LIVRO : REDENÇÃO
AUTOR: LÍVIA LORENA
EDITORA : DRACAENA
PÁGINAS – 453
1ª EDIÇÃO JANEIRO/2012
CATEGORIA: FICÇÃO SOBRENATURAL LITERATURA NACIONAL
ISBN: - 978-85-5446-964-8
CITAÇÃO: “Todos estavam sob meu controle, se eu mandasse
que se jogassem de uma ponte certamente o fariam com prazer.” (pág. 114)
ANÁLISE TÉCNICA:
-CAPA = Vermelha e preta com a protagonista olhando para o
alto com olhar perdido. Feita por César Oliveira.
(nota: 4,00 de
5,00)
-DIAGRAMAÇÃO: Páginas amareladas e letras pretas medianas
facilitam sempre a leitura. Feita por Franciele Cades contém: apresentação,
sumário e 15 capítulos apenas com títulos. Gosto muito de livros com esse
formato mais completo.
(nota: 4,50 de 5,00)
- ESCRITA: em 1ª pessoa relatado por Ruby a protagonista,
intermeado por diálogos. Revisado por Valéria Righe Dias e com pouquíssimos
erros de ortografia.
* Poderia ter uma revisão mais acurada.
(nota: 4,00 de 5,00)
CITAÇÃO: “Voltei a caminhar, com o barulho das folhas
úmidas sob meus pés se quebrando e com os ruídos típicos da mata se calando. O
medo que há minutos atrás me deixava em dúvida, agora dava impulso para meu
pés. Caminhei mais uns 20km por entre pequenas vilas e estradas desertas. As
baixas nuvens eram uma constante em meu trajeto e logo me acostumei a elas.
Agora eu subia uma íngreme serra e eu tinha plena certeza de que após aquele
pedaço eu chegaria ao meu destino, por isso, comecei a correr novamente.” (pág.
254)
RESUMO SINÓPTICO: “Ruby é uma moça de vinte e
poucos anos que tem um futuro normal e com boas expectativas. Vivendo com sua
família no coração de São Paulo, ela nunca imaginou que se tornaria o centro de
uma guerra que já perdura séculos. Após um incidente comum aos noticiários, ela
se vê banhada num mar vermelho sangue que insiste em puxá-la cada vez para mais
fundo, onde um vazio negro cheio de desejo e ânsia por dor e sofrimento clama
por seu nome. Ruby. Ela não sabe como sua vida deu tal guinada, não entende as
razões de ter sido jogada em um mundo onde a sede por sangue grita
silenciosamente em seu peito, nos momentos em que ela mais deseja estar em paz.
Há uma guerra sendo ocultada pelas manchetes de TV. Há muito dinheiro e poder
em jogo e Ruby percebe que sozinha não terá chances de encontrar as respostas
que procura, mesmo que elas estejam dentro dela, fluindo em suas veias. Ela
acredita que tudo está perdido, mas quando surge na sua escuridão Aaron, seu
zeloso companheiro, Ruby percebe que mesmo nas mais terríveis situações, existe
espaço para a felicidade e para a devoção que só o sangue é capaz conferir.”
CITAÇÃO: “Por alguma razão que eu buscava encontrar,
lembrei-me de todas as coisas pelas quais a humanidade passava e talvez a
crença que Stéfano dizia, ao contrário do que eu pensava, fosse uma crença
regida pela purificação dos injustos e da vida eterna para os justos. Será que
eu seria a juíza, a emissária de uma força Divina que me enviara com a missão
de trazer renovação à raça humana que já não tinha valores ou compaixão? Será
que essa era minha missão?” (pág. 408)
ANÁLISE CRÍTICA E DO AUTOR:
Tenho certa dificuldade em
fazer resenha quando o livro me envolve totalmente e o considero muito bom.
Confesso que Redeção foi uma grande surpresa e digo
porquê... Quando iniciei a leitura pensei: -Êita! Mais um livro de vampiros. Não que não
goste, não é isso. Muito pelo contrário, gosto até demais do tema. Minha
preocupação era em relação a massificação que houve sobre o tema, que por
existirem tantos livros com o mesmo enredo no mercado, talvez Redenção ficasse
à margem de apenas mais um e não pudesse ser um bom livro.
E que bom ao poder constatar que meus receios foram se
desfazendo a cada folha lida, a cada página virada, para não dizer: devorada.
A estória dói conquistando-me aos poucos e derrubando cada
medo que me acometia.
Além de ser diferenciada das corriqueiras estórias de
vampiros, as personagens são bem elaboradas, as conexões entre os
relacionamentos são profundas e a fluência da escrita tornam Redenção um dos
melhores livros no gênero. Claro que é minha humilde opinião de leitora, já que
não dou nenhuma crítica literária especializada.
Falo do sentimento que me dominou ao ler, o ‘feeling’ que o
livro me passou. E não posso abster-me em dizer que fui totalmente arrebatada
por Aaron... Não me importaria em tornar-me imortal através de ‘suas mãos’,
como sei que fará com a Lívia (autora), porque sua obra ficará para a
posteridade através dos relacionamentos intensos do livro.
Este foi meu sentimento ao ler.
Analisando de forma mais fria, alguns pontos poderiam ser
melhorados ou esclarecidos mais explicitamente.
Não exemplificarei para não cometer ‘spoillers’,
entretanto, ainda estes fatos não apagam ou diminuem o brilho fluorescente de
tão magnânima obra. Tornam-se superficiais e acabam no esquecimento ao final,
quando o sentimento de entusiasmo e êxtase dominam e se fecha o livro dizendo:
isso sim é uma verdadeira obra vampiresca.
Leiam! Não se arrenpederão. Serão engolfados e engolidos
por um mar de sangue, lutas (até interiores), disputas pelo poder e por amor,
um intenso amor!
NOTA: 4,70 de 5,00
SOBRE A AUTORA:
Livia Lorena – daí vem o Lilo. Tem 25 anos, nascida no dia
12 de junho de 86. Formada em Marketing . Mora em SP e adora ir aos parques de
lá ou simplesmente ficar “de boa” em
casa. Uma das suas paixões é ouvir música-e apreciá-las – e lógico escrever.
Ama demais escrever. Já escreveu um livro em parceria com uma velha amiga
chamado As Jóias de Era. Ele está pronto, mas por motivos diversos ficou
abandonado. Seu grande fascínio sempre foi mesmo histórias que envolvem
vampiros. Nada de fantasmas, lobisomens, Ets, possuídos ou outros mitos, os
vampiros sempre fizeram parte da sua imaginação, por vários motivos. O primeiro
é que desde novinha sonhava muito com o
tema. Dá pra escrever um livro de contos com seus sonhos com vampiros – daria
até um bom livro viu!
Assim logo se interessou por livros do
gênero. Cheguou a comprar um livro – tipo uma enciclopédia – que contava tudo
sobre os vampiros, o mito, a realidade, crenças, origens e tals. Leu Anne Rice,
Drácula de Bran Stroker, André Vianco e outros que não lembra o nome. Dos clássicos,
esses são os que mais a marcaram, principalmente o livro/filme do Drácula.
Também leu a série Crepúsculo , começou
a ler Marcada e tentou (várias vezes ela
jura) ler Diários do Vampiro. O que tem pra dizer deles? Hummm...
Crepúsculo é um romance com vampiros...
Não um livro de vampiros. Marcada seria
fofo se fosse um livro mais voltado para as bruxas e não vampiros... Agora DdV
eu tentou mas parou no começo... Não foi muito com a cara dele. Que fique claro
que adora quase tudo do gênero, sem preconceitos, por isso lê tudo o que pode a
respeito, mas acha importante que as personagens sejam cativantes logo de cara
se não eu fica desestimulada e não consegue terminar a leitura. Em DdV eu não
gostou da Elena do livro.
CHEIRINHOS
RUDY
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Sua sorte do dia (16 de mai) -
".Provérbios vêm em pares. "