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24/09/2019

RESENHA #44 - “A HERDEIRA” - SIDNEY SHELDON


LIVRO: “A HERDEIRA”
TÍTULO ORIGINAL: “BLOODLINE”
AUTOR: SIDNEY SHELDON
TRADUTOR: PINHEIRO DE LEMOS
EDITORA: RIO GRÁFICA
 PÁGINAS –328
  EDIÇÃO 1985
CATEGORIA: FICÇÃO
ASSUNTO: MISTÉRIO/SUSPENSE

A Herdeira


ANÁLISE TÉCNICA:

-CAPA-

Um casal abraçado de costas, um carro de luxo e a figura do autor.
Foro da capa: Eduardo Santaliestra.

NOTA: 4,00 DE 5,OO

-DIAGRAMAÇÃO:

Folhas recicladas, amareladas e letras pretas um pouco abaixo da média.
Conteúdo: Sobre o autor; agradecimentos; pensamentos; dividido em livro um e dois com cinquenta e oito capítulos numerados.

NOTA: 4,00 DE 5,00

- ESCRITA:

Narrativa descritiva em terceira pessoa onisciente e diálogos dinâmicos que contribuem para o entendimento da trama.
A linguagem é simples e compreensível.
Como o livro é anterior a nova ortografia, algumas palavras ainda estão no contexto antigo de ortografia, porém não atrapalha o entendimento.

NOTA: 4,00 DE 5,00

SINOPSE:

“O autor relata uma história de suspense e aventura que envolve o mundo de crime e conspiração.
Elizabeth recebe com a morte do pai Samuel Roffe, uma herança de muito valor tornando-se uma mulher rica e poderosa. Em busca da herança, perseguições, sabotagens e assassinatos começam a acontecer.
Um livro apaixonante e intrigante para quem gosta de mistério e emoção.”


RESUMO SINÓPTICO:

Elizabeth Roffe é filha de  um rico empresário da indústria farmacêutica dos EUA que nunca esteve presente na vida dela, fazendo-a sentir-se muito solitária. Agora se vê diante de um império que não sabe nem por onde começar a comandar.
Os acionistas minoritários torcem para que ela venda logo a empresa, porque todos estão no sufoco e precisam de dinheiro. Elizabeth descobre que a empresa não é tão sólida quanto pensava e diversos fatos andam acontecendo nos últimos anos que tendem levar a empresa a falência, já que se consolidaram como sabotagem.
Elizabeth se mostra destemida, inteligente e batalhadora. Sabia que o pai queria que a empresa continuasse apenas na família, não queria em vida que outros sócios entrassem no negócio. Resolveu então manter-se a frente e a cada dia, novas sabotagens acontecem e ela começa a desconfiar que a morte do pai não foi um acidente, que ele foi assassinado...

ANÁLISE CRÍTICA E DO AUTOR:

Quem já leu algum livro do autor, sabe o quanto ele sabe desenvolver bem as personagens envolvidas e olha que são muitas. Todos tem seus papeis bem definidos na trama e todos estão de alguma forma envolvidos. O que traz um grande suspense e torna o mistério mais envolvente a cada linha da trama. E aqui não é diferente.
O livro é intrigante do início ao final. O leitor fica tão preso a história, tão envolvido com toda trama que não consegue desgrudar das páginas até chegar ao final e o melhor... com aquele friozinho na barriga para tentar desvendar todos os segredos, mistérios e falcatruas envolvidas.
No começo somos induzidos a pensar que a pessoa responsável pelas sabotagens é uma determinada pessoa, no próximo capítulo já somos induzidos a pensar que é outra e assim sucessivamente, sem conseguirmos esclarecer até o final do livro, quem realmente é o responsável por tudo e tenha certeza, o final é inesperado até para quem está acostumado a ‘entender’ a forma como o autor desenvolve todo plot de seus livros.
Não dá para falar mais sem entregar o enredo e estragar a surpresa de quem ainda for ler.
Recomendo para quem gosta de livros de mistérios, suspense, um certo mínimo romance, traições, falcatruas, sabotagens, segredos industriais e por aí vai...

NOTA : 5,00 DE 5,00

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SOBRE O AUTOR:

Foto -Sidney Sheldon

Sidney Sheldon foi um novelista e roteirista.
Nascido Sidney Schechtel, de pai judeu alemão e mãe judia russa, iniciou sua carreira em Hollywood como revisor de roteiros em 1937 além de colaborar em inúmeros filmes de segunda linha. Preferiu trabalhar no cinema do que na literatura por não julgar-se capaz de escrever um livro. Entrou para o Army Air Cops durante a Segunda Guerra Mundial mas não chegou a servir por causa de uma hérnia de disco. Sheldon retornou à vida civil e começou a escrever musicais para a Broadway além de roteiros para a MGM e Paramount Pictures. Foi o criador da série televisiva Jeannie é um Gênio e Casal 20.



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