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SCORTECCI EDITORA 41 ANOS
Scortecci comemora o seu aniversário de 41 anos no próximo dia 12 de agosto de 2023, sábado, no Espaço Scortecci.
A Scortecci nasceu no dia 13 de agosto de 1982, uma sexta-feira 13, loja 13, na Rua Teodoro Sampaio 1704, São Paulo, Capital. É uma editora laureada. Edita, imprime e comercializa livros em pequenas tiragens desde 1982. Possui gráfica própria desde 1986, com tecnologia Digital, acabamento de qualidade, central de logística e venda de livros no varejo através das livrarias Scortecci, Do Mercado, Pingo de Letra e seus parceiros no Marketplace. São mais de 11 mil títulos publicados em primeira edição. Já recebeu os prêmios: Jabuti, APCA, FBN, ABL e PEN Clube.
Em sua história a Scortecci conserva os mesmos objetivos e propósitos desde a sua fundação: editar, imprimir e comercializar livros, promover e apoiar concursos e prêmios literários, realizar recitais e leitura de textos, participar de feiras e bienais do livro, organizar antologias literárias, realizar cursos, palestras e oficinas sobre o livro e a arte de escrever, trabalhar pela formação e ampliação de bibliotecas públicas e comunitárias e fomentar o hábito da leitura.
A Scortecci, no próximo dia 12 de agosto de 2023, sábado, das 16h às 21h, no Espaço Scortecci, Rua Dep. Lacerda Franco, 96, Pinheiros, São Paulo/SP, CEP 05418-000, comemorará o seu 41º aniversário, com lançamento de 10 novos títulos e das antologias de poesias, contos e crônicas Exercícios de Corpo e Alma e Tempo de Voar, Recital poético e leitura de textos (no Jardim Literário) e intensa programação.
PROGRAMAÇÃO
16h às 17h30 - Lançamento das Antologias de Poesias, Contos e Crônicas:
- EXERCÍCIOS DE CORPO E ALMA - em comemoração ao aniversário da Scortecci de 41 anos
- TEMPO DE VOAR – em comemoração aos 3 anos da Revista VOO LIVRE, organizada pela escritora Marina Marino.
RECITAL
16h30 às 18h - Recital de Poesias e leitura de Textos Literários.
Participação livre.
LANÇAMENTOS DOS LIVROS
Grupo 1 – Das 18h às 19h30
ATÉ ONDE O TOCANTINS ME TOCAR / Carmem Teresa Elias
BEIJO DE MÃE E OUTROS CONTOS / Eunice Souza Falcão
HISTÓRIAS QUE OUVI E VIVENCIEI / Alcidéa Miguel
MACACO MALANDRO / Fátima Uliani
O OUTRO LADO DO CÁRCERE / Juarez Avelar
UMA JANELA PARA A VIDA / Eunice Souza Falcão
Grupo 2 – Das 19h30 às 21h
AMOR DE ESPERA / João Paulo Naves Fernandes
KARUTAPERA / Luiz Jorge Ferreira
MENINO TIPOGRÁFICO E OUTRAS HISTÓRIAS - Volume II / João Scortecci
MULHER ENLOUQUECIDA / Maria Mortatti
SERVIÇO
Data: 12 de agosto de 2023 - Sábado
Horário: 16h às 21h
Local: Espaço Scortecci
Rua Deputado Lacerda Franco, 96,
Pinheiros, São Paulo, SP, CEP 05418-000
Telefone: (11) 93316-7940 / WhatsApp: (11) 97548-1515
Mais que livros, imprimimos emoções!
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Olá alegres e felizes!
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Rudy
Olá alegres e felizes!
Recebi livro da Editora Scortecci na pessoa do fundador João Scortecci, obrigada.
Assinatura Passatempos da Coquetel.
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Rudy
LIVRO: “UMA PEQUENA
FÁBULA” (LITERATURA NACIONAL)
AUTOR: VALDEMIR AUGUSTO PEREIRA
EDITORA: SCORTECCI
PÁGINAS –228
2ª EDIÇÃO 2022
CATEGORIA: FICÇÃO/FANTASIA
ASSUNTO: CONTOS
ISBN: - 978-6555-29-907-6
PRIMEIRO PARÁGRAFO:
“QUANDO O DIA AMANHECEU, TODAS AS CRIATURAS JÁ O
AGUARDAVAM INSONES E ANSIOSAS. A NOITE
HAVIA SIDO LONGA E O TERROR QUE POR ELA PASSOU FOI AINDA MAIOR. NINGUÉM SABIA
DIZER, AO CERTO, O QUE HAVIA SE PASSADO. TUDO COMEÇOU AO CAIR DA TARDE, QUE,
ATÉ O INÍCIO DE TUDO, ESTAVA CLARA E TRANQUILA. ATÉ QUE, DE REPENTE, UMA
ESPESSA E NEGRA NÉVOA SURGIU COMO QUE POR ENCANTO, COBRINDO AS COPAS DAS
ÁRVORES MAIS ALTAS E, EM QUESTÃO DE MINUTOS, TODA A MATA SE VIU COBERTA E ÀS
ESCIRAS. [...]”
ANÁLISE TÉCNICA:
-CAPA-
Uma montanha roxa com céu laranja ao fundo e árvores pretas
à frente; um asa preta de um grande pássaro e vários pássaros sobrevoando a
floresta.
Imagens c capa: Pixabay/Michi S; Freepik/Mrjo_7
Arte da capa: Daniela Jacinto
NOTA: 4,50 DE 5,OO
-DIAGRAMAÇÃO:
As folhas são brancas e letra pretas medianas.
Sem capítulos, títulos os separações. O texto começa e
continua até o final.
Diagramação: Valdir Colonhezi
Mesmo sendo uma fábula ou conto, fiquei um pouco incomodada
com a escrita contínua e alguns parágrafos enormes.
NOTA:3,80 DE 5,00
- ESCRITA:
A narrativa é descritiva em terceira pessoa onipresente e
diálogos complementares.
A escrita é fluída, de fácil entendimento e atualizada.
NOTA: 4,50 DE 5,00
SINOPSE:
“Um estranho grupo de expedicionários, depois de uma longa e
árdua viagem ao encontro de uma besta mitológica que está devastando sem
piedade muitas aldeias daquelas cercanias e que vem se aproximando
perigosamente de onde moram, ao retornar se depara, com tristeza e pesar, com o
trágico fato que havia se aplacado sobre a amada aldeia, que, juntamente com
seus habitantes, fora devastada, salvando-se apenas uma jovem fêmea, encontrada
sob os destroços muito ferida e assustada. A sobrevivente conta-lhes todos os
detalhes do terrível acontecimento, descrevendo a besta como um ser humano de
feições malignas dotado de enormes asas negras, possuidor de garras afiadas
como as de uma pantera e presas tão grandes quanto as do tigre-dentes-de-sabre.
Logo todos partem para a aldeia vizinha, onde se veem numa tremenda enrascada
ideológica com o líder do local, Uraculuz, um pretensioso, arrogante e
inconsequente tirano que, no desenrolar da história, descobre o quanto fora
tolo em seus atos, gestos e pretensões. Depois de muitas dificuldades com esse
sujeito, Ursuluz, o herói de nossa história, consegue organizar uma nova
expedição e saem mais uma vez à caça da tenebrosa criatura. No meio da viagem
se deparam com um bosque encantadoramente belo. Fascinado com o lugar, Uraculuz
resolve desistir da expedição e retornar para a aldeia, a fim de anunciar o seu
plano de transferi-la para o bosque, que recebe o sobrenome de encantado.
Depois de muita discussão com Ursuluz, que defende a ideia de prosseguirem, o
inconveniente líder o vence numa votação e em poucos dias o vale encantado
passa a ser o novo lar daquelas estranhas e pequenas criaturas. Mas os
mistérios desta história não param por aqui, pois alguns dias mais tarde são
surpreendidos por uma inusitada visita: um gnomo. Na realidade o verdadeiro
morador e zelador do lugar, conhecedor e detentor de poderes incríveis, como a
levitação. Este lhes conta a sua longa saga até chegar àquele paradisíaco
lugar. Espantados, descobrem que o gnomo também fora vítima da besta. O medo, a
revolta e o desejo de vingança dos recém-chegados vêm à tona novamente e
decidem que o melhor mesmo seria eliminar, de uma vez por todas, o feroz animal
alado. Mas o gnomo não pensa como eles e diz que o melhor para todos seria
deixar tudo como está. Com suas calmas palavras, tenta mostrar-lhes que todo o
mal que viam, na verdade, habitava o interior de cada um e que era projetado
como um filme na parede para acreditarem que tudo se passava fora, e não dentro
de si mesmos, como, erroneamente, pensavam, se materializando, assim, na
horrenda criatura. Suas palavras, com o apoio de Ursuluz e de seu filho,
Ursolino, não foram bastantes para convencer e conter as ideias e a fúria dos
outros membros.”
ANÁLISE CRÍTICA E DO AUTOR:
Quando vejo o nome “fábula” em um livro, sempre penso em contos de
fábulas que retratam princesas e romances. A fábula em questão não traz isso,
entretanto, traz um ‘reino’ encantado com várias personagens fantásticas e toda
uma história poderosa que fala sobre os desejos e personalidades que vem do
coração e são moldadas de acordo com as vivências de cada um e como o poder de
serem manipulados de alguma forma, os transformam.
O autor soube incutir em sua ficção fantasia, várias formas
de podermos refletir sobre o que se
passa na mente humana e também traz analogias com as mentes do seres
fantásticos, fazendo um ‘comparativo’ entre as atitudes de ambos. A grande
reflexão que transporta para nossa própria interiorização e avaliações pessoais para mudanças de paradigmas.
Foi o que senti,
entretanto, para quem não se preocupa tanto com a profundidade com que um livro
pode ou não mudar nossa vida de alguma forma, temos aqui uma fantasia muito bem
criada, elaborada e com personagens com personalidades próprias que compõem o
todo do livro.
Uma única coisa me incomodou no livro: a escrita contínua e
alguns parágrafos enormes. Não há divisões no
livro. Me incomodou porque gosto de fazer pausas na leitura em
alguma marcação de capítulo ou subtítulos, o que ficou complicado aqui, foi
como ver alguém começar a falar e não para mais. O lado bom disso é que o livro
é tão dinâmico que a leitura não ficou cansativa como pensei, já que alguns
parágrafos são enormes. É uma opinião minha, cada pessoa tem sua forma de
leitura, portanto, pode não ser um incômodo para outros, e, também, não
atrapalha o andamento do enredo, ok?
Recomendo para quem gosta de uma ficção fantasia, escrita em
forma de conto que se transforma em uma fábula.
NOTA : 4,30 DE 5,00
SOBRE O AUTOR:
Nascido no município de Jales (SP), em 21 de setembro de
1962, Valdemir Augusto Pereira viveu em Magda, uma pequena cidade agrícola do
interior do estado de São Paulo, até os quinze anos de idade, quando se mudou
para a Capital com toda a família. Nessa grande cidade, trabalhou em muitas
empresas antes de ingressar no serviço público, em 1986. Estudou Filosofia na
Universidade São Judas e Psicologia na Uninove. A maior parte dos seus livros
foi escrita nas dependências do Centro Cultural São Paulo, nos dias de folga e
após o seu expediente de trabalho. Entusiasta da filosofia, amante da cerveja e
apreciador amador de vinhos, Augusto, como gosta de ser chamado, veio de uma
família simples, constituída de sete irmãos, sendo quatro homens e três
mulheres. Ao contrário dos irmãos e demais membros da extensa família, não tem
nem segue nenhuma corrente religiosa, pois acredita que todas as religiões
trazem, em si, um único propósito, que é o de educar e mostrar-nos o caminho
certo a seguir, permitindo-se, por esse motivo, ficar bem à vontade para
discutir sobre qualquer questão pertinente a essas correntes do pensamento. Não
se constrange ao ser visto entrando ou saindo desses templos, trazendo consigo
somente o que julga ser necessário para os seus estudos. Aprecia, como um
verdadeiro cristão, as parábolas de Cristo e cita-as sempre em suas
conversações. Usa com frequência a parábola do joio e o trigo, “a outra face” e
a máxima dita na cruz, momentos antes de morrer: “Pai, perdoe-os, pois eles não
sabem o que fazem”, para contrapor os seus adversários de debates filosóficos.
Quando não, também as aplica dentro dos próprios templos aos religiosos ao
perceber incoerências nos estudos e pesquisas apresentados por estes,
ajudando-os a fortalecer a fé e o conhecimento, além de enriquecer o seu
implacável existencialismo. Gosta de música, filosofia, literatura, dos seus
filhos e de livros, do cultivo de bonsais e da mulher que outrora fora a sua
grande parceira nas suas questões filosóficas. Considera esses hábitos e
sentimentos sua legítima religião.
EXEMPLAR CEDIDO PELA EDITORA SCORTECCI.