LIVRO: “ANNE DE
AVONLEA”
AUTORA: LUCY MAUD MONTEGOMERY
TÍTULO ORIGINAL: “ANNE OF AVONLEA”
TRADUTOR: RAFAEL BONALDI
SÉRIE: “ANNE DE GREENGABLES”
VOLUME: 02
EDITORA: CIRANDA CULTURAL
PÁGINAS –288
1ª EDIÇÃO 2020
CATEGORIA: LITERATURA ESTRANGEIRA CANADENSE
ASSUNTO: ROMANCE FICÇÃO/ INFANTOJUVENIL
ISBN: - 978-85-380-9254-4
PRIMEIRO PARÁGRAFO:
“UMA MOÇA ALTA, ESBELTA, “PASSADA DOS DEZESSEIS ANOS”, COM
OLHOS CINZENTOS SÉRIOS E CABELOS QUE SUAS AMIGAS DIZIAM SER
CASTANHOS-ACOBREADOS, ESTAVA SENTADA NA EXTENSA SOLEIRA DE ARENITO VERMELHO DE
UMA CASA DE FAZENDA NA ILHA DO PRÍNCIPE EDWARD, EM UMA PERFEITA TARDE DE
AGOSTO, FIRMEMENTE DETERMINADA A INTERPRETAR ALGUMAS LINHAS DE VIRGÍLIO.”
CITAÇÃO:
“Porém, não foi um sorriso escondido que ele encontrou em
resposta nos olhos cinzentos da jovem, como ocorreria se tivesse sido apenas
uma travessura. Havia algo diferente... Algo feio e repulsivo.” (pág. 89)
ANÁLISE TÉCNICA:
-CAPA-
Laranja e no centro uma casa de fazenda com uma mocinha de chapéu
e livros na mão.
Ilustração da capa: Beatriz Mayumi.
NOTA: 4,50 DE 5,OO
-DIAGRAMAÇÃO:
As folhas são amareladas e as letras pretas medianas.
Diagramação: sumário; e, trinta capítulos com títulos e
logotipo de uma folha de outono.
Produção e projeto gráfico: Ciranda Cultural.
NOTA: 4,50 DE 5,00
- ESCRITA:
A narrativa é descritiva em terceira pessoa e diálogos
complementares.
A linguagem é moderna, de fácil entendimento, fluida e
expressa sentimentos e pensamentos das personagens com fidelidade.
Revisão: Mariane Genaro.
Tradução: Rafael Bonaldi.
NOTA: 4,80 DE 5,00
CITAÇÃO:
“-Bem, vamos esquecer nossas preocupações e pensar nas
alegrias. - disse Anne, alegremente. – A
senhora Allan diz sempre que, se
pensarmos em algo que nos preocupa, devemos pensar também em algo agradável que
possa nos compensar. Se, por um lado, você está um pouco gordinha, por outro,
tem as covinhas mais encantadoras; e, se eu tenho sardas no nariz, o formato
dele é perfeito! Acha que o suco de limão fez alguma diferençaa?” (págs.
150/151)
SINOPSE:
“Agora com 16 anos, sentindo-se quase adulta, Anne está
prestes a começar a lecionar na escola de Avonlea, a realidade de seu trabalho
torna-se um teste para seu caráter, surgindo várias dúvidas quanto ao seu
futuro. Ela conquistou o amor do povoado e se tornou uma ativa participante de
uma associação para melhorias em Avonlea. Enfim, Anne decide deixar tudo para
ir atrás de seu grande sonho.
De toda forma, uma tarde de agosto, com brumas azuladas que
envolviam as encostas cultivadas, brisas suaves sussurrando como diabretes por
entre os álamos e o esplendor dançante das papoulas vermelhas reluzindo contra
o bosque escuro de jovens pinheiros em um canto do pomar de cerejeiras, era
mais apropriada para sonhos do que para línguas mortas. Logo o Virgílio
escorregou despercebido para o chão, e Anne, com o queixo apoiado nos dedos
entrelaçados e os olhos fixos na esplêndida massa de nuvens fofas que se
amontoavam justamente acima da residência do senhor J. A. Harrison como uma
grande montanha branca, estava muito longe, em um mundo delicioso onde certa
professora fazia um magnífico trabalho, modelando o destino de futuros
estadistas e inspirando mentes e corações jovens com grandes e sublimes
ambições.”
RESUMO SINÓPTICO:
“ANNE agora está com 16 anos, prestes a realizar seu sonho
de ser professora.
Agora trabalha com afinco, cresceu e se tornou uma mocinha
aceita na sociedade e está amadurecendo cada vez mais. Embora não tenha
abandonado sua imaginação e alegria de viver.
A Primavera chegou e com ela, também chegam novos inquilinos
à Avonlea, Mais histórias e corações a serem conquistados por Anne. Os gêmeos DORA
e DAVY, que são um o oposto do outro.
Dora é amável, obediente e comportada. Davy é impulsivo,
malcriado, arteiro e vive aprontando o dia inteiro, ainda assim, todos preferem
a ele do que a irmã, inclusive Anne.
CITAÇÃO:
“-Você é muito boa, Anne! Milty Boulter escreveu na lousa
hoje e mostrou para Jennie Sloane: “Rosas são vermelhas e violetas são azuis, o
mel é doce, e assim também és tu.” E isso expressa exatamente os meus
sentimentos por você, Anne.” (pág. 238)
ANÁLISE CRÍTICA E DO AUTORA:
Em tempos de tantas agruras que estamos passando, ler um
história tão pura e inocente quanto a desse livro, chega traz um quentinho ao
coração e esperança que tudo vai dar certo no final, traz aquele alento
gostoso.
O livro de certa forma gira em torno da protagonista dentro
da sala de aula como professora e concretizando seu sonho, tornando a leitura
um tanto linear e sem grandes arroubos, diferente do livro anterior, entretanto,
a inserção dos novos protagonistas, traz um vigor ao enredo e em alguns trechos
podemos nos deliciar com algumas risadas devido as travessuras narradas.
A descrição da ambientação do livro é tão vivaz que por
vezes parece que nos encontramos por lá, acompanhando cada narrativa e
visualizando o quão linda são as paisagens e os locais onde toda história se
passada.
Cada personagem é tão bem construído que os sentimos bem à
vontade cada vez que aparecem e tem suas falas.
E o livro ainda traz tantos trechos reflexivos que mesmo com
toda inocência, faz com que repensemos nossa forma de encarar a vida. Traz e
leveza e o frescor da pureza juvenil.
O livro é recomendadíssimo para todos as faixas etárias e
para quem quer uma leitura leve e doce.
NOTA : 4,80 DE 5,00
SOBRE O AUTORA:
Lucy Maud Montgomery nasceu em Clifton (atualmente New
London), Ilha do Príncipe Eduardo em 30 de novembro de 1874. Sua mãe, Clara
Woolner Macneill Montgomery, morreu de tuberculose quando Maud tinha 21 meses.
Estremecido pela morte da esposa, o pai, Hugh Montgomery, deu a sua custódia
para seus avós maternos. Posteriormente, ele mudou para Saskatchewan, quando
Maud tinha sete anos, e ela passou a viver com os avós maternos, Alexander
Marquis Macneill e Lucy Woolner Macneill, nas proximidades de Cavendish e foi
criada por eles de uma forma rigorosa e implacável; sua vida ali foi muito
solitária. Apesar de haver condições de relacionamento nos arredores, muitas
crianças eram criadas sozinhas, e no caso de Maud, isso lhe proporcionou a
invenção de amigos imaginários para lidar com sua solidão, incentivando sua
imaginação.
Em novembro de 1890, Montgomery publicou seu primeiro
trabalho em Charlottetown, Daily Patriot. Ela ficou excitada porque significava
sua volta à sua amada Prince Edward Island, em 1891.
CHEIRINHOS
RUDY