Distopia combina com quarentena?
Olá, nucciamigo!
Mais 30 (trinta) dias de isolamento social aqui no RJ significa mais resenha, né? Vou ser sincera: já li bastante, mas a preguiça de escrever a resenha é maior... rsrs...
Bom, vem que tem resenha nova no blog As 1001 Nuccias! Dessa vez, escolhi uma distopia: o livro A LINHA, volume 01 da trilogia de mesmo nome, escrito por TERI HALL e publicado pela EDITORANOVO SÉCULO.
Respira e rola pra baixo!
Bem, a autora não é lá muito criativa para desenvolver sua história, mas até que gostei da narrativa. Explico.
A história se passa num futuro desses. Rachel e sua mãe trabalham na casa da Sra Moore, uma pequena chácara no subúrbio de uma grande cidade dos Estados Unificados (EU), bem perto da fronteira com A Linha, que é um tipo de tecnologia criado com intuito de defender os EU de uma guerra iminente. Todo mundo do lado de fora da Linha sofreu as consequências da guerra, os efeitos da radiação. A instalação dessa Linha, desse muro invisível, não foi informada à população. O governo decidiu e fez. E, depois disso muitos grupos contra essa decisão surgiram, fazendo com que o governo criasse a Identificação, uma leitura genética de cada cidadão, que devia ser fiscalizada pelos AF, Agentes Federais.
Rachel (de idade indefinida, suponho que seja adolescente) é uma garota um tanto mimada, que tem suas aulas em casa, dadas pela mãe, usando material fornecido pelos EU, mas mudando algumas informações. E sua maior curiosidade é o que há além da Linha. Muitos segredos e mentiras sobre os Outros são criados pelo governo para manter todo mundo afastado.
Mas... Um dia, uma mensagem chega às mãos de Rachel e aí segredos começam a ser revelados, não só por sua mãe, como também pela dona da chácara. E mais, o contato com alguém do outro lado da Linha faz tudo mudar de importância.
Vocês devem te percebido que é uma distopia não muito diferente de várias outras. Esse é o primeiro ponto contra a autora. Além disso, tem esses detalhes que parecem ter sido pegos de outras histórias e seriados. Inclui aí a falta de uma identificação melhor da nossa protagonista, isso me incomodou, pois eu não conseguia saber se Rachel era uma criança levada ou uma adolescente rebelde. Confuso mesmo.
Ok, tem esse monte de coisinha que pode fazer a gente torcer o nariz, só que o livro é bom. É curtinho, tem legras grandes, a história flui, desliza na leitura.
Aí veio o fim do livro. Em aberto! Fiquei pra morrer, mas entendi, vai que a autora é fã de Stephen King e quer fazer o leitor trabalhar a massa encefálica... Só quando comecei a escrever a resenha que descobri que se trata de uma trilogia. Claro que chatiei. Principalmente porque os volumes 2 e 3 não foram traduzidos e publicados. Ou seja, tomei legal.
Então... se você curte distopia, até vai gostar, mas se não quer ficar se roendo por não ter os livros seguintes, ou se você consegue ler em inglês (nem quero saber como você conseguiu o livro, táoquei?), melhor deixar a dica passar. É uma pena, né... Só nos resta torcer pra Novo Século tomar um chá de semancol.
Resenha completa com citações no link aí de baixo!
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