LIVRO: “AS CRÔNICAS
DE NÁRNIA”
SUBTÍTULO: “O LEÃO, A FEITICEIRA E O GUARDA-ROUPA”
TÍTULO ORIGINAL: “THE LION, THE WITCH AND THE WARDROBE”
SÉRIE: “AS CRÔNICAS DE NÁRNIA”
VOLUME: 2
AUTOR: C. S. LEWIS
TRADUTOR: PAULO MENDES CAMPOS
ILUSTRADOR: PAULINE BAYNES
EDITORA: WMF MARTINS FONTES
PÁGINAS – 180
1ª EDIÇÃO 1997
CATEGORIA: LITERATURA ESTRANGEIRA INFANTOJUVENIL
ASSUNTO: AVENTURA/FANTASIA/FICÇÃO
ISBN: -
978-85-7827-088-9
PRIMEIRO PARÁGRAFO:
“ERA UMA VEZ DUAS MENINAS E DOIS MENINOS: SUSANA, LÚCIA,
PEDRO E EDMUNDO. ESTA HISTÓRIA NOS CONTA ALGO QUE LHES ACONTECEU DURANTE A
GUERRA, QUANDO TIVERAM DE SAIR DE LONDRES, POR CAUSA DOS ATAQUES AÉREOS. FORAM
OS QUATRO LEVADOS PARA A CASA DE UM VELHO PROFESSOR, EM PLENO CAMPO, A QUINZE
QUILÔMETROS DE DISTÂNCIA DA ESTRADA DE FERRO E MAIS TRÊS QUILÔMETROS DA AGÊNCIA
DE CORREIOS MAIS PRÓXIMA.”
CITAÇÃO:
“Foi de fato um chá maravilhoso. Um ovo mal cozido para cada
um, sardinhas fritas, torradas com manteiga, torradas com mel em seguida, e
depois um bolo todo coberto de açúcar.” (pág. 22)
ANÁLISE TÉCNICA:
-CAPA-
A capa é esverdeada com duas garotas brincando com um leão
(que deduzo ser Aslam) o envolvendo com flores.
Ilustração da capa: Pauline Baynes.
NOTA: 4,70 DE 5,OO
-DIAGRAMAÇÃO:
As folhas são amareladas e as letras pretas acima da média
(facilita a leitura).
Conteúdo: dedicatória; a vida do autor; índice; dezesete
capítulos numerados em romanos e com títulos, e, ilustrações.
Ilustrações: PAULINE BAYNES.
NOTA: 4,80 DE 5,00
- ESCRITA:
A narrativa é descritiva em terceira pessoa e diálogos
complementares.
A linguagem é simples, de fácil entendimento, voltada para o
público alvo infanto juvenil.
Revisões: Maria Cecília de Moura Madarás, Silvana Vieira e
Dinarte Zorzanelli da Silva.
NOTA: 4,80 DE 5,00
CITAÇÃO:
“A coisa estava feia. Escurecia ddepressa e a neve dançava
em flocos em torno dele. Não via um palmo adiante do nariz. Ainda por cima, não
havia estrada.” (pág. 90)
SINOPSE:
"Dizem que Aslam está a caminho. Talvez já tenha
chegado", sussurrou o Castor. Edmundo experimentou uma misteriosa sensação
de horror. Pedro sentiu-se valente e vigoroso. Para Suzana, foi como se uma
música deliciosa tivesse enchido o ar. E Lúcia teve aquele mesmo sentimento que
nos desperta a chegada do verão. Assim, no coração da terra encantada de
Nárnia, as crianças lançaram-se na mais excitante e mágica aventura que alguém
já escreveu.
RESUMO SINÓPTICO:
“Conhecemos LÚCIA, EDMUNDO, SUSANA e PEDRO, quatro irmãos PEVENSIE que tiveram de sair de Londres, por conta da
guerra, os quatro foram morar no campo com um professor.
Como a casa do professor é enorme, cheia de espaços para
explorar, e as crianças sentem-se entediadas, um dia brincando de
esconde-esconde Lúcia, entra em um quarto com um guarda-roupa para se esconder.
Dentro do móvel, ela repara em uns casacos e em uma luz adiante, ela segue essa
luz, e chega em Nárnia.
Sr. Tumnus, um fauno apresenta o local para ela. Nárnia
está bem diferente, com algo sombrio, lá é sempre inverno e nunca é Natal. Sr.
Tumnus conta que uma feiticeira agora é a rainha de Nárnia. Depois de um tempo
de conversa, Lúcia decide voltar pra casa, pois pensou que os irmãos ficariam
preocupados. O tempo é diferente em Nárnia, não passou nem um minuto sequer
na casa dos meninos, quando Lúcia conta sua aventura, ninguém acredita nela, e
até zombam da história relatada, porém, depois de
outras circunstâncias, os quatro irmãos vão a Nárnia e começa a aventura inimaginável.”
CITAÇÃO:
“-É a casa da feiticeira! – gritou. – Segurem firme!
E foi como se o mundo virasse de cabeça para baixo. Foi
aquele frio gelado na barriga. Pois o Leão tomava distância para o maior salto
da história, galgando – voando, posso dizer, por cima da muralha do castelo.
Ofegantes, mas sem um arranhão, as duas se viram no centro de um grande pátio
cheio de estátuas de pedra.” (pág. 159)
ANÁLISE CRÍTICA E DO AUTOR:
Começo logo dizendo que esse livro teve uma das melhores
adaptações para o cinema, apenas algumas poucas alterações, o que o tornou um
dos mais favoritos de toda série.
O autor tem uma forma própria e fazer sua narrativa. Mesmo
sendo uma ficção fantasia carregada de aventura e trechos surpreendentes, o
autor não divaga muito. É bem direto, todas as subtramas são desenvolvidas
magistralmente e nada fica cansativo. Mesmo o livro sendo ‘pequeno’, tantas
coisas acontecem e são tão intensas que dá para ler em uma tarde, ainda mais
que tem ilustrações, tornando a leitura ainda mais lúdica. E aqui vou dizer a
única coisa que me frustou um pouco foi não ter uma ilustração de Aslam, a não
ser na capa... o que não atrapalha em nada a leitura.
Outra coisa que me agradou muito foram as inúmeras citações
e analogias cristãs. E como é um livro infanto voltado para crianças mais
jovens, acho importante já começarem a ter introdução aos ensinamentos
bíblicos. Veja, é uma opinião bem pessoal, porque entendo que nem todos tem
formação cristã, contudo, para mim, foi um ponto bem positivo.
Tem toda uma mitologia lúdica criada pelo autor e que não é
difícil de ser entendida pelas crianças, e é mais um ponto a favor, porque cria
fantasias que as crianças podem entender através das personagens.
Já deu para sentir que gostei demais e só posso recomendar a
leitura para todos.
NOTA : 5,00 DE 5,00
SOBRE O AUTOR:
Clive Staples Lewis nasceu na Irlanda, em 1898. Em 1954,
tornou-se professor de Literatura Medieval e Renascentista em Cambridge. Foi
ateu durante muitos anos e se converteu em 1929. Essa experiência o ajudou a
entender não somente a indiferença como também a indisposição de aceitar a
religião; e, como autor cristão, com sua mente excepcionalmente lógica e
brilhante e seu estilo vivo e lúcido, ele foi incomparável. Suas obras são
conhecidas, em tradução, por milhões de pessoas no mundo inteiro. A abolição do
homem, Cartas de um diabo a seu aprendiz, Cristianismo puro e simples e Os
quatro amores são apenas alguns de seus bestsellers. Escreveu também livros de
ficção científica, de crítica literária e para crianças. Entre estes estão As
crônicas de Nárnia, sucesso mundial, publicadas no Brasil pela Editora WMF
Martins Fontes. C. S. Lewis morreu em 22 de novembro de 1963, em sua casa em
Oxford, Inglaterra.
CHEIRINHOS
RUDY