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20/06/2024

DIVULGAÇÃO DE EDITORAS #25 - PANINI, ESCALA, GALUBA, CONTEXTO, LER.

 Olá alegres e felizes!


Novidades das editoras.


01-) PANINI:





02-) ESCALA:


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03-) GALUBA:


Comece a ler Quase Compatíveis

Um comédia romântica levemente dramática

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Sinopse:

Elliott e Rachel não são compatíveis porque têm origens muito diferentes.
Elliott e Rachel não são compatíveis porque moram em lados opostos da cidade.
Elliott e Rachel não são compatíveis porque têm empregos muito diferentes.
Elliott e Rachel não são compatíveis porque seus amigos não têm nada em comum.
Elliott e Rachel não são compatíveis porque seus hobbies não têm nada a ver um com o outro.
Elliott e Rachel não são compatíveis porque possuem prioridades diferentes na vida.
Elliott e Rachel não são compatíveis e jamais se cruzariam, mas…

Elliott e Rachel são compatíveis porque seus amigos intrometidos decidiram que são.
Elliott e Rachel são compatíveis porque, às vezes, 49% de compatibilidade é o suficiente.
Elliott e Rachel são… Quase Compatíveis.

 
 Capítulo 1 – Adultério
Rachel

— Lírios roxos ou brancos?

— Brancos.

— Você acha?

— Roxos.

— Tem certeza?

— Rachel, pelo amor de Deus, tanto faz de que cor serão as flores das mesas.

— Estava perguntando sobre as flores do meu buquê…

— Tanto faz…

Tanto faz? Como tanto faz? Para mim não é tanto faz! Estamos falando da merda das flores da merda do buquê, da merda do casamento que os merdas dos seus pais querem!

— Está bem — bufo, disfarçando meu ódio. — Olha, esta tarde marcamos com o carpinteiro, mas acho que não posso ir porque tenho uma reunião com um cliente.

— Não se preocupa. Eu vou e amanhã te conto.

— Amanhã? Não vamos nos ver até amanhã? Você não vai na minha casa hoje à noite?

— Bem… acho que não. Estou exausto.

— Tudo bem… — volto a concordar. — Lembre-se de dizer ao carpinteiro que queremos os móveis da cozinha creme, não brancos. Então, ele precisa mudá-los.

— Sim, querida. Falarei.

— Está bem. Sentirei sua falta.

— E eu de você. Adeus.

Quando ele desliga a ligação, tiro o telefone da orelha e olho para a tela do computador. Na faculdade de Direito, todas as meninas estavam loucas por ele por três razões: sua aparência, seu carisma e sua conta bancária, ou melhor, a de seus pais. Assim, podemos dizer que Michael não me conquistou por ser romântico, mas ultimamente ele está mais distante do que o habitual.

Talvez seja culpa da pressão no trabalho. Ele é ajudante do Fiscal Geral de Nova York e isso o obriga a passar horas e horas em tribunais. E, nos poucos minutos livres, está em reunião com clientes. Então tenho que me conformar com as sobras… quando resta alguma, é claro.

Ou pode ser porque ainda moramos separados, já que a casa que compramos juntos no Upper East Side está um completo caos devido às intermináveis obras. Nunca pensei que a casa precisasse de obra: ela tinha um aspecto rústico e antigo, com algumas paredes de tijolinho à vista e uma chaminé enorme… Eu gostava de como era, mas pouco a pouco fui deixando Michael me convencer em transformar aquela casa em um loft branco minimalista.

Ou talvez seja devido ao nervosismo pelo casamento, ainda que isso seja pouco provável, já que sou eu que estou resolvendo tudo. Sou eu quem aguenta as ligações em horas impróprias da Candance, nossa cerimonialista, para me perguntar se prefiro que os guardanapos tenham forma de cisne ou de flor. Além disso, não fui eu quem quis casar, não achava que era necessário, mas os pais dele insistiram. E ele fez aquilo que sempre faz quando se trata dos pais: diz amém para tudo. E eu o que sempre faço quando se trata dele: concordar.

— Rachel? Olá?

— O quê?

— Escutou algo do que eu disse?

— Sim, sim. Claro, claro.

— Merda nenhuma! Não fode, Rachel! Essa baboseira de casamento não vai acabar só com você, mas também com a nossa firma e, em consequência, comigo. Por favor, se concentra…

Tento me concentrar no que Kelly está me dizendo. Ela acabou de chegar no escritório, sei disso porque ainda está com a maleta nas mãos. Sua vestimenta séria, composta de uma saia e um blazer preto, contrasta com o cabelo pintado de vermelho e os lábios da mesma cor. Ela diz que esse visual ajuda a ganhar reputação nos julgamentos e a verdade é que são muitos os colegas de profissão que a temem, ainda que eu não saiba se é mais pela aparência ou por sua língua afiada. Todos sabem que Kelly não tem filtro entre o cérebro e a boca, algo que é muito necessário em algumas situações.

— Estava te dizendo que a reunião dessa tarde foi antecipada. Você tem exatamente meia hora para comer antes de ter que sair — disse me oferecendo uma salada.

— Reunião…?

— Ai, meu Deus! Não me diga que não se lembra? Merda! Comentei com você tem alguns dias. O cliente que me ligou semana passada? Um cretino que depois de ter dormido com todas as suas secretárias por mais de vinte anos pretende barganhar a pensão da mulher… soa familiar?

— Sim, sim — respondo. — Lembro.

— Bom saber, porque esse cretino é nosso futuro cliente.

— Kelly… já te disse, não posso defender um cara assim.

— Errado. O que você não pode é negar um cliente que vai pagar o que esse cara ofereceu…

— Mas é imoral!

— Mas o dinheiro nos dá o que comer! Além disso, vi uns Manolos que têm meu nome escrito na sola. — Reviro os olhos ao escutá-la e quando ela percebe, acrescenta: — Você ri, mas ao lado dos Kellys acho que vi uns sapatos Rachels. Quer trabalhar por “amor à arte” tudo bem e é muito gratificante, mas não paga o boleto.

— Eu sei, mas… vai de encontro aos meus princípios.

— Comer vai de encontro aos teus princípios?

— Faça você, Kelly. Você tem menos… mais…

— Não posso. Estou com a freira que você insistiu em defender e não vai pagar, a não ser com bolos e biscoitos feitos no convento.

— Mas é reconfortante saber que está ajudando a melhorar nossa sociedade. Além disso, não me diga que depois de comprar esses sapatos e colocá-los nos pés, seu coração não ficará nem um pouco apertado sabendo que foi pago por um adúltero.

— Bem, talvez… — Kelly levanta o queixo e olha para o céu, pensando durante uns minutos, até que volta a me encarar com um brilho no olhar, e, quando acho que toquei em seu coração, ela me solta: — Você não sabe como eles ficam em mim! Acabo de visualizar e… eles têm que ser meus!

Observo boquiaberta, mas ela nem percebe. Tira o sobretudo e o blazer, afasta uma das pilhas de papéis que estão amontoadas na minha mesa, que eu juro por Deus que algum dia vou arquivar, e se senta na minha frente.

— Como vão as obras? — me pergunta para mudar de assunto.

— Quanto tempo demorou para se construir o Empire State?

— Um pouco mais de um ano.

— Não brinca! — digo com olhos arregalados e o garfo no meio do caminho entre a salada e minha boca.

— Tá tão mal assim?

— Mal não, lenta. Muito lenta. Esta tarde vai o carpinteiro que está fazendo os móveis da cozinha para que Michael explique a diferença entre branco e creme.

— E você confia no critério de um homem nesse tipo de coisa? Você sabe que o cérebro deles só processa cores básicas. Não exija mais que preto, vermelho, verde e azul.

— Não posso ir porque temos a… espera. A reunião que eu tinha era essa que foi adiantada, não?

— Acho que sim… essa tarde só tínhamos essa na agenda.

— Bom, se foi adiantada, poderei chegar a tempo de ver o carpinteiro. Bem, mais ou menos…

— Viu que ótimo? Deus escreve certo por linhas tortas. Vamos para essa reunião, deixamos nosso cliente contente, conquisto meus Manolos e você se encontra com teu carpinteiro daltônico — sentencia e eu, por fim, deixo escapar um sorriso.

É verdade que ultimamente não tem entrado muito dinheiro em nossas contas, ainda mais desde que decidimos representar uma organização beneficente para a qual não estamos cobrando nossos serviços. A notícia correu como pólvora e os clientes que apareceram em seguida, uma ONG e a freira que está sendo defendida pela Kelly, tampouco estão contribuindo com as nossas contas bancárias deprimentes. Assim, dessa vez vou engolir meus princípios e defender esse idiota da melhor maneira possível.

***

Várias horas depois, saio da reunião com uma enorme dor de barriga e não foi a salada que caiu mal. Meu estômago se revirou só de escutar o imprestável que acabo de concordar em defender. Caminho pela calçada olhando para trás, em busca de um táxi, enquanto ligo para Kelly para contar tudo o que aconteceu.

— Teremos Manolos?

— Farei você usá-los todos os dias, mesmo que te causem bolhas.

— Obrigada, obrigada, obrigada! Ele é gato ou o quê?

— Kelly.

— O quê?

— É repugnante.

— Sério? Tão feio assim? E como dormiu com tantas mulheres?

— Talvez porque fosse o chefe delas e temiam ser despedidas?

— Que pouco amor-próprio.

— Pois é… bem, te liguei só para avisar que temos um novo cliente e, ainda que tarde, vou para a minha futura casa brigar com o carpinteiro — digo ao mesmo tempo que consigo chamar um táxi que para do meu lado. — Para a Rua 71 número 122, na altura entre a Park e a Lexington.

— Perfeito. Nos vemos amanhã!

Durante o trajeto até a minha futura casa, tento ligar para o Michael para avisar que estou a caminho, mas ele não atende. Envio uma mensagem e vinte minutos depois, quando o táxi chega ao destino, ainda não tive resposta.

Antes de subir as escadas, levanto a vista para admirar a fachada. Adoro o bairro, adoro a rua e adoro minha nova casa, penso antes de tirar as chaves da bolsa. Quando entro, a casa está muito silenciosa e escura. Olho para o relógio. Tenho certeza de que o carpinteiro devia ter chegado há 20 minutos, ou ele entendeu muito rápido a questão das cores ou além de ser incompetente, é atrasado. De toda forma, Michael ainda deveria estar aqui, penso enquanto saio da cozinha e me dirijo à sala de jantar. Não me incomodo em ligar os interruptores porque a luz está cortada, então pego o meu telefone e uso a luz da tela como lanterna. Então escuto vozes no andar de cima e subo as escadas. Ao chegar no segundo andar, uma luz tênue sai do que será nosso quarto e onde agora só tem uma cama. Dou os últimos passos e justo quando estou na frente da porta, antes de começar a abri-la, escuto um riso de mulher. Um frio percorre todo o meu corpo e travo a respiração. Apoio as pontas dos dedos na madeira e movo a porta lentamente para abrir. Enquanto faço isso, ainda tenho esperança de ver algo totalmente inocente, com uma explicação totalmente lógica, mas então vejo velas em cima de uma cadeira, roupas jogadas pelo chão, meus lençóis brancos enrolados na cama e dois corpos nus, um sobre o outro. Michael está em cima de uma mulher que o envolve com as pernas enquanto arqueia as costas de prazer.

Não me movo, não grito, não choro, não me esforço. Sou incapaz de fazer qualquer outra coisa além de contemplar a cena, até que ela vira a cabeça e me vê parada na porta. Dá um grito e isso alerta Michael, que pousa os olhos em mim. Em seguida, se separa dela e sai da cama. Caminha em minha direção totalmente nu e, pela primeira vez em todos esses anos, sinto náuseas ao vê-lo. A mulher se cobre com o lençol, meu lençol, que comprei para a minha cama, não dela, e então, tomada por uma raiva intensa, desvio do Michael e me aproximo da cama.

— São meus lençóis! — grito dando um puxão que a deixa totalmente exposta diante de mim. — É a minha cama!

— Rachel, meu Deus… — diz Michael. — Posso explicar.

— Não precisa me explicar nada! Sei ligar os pontos sozinha!

Me aproximo da vagabunda que está sujando minha cama e a seguro pelo cabelo. Puxo ela até obrigá-la a descer da cama e não solto sequer enquanto descemos as escadas em direção à sala.

— Rachel, por favor — me pede Michael enquanto sua amiga não para de gritar e queixar-se de dor.

— Saiam da minha casa! Os dois!

— Mas… Rachel, me escuta…

— Fora!

— Não pode me expulsar! — grita ele então. — A casa é minha também!

— Anda! Fora! Saiam os dois! Vão trepar em outra casa! E leva o lençol! — grito enquanto viro a cara.

— Mas… nossa roupa está lá em cima…

Sem deixar de gritar e empurrar, consigo tirá-los de casa. Fecho a porta com a chave e então subo até o quarto. Abro a janela e jogo as velas, ainda acesas. Em seguida, jogo as roupas dela e finalmente, depois de tirar as chaves de casa do bolso da calça, jogo as roupas dele também.

Não me incomodo em olhar pela janela enquanto eles pegam tudo e desço em direção à cozinha. Nervosa, impotente, fora de mim e cheia de raiva, apoio as palmas das mãos no imponente mármore branco, olhando de um lado ao outro enquanto balanço meu corpo para frente e para trás. Então, movida por impulso, me aproximo da adega. Está cheia de garrafas de vinho do Mike, a maioria delas com um preço próximo a um quarto do meu salário. Não tenho o costume de beber, mas preciso fazer algo, assim escolho uma ao acaso, abro e me sirvo uma generosa taça.

Um tempo depois, sigo sentada no que ia ser minha cozinha, cheia de pó e serragem, apoiada contra a parede e com uma garrafa de vinho vazia na mão. Olho ao redor e então me pergunto se o carpinteiro sequer veio. Que besteira, falo para mim mesma ao me dar conta de que possivelmente essa cozinha nunca será minha.

— Caralho! Quero que essa seja minha cozinha! Quero a merda da minha cozinha creme!

Seco minhas lágrimas com a manga da camisa e procuro meu telefone. Disco o número da Kelly e espero que ela atenda.

— Olá! — responde ela jovialmente.

— Tenho duas notícias, uma boa e uma ruim — digo com voz embargada. — Qual você quer primeiro?

— Rachel, você está chorando?

— A boa ou a má?

— A…? Merda, Rachel… não sei… a boa?

— Você tem uma nova cliente.

— Jura? Incrível!

— A má é que sou eu e não vou te pagar.

— É…

— Preciso de ajuda e não vou me contratar porque seria esquisito e preciso da opinião de uma terceira pessoa.

— Bem, Rachel… ainda que me agrade ter clientes novos, mesmo que não me paguem, preciso perguntar: O que aconteceu?

— Flagrei Michael com outra.

— O quê?

— Na minha casa. Na minha cama. Em cima dos meus lençóis.

— O quê? Que filho da puta! Você está bem?

— Não! Estou furiosa!

— Não me espanta.

— Não só com ele, mas comigo mesma. Como pude deixar que ele me manipulasse? Esse imbecil! Mudei minha maneira de ser por ele! Eu não precisava desse casamento e cedi por ele! Eu não quero passar as férias nos Hampton todos os anos, merda! Não desejo passar sexta à noite aturando seus amigos folgados. E como ele me retribui? Fodendo com uma qualquer na minha cama!

— Cacete… E você quer me contratar para… espancá-lo? Furar as rodas do carro? Mandar ameaças anônimas?

— Não, idiota. Quero te contratar como advogada porque quero tirar tudo dele!

— Rachel, vocês ainda não estavam casados. Não há nada para dividir. Não pode tirar algo que não tenha de forma legal…

— Quero minha casa. Para mim. Não quero que ele fique com ela. Não quero que transe com ninguém no meu colchão e preciso que me aconselhe sobre como conseguir isso. Quero acabar com ele, Kelly, e você é a melhor nisso.

— Para ficar com essa casa, você terá que comprar a parte dele.

— Então farei.

— Com que dinheiro? Porque se todos os clientes forem como você, isso não será possível…

***

— Quero a casa — afirmo enfaticamente.

— Hum… de acordo — responde Michael.

— Pagarei a sua parte.

— Tudo bem…

— Me dá uns dias para pedir empréstimo ao banco e…

— Claro.

Fico calada sem saber o que mais falar. Estava predisposta a brigar, imaginando que ele me dificultaria as coisas, mas, por alguma razão que me escapa, está sendo fácil demais.

— Rachel… — sussurra Michael então. — Eu não queria que nada disso acontecesse…

— Perdão? O que você não queria que acontecesse? Transar com aquela puta na nossa casa? Ou que eu soubesse? Porque se não queria que eu soubesse, poderia ter escolhido milhões de outros lugares que não a minha casa, minha cama, meu colchão, meus lençóis!

— Quero dizer… não queria que você soubesse dessa forma, queria te contar, mas…

— Queria me dizer que estava fodendo com uma puta?

— Estou apaixonado pela Sylvia. — Confessa totalmente aterrorizado.

— O quê?

— Estou apaixonado por ela… eu… estamos nos vendo há um tempo… não queria que tivesse acontecido, mas simplesmente aconteceu.

— Quer dizer que já dormiu com ela várias vezes?

— Bem… sim, mas nunca em nossa casa.

— Merda! Quer que eu te agradeça por isso?

— Não… merda, Rachel, de verdade queria ter te contado, mas entre o trabalho e as coisas do casamento, nunca encontrei o momento ideal.

— E ainda por cima está apaixonado por essa vagabunda?

— Sylvia — ele se atreve a me interromper, me deixando com a boca aberta durante uns segundos.

— Com a sua licença, se não for muito incomodo, uma vez que ela está roubando o meu noivo, para mim seguirá sendo a vagabunda — informo. — E, como eu estava dizendo, mesmo ciente de estar apaixonado por essa vagabunda, continuava com a ideia de se casar comigo?

Ele encolhe os ombros como resposta e eu não posso fazer outra coisa que não olhar para ele estupefata.

— Michael! Não era algo temporário como uma viagem. Estávamos planejando um casamento!

Ele abaixa a cabeça e a esconde entre os ombros. De repente parece muito menor do que é e, sobretudo, mais vulnerável. Acho que até começo a sentir um pouco de pena dele.

— Gosto de você, Rachel. E nunca, nunca, nunca quis te fazer mal.

— Realmente está apaixonado por ela? — pergunto de forma ríspida.

Ele demora a responder, mas finalmente me confirma com a cabeça.

— E por que seguia adiante com o casamento?

— Porque era o que meus pais queriam…

— Pelo amor de Deus, Michael! Ia se casar comigo porque era o que teus pais queriam?

— Não me atrevi a dizer-lhes nada porque… porque… eles nunca aceitariam a Sylvia como minha esposa. Eles queriam você e… — Suponho que minha cara de assombro não passou desapercebida por ele, que em seguida começou a explicar: — Sim. Não me olhe desse jeito. Meus pais te adoram. Bonita, inteligente… advogada.

Ao final, pelo que parece, a bruxa da mãe dele gostava de mim. Se eu soubesse antes, não teria comprado uma balança para ela de aniversário.

— Sylvia, por sua vez, é cabelereira e, bem…, você sabe como são meus pais.

— Bom, acho que chegou o momento de você falar com eles — declaro —, porque nós dois concordamos que esse casamento não pode seguir em frente.

Michael assente apertando os lábios até transformá-los em uma fina linha. O que mais me deixa assustada é perceber que já não tenho vontade de matá-lo, mas, talvez, de dar um tapinha no seu ombro para lhe dar ânimo. Ele provocou esta situação e por isso não quero sentir nem um pingo de compaixão por ele. Assim, antes de fraquejar mais, faço um sinal com a cabeça para Kelly, que permaneceu o tempo todo ao meu lado, e nos levantamos.

— Terá notícias nossas quando tivermos o dinheiro para comprar tua parte da casa — diz ela justamente antes de sair do escritório do Michael.

Já na rua, caminhamos em busca de um táxi. Nenhuma de nós fala, mas nos olhamos de relance até que Kelly se atreve a perguntar:

— Que caralhos aconteceu lá dentro?

— Não tenho ideia. De repente, mais que raiva, senti pena dele. Foi… estranho. Mas consegui o que queria.

— Sabe que com os gastos que você vai ter, não podemos nos permitir continuar sendo as Irmãzinhas Caridosas, não é? Temos que começar a cobrar de nossos clientes.

— Eu sei.

— Então promete.

— Prometo. Agora preciso de uma taça de vinho.

— E desde quando você bebe vinho?

— Desde que descobri a incrível adega do Michael.


Capítulo 2 – Homicídio imprudente
Elliott

— Sexta que vem temos jogo. Você virá? — pergunta Nolan.

— Certamente — respondo.

— Não tem que trocar fraldas ou…

— Não — corto.

— Não fique chateado. Pergunto porque são coisas que pais normalmente fazem.

— E você não percebeu que o Elliott não é um pai normal? — pergunta Ian depois de cheirar uma carreira. — Além disso, jogaremos contra a equipe daquele imbecil com quem você teve problemas…

— Ian, cara, preciso de mais informação. Elliott teve problemas com noventa por cento dos jogadores da liga. E os outros dez por cento se salvaram porque somos nós.

— É melhor você ficar na sua porque posso baixar esse número — ameaço fazendo todos gargalharem.

A porta do quarto começa a abrir lentamente.

— Elliott? Elliott?

Stephanie coloca a cabeça com timidez no exato momento que aspiro pelo nariz a segunda carreira de cocaína da noite. Sei que ela me viu, e sei também que ela odeia que eu faça isso, por isso baixo o olhar. Ela se acha melhor do que eu porque parou há algum tempo, quando soube que estava grávida… e sei que me julga. Constantemente.

— Quero ficar um pouco mais. — Respondo de forma cortante, esfregando o nariz enquanto inspiro com força.

— Holden não está bem… A babá disse que a febre voltou a subir e…

Estalo a língua contrariado. Estou cansado de que aquele garoto seja o centro das atenções. Ela está sempre à disposição dele, mas esta noite não. Esta noite eu quero decidir o que vamos fazer.

— Venha! Faz quanto tempo que não nos divertimos? — Fico de pé e caminho em direção a ela. Tento aproximar meu rosto do dela, mas ela me distancia, então insisto. — Não nos divertimos desde que ele nasceu.

— Isso não é verdade! Você sai com seus amigos sempre que você quer! — Ela me responde enojada e sei que quando a discussão vai por esse caminho tenho todas as chances de perder.

— Ok, mas… eu… — balbucio. O álcool e as drogas também não me ajudam muito a pensar com claridade, até que finalmente vejo a luz. — Eu me referia a nós dois. E isso não fazemos desde que você engravidou.

Ela me olha franzindo o cenho, com uma expressão de asco desenhada no rosto, e sei que escolhi o caminho errado. Ela vira de costas em direção à saída. Meu amigo Ian e os demais são incapazes de conter as gargalhadas.

— Stephanie! Hei! Estou falando com você! — grito para ela desesperadamente, tentando recuperar minha autoridade frente aos meus amigos, ainda que saiba que ela não dará a mínima.

Começo a caminhar atrás dela.

— Sim, é melhor você ir embora ou esta noite vai dormir no sofá — zoa um dos caras.

— Já sabemos quem é o macho alfa da casa… — comenta outro.

Tentando não dar atenção a eles, começo a segui-la com passos decididos. Sigo sem chamar a atenção dela, também não quero chamar atenção dos demais que estão na festa. Quando a alcanço, já do lado de fora, agarro seu braço, muito irritado e a puxo.

— Onde caralhos você pensa que vai? — grito com ela.

— O que você acha? — me responde desviando de minhas mãos. — Vou para casa, Elliott!

— Você não pode ir!

— Por quê? Por que você está dizendo?

— Sim! — grito totalmente fora de mim.

— E o que te faz pensar que eu obedeceria a um bêbado drogado?

Sem pensar, dou um forte tapa nela que faz com que ela vire o rosto. Ela, longe de reclamar de dor, me olha com os olhos cheios de raiva e começa a se afastar de novo.

Não sou eu quem fez isso, penso de repente. Eu, na verdade, não queria bater nela e também não quero perdê-la. Assim, num arrebato de consciência, corro de novo para alcançá-la.

— Steph, espera — grito sem sucesso, até que por fim consigo alcançá-la. — É… Vai voltar sozinha?

— Acredite, não seria a primeira vez — me responde em tom de deboche.

— Eu te levo.

— Nem pensar.

— Insisto.

— Agora se preocupa comigo? Depois de me bater?

— Steph, não queria… não era minha intenção…

— Não se aproxime de mim! — grita com um dedo em riste. — Você não é o mesmo… Não é o Elliott pelo qual me apaixonei, porque ele nunca teria me batido. É a merda da droga… ela te controla e o mais triste é que você deixa. Não faz nada para corrigir isso e, apesar das vezes que te pedi, você não dá um fim. Então darei eu.

— Deixe-me te levar em casa. Acabou por hoje.

Quando consigo convencê-la e entramos no carro, baixo a minha janela para que o ar me ajude a aliviar a cabeça. Ela se senta ao meu lado, coloca o cinto de segurança e fixa a vista na janela do seu lado.

— Esse é o problema: por hoje.

Maldigo em voz baixa, contrariado. Pode ser que meu comportamento seja infantil, mas estou farto de perder sempre. Preciso acalmar meus nervos, então me abaixo para abrir o porta luvas e tiro um dos cigarros de maconha que guardo ali.

— Ah, sério… não me diga que você vai fumar dirigindo?

— Você não me deixa fumar em casa, assim…

— E você acha errado? Não quero que Holden acabe viciado. Você não acha que já se drogou muito por hoje?

— Quer um tapa? — pergunto com um sorriso malandro nos lábios, ainda que saiba que ela negará. Agora ela era a Senhorita Perfeitinha. Holden a tornou chata. — É da boa. Ian me deu essa semana.

Sem me responder, ela estala a língua e volta a fixar a vista na paisagem que passa através da sua janela. Dou duas tragadas e expulso a fumaça pouco a pouco, até que me sinto mais relaxado do que há alguns minutos.

— Isto tem que acabar… — sussurra depois de um tempo.

— Defina isto.

— Isto — repete abrindo os abraços, abarcando tudo o que pode. — Não posso fazer isso com o Holden… não quero que ele cresça assim.

— Assim como?

— Não quero que Holden cresça ao teu lado.

Mantemos o olhar fixo. Viro os olhos e faço uma careta. De repente escuto uma buzina e, quando volto a olhar para a estrada, umas luzes me cegam por completo. Movo o volante de forma brusca, escuto como as rodas cantam no asfalto e logo tudo fica escuro.

***

Abro os olhos, mas a luz me cega, então volto a fechá-los. Engulo a saliva e sinto como se tivesse punhais cravados em minha garganta, assim me limito a umedecer os lábios. Volto a tentar abrir os olhos e dessa vez consigo mantê-los abertos por alguns segundos. Teto branco, luzes brancas. Volto a fechar os olhos. Apuro os ouvidos, mas, além de um incessante e ritmado apito, não se escuta nada mais em volta. Tento me mexer, mas os músculos não respondem, então, de forma menos ambiciosa, tento mexer os dedos das mãos. Tenho que me concentrar ao máximo para conseguir mover um mísero dedo, mas assim que faço, escuto a voz de Ian.

— Hei, colega… como você está?

Depois de engolir a saliva várias vezes, reunindo a pouca energia que tenho, consigo responder:

— Como um… puta… merda…

— Os médicos disseram que você vai ficar bem. Só tem umas costelas fraturadas e o ombro deslocado, além de uma forte batida na cabeça que deixou você apagado por um tempo…

— O que aconteceu?

— Não… não lembra de nada? — me pergunta com a voz entrecortada.

— Não — respondo com os olhos ainda fechados.

— Você sofreu um acidente de carro…

— Acidente?

E então, de repente, vem à minha cabeça imagens de terror. Um farol me cegando, eu dando um giro no volante, gritos, o carro capotando várias vezes pela pista e, por último, a imagem dos olhos de Stephanie fixos em mim através do espelho do meu carro.

Volto à realidade de supetão, como se alguém tivesse me golpeado na cabeça para me acordar. Levanto e sento apesar da dor que sinto em todo o corpo, abro os olhos apesar da luz me cegar e tento respirar. Estou perdido e de repente me sinto enjoado. Alguém me segura, acho que o Ian, mas não tenho certeza porque não consigo focar a vista. Tenho náuseas e vomito.

— Enfermeira! — escuto ele gritar e então sinto a presença de mais pessoas no quarto.

— Elliott, acalme-se — me pede uma voz feminina que tenta me conter. — Ajudem, por favor!

Em seguida, depois de uns minutos de força, tudo fica escuro de novo.

****

Escuto a voz do Ian a minha volta. Está falando com alguém pelo telefone. Não parece feliz, muito pelo contrário. Apesar do seu tom de voz, não fico nervoso. Me sinto como quando fumo maconha: relaxado, tranquilo… e então vem em minha cabeça outra onda de imagens. Um quarto, minha mão segurando um copo, um beck entre meus dedos, e a imagem de Holden em sua cadeirinha…

— Ian…? — Decido chamar sua atenção para que ele veja que estou consciente.

— Tenho que desligar, Amy. Ele acordou. Ok… te ligo quando sair. Sim, dou o recado a ele…

Noto sua mão em meu ombro e sua voz parece bem mais próxima a mim. Engulo a saliva e abro pouco a pouco os olhos. Segundos depois, pela primeira vez no que me parece meses, consigo manter os olhos abertos mais de dez segundos.

— É… Oi.

— Onde está Stephanie?

— Você parece bem, colega.

— Não fode, Ian. Onde está Stephanie?

— Elliott… — Ian morde o lábio inferior e abaixa o olhar.

— Onde está a Stephanie? — grito perdendo a paciência.

— Os médicos te informarão sobre tudo…

— Ian… por favor… — suplico com a voz cortada.

— Foi um acidente muito grave. O carro capotou várias vezes e…

Sua voz some pouco a pouco até ficar calado.

— Ela… morreu?

— Escuta… agora a sua única preocupação deve ser se recuperar totalmente.

— Onde está Holden? — pergunto de repente.

— Está com os pais da Steph — responde prontamente, mas sua linguagem corporal indica que tem algo mais.

— Por que não me conta toda a verdade? — consigo dizer apesar das minhas forças estarem diminuindo. — Ian…

— Você precisa descansar.

— Como pode me pedir que faça isso? Não tenho como fazer isso.

— Descansa. Prometo que te conto tudo quando você estiver melhor.

Cansado das evasivas dele, me mexo para tentar tirar tudo que tenho conectado ao meu corpo. Ele se joga sobre mim e apoia as mãos em meu ombro para me impedir. Apesar de ter o dobro do meu tamanho, ele tem dificuldade.

— Elliott, se acalme…

— Se você não me dá as respostas que quero, terei que buscá-las sozinho.

— Não quero te fazer mal e você não deveria se mexer. Tem várias costelas quebradas… — me diz com firmeza, tentando me deter, mas eu não paro de forçar, deixando as coisas difíceis para ele apesar de estar mal fisicamente. — Você invadiu o sentido oposto e bateu de frente com outro veículo!

Paro imediatamente.

— Eles te denunciaram… — prossegue Ian com a voz fraca. De repente me dou por vencido e me deixo cair no colchão. Me sinto totalmente esgotado e sem forças para seguir lutando. — Por… homicídio.

***

— Tem o veredito?

— Sim, Vossa Excelência. Consideramos o acusado culpado.

Culpado. Culpado. Culpado.

— Sentencio uma pena de reclusão de dois anos por homicídio culposo e por delito contra a segurança na via, por dirigir sob efeito de drogas e álcool.

Homicídio. Homicídio. Homicídio.

Acordo assustado, suando e com a respiração agitada. Meu peito sobe e desce com rapidez e ainda que eu esteja aqui há quase três meses, viro a cabeça de um lado para o outro para ter certeza.

A cabeça de Jerome aparece do lado do beliche.

— Tudo bem, irmão? — Afirmo ainda de boca aberta. — Outro pesadelo, né?

Quando ele volta a deitar, me jogo de novo sobre o fino colchão e me cubro com a manta, ainda que eu seja incapaz de pregar o olho, como sempre. Fico na mesma posição até que os guardas começam a acordar todo mundo. Me levanto, lavo o rosto, faço minha cama e fico parado do lado dela, esperando que abram a porta da minha cela, a inspecionem e me avaliem positivamente, e vou tomar o café da manhã. Em seguida, poderei sair para o pátio por meia hora e depois cumprirei minha jornada de trabalho no armazém onde realizo todo tipo de trabalho de manutenção. Os dias aqui dentro são sempre iguais, até que algo rompe a minha rotina.

— Fuller, tem visita!

Percorro o corredor arrastando os pés, escoltado por um par de guardas. Durante esses breves segundos, tenho esperança de me encontrar com Stephanie e Holden, ainda que eu saiba que isso é impossível. Assim, quando vejo Ian me cumprimentando com uma mão, não posso deixar de sentir uma pontada de dor. Um guarda me acompanha até a mesa e me deixo cair na cadeira.

— Quinze minutos — nos diz.

— Então… como você está? — me pergunta quando ficamos sozinhos.

— Levando.

— Você parece melhor

— Se você acha…

Ultimamente não tenho sido o melhor conversador do mundo, eu sei, mas também não gosto de receber visitas. Nem do meu melhor amigo. Sei que essa situação é incômoda para ele também, então não sei porque ele vem me visitar.

— Segue fazendo bicos aqui?

Confirmo com a cabeça, sem abrir a boca.

— No final terão que te pagar por isso…

— Já pagam. É um trabalho.

— Ah, então isso é bom, não? Quando você sair terá juntado algum dinheiro. — Ele sorri durante uns segundos até que, vendo que não ajudo e percebendo que a conversa vai de mal a pior, respira profundamente e acrescenta: — Merda, cara… não sei porque caralhos falo assim com você. Todos dizem que devo falar com você com otimismo, mas não sei o que pode ter de bom em estar aqui dentro.

— Não tenho outro compromisso… — digo esboçando um leve sorriso que em seguida tiro do rosto.

— Sentimos a sua falta, sabia? Todos nós.

— Obrigado.

— Tomara que passe rápido estes…

— 638 dias.

— Está contando? Que besteira a minha. Claro que está…

— Sabe do Holden?

— Não…

— Tentou falar com eles?

— Sim…

— E ainda nada?

— Não. Deixei mensagens na secretária eletrônica e tentei falar com eles diversas vezes, até através do advogado, mas temo que não…

— Só quero vê-lo, Ian. Você disse isso a eles?

— Sim.

— Me contentaria com uma foto.

— Eu sei.

Ficamos calados. Tudo é minha culpa. Ian sabe e pensa o mesmo, mas gosta de mim o suficiente para não me dizer. Se eu tivesse me comportado de forma diferente, nada disso teria acontecido. Se eu tivesse dedicado a eles mais tempo, ela seguiria ao meu lado. Se eu tivesse me comportado como um bom pai, agora não teria que mendigar uma foto do meu filho.

— Quando eu sair, ele não se lembrará de mim — digo com pesar, e fico pensativo por um momento, até que acrescento: — Pode ser que seja o melhor.

— Não é justo, Elliott. Foi um acidente. Um terrível acidente.

— Eu estava bêbado e drogado, Ian. Foi culpa minha. Teria sido um acidente se eu estivesse na plenitude de minhas faculdades mentais, mas não foi assim. Cometi um assassinato. Matei a mãe dele.

— Estávamos fora de controle…

— Mas você não tinha um filho para educar. Por Deus… estou falando dele no passado…

— Você pode tentar recuperá-lo. Ele pode ter perdido a mãe, mas ainda tem pai…

— Sabe o que me deixa pior? — pergunto ignorando por completo seu comentário que ambos sabemos ser uma utopia. — Que quando eu sair daqui ele não se lembre de mim… que ninguém tenha lhe contato quem é seu pai. Que hipocrisia, quando o tinha ao meu lado, não lhe dava atenção e, de repente, não voltar a vê-lo me dá pesadelos.

— Ele vai ficar bem.

— Eu sei.

fbigin

Você sabe o que é harém reverso?

Indicação de livro de fantasia

Você sabe o que é harém reverso?

Quando um livro está marcado que o é harém reverso, isso significa que a protagonista tem vários pares românticos e ela não precisa escolher apenas um deles para viver o Felizes para Sempre. Ao contrário, o Felizes para Sempre é todo mundo junto!

No caso da série O Despertar da Valquíria, são 4 deuses nórdicos - Loki, Thor, Hod e Baldur - que despertam a Aria como valquíria para ajudá-los em uma missão quase impossível. As valquírias que tentaram antes dela, não voltaram para contar a história.

Em meio a muitas aventuras, memórias e um vilão querendo destruir os mundos, Aria e seus quatro deuses vão viver uma linda história de amor e salvar os mundos.

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Rudy