/ou efeitos colaterais
do ‘medicamento’.
Ao lado da numeração das páginas, pequeno logotipo de
pílulas.
Biografia dos autores com foto de cada um.
Edição: Sergio Carmach e Luzia Barbosa.
Auxiliar de edição: Thiago Machado.
Diagramação: GR Capas e Diagramações.
NOTA: 5,00 DE 5,00
- ESCRITA:
Como são poesias de autores diferentes, não há um padrão
homogêneo, cada autor fez seu poema de forma livro, com rima, sonetos e outras
formas poéticas.
A linguagem é nem pessoal, de fácil entendimento,
transbordando sentimento.
Revisão: Sergio Carmach.
NOTA: 5,00 DE 5,00
CITAÇÃO:
“O cara que eu quero ser
É uma versão melhor de mim,
Aumentada a força e a fé,
Editados os erros e os momentos chinfrins.
O cara que eu quero ser
É uma antologia das melhores partes
Reunidas em um só volume, tomo único,
Uma vida feita arte.
Esse cara se sustenta
No vento do pensamento
E, por onde quer que ande,
Não deita sombra.” (REMÉDIOS – ‘O CARA QUE EU QUERO SER’ –
FABIO SHIVA, pág. 59)
SINOPSE:
“Poesias - sejam elas de amor, revolta, contemplação... -
são sempre pílulas líricas. Como tais, elas podem ser classificadas em remédios
(quando mais otimistas), venenos (quando mais pessimistas) e placebos (quando
feitas para divertir, encantar). Todas, porém, têm a mesma função: levar o
leitor ao delírio. Assim, cabem em uma mesma embalagem, em uma mesma coletânea,
que podemos chamar de Delirium Liricus.”
CITAÇÃO:
“Eis a alma lapidada
no dissabor da vida,
Alma escancarada diante do espelho,
A estampa do olhar resiliente.
Percorre qualquer linha do horizonte
E se perde nas linhas finas do roso.
Já não importa o que foi, ou o que será,
O que há de vir, o desgosto.
No olhar, tudo é destaque:
As lágrimas, a dor, a saudade vivida,
Um amor perdido.
O retrato no espelho
É alma aberta,
Calejada da vida,
Ferida, sem nunca parar de sangrar,
É cicatriz!” (VENENOS – ‘RETRATO’ – PAULA BELMIRO, pág. 111)
RESUMO SINÓPTICO:
A ideia dos organizadores foi trazer poesias de vários
autores que falassem sobre o amor, contemplação, sobre vida ou morte.
Surgiu assim uma antologia diferente, pessoal e coletiva ao
mesmo tempo, em linguagem diversificada, sentimentos evidentes e transcritos em
versos adoráveis.
ANÁLISE CRÍTICA E DO AUTOR(es):
Quem acompanha o blog sabe da minha paixão pela poesia, não
é segredo. Se a memória não falha, desde que aprendi a escrever, gostava de
fazer pequenos versinhos que aos poucos fui ampliando conhecimento e
amplificando a escrita poética. E isso aconteceu lendo bons poetas, bons livros
de poesia e estudando os estilos poéticos ao longo dos anos. Talvez por isso e
por poder fazer parte dessa obra, posso até não ter uma opinião totalmente
isenta em relação a ele, já que os sentimentos afloram de forma inconsciente e
transbordam a sensibilidade.
O livro é de uma delicadeza ímpar. Elaborado com todo cuidado
desde a escolha do tema e das poesias, até a elaboração gráfica de como elas
seriam apresentadas aos leitores. O que observamos é o intuito de trazer uma
obra carregada de versos intuitivos, reflexivos que poderão trazer a cura (ou
não) para a insensibilidade que a sociedade nos impõe a viver diante do egoísmo
e da indiferença. Uma forma de mostrar como o amor interior, pessoal, humano
pode ficar à deriva ou ser incluído em um contexto maior.
Não sei bem o que falar. O que posso fazer é indicar a
leitura e que cada um tenha sua própria percepção sobre os poemas escritos.
NOTA : 5,00 DE 5,00
CHEIRINHOS
RUDY