DIVULGAÇÃO DE PARCEIROS #14 - ESCRITORA A. C. MEYER - Essa não é a história que você espera de mim. E tudo bem.

 Olá alegres e felizes!

Bem-vindo ao Meyerverso! 💫 Onde palavras ganham vida e romances tomam forma. ☕ Puxe uma cadeira, sirva-se de café e fique à vontade! Essa não é a história que você espera de mim. E tudo bem. Porque às vezes a história que mais te desafia… é justamente a que você precisa escrever. A. C. Meyer jul 3   LER NA APP   🪞 Começar de novo, mesmo sabendo fazer o antigo de olhos fechados Porque às vezes o “novo” parece assustador demais… até que você começa a escrever e ele assusta mais ainda. 😬 Não sou a pessoa mais aventureira do mundo. Se você me conhece minimamente, deve saber que minhas ideias de ousadia costumam se limitar a trocar o leite integral pelo desnatado ou escolher uma cor nova de esmalte… e me arrepender assim que saio do salão. Sou capricorniana e, como tal, sou uma pessoa de hábitos. Talvez por isso eu goste tanto da previsibilidade confortável das histórias que escrevo. Casais que se apaixonam. Final feliz. Um equilíbrio entre emoção, riso, fofura e ternura. É um território que conheço bem. Que me acolhe quando o mundo lá fora parece caótico demais. E, por muito tempo, achei que seria só isso: eu, meus romances e leitores prontos para suspirar. 💡 Mas o coração da gente muda de ritmo quando menos espera Foi de mansinho. Uma ideia sussurrada. Uma cena que apareceu de repente. Um personagem que não combinava com nenhuma das histórias que eu já havia contado. No começo, ignorei. Depois, resisti. Por fim, cedi. E me vi escrevendo algo completamente fora da minha zona de conforto. Algo que não seguia nenhuma das fórmulas que me são tão queridas. Algo que, pra ser bem sincera, me deu um frio na barriga. 🌿 A gente acha que tem medo de errar. Mas, às vezes, o medo é de crescer. “Isso não é o que eu escrevo.” “E se ninguém gostar?” “E se nem eu gostar?” É tão mais fácil repetir o que a gente já sabe fazer. Mais rápido. Mais seguro. Mais confortável. Só que segurança demais também sufoca. E a alma, quando apertada, começa a gritar em silêncio. Foi nesse momento que entendi: talvez ousar não seja sobre querer provar algo. Mas sobre não querer mais se conter. Às vezes, eu surpreendo a mim mesma! 📚Escrever outro gênero é como aprender a dançar com outros pés A cena é essa: eu tentando escrever um novo gênero, sem mapa, sem manual e com o dobro de ansiedade. Spoiler: os dedos sabem antes do cérebro. Quando você escreve há anos o mesmo tipo de história, existe uma dança quase coreografada: você sabe onde começa, onde pisa, como termina. Mas escrever um novo gênero é como ser jogada em outro salão de baile, com luzes mais baixas, passos desconhecidos, e música que você ainda não entende direito. De repente, tudo parece novo demais. A estrutura muda. O ritmo muda. As perguntas que os personagens fazem, e as respostas que você precisa dar, são outras. A narrativa que antes era sobre aconchego vira tensão. O “e viveram felizes para sempre” cede espaço para o “será que eles sobrevivem a isso?”. E você, autora acostumada a acolher o leitor, agora precisa levá-lo para lugares mais escuros… sem perder a mão, nem o coração. Foi um exercício de desapego. De reaprender. De confiar que, mesmo fora do meu terreno seguro, ainda existe verdade no que escrevo. 🔁 Nem todo passo fora do script precisa virar revolução. Mas pode virar recomeço. Ousar pode ser mudar de gênero literário. Mas também pode ser cortar o cabelo. Assumir um projeto engavetado. Tentar uma nova rotina. Pedir ajuda. Dizer sim. Dizer não. São pequenas escolhas que, de fora, podem parecer bobas. Mas por dentro… nossa, como mexem com a gente. Hoje, sigo escrevendo. E, pela primeira vez em muito tempo, sem saber exatamente onde essa história vai me levar. É assustador. É desafiador. E é exatamente por isso… que está valendo a pena. 💬 E você? Como se sente quando um autor que você ama resolve explorar outros caminhos? Você embarca junto? Fica receoso? Ou torce para que ele volte logo ao porto seguro? Me conta. Quero muito saber. 💛 💛 Escrever é a minha maneira de me desafiar e, às vezes, de me reencontrar. Se você também acredita que histórias podem ser abrigo, espelho ou impulso, esse espaço é pra você. A cada 15 dias, sempre às quintas, compartilho por aqui reflexões sobre literatura, escrita e tudo o que move meu coração entre uma página e outra. Até a próxima edição do Meyerverso. E se gostou, não esquece de encaminhar para alguém que possa gostar também. ✨ 💌 Gostou desta edição do Meyerverso? Compartilhe com um amigo que ama histórias! 📚 Me acompanhe também no Instagram, Amazon ou TikTok. Beijos, A. C. Meyer 💜

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Rudy